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Doença mental no âmbito do direito penal

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Doença mental no âmbito do direito penal- implicações 
O doente mental pode ser considerado aquele que não tem discernimento do que faz, que acaba vivendo em um mundo paralelo, que sofre delírios e alucinações. Pode ser considerado uma perturbação psíquica que se manifesta no individuo que esta associado a um mal estar atual ou incapacidade, sendo capaz de eliminar ou afetar a capacidade de entender o caráter criminoso. 
A eficácia do Direito no âmbito penal pressupõe a imputabilidade dos agentes com doença mental, desenvolvimento mental incompleto e desenvolvimento mental retardado, que poderão ser isentos de pena, e que forem incapaz de compreender o caráter ilícito. Como dispõe o Artº 26 CP. " É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento."
O ordenamento jurídico traz conseqüências como pena reduzida ou medida de segurança, dependendo do grau de doença da pessoa. Devendo estar presente a doença no momento do fato.
Pode ser considerado semi imputável, aquele que possui um gral de distúrbio mas no momento do fato tinha consciência do que estava fazendo . Para Capez "o agente é imputável e responsável por ter alguma noção do que faz, mas sua responsabilidade é reduzida em virtude de ter agido com culpabilidade diminuída em conseqüência das suas condições."[2: Capez -(2008, p.301) http://laisfc.jusbrasil.com.br/artigos/236655842/psicopatologia-e-as-inimputabilidades]
 Os inimputáveis são aqueles que apresentam uma impossibilidade de realizar um ato de pleno discernimento, possuindo bases no campo da saúde mental e normalmente psíquica. Nestes não são aplicados penas, pois, devem ser inseridos em tratamento psicológico. 
Para que o individuo possa ser punido, deve apresentar condições físicas, psicológicas, mentais e morais, para que seja comprovado que possuem capacidade total e plena de discernir a ilicitude, não somente a conseqüência da pratica do seu ato mas a vontade de praticar.

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