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Desafio Profissional 3º semestre

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
Curso de Tecnologia em Tecnologia em Gestão Pública
POLO: Faculdade Anhanguera- FACNET
ACADÊMICO:Thailany Machado dos Santos – RA: 3122379210
TUTOR A DISTÂNCIA: Camila Araujo Buba Nahas
CAMILA ARAUJO BUBA NAHAS
DESAFIO PROFISSIONAL
TAGUATINGA- FACNET- DF
MAIO/2017
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ACADÊMICO:Thailany Machado dos Santos– RA: 3122379210
TUTOR A DISTÂNCIA: Camila Araujo Buba Nahas
DESAFIO PROFISSIONAL
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Tecnologia em Gestão Pública do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Administração Pública; Contabilidade Básica; Teoria Política; Matemática Financeira; Finanças Públicas e Orçamento Municipal.
TAGUATINGA- FACNET- DF
MAIO/2017
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SUMÁRIO
3INTRODUÇÃO	�
41.	PASSO 1	�
72. PASSO 2	�
83. PASSO 3	�
94. PASSO 4	�
105. PASSO 5	�
15CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
1REFERÊNCIAS	�7
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INTRODUÇÃO
Este trabalho visa resolver problemas surgidos próximos a inauguração de um hospital público. O hospital terá 300 leitos distribuídos em apartamentos, enfermarias, UTIs, Pronto-Atendimento, Centro Cirúrgico, com atendimento a pacientes clínicos e cirúrgicos, de média e alta complexidade.
A iminência da aprovação da PEC 241/2016, fez com que novos problemas surgissem. Entre eles a possibilidade de uma parceria por meio de Organizações Sociais e Fundações Estatais de Direito Privado no Sistema Único de Saúde, que precisa ser analisada. Outro problema em análise é outra proposta que veio da iniciativa privada, que mostra interesse e cuidar do pronto-socorro.
Para a resolução dessas problemáticas utiliza-se de um projeto baseado nas disciplinas estudadas neste semestre. São elas: Administração Pública; Contabilidade Básica; Teoria Política; Matemática Financeira; Finanças Públicas e Orçamento Municipal.
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PASSO 1
A Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram a proposta de emenda constitucional que cria um teto para os gastos públicos,  a Proposta de Emenda Constitucional 241 – ou a PEC do teto de gastos. Tida como prioritária pelo governo do presidente Michel Temer, a medida estabelece um limite para os gastos da União – que serão congelados em níveis de 2016 e corrigidos, ano a ano, de acordo com a variação da inflação. Com as contas no vermelho, o presidente  vê na medida, uma saída para sinalizar a contenção do rombo nas contas públicas e tentar superar a crise econômica.
Importante destacar recente simulação elaborada por técnicos do IPEA para o caso da saúde. Comparando com o que previa anteriormente e o que será vigente a partir deste ano: a) caso essa PEC houvesse sido aplicada a partir de 2003, até o ano de 2015 teria havido uma perda de 42,1% dos recursos efetivamente aplicados no período, correspondendo a uma subtração equivalente a 257 bilhões de reais; b) sendo implementada a partir de 2017 e considerando 20 anos à frente, apontam perdas entre 654 bilhões e 1 trilhão de reais, dependendo do comportamento das variáveis PIB e RCL
No conhecido quadro de subfinanciamento do setor saúde, em que os gastos totais atingiram, em 2013, 8% do PIB, sendo apenas 45% de origem pública, ao contrário de outros países com sistemas universais em que essa parcela chega a 70%, o congelamento – na verdade continuado decréscimo-, dos gastos em saúde, caso aprovada a PEC 241, levará a uma redução das ações atuais e à impossibilidade de atender novas demandas com impactos calamitosos.
O aumento populacional no Brasil e a alteração do perfil demográfico e epidemiológico, com predominância crescente da população idosa. A população idosa dobrará nas próximas duas décadas, atingindo em 2035 perto de 35 milhões de brasileiros (15,5 % da população). Nesse novo contexto, passam a predominar as doenças crônico-degenerativas, com a presença de cânceres, distúrbios cardiocerebrovasculares e transtornos cognitivos demandando assistência e cuidados prolongados. 
Estima-se que essa nova realidade, mesmo mantido o atual padrão tecnológico e o rol de serviços, já importarão nos próximos 20 anos, ao contrário de congelamento, num necessário incremento de 37% nos gastos com atenção à saúde.
Dentre tantos campos de atuação do SUS, a recente expansão no acesso à assistência médica a dezenas de milhões de pessoas de áreas carentes, num esforço nacional sem precedentes, será contida. O controle da AIDS; os transplantes; o acesso a medicamentos gratuitos e/ou fortemente subsidiados; a atenção materna; as clínicas de família; o acesso a exames e serviços hospitalares, será reduzido.
A notícia da aprovação da PEC 241 em segundo turno pela Câmara dos Deputados chama a atenção novamente em relação ao risco para a sociedade brasileira. Em recente estudo, pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) simularam os gastos na área da assistência social, caso a proposta seja aprovada, sinalizando as perdas na área social:
Gráfico 1 – Gasto estimado e perdas de gastos com a PEC 241
Fonte: Paiva et all (2016).
A estimativa é de que a queda da taxa de inflação estabilize os gastos a partir de 2020, congelando-os na casa dos R$ 80 bilhões a partir de então. No que se refere às perdas, já em 2017 elas seriam de 8% (R$ 6,5 bilhões). Em cinco anos, as perdas seriam de 17% (R$ 16,6 bilhões). Em 2016, o gasto realizado seria de apenas 68% do que é atualmente (as perdas somariam quase R$ 38 bilhões). Em vinte anos, o gasto seria de menos da metade (46%), marcando uma perda de quase R$ 94 bilhões para a área de assistência social no Brasil.
No gráfico 2, é possível notar o distanciamento entre os gastos propostos pela PEC (linha azul) e da maneira que são feitos atualmente (linha vermelha), no decorrer dos vinte anos.
Gráfico 2 – Tendência de gastos no modelo atual e com a PEC 241
Fonte: Paiva et all (2016).
O estudo deixa claro que esta proposta resultará em perdas (irreparáveis) na área social. A situação que se vislumbra é de um crescimento das necessidades das políticas de assistência social, ao mesmo tempo em que se sucateiam estas políticas. É importante destacar que esta proposta já havia sido rechaçada nas urnas e está sendo imposta por um governo golpista, de um presidente ilegítimo e sem nenhum compromisso com o povo.
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2. PASSO 2
Antes de entrar no tema atual de privatização da saúde, é de extrema importância fazer uma análise histórica referente às políticas públicas de saúde, n as quais são produtos do momento socioeconômico e da luta de classes. Ao que tu do indica, é preciso levar em conta que as políticas públicas de saúde sempre estiveram atreladas ao interesse dos c apitais. A datar do início da intervenção estatal nas questões de saúde, a preocupação fundamental é garantir a ordem e a higiene pública, além de promover adequação social aos interesses privados. Seria interessante que, em algum momento, toda esta legislação da saúde em s eu caráter inovador, trouxesse uma definição explícita do que seja Saúde. O que se tem é a definição de uma série de atributos que tentam fechar o conceito de saúde de forma indireta. 
Cabe ressalvar que seria viável a gestão por parte dos Órgãos Públicos competentes. O nível de exigência da população tem crescido muito nos últimos tempos, não basta obter o melhor custo-benefício, os resultados devem ser alcançados. Atualmente, a qualidade e a adequação dos serviços públicos às necessidades da população, são aspectos críticos par a o bom desempenho de qualquer órgão ou entidade da sua administração. Além disso, a exigência de transparência e ética, a escassez de re cursos e a necessidade de disponibilização dos serviços mais próxima ao usuário, reforçam o questionamento por meio da eficácia e da descentralização deste modo de gestão. 
Assim sendo, a basedesta análise é a Legislação Federal sobre o Direito à Saúde, e os preceitos sobre o financiamento deste direito. O financiamento d a saúde como um instrumento, uma ferramenta em busca d a eficiência e da eficácia, seria muito pouco fazer esta análise exclusivamente sob esse prisma, sem analisar os avanços e através do processo de garantia do direito à saúde, como direito fundamental de cidadania, e que tem como um a de suas diretrizes constitucionais o financiamento das ações e serviços e da gestão destes.
3. PASSO 3
O Pronto-Socorro atende 20.000 consultas por mês, com valor de R$ 10,00 cada. Seu custo variável é de R$ 3,60 por consulta. Seus custos fixos operacionais são de R$ 20.000,00 por mês. Suas despesas financeiras são de R$ 6.900,00 mensais. A provisão para o Imposto de Renda (IR) é de 35%. 
Receita = consultas * valor 
Custos variáveis = consultas * custo variável 
Margem de contribuição = Receita - Custos variáveis 
LAJI = Margem de contribuição – Custos operacionais fixos 
LAIR = LAJI – Despesas financeiras 
Provisão para IR = LAIR* 35% 
Lucro Líquido = LAIR - Provisão IR
	
	
	Resultado
	Consultas por mês
	20.000
	
	Valores em R$
	10,00
	
	Receita
	
	200.000,00
	Custos variáveis
	3,6
	72.000,00
	Margem de Contribuição
	
	128.000,00
	Custos operacionais fixos
	
	20.000,00
	LAJI
	
	108.000,00
	Despesas Financeiras
	
	6.900,00
	LAIR
	
	101.100,00
	Provisão p/ IR35%
	
	35.385,00
	Lucro líquido
	
	65.715,00
O valor do lucro líquido do Pronto-Socorro é de R$ 65.715,00.
4. PASSO 4
 O setor de compras conseguiu gerar uma sobra de caixa nas aquisições dos aparelhos para o Hospital de R$ 20.000,00. Este capital de R$ 20.000 será aplicado a juros simples a taxa de 2% ao mês pelo período de um ano, determine o montante proveniente dessa aplicação. 
Juros simples= J
Capital= C= 20.000
Taxa= i= 2% a.m
Tempo= t= 1 ano= 12 meses
Montante= M= C+J
J= C* i* t
J= 20.000* 0,02* 12
J= 4.800,00
M= C +J
M= 20.000 + 4.800
M= 24.800,00
O montante proveniente dessa aplicação é de R$ 24.800,00.
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5. PASSO 5
O processo orçamentário no Brasil tem como base jurídica as leis que acabamos de ver. É a mesma base jurídica e os mesmos princípios em todo o país, seja nos municípios, estados ou ao nível federal. Esse processo é composto das seguintes leis; Lei do Plano Plurianual – PPA; Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO; Lei do Orçamento Anual – LOA. 
Plano Plurianual – PPA 
		A ligação do Plano Diretor com o PPA se faz porque os objetivos definidos naquele Plano, vão ser concretizados, através de investimentos inscritos no PPA.
	Amparado no parágrafo 1º do Artigo 165 e no inciso XI parágrafo 1º do Artigo 167 da Constituição Federal, o PPA é a lei que define as prioridades do Governo pelo período de quatro (4) anos. Esta lei entra em vigor a partir do 2º ano de uma gestão que se inicia e abrange o 1º ano da gestão seguinte. Podemos afirmar que o PPA é um plano de médio prazo que principia no segundo ano de um mandato e termina no primeiro ano do seguinte, visando a continuidade das obras e investimentos. O Executivo tem que enviar o projeto de lei do PPA para análise e aprovação do Poder Legislativo até 30 de setembro do seu 1º ano de mandato. 
O PPA tem uma vasta abrangência de conteúdos. Segundo o parágrafo 1º do artigo 165 da CF - a lei que instituir o PPA estabelecerá de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e também para as relativas aos programas de duração continuada. Por sua vez, o parágrafo 1º do artigo 167 da CF define que nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro isto é, que dure mais de um ano, poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano PPA, ou sem lei que autorize a inclusão sob pena de crime de responsabilidade.
		É importante destacar que no Plano Plurianual devem estar incorporadas, todas as despesas de capital e as dela decorrentes bem como as despesas de caráter continuada, para atender o que foi definido no Plano Diretor.
Classificam-se como despesas de capital aquelas que contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital. São aquelas feitas com construções de prédios, pontes, estradas e outras desse teor e também as referentes à compra de material permanente como computadores, carteiras, aparelhos de raios-X e outras. As outras despesas decorrentes são as derivadas das despesas de capital. Por exemplo, ao se terminar a construção de um hospital e comprar seus equipamentos (despesas de capital) serão necessários contratar centenas de médicos, enfermeiras, atendentes para colocar aquele equipamento em funcionamento, bem como comprar remédios, alimentos e outros bens de consumo, essas são as chamadas despesas decorrentes. 
As despesas relativas aos programas de duração continuada são as relativas aos programas já existentes no município, isto é, à manutenção da rede de ensino, saúde e outras, com pagamento de pessoal compra de material de consumo (gasolina, alimentação, papel), contratação de serviço de terceiros (contratação de empresas de coleta de lixo, tapa buraco, manutenção de praças).
Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO
A LDO é o elo entre o Plano Plurianual – PPA e a Lei Orçamentária Anual – LOA, que é o instrumento que viabiliza a execução dos programas governamentais.
Uma das principais funções da LDO compreende selecionar dentre os programas e metas incluídos no PPA, aqueles que terão prioridade na execução do orçamento, conforme determina o parágrafo 2º do artigo 165 da Constituição Federal. Compreenderá também as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente. Orientará a elaboração da lei orçamentária anual e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 
A CF também determina que a LDO deva dispor sobre alterações na legislação tributária e deve também estabelecer a política de aplicação das agências financeiras de fomento.
Outra função importante é que a LDO deve conter autorização específica para a concessão de qualquer vantagem em relação a aumento de remuneração e outras referentes ao funcionalismo público. Também constarão dessa lei os limites para elaboração das propostas orçamentárias dos Poderes Legislativo, Judiciário e do Ministério Público quando for o caso. 
O Executivo tem que enviar o projeto de lei da LDO para análise do legislativo até 15 de abril de cada ano. A votação deve ocorrer até 30 de junho e, caso isso não ocorra, o Legislativo não poderá entrar em recesso.
Outro aspecto importante ainda a ser destacado em relação à LDO, é que a Lei de Responsabilidade Fiscal determina no seu Art. 4º § 1º - “Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas, metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.”.
É necessário destacar também que a LDO deve conter segundo o parágrafo 3º, do art. 4 da LRF, o anexo de Riscos Fiscais. Neste anexo serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretize. 
Lei Orçamentária Anual – LOA 
A elaboração da LOA terá como base as prioridades e diretrizes estabelecidas na LDO. 
A LOA registra a origem de todas as receitas, isto é, os tributos que são pagos pela população. Registra também, todas as despesas dos órgãos públicos, os gastos com pessoal, os investimentos feitos e as dívidas contraídas. Nenhuma despesa pública pode ser executada sem estar consignada no Orçamento. Na LOA está a concretização dos Programas definidos no PPA e nas prioridades da LDO.
A Constituição Federal faz referências em relação à LOA nos artigos 165 e 67. NoArt. 165, parágrafo 5 está definido, entre outros, que a lei orçamentária anual compreenderá: o orçamento fiscal referente aos Poderes da União; seus fundos; órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta; bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
No artigo 167, está determinado que nenhum programa ou projeto seja iniciado se não estiver constando na LOA. 
As referências sobre a LOA na Lei de Responsabilidade estão contidas no artigo 5º onde se define que o projeto de lei orçamentária anual, deve ser elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias, e com as normas desta Lei Complementar:
O projeto da LOA deve ser enviado pelo poder Executivo até o dia 30 de setembro de cada ano e aprovada pelo Legislativo até o fim do mês de dezembro.
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 
Manutenção das Atividades da Unidade Básica de Saúde do Centro: com Equipes de Estratégia Saúde da Família e Plantão 24 horas; 
Manutenção dos Serviços Especializados: Fisioterapia, Laboratório de Análises Clínicas, Raio X, Ecografias, dentre outros; 
Manutenção da Estrutura Física da UBS Centro: Reforma da emergência e ampliação do setor de arquivamento e almoxarifado; 
Manutenção de Convênios com Hospitais e Corpo de Bombeiros; 
Manter os Programas com recursos Vinculados: União e Estado como: – Piso Atenção Básica Ampliada (PAB FIXO): valor percapita; – Estratégia de Saúde da Família (ESF); – Manutenção do Programa PIM (Primeira Infância Melhor): visitador; – Vigilância em Saúde: Vigilância Sanitária (Comércio e Indústrias), Vigilância Epidemiológica (Doenças de Notificação Compulsória, Vacinas…), Vigilância Ambiental (Dengue, Roedores…); – MAC: Média e Alta Complexidade; 
Modelo de Diretrizes 
Diretriz 1- Atenção Primária: Garantir o acesso da população a serviços de qualidade e ampliação do acesso equitativo aos serviços de saúde, mediante aprimoramento da atenção primária, definindo-a como eixo estruturante e reordenador da atenção à saúde; 
Diretriz 2- Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar: Garantir o acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e em tempo adequado, ao atendimento de necessidades de saúde, mediante aprimoramento da atenção especializada; 
Diretriz 3- Vigilância em Saúde: Consolidar a Vigilância em Saúde como um dos pilares do modelo de atenção à saúde visando a redução dos riscos e agravos à saúde da população 
Diretriz 4- Gestão do SUS: Aperfeiçoar a capacidade de gestão do SUS no Amazonas para a( execução das políticas de saúde; 
Diretriz 5- Investimentos na Rede de Serviços de Saúde: Implementar a Política de Investimentos em Saúde
	Valor do Projeto no Programa
	Programa
	2017 (R$)
	2018-2020 (R$)
	TOTAL
	Ações e serviços da saúde
	903.531.000
	1.387.719.878
	2.291.250.878
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A proposta, que limita os gastos do governo, foi aprovada em uma primeira votação na Câmara dos Deputados. Se passar, vai mudar as regras para financiamento da Saúde no Brasil. O financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é de responsabilidade das três esferas de governo: da União, dos estados e dos municípios. Hoje, quem determina quanto a União vai destinar à saúde é a Emenda Constitucional 86. Em vigor desde o começo de 2016, ela estabelece que o dinheiro destinado pelo governo federal à saúde é calculado com base em uma porcentagem das receitas correntes líquidas. Funciona assim: o governo federal arrecada impostos e contribuições. A Constituição estabelece que parte dessa arrecadação deve ser transferida para Estados e municípios. O que resta é a Receita Líquida (RCL). A EC 86 estabelece que, entre 2016 e 2020, parcela crescente da RCL deverá ser destinada a saúde: 13,2% em 2016 e 13,7% em 2017 – até chegar a 15% em 2020. 
A proposta do governo muda como é calculado o investimento federal mínimo em saúde. A regra vigente diz que, em 2017, o governo deveria destinar à saúde 13,7% de suas receitas líquidas. A PEC 241 muda essa lógica: em 2017, a saúde receberá, no mínimo, 15% desse total. A partir do ano seguinte – e pelo menos até 2026, talvez até 2036 – o valor vai variar de acordo com a inflação. A aplicação mínima em 2018 será a mesma feita em 2017, acrescida da inflação registrada no período. Se julgar necessário, e se tiver recursos, o governo terá margem para aumentar o orçamento da Saúde – desde que não ultrapasse o teto geral de gastos.

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