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Programas de segurança alimentar e nutricional e combate à fome Nutrição em Saúde Pública Políticas públicas para enfrentar a pobreza e a insegurança alimentar e nutricional Camadas sociais menos favorecidas � Insegurança Alimentar e Nutricional ↓ renda ↓ acesso a alimentos (qualidade/quantidade) Dificuldade de acesso a direitos sociais básicos Causas da FOME no Brasil - Insuficiência da oferta de produtos agropecuários - Problemas relativos à distribuição e comercialização - Falta de poder aquisitivo da população → altos níveis de desemprego/subempregoníveis de desemprego/subemprego Garantia da SAN Políticas públicas para enfrentar a pobreza e a insegurança alimentar e nutricional políticas de caráter estrutural políticas de caráter emergencial Políticas Assistencialistas e Conservadoras → miséria Políticas públicas para enfrentar a pobreza e a insegurança alimentar e nutricional Caráter emergencial → atender diretamente a população excluída do mercado → distribuição de alimentos em acampamentos dos sem-terra, doação de cestas de alimentos às comunidades indígenas e aos quilombolas. Caráter estrutural → estratégias voltadas para o combate das causas da fome e da pobreza→ iniciativas para geração de emprego e renda, redução da desigualdade de renda, previdência social, alfabetização, Reforma Agrária e incentivo à agricultura familiar. Ações específicas → combate à desnutrição infantil e materna, ampliação da alimentação escolar etc. Políticas públicas para enfrentar a pobreza e a insegurança alimentar e nutricional Processo de exclusão � revertido com políticas de: • Redistribuição de renda e riqueza, • Trabalho e salário dignos, • Educação, • Serviços de saúde. Famílias que mais necessitam X falta de informação CONTROLE SOCIAL Políticas públicas para enfrentar a pobreza e a insegurança alimentar e nutricional CONTROLE SOCIAL Para alcançar resultados, recomenda-se: Integração de esforços, Consideração das condições de vida das famílias, Evitar a dependência, Acompanhamento e avaliação. FOME ZERO O FOME ZERO é uma estratégia impulsionada pelo governo federal para assegurar o direito humano à alimentação adequada às pessoas com dificuldades de acesso aos alimentos. Tal estratégia se insere nade acesso aos alimentos. Tal estratégia se insere na promoção da segurança alimentar e nutricional buscando a inclusão social e a conquista da cidadania da população mais vulnerável à fome. FOME ZERO � A atuação integrada dos ministérios possibilita assegurar acesso à alimentação, expansão da produção , consumo de alimentos saudáveis, geração de ocupação e renda, melhoria na escolarização, nas condições de saúde, no acesso ao abastecimento de água, tudo sob a ótica dosacesso ao abastecimento de água, tudo sob a ótica dos direitos de cidadania. � O FOME ZERO prioriza o tema da fome na agenda política do Brasil, com repercussões no cenário mundial, e reforça a participação da sociedade. FOME ZERO � Seus princípios têm por base a transversalidade e intersetorialidade das ações estatais nas 3 esferas governamentais: � Desenvolvimento de ações conjuntas entre o Estado e a sociedade; � Superação das desigualdades econômicas, sociais, de gênero e raça; � Articulação entre orçamento e gestão � Medidas emergenciais com ações estruturantes e emancipatórias. FOME ZERO � Por meio dos Ministérios: do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Desenvolvimento Agrário, da Saúde, da Educação, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Trabalho e Emprego, da Ciência e Tecnologia, da Integração Nacional, do Meio Ambiente, Justiça e da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, além dode Políticas de Promoção da Igualdade Racial, além do Ministério da Fazenda, o governo federal articula políticas sociais com estados e municípios e, com a participação da sociedade, implementa programas e ações que buscam superar a pobreza e, consequentemente, as desigualdades de acesso aos alimentos em quantidade e qualidade suficientes, de forma digna, regular e sustentável. FOME ZERO FOME ZERO 1º EIXO - Acesso aos alimentos: Programas e ações de transferência de renda, alimentação e nutrição e acesso à informação e educação: •Bolsa Família (carro-chefe do FOME ZERO): programa de transferência de renda destinado às famílias em situação de pobreza, que associa o benefício financeiro com o acesso a direitos sociais básicos (saúde, educação e assistência social). FOME ZERO 1º EIXO - Acesso aos alimentos: Alimentação Escolar (PNAE): programa que oferece pelo menos 1 refeição/dia para atender às necessidades nutricionais de estudantes durante sua permanência nanutricionais de estudantes durante sua permanência na escola (escolas públicas e filantrópicas). • Alimentação do Trabalhador (PAT): para melhorar as condições nutricionais dos trabalhadores. FOME ZERO 1º EIXO - Acesso aos alimentos: • Alimentos a grupos populacionais específicos: distribuição de alimentos para ampliar o acesso aos alimentos básicos dos povos indígenas, das comunidades quilombolas, dos grupos de trabalhadores rurais acampados e de outros em situação de IAN • Alimentação e Nutrição de povos indígenas: cadastramento nos instrumentos governamentais. • Educação alimentar, nutricional e para consumo: ações de promoção da alimentação saudável. • Alimentação Saudável e Promoção de Hábitos saudáveis: ações desenvolvidas no âmbito do SUS. FOME ZERO 1º EIXO - Acesso aos alimentos: •Banco de Alimentos: atua no recebimento de doações de alimentos considerados impróprios para a comercialização, mas adequados ao consumo. Os alimentos são repassados a instituições sem fins lucrativos que produzem e distribuem,instituições sem fins lucrativos que produzem e distribuem, refeições, gratuitamente, a pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar. • Restaurantes populares: espaços comunitários administrados pelo poder público, que comercializam refeições saudáveis a preços acessíveis. FOME ZERO 1º EIXO - Acesso aos alimentos: • Cisternas: tecnologia popular para captação da água de chuva. Destinadas à população rural do semi-árido para a melhoria das condições de vida e do acesso à água, e o fomento da convivência sustentável no semi-árido.fomento da convivência sustentável no semi-árido. • Agricultura urbana e hortas comunitárias: atuam na produção de alimentos de forma comunitária visando a inclusão social, a geração de renda e a melhoria da alimentação. FOME ZERO 1º EIXO - Acesso aos alimentos: • Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN): objetiva sistematizar o monitoramento da situação alimentar e nutricional da população, descrevendo as tendências de saúde e nutrição e situações de IAN, emas tendências de saúde e nutrição e situações de IAN, em nível individual ou coletivo, formando indicadores para avaliação de políticas públicas do SUS. FOME ZERO 1º EIXO - Acesso aos alimentos: • Distribuição de Vitamina A (Programa Vitamina A+): destinado a prevenir e/ou controlar a deficiência de vitamina A em crianças de 6 a 59 meses de idade e mulheres no pós- parto imediato, pertencentes às áreas endêmicas (Nordeste,parto imediato, pertencentes às áreas endêmicas (Nordeste, Vale do Jequitinhonha e Mucuri em MG). • Distribuição de ferro (Programa Saúde de Ferro): estratégia voltada para prevenir e/ou controlar a anemia ferropriva em crianças de 6 a 18 meses, gestantes e mulheres no pós-parto. Produtos Quantidades Carne 6kg Leite 7,5 L Feijão 4,5 kg Arroz 3 kg Farinha de trigo/mandioca 1,5 kg Batata 6 kg Tomate 9 kg CESTA BÁSICA CESTA BÁSICA –– SÃO PAULOSÃO PAULO Março/2013 - desoneração de todosos produtos Tomate 9 kg Pão 6 kg Café 600 g Banana 7,5 dz Açúcar 3 kg Óleo 900 ml Manteiga 750 g Total da Cesta R$ 326,59 (SP- +$) Fonte: DIEESE – fevereiro/2013 todos os produtos da cesta básica - isentos de impostos federais FOME ZERO 2º EIXO - Fortalecimento da Agricultura Familiar Ações específicas na agricultura familiar promovendo a geração de renda no campo e o aumento da produção de alimentos para o consumo. • Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) → ampliação de recursos para que os agricultores familiares e assentados da Reforma Agrária possam aumentar sua produção de alimentos; FOME ZERO 2º EIXO - Fortalecimento da Agricultura Familiar • Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) → garantir a comercialização da produção dos agricultores familiares e assentados da Reforma Agrária (alimentaçãofamiliares e assentados da Reforma Agrária (alimentação escolar; hospitais; entidades beneficentes) • Garantia-Safra → benefício no período da seca. FOME ZERO 3º EIXO - Geração de renda: Ações de qualificação da população de baixa renda para promover inserção no mercado de trabalho • Qualificação social e profissional • Economia solidária e inclusão produtiva• Economia solidária e inclusão produtiva • Consórcio de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local (Consad) • Organização produtiva de comunidades • Desenvolvimento de cooperativas de catadores • Microcrédito produtivo orientado FOME ZERO 4º EIXO Articulação, mobilização e controle social: Estimular a população a firmar parcerias com o governo federal para campanhas de combate à fome • Casa das Famílias – Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)(CRAS) • Mobilização social e educação cidadã • Capacitação de agentes públicos e sociais • Mutirões e doações • Parcerias com empresas e entidades • Controle social – conselhosconselhos dada áreaárea socialsocial Políticas públicas para enfrentar a pobreza e a insegurança alimentar e nutricional Histórico � Brasil → a noção de SEGURANÇA ALIMENTAR data de 1985 com a Política Nacional de Segurança Alimentar e a proposta de criação do CONSEA. � 1986 (GovernoGoverno SarneySarney) → Segurança Alimentar atrelada às ações que envolvem o poder aquisitivo da população, o crescimento econômico, a redistribuição de renda e a questão da pobreza. Políticas públicas para enfrentar a pobreza e a insegurança alimentar e nutricional Histórico Segurança Alimentar e o Combate à Fome na década de 90 GovernoGoverno CollorCollor (1990) → “desestruturação total dos modelos de políticas públicas e programas de combate à fome até então vigentes”. Até 1992 → extintos todos os programas de suplementaçãoAté 1992 → extintos todos os programas de suplementação alimentar para crianças < 7 anos. GovernoGoverno ItamarItamar FrancoFranco (1993)→ criação do CONSEA CONSEACONSEA → passou a considerar a fome e a miséria como problemas do governo e a importância de coordenar ações governamentais de forma intersetorial. Políticas públicas para enfrentar a pobreza e a insegurança alimentar e nutricional Histórico �� GovernoGoverno FHCFHC (95/2002)→ estabilização da moeda e crise social � Política Social → novos programas (Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Leite é Saúde) e criação do Fundo Constitucional de Erradicação da Pobreza.Erradicação da Pobreza. GovernoGoverno LulaLula (2003/2010) FOME ZERO→ carro-chefe da campanha eleitoral. Objetivo: inclusão social da população vulnerável à fome. BOLSA FAMÍLIA → lançado em outubro/2003 para unificar os programas de transferência de renda do governo FHC → Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Auxílio Gás e Cartão Alimentação. BOLSA FAMÍLIA • 2003 � unificar e fazer gestão integrada dos programas Programas de complementação de renda HISTÓRICO programas • Cadastro único � evitar distorções • Dirigido a toda família, mulher recebe o benefício BOLSA FAMÍLIA � Vantagens: • integração dos programas (Auxílio-Gás, Bolsa Programas de complementação de renda ATUALIDADES • integração dos programas (Auxílio-Gás, Bolsa Escola, Cartão Alimentação e Bolsa Alimentação); • mais eficiência e transparência (cartão bancário); • pactuação entre as 3 esferas governamentais � potencialização de todos no combate à pobreza. Cadastro Único dos Programas Sociais CadÚnico � identificação das famílias em situação de pobreza Programas de complementação de renda ATUALIDADES situação de pobreza � norteia a implementação de políticas públicas � diagnóstico socioeconômico � principais necessidades Bolsa Família BOLSA FAMÍLIA � Carro-chefe do FOME ZERO � Programa de transferência direta de renda destinado às famílias em situação de pobreza, (renda familiar per capita até 140 reais mensais).capita até 140 reais mensais). � Associa transferência do benefício financeiro com o acesso aos direitos sociais básicos: saúde, alimentação, educação e assistência social → CONDICIONALIDADES BOLSA FAMÍLIA � Valor do benefício varia de 32 a 306 reais. � Integra FOME ZERO → obj: assegurar DHAA, promovendo a SAN e contribuindo para a conquista da cidadania pela população vulnerável à fome.cidadania pela população vulnerável à fome. � Para receber o benefício são considerados: a renda familiar per capita da família, o número de crianças e adolescentes até 17 anos, e a existência de gestantes e nutrizes. BOLSA FAMÍLIA � 3 EIXOS: ♦Transferência de Renda: promove o alívio imediato da pobreza. ♦ Condicionalidades: reforçam acesso a direitos sociais básicos nas áreas de saúde, educação e assistência social. ♦ Programas Complementares: superar a vulnerabilidade das famílias BOLSA FAMÍLIA � CRITÉRIO DE SELEÇÃO - Renda familiar: até 140 reais/pessoa � CADASTRO - Cadastro Único para Programas Sociais - Setor Responsável pelo Programa no Município � GESTÃO - Descentralizada e compartilhada pela União, Estados e Municípios Modalidade Descrição Benefício Básico No valor de R$ 70,00, pago exclusivamente para famílias com renda mensal per capita de até R$ 70,00 (mesmo sem crianças ou adolescentes). Benefício Variável (BV) crianças e adolescentes de 0 a 15 anos No valor de R$ 32,00, pago para as famílias com crianças e adolescentes até 15 anos de idade, gestantes (9 meses) e nutrizes (crianças de 0 a 6 meses – 6 parcelas) Cada família pode receber até no máximo 5 benefícios deste tipo , totalizando R$ 160,00.deste tipo , totalizando R$ 160,00. Benefício Variável Vinculado ao Adolescente (BVJ) - Adolescentes de 16 e 17 anos (até completar 18 anos) No valor de R$ 38,00, pago para as famílias do Programa com jovens entre 16 e 17 anos na escola. Cada família pode receber até no máximo 2 benefícios deste tipo, totalizando R$ 76,00. Benefício para Superação da Extrema Pobreza na Primeira Infância: valor necessário para que todas as famílias beneficiárias do PBF, com pelo menos 1 filho até 15 anos, superem os R$ 70,00 de renda mensal por pessoa. (acumulativo) Programas de complementação de renda BOLSA FAMÍLIA Para receber o benefício, a Para receber o benefício, a família precisa cumprir com algumas condicionalidades Repercussão por não cumprimento da condicionalidade 0 a 15 anos, pré e pós natal DescumprimentoDescumprimento EfeitoEfeito 1º Registro Não 2º Registro Bloqueio por 30 DescumprimentoDescumprimento Efeito 1º Registro Não Suspensão por 16 e 17 anos 2º Registro Bloqueio por 30 dias 3º e 4º Registros Suspensão por 60 dias 5º Registro Cancelamento 2º Registro Suspensão por 60 dias 3º Registro Cancelamento Famílias são notificadas e têm direito ao recurso (Art. 18, Portaria MDS551, de 09/11/2005) e Informe 114 OO queque representamrepresentam asas CondicionalidadesCondicionalidades nono ProgramaPrograma BOLSABOLSA FAMÍLIA?FAMÍLIA? estado• Compromissos assumidos pelo estado na oferta gratuita dos serviços básicos de saúde, educação e assistência social. • Compromissos assumidos pelas famílias na utilização desses serviços, especialmente no atendimento às crianças e adolescentes menores de 15 anos. Evolução das famílias beneficiárias, acompanhadas e famílias que cumpriram totalmente as condicionalidades do PBF, 2005 - 2008 - BRASIL. 2.000.000 4.000.000 6.000.000 8.000.000 10.000.000 12.000.000 0 2.000.000 1ª-2005 2ª-2005 1ª-2006 2ª-2006 1ª-2007 2ª-2007 Famílias Beneficiárias Famílias Acompanhadas Famílias cumpriram condicionalidades Famílias que cumpriram parcialmente condicionalidades Fonte: SISVAN Quando as famílias são localizadas e acompanhadas, quase que a sua totalidade (99,6%) cumpre as condicionalidades de saúde. Evolução das famílias beneficiárias, acompanhadas e famílias que cumpriram as condicionalidades do PBF na saúde, 2005- 2008 - BRASIL 10.000.000 12.000.000 Famílias Beneficiárias X Famílias Acompanhadas 0 2.000.000 4.000.000 6.000.000 8.000.000 1º/2005 2º/2005 1º/2006 2º/2006 1º/2007 2º/2007 1º/2008 Famílias beneficiárias Famílias Acompanhadas Resultados apontam vulnerabilidadesResultados apontam vulnerabilidades Famílias – Brasil – Todos os perfis Famílias Beneficiárias (vulneráveis) Famílias que descumprem condicionalidades (extremamente vulneráveis) Acompanhamento de condicionalidades:Acompanhamento de condicionalidades: IdentificaIdentificaçção de vulnerabilidadesão de vulnerabilidades Pressuposto: famílias que não acessam os serviços básicos são mais vulneráveis O adequado acompanhamento de condicionalidades permite a identificação de famílias mais vulneráveis entre o conjunto de famílias beneficiárias. O acompanhamento das condicionalidades objetiva: -Monitorar o cumprimento dos compromissos pelas famílias beneficiárias; -Responsabilizar o poder público pela garantia de acesso aos serviços e pela busca ativa das famílias mais vulneráveis; -Identificar, nos casos de não cumprimento, as famílias com maior vulnerabilidade. Cobertura Brasil – BOLSA FAMÍLIA 13,5 milhões de famílias Meta: incluir 800 mil famílias até 2013 (Programa Brasil Sem Miséria) Redução da pobreza extrema de 12% (2003) para 4.8% (2008). Famílias →→→→ Aumento da escolaridade, melhores condições de saúde e maior acesso aos serviços públicos (saneamento básico). Programas de complementação de renda ATUALIDADES - BOLSA FAMÍLIA PERFIL DOS(AS) TITULARES E SUAS FAMÍLIAS • A maioria dos titulares do PBF é composta por mulheres (94%) – a titularidade é concedida preferencialmente às mulheres. • 27% são mães solteiras. • Mulheres titulares (85%) têm entre 15 e 49 anos. • Titulares são pretos ou pardos (64%).• Titulares são pretos ou pardos (64%). • 78% das famílias residem em área urbana e 22% em áreas rurais. • A maior concentração de famílias rurais beneficiadas pelo PBF está na Região Nordeste (50%). • 81% dos titulares sabem ler e escrever, sendo que 56% estudaram até o ensino fundamental. USO DOS RECURSOS E GASTOS COM ALIMENTAÇÃO 1. Alimentação – 87% (NE chega a 91%, Sul a 73%); 2. Material escolar – 46% (N chega a 63,5%, NE a 40%); 3. Vestuário – 37%; 4. Remédios – 22%; 5. Gás – 10%; 6. Luz – 6%; 7. Tratamento médico – 2%; 8. Água – 1%; 9. Outras opções – menos de 1%. USO DOS RECURSOS E GASTOS COM ALIMENTAÇÃO � As famílias beneficiadas pelo PBF gastam, em média, R$ 200 mensais com alimentação, o que representa 56% da renda familiar total.renda familiar total. � QuantoQuanto maismais empobrecidaempobrecida forfor aa família,família, maiormaior aa proporçãoproporção dada rendarenda gastagasta comcom alimentaçãoalimentação.. MUDANÇAS NO CONSUMO ALIMENTAR APÓS RECEBIMENTO DO PBF 1. Açúcares – 78% (dos titulares passaram a comprar mais deste grupo alimentar); 2. Arroz e cereais – 76%; 3. Leite – 68%; 4. Biscoitos – 63%; 5. Industrializados – 62%;5. Industrializados – 62%; 6. Carnes – 61%; 7. Feijões – 59%; 8. Óleos – 55%; 9. Frutas – 55%; 10. Ovos – 46%; 11. Raízes – 43%; 12. Vegetais – 40%. USO DOS RECURSOS E GASTOS COM ALIMENTAÇÃO Mudanças no consumo alimentar por regiões (tendências gerais) Nordeste – aumento do consumo declarado de todos os grupos de alimentos, com menor proporção de leite e de seus derivados. Sudeste – aumento mais significativo para o consumo de leites e derivados.e derivados. Centro-Oeste e Norte – foram as regiões onde, comparando-se ao restante do país, houve menos mudança no consumo dos grupos de alimentos. Sul – o consumo de verduras e legumes foi o que menos se modificou quando comparado aos demais grupos de alimentos. Em dez anos, 12% dos beneficiários do Bolsa Família deixaram o programa após renda melhorar Com aumento da renda, quase 1,7 milhão de famílias abriram mão do benefício em uma década � Segundo o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome), desde 2003, ano de criação do benefício, 1,69 milhão de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família deixaram o programa. Os beneficiários que deixaram o programa por informar renda� Os beneficiários que deixaram o programa por informar renda maior que a permitida correspondem a 12%. � Cancelamento - quase 500 mil famílias foram excluídas do programa, desde fevereiro de 2003, porque tinham renda maior que a permitida. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, as famílias são fiscalizadas com ações in loco, auditorias em dados e sistemas para identificar duplicidades e também a diferença de informação de renda quando comparada com outras bases de dados do Governo Federal, dentre outras. Portal R7 – 17/10/2013 Superação da extrema pobreza http://bolsafamilia10anos.mds.gov.br/ Brasil Carinhoso � A Ação Brasil Carinhoso é uma medida do Plano Brasil Sem Miséria para lidar com o problema de situação de extrema pobreza. Essa ação foi lançada pela Presidenta Dilma em maio de 2012 para retirar da miséria famílias com filhos entre 0 e 6 anos. � ATENÇÃO: o Brasil Carinhoso foi ampliado para beneficiar todas as famílias do Bolsa Família extremamente pobres, independente de terem crianças em sua composição. Com isso, mais de 22 milhões de pessoas beneficiárias do Bolsa Família superaram a extrema pobreza, de acordo com a renda.Família superaram a extrema pobreza, de acordo com a renda. � Esta ação é construída sobre três pilares: � Renda: Benefício de Superação da Extrema Pobreza na Primeira Infância (BSP). O objetivo é garantir que todas as famílias extremamente pobres tenham renda mínima superior a R$ 70 por pessoa. � Educação: Ampliação da oferta de vagas em creches; e � Saúde: Medidas para enfrentar alguns dos principais problemas de saúde na infância. Brasil Carinhoso � Além de incrementar a transferência de renda, a Ação Brasil Carinhoso fortalece a educação, com estímulo ao aumento de vagas nas creches, e amplia cuidados na área da saúde, incluindo suplementação de vitamina A, sulfato ferroso e medicação gratuita contra asma. Tudo isso numa fase crucial para que as crianças desenvolvam todas as suas potencialidades físicas e intelectuais: adesenvolvam todas as suas potencialidades físicas e intelectuais: a primeira infância. Referências Bibliográficas � Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Fome Zero (documentos). Brasília: MDS. Disponível em: http://www.fomezero.gov.br/documentos � Yasbek MC. O Programa Fome Zero no Contexto das Políticas Sociais Brasileiras. São Paulo em Perspectiva. 2004; 18(2): 104-SociaisBrasileiras. São Paulo em Perspectiva. 2004; 18(2): 104- 112. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/spp/v18n2/a11v18n2.pdf � Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Bolsa Família. Disponível em: http://www.mds.gov.br/bolsafamilia
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