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1/8 Nome: Patrick Giuliano Taranti Nº matrícula: 11711GEO232 Disciplina: História do Pensamento Geográfico Turma: Noturno ☐ Diurno ☐ Prof. Dra Rita de Cássia Martins de Souza Referências Bibliográficas RIBEIRO, Guilherme. Geografia Humana: fundamentos epistemológicos de uma ciência. In: _____; PEREIRA, Sergio Nunes; HAESBAERT, Rogério. (org.). Vidal, Vidais: Textos de geografia humana, regional e política. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2012. [464p.]. p.23- 40. Geografia Humana: fundamentos epistemológicos de uma ciência Segundo o próprio Guilherme Ribeiro, este trecho da obra tem “têm por intuito identificar algumas das contribuições epistemológicas de Vidal de la Blache à ciência geográfica, domínio no qual teve papel central entre o final do século XIX e os anos 1950.” (p.23) Após criteriosa seleção de textos produzidos por La Blache, “em relação à Geografia Humana encontra-se nos seguintes trabalhos: 1. ‘Prefáce ao Atlas général Vidal-Lablache, Histoire et Géographie’ (1894); 2. ‘Le principe de la géographie générale’ (1896); 3. ‘Leçon d’ouverture du cours de géographie’ (1899); 4. ‘Les conditions géographiques des faits sociaux’ (1902); 5. ‘La géographie humaine, Ses rapports avec la géographie de la vie’ (1903); 6. ‘De l'interpretation géographique des paysages’ (1908); 7. ‘Les genres de vie dans la géographie humaine. Premier article’ (1911); 8. ‘Les genres de vie dans la géographie humaine. Second article’ (1911).” (p.23-24) “[...] em boa parte de seus textos, Vidal promove uma discussão teórico-metodológica.” ; “[...]adotaremos um procedimento simples: apontar, segundo a própria ordem cronológica dos artigos, os principais elementos que compõem a epistemologia geográfica vidaliana.” (p.24) “, [...] o ‘Préface ao Atlas général Vidal-Lablache, Histoire et Géographie’ ocupa lugar de destaque no pensamento de seu autor, na medida em que enuncia o maior fundamento de sua démarche (marcha, no sentido de desenvolvimento do seu pensamento): a unidade terrestre”. (p.24-25) “A Terra é um todo, cujas partes estão interligadas. Isso o conduz a buscar, sempre, uma visão de conjunto. Não existe espaço ou fenômeno que possa ser explicado isoladamente. Essa perspectiva advém das Ciências Naturais. Vidal percebe o mundo em movimento 2/8 graças aos eventos meteorológicos e aos acidentes geológicos. Assim [...] só se compreende a dinâmica terrestre à luz de suas leis. Todavia, embora seja una, a Terra não é homogênea.” ; “Nesse sentido, são perceptíveis o geral e o particular, costurados entre si graças a um “princípio de conexão que une os fenómenos geográficos’ (Vidal de la Blache, 1894:1).” (p.25) Em “‘Le principe de la géographie générale’ retoma a mesma ideia do ‘Préface’, porém de modo ampliado; [...] referenciando as bases epistemológicas de seu método.” (p.25-26) “‘Le principe de la géographie générale’ é, decerto, um texto de teoria da Geografia, mas fundamentalmente um texto de história do pensamento geográfico, cuja tradição científica teve início, segundo ele, quando da irrupção da noção de unidade terrestre (Vidal de la Blache, 1896:141).” (p.26) “Repetindo as lições aprendidas com Humboldt e Ritter [...], Vidal faz questão de grifar a correspondência entre os fenômenos, a necessidade de um olhar geral, o encadeamento que reúne as partes e o todo. Em uma passagem irretocável: ‘A ideia de que a Terra é um todo, no qual as partes estão coordenadas proporciona à Geografia um princípio de método cuja fecundidade aparece melhor à medida que se amplia a sua aplicação. Se nada existe isoladamente no organismo terrestre, se em todo lugar repercutem as leis gerais, de modo que não se possa tocar uma parte sem provocar todo um encadeamento de causas e de efeitos, a tarefa do geógrafo toma um caráter diferente daquele que às vezes lhe é atribuído. Qualquer que seja a fração da Terra que estude, ele não pode nela se fechar. Um elemento geral se introduz em todo estudo local. Não há de fato área em que a fisionomia não dependa de influencias múltiplas e longínquas das quais importa determinar o local de origem. Cada área age imediatamente sobre sua vizinha e é influenciada por ela. Fora mesmo de toda relação de vizinhança, a ação cada vez melhor reconhecida de leis gerais se traduz por afinidades de formas ou de climas que, sem alterar a individualidade própria de cada área, marca-a com características análogas. Estas analogias ou "conformidades", seguindo o termo muito conhecido de Bacon, desde que o homem começou a dominar o conjunto dos fenômenos terrestres, chamaram a sua atenção. Muitas podem ser apenas aparentes, mas outras são reais; elas são fundadas não sobre puros encontros exteriores, mas sobre relações de origem e de causas. Entre estas a aproximação se impõe, pois cada uma proporciona à outra seu tributo de explicação. O geógrafo é levado assim a projetar sobre o objeto que estuda todo o esclarecimento fornecido pela comparação de casos análogos.’ (1896:129).” (p.26-27) 3/8 “O artigo seguinte [...]: a lição de abertura do curso de Geografia na Faculdade de Letras da Sorbonne, em 1899. [...] Vidal assume o posto mais cobiçado da Geografia francesa esboçando o estado da arte dos conhecimentos geográficos [...],para cujo progresso as expedições, as descobertas e as inovações técnicas contribuíram diretamente.” ; “Sob a influência da continentalidade, observava ele, a adaptação de plantas, animais e mesmo grupos humanos se tornava mais difícil (Vidal de la Blache, 1899:105)”. ; “Classificada por Vidal como ciência da terra (1899:107), cabia à Geografia explicar essa diversidade. Nesse sentido, novamente ele lança mão da mirada de conjunto, dos encadeamentos, do ‘parentesco que une as regiões terrestres’ (1899:106). Além disso, surge um ‘novo’ elemento: a comparação.” (p.27) “‘Encadeamentos diferentes de fenômenos diversificam regiões que, em certos aspectos, são análogas. Cada região é a expressão de uma série particular de causas e efeitos.’ (1899:107-108)” ; “Em 1902, os Annales de Géographie publicam ‘Les conditiens géographiques des faits sociaux’ [...], sua importância, no entanto, reside na interdisciplinaridade enquanto instrumento metodológico de aperfeiçoamento da compreensão da realidade.” ; “Numa conjuntura em que as ciências estavam muito preocupadas em definir seus respectivos objetos, Vidal também o fez para a Geografia. Contudo, sua clareza de que as ciências expressavam pontos de vista distintos, devendo prevalecer não estes mas sim o entendimento dos fenômenos como um todo.” (p.28) “[...] estabelecerá permanente contato com a Geologia [...], a História [...] e a Sociologia. Com esta, dois anos depois de ‘Les conditions géographiques des faits sociaux’; retomará um rico debate [...]. Quando Vidal escreve que existem ‘condições geográficas’ a integrar ‘fatos sociais’ significa que, mesmo a Geografia não sendo, como a Sociologia e a História, uma ciência ‘puramente humana’ (Vidal de la Blache, 1905:240) - afinal, ela parte da terra para o homem, e não o inverso (Vidal de la Blache, 1903:240, 1904:313), e é ‘ciência dos lugares, e não dos homens’ (Vidal de la Blache, 1913:229) -, isso não significa que não tenha seu papel no entendimento da sociedade. Pelo contrário. Se fosse assim, ele não faria questão de explorar a novidade denominada, exatamente, géogrophie humaine.” (p.29) “[...] seriam pelo menos três as condições geográficas: posição, aspectos físicos e extensão. Cada qual à sua maneira, tais aspectos denotam a tentativa vidaliana de fazer com que a Sociologia percebesse que a Geografia interferee constitui traços específicos das sociedades. Entretanto, não estamos diante de uma abordagem unilateral [...].” (p.29- 30) 4/8 “Do ponto de vista do que seria a Geografia Humana vidaliana, ‘Les conditions géographiques des faits socíaux’ explicita também o interesse pela variedade de tipos e manifestações sociais. Hábitos, instrumentos, vestimentas e alimentação [...], posto que demonstram como o homem é capaz de, através das mais diferentes técnicas, lidar com as adversidades do meio.” (p.30) “[...] epistemológica elaborada e aperfeiçoada paulatinamente, talvez não fosse exagero sustentar que ‘La Géographíe Humaine. Ses rapports avec Ia Géographie de la vie’, de 1905, ocupa lugar central. Ainda que não nos pareça adequado canonizar este ou aquele trabalho numa escala hierárquica [...], no artigo em tela Vidal lançar-se-ia numa empreitada nada simples: a definição e delimitação de um ‘novo’ ramo da ciência geográfica: a Geografia Humana. Nos limites assaz estreitos de que dispomos, não faremos senão anotar três tópicos que nos parecem capitais. Primeiro, uma observação de cunho aparentemente ‘editorial’ mas que, ao nosso ver, ajuda a revelar parte das intenções do autor. [...] Como se tratava de um esforço teórico metodológico voltado para o esclarecimento do que seria a ‘novidade’ ‘Geografia Humana’; se acrescente a isso o imperativo vidaliano da interdisciplinaridade e pode-se perceber que seria uma boa estratégia de divulgação publicar o referido texto numa revista dessa natureza, [...] concebida visando a renovação epistemológica dos estudos históricos [...]. Um segundo tópico: [...] Vidal não se faz de rogado e assevera que esse novo ramo não advém de outro lugar senão da Geografia Botânica e da Geografia Zoológica. [...] Além de tomar de empréstimo o método das Ciências Naturais [...], caberá à Geografia Humana a análise dos temas adaptação, distribuição e migração dos homens. Porém, não como o fazem as outras ciências afins, mas no indissolúvel laço com o solo que tais temas admitem. Portanto, para a Geografia Humana, tudo o que diz respeito ao homem está ligado ao meio em que ele vive - meio esse determinado tanto pelas condições gerais quanto pelas circunstâncias locais. Em terceiro, uma feição epistemológica fundamental atravessa esse texto: a total inexistência da dicotomia homem-natureza.” (p.31-33) “‘De L’interpretation géographique des paysages’. De evidente valor didático, encontra- se aqui a preocupação conceitual com a paisagem. À luz de uma abordagem ancorada na historicidade e no par homem-meio, tal conceito levava os geógrafos ao contato direto com a natureza e com as intervenções humanas nela operadas. [...] Para ele (La Blache) a paisagem, verdadeiro documento ‘vivo’, representava a chance de visualizar e, no momento seguinte, analisar as metamorfoses que incidiam sobre o meio e o homem.” (p.33-34) 5/8 “Em 1911, [...] texto que se tornaria célebre dentro e fora da Geografia: ‘Les genres de vie dans la géographie humaine’. Publicado em duas partes nos Annales de Géographie, ele é assaz representativo de como Vidal concebia as relações homem-natureza. [...] Cujos principais atores são os homens, os animais e as plantas, onde, no processo de distribuição pela superfície terrestre, os recursos disponíveis adquirem papel fulcral. Sim, trata-se precisamente da disputa pela sobrevivência.[...] Do ponto de vista humano, ora a natureza é inimiga, ora cúmplice.” (p.35) “Se, em qualquer ocasião, o homem não pode escapar das necessidades básicas de comer, beber, reproduzir e habitar, há um determinado quadro natural que impõe certas condições para que isso ocorra. Como existem vários quadros, existem também diferentes formas de adaptação ao meio: eis os gêneros de vida. [...] É dessa forma que o homem se situa diante do meio.” ; “‘Um gênero de vida constituído implica uma ação metódica e contínua que age fortemente sobre a natureza ou, para falar corno geógrafo, sobre a fisionomia das áreas. Sem dúvida, a ação do homem se fez sentir sobre seu "ambiente" desde o dia em que sua mão armou-se de um instrumento; pode-se dizer que, desde os primórdios dos civilizações, essa ação não foi negligenciável. Mas totalmente diferente é o efeito de hábitos organizados e sistemáticos que esculpem cada vez mais profundamente seus sulcos, impondo-se pela força adquirida por gerações sucessivas, imprimindo suas marcas nos espíritos, direcionando em um sentido determinado todas as forças do progresso, (1911:194)’.” ; “A despeito de controvérsias, ‘Les genres de vie dans la géographie humaine’ reforça outro aspecto importante do método vidaliano: a integração, a leitura não dissociativa entre o homem e a natureza. Nesse sentido, a Geografia se apresenta como uma estratégia, uma mirada científica a explicar corno a diversidade de ambientes deve ser explorada de maneira a beneficiar o homem o máximo possível.” (p.36) “[...] estamos diante de um geógrafo (Vidal) que aperfeiçoou um método de investigação bastante rico para a época, contemplando sobremaneira os seguintes pontos: i. correlação, encadeamento e articulação entre as partes e o todo, reconhecendo aspectos particulares porém sempre atrelados à unidade terrestre - principal item metodológico de Vidal; ii. comparações sociológicas, culturais, geográficas e históricas, o que significa também intensa exploração do par passado-presente; iii. trabalhos de campo/observação direta, cartografia e pesquisas em arquivos, ao mesmo tempo que se apropriava dos saberes geográficos populares; iv. a natureza como fonte de inspiração em termos de totalidade, dinamismo, coordenação e estabilidade/mudança (no que tange à temporalidade); ênfase 6/8 nos métodos das Ciências Naturais; v. interdisciplinaridade de vanguarda, transitando com habilidade pela Ecologia, Geologia, Etnografia, Sociologia e História, numa abordagem que pregava a unidade das ciências e, portanto, rejeitava a fragmentação típica da Ciência Moderna; vi. presença recorrente da tradição alemã de Humboldt, Ritter, Ratzel e, em menor medida, Peschel.” (p.37) “A título de síntese do que representa a epistemologia geográfica vidaliana, sugeriríamos que se trata de um tipo original de démarche que, indo do território [sol] (em sua acepção mais física) ao homem e retornando ao território (já modificado), admite um triplo movimento, capaz de distinguir a Geografia das demais ciências: o epistemológico, concernente à relação homem-meio e seus desdobramentos; o histórico, atinente à transformação humana da natureza através da técnica e da cultura; e o político, incidindo nas disputas espaciais promovidas notadamente por Estados Nacionais e Impérios.” (p.37- 38) “Trazendo suas contribuições para nossos dias, parece que a globalização acabou por lhe dar razão, visto que, como exposto, defendia a unidade terrestre e o encadeamento dos fenômenos como pilares epistemológicos da Geografia. [...] Face a um pensamento que jamais dicotomizou homem e natureza; que destacou a paisagem como reveladora das dinâmicas presente e pretérita de um dado lugar; que sempre refletiu a Geografia a partir da interlocução com as demais ciências; e que grifou o papel das técnicas e da circulação nas mudanças do meio e na organização do espaço, não restam dúvidas de que Vidal influenciou as gerações posteriores muito mais do que elas mesmas admitiram [...].Não obstante, sua herança epistemológica nos parece plenamente atual, e, guardadas as devidas proporções, mantém certa correspondência com determinadas orientações da pesquisa contemporânea.” (p.38) Comentários • Localização na Biblioteca DigitalParticular “Patrick Giuliano Taranti” o Chamada / Tombo: TD-002.236 Obs: somente capítulo Sobre o livro Vidal, Vidais: Textos de Geografia Humana, Regional e Política, organizado por Rogério Haesbaert, Sergio Nunes Pereira e Guilherme Ribeiro, analisa as ideias e o legado deixado 7/8 por Paul Vidal de la Blache. Fundamental na evolução da Geografia em finais do século XIX e início do século XX, tinha fé na ciência e, mais particularmente, na disciplina à qual consagrava todos os seus esforços: a Geografia Humana. Paul Vidal de la Blache foi um personagem central na conformação acadêmica da Geografia e em seu diálogo com outras Ciências Sociais. Com talento e obstinação, redefiniu os princípios metodológicos e o estilo de pesquisa da disciplina, obtendo reconhecimento imediato em sua geração e nas posteriores. Sua obra atravessou o tempo, provocando exaltações, críticas e reinterpretações, como somente acontece com os grandes autores. A herança encontra-se hoje aberta à inspeção, em benefício de uma melhor apreciação do pensamento geográfico passado e contemporâneo. Em Vidal, Vidais, os três autores apresentam três partes integradas, em que enfatizam o caráter inovador de Vidal na Geografia Humana e demonstram a força de seu pensamento em dois campos particulares: o da Geografia Regional, com uma rica e múltipla trajetória em termos conceituais, e o da Geografia Política, na qual emerge um intelectual pouco conhecido, envolvido com as questões políticas de seu tempo. (Fonte: Skoob) <<<<<>>>>> Sobre Vidal La Blache Paul Vidal de La Blache (1845-1918) foi um geógrafo francês, considerado o fundador da moderna Geografia Francesa e da Escola Francesa de Geopolítica. Vidal de La Blache é o fundador da École française de géographie e também fundou, juntamente com Lucien Gallois, a Annales de Géographie (1893), da qual La Blache foi editor até sua morte. Annales de Géographie se tornaram um influente periódico acadêmico, promovendo o conceito de geografia humana como o estudo do homem e sua relação com o meio ambiente. Foi influenciado pelas idéias da Geografia Alemã, principalmente por Friedrich Ratzel. La Blache produziu um grande número de publicações, tendo escrito 21 livros. Para La Blache, um Estado deve planejar a apropriação de espaço geográfico considerando e conhecendo todas as características naturais e humanas de seu território. Defendia que o homem pode interferir, modificar a natureza e vencer os obstáculos impostos pelas condições naturais em determinadas regiões. Suas idéias dizem que qualquer Estado soberano possui possibilidades para alcançar um nível de desenvolvimento econômico, 8/8 social, tecnológico e político a ponto de melhorar satisfatoriamente a vida do seu povo ou da sua nação. Portanto, cabe ao Estado impor seu poder sobre o território. Ao escrever sobre esses assuntos, La Blache e outros geógrafos franceses criticaram Ratzel por supostamente trabalhar com o determinismo ambiental, isto é, com a tese de que a natureza determinava as condições sociais, econômicas e tecnológicas de um povo. Por afirmar que as relações homem-natureza são historicamente contingentes, e não determinadas de forma causal, e por sustentar que a natureza oferece aos grupos humanos apenas um conjunto de possibilidades de transformação das paisagens, La Blache é considerado o fundador da escola possibilista de geografia. (Fonte: Wikipédia) <<<<<>>>>> Principais obras do autor Vidal de La Blache produziu um grande número de publicações; incluindo 17 livros, 107 artigos e 240 reportagens e comentários. Destacam-se as principais: • Hérode Atticus. Étude critique sur sa vie (1872); • La terre, géographie physique et économique (1883); • États et Nations de l'Europe autour de la France (1889); • Atlas général Vidal de La Blache, Histoire et Géographie (1894); • La Rivière Vincent Pinzòn: étude sur la cartographie de la Guyane (1902); • Tableau de la Géographie de la France (1903); • La France de l'Est (1917); • Lucien Gallois, Le Bassin de la Sarre (1918); • Emmanuel de Martonne, Principes de la géographie humaine (1922).
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