TRÂNSITO PRF 2017.PPT

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Lei nº 9.503/1997
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Crimes
de
Trânsito
(Lei nº 9.503/1997)
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Lei nº 4.898/1965
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Grupo “Alunos de André Landeira”
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CRIMES DE TRÂNSITO
NATUREZA JURÍDICA DOS CRIMES DE TRÂNSITO
Parte da doutrina entende que os delitos de trânsito são infrações de perigo abstrato e parte de perigo concreto.
Os delitos de perigo abstrato ou presumido não está de acordo com o moderno Direito Penal, que se fundamenta na culpabilidade. Além disso, a CF de 1988 instituiu o princípio do estado de inocência, que também não se coaduna com as regras constitucionais da lesividade, da reserva legal, da tipicidade, da responsabilidade pessoal, do contraditório, da ampla defesa etc.
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CRIMES DE TRÂNSITO
Os crimes de perigo concreto ou determinado exigem, caso a caso, a prova de que o interesse jurídico de certa e determinada pessoa, seja outro condutor, seja passageiro, transeunte ou simples indivíduo presente no local do fato, esteve exposto a sério, efetivo e real risco de dano em consequência da conduta do motorista. 
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DISPOSIÇÕES GERAIS APLICÁVEIS AOS CRIMES DE TRÂNSITO
Pela redação do art. 291, aplica-se aos crimes de trânsito as disposições do CP, do CPP e até mesmo da Lei nº 9.099/1995:
CRIMES DE TRÂNSITO
Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber. 
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São de ação penal pública incondicionada os crimes de embriaguez ao volante e participação em competição não autorizada, conforme expressa determinação do art. 291, § 1º, I e II do CTB, que teve sua redação alterada pela Lei n.º 11.705/2008.
CRIMES DE TRÂNSITO
Art. 291. [...].
............................
§ 1º  Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74 (composição dos danos), 76 (transação penal) e 88 (representação) da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver:
 
Continua... 
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CRIMES DE TRÂNSITO
Art. 291. [...].
................................
I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência; 
II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente;
§ 2º  Nas hipóteses previstas no § 1º deste artigo, deverá ser instaurado inquérito policial para a investigação da infração penal. 
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A EMBRIAGUEZ AO VOLANTE E A TRANSAÇÃO PENAL DO ART. 76 DA LEI N.º 9.099/1995
As modificações introduzidas no art. 291 pela Lei nº 11.705/2008 trouxeram o entendimento de que o crime de embriaguez ao volante não é infração de menor potencial ofensivo (em razão da pena máxima cominada) e não admite transação penal.
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A SUSPENSÃO OU A PROIBIÇÃO DE DIRIGIR
CRIMES DE TRÂNSITO
Art. 292. A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor pode ser imposta isolada ou cumulativamente com outras penalidades.
Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação, para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois meses a cinco anos.
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CRIMES DE TRÂNSITO
Art. 293. [...].
............................
§ 1º Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a entregar à autoridade judiciária, em quarenta e oito horas, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
§ 2º A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor não se inicia enquanto o sentenciado, por efeito de condenação penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional.
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CRIMES DE TRÂNSITO
Art. 294. Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo necessidade para a garantia da ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público ou ainda mediante representação da autoridade policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção.
Parágrafo único. Da decisão que decretar a suspensão ou a medida cautelar, ou da que indeferir o requerimento do Ministério Público, caberá recurso em sentido estrito, sem efeito suspensivo.        
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Art. 295. A suspensão para dirigir veículo automotor ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação será sempre comunicada pela autoridade judiciária ao Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, e ao órgão de trânsito do Estado em que o indiciado ou réu for domiciliado ou residente.
Art. 296.  Se o réu for reincidente na prática de crime previsto neste Código, o juiz aplicará a penalidade de suspensão da permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor, sem prejuízo das demais sanções penais cabíveis.
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AGRAVANTES NOS CRIMES DE TRÂNSITO
CRIMES DE TRÂNSITO
Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração:
I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano patrimonial a terceiros;
II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
Continua...
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CRIMES DE TRÂNSITO
Art. 298. [...].
.................................. 
IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do veículo;
V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros ou de carga;
VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de velocidade prescritos nas especificações do fabricante;
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Art. 298. [...].
.................................. 
VII - sobre faixa de trânsito
temporária ou permanentemente destinada a pedestres.
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O PERDÃO JUDICIAL NOS CRIMES DE TRÂNSITO
O perdão judicial é uma causa extintiva de punibilidade que só pode ser aplicada nos casos expressamente previstos em lei (art. 107, IX, do CP). O juiz só pode fazer isso se estiver expressamente previsto para determinado crime.
Art. 107. Extingue-se a punibilidade:
..................................
IX – pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.
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O art. 300, do CTB previa o perdão judicial, mas foi vetado pelo então Presidente FHC, de tal sorte, que o Código de Trânsito não prevê perdão judicial.
Apesar disso, é cabível perdão judicial no homicídio culposo e na lesão culposa de trânsito.
Cabe perdão judicial no homicídio culposo e lesão culposa de trânsito, aplicando-se, por analogia in bonam partem o perdão judicial previsto para o homicídio culposo e para a lesão culposa do Código Penal (art. 121, § 5º e art. 129, § 8º, do CP).
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O Presidente da República vetou o perdão judicial no Código de Trânsito, não para que ele não fosse aplicado, mas para que fosse aplicado exatamente o perdão judicial do Código Penal. O perdão judicial do CTB, se entrasse em vigor, só seria cabível, se as consequências do crime atingissem o próprio condutor, o cônjuge ou companheiro do condutor ou parentes até segundo grau do condutor. Os juízes não poderiam aplicar o perdão judicial, por exemplo, se as consequências atingissem o noivo, a noiva, um amigo de infância, como hoje a jurisprudência permite que se aplique. 
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Conclusão: o perdão judicial do Código de Trânsito seria mais restrito que o perdão judicial do CP, daí a razão do veto. Então, o Presidente da República vetou o perdão no CTB, não para impedir a sua aplicação, mas para que continuasse sendo aplicado o perdão judicial mais amplo do CP. Isso consta nas razões de veto. Então, nem mesmo o veto presidencial teve a intenção de impedir a aplicação do perdão judicial nos crimes de trânsito.
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PRISÃO EM FLAGRANTE NOS CRIMES DE TRÂNSITO COM VÍTIMAS (ART. 301).
Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro àquela.
Esse artigo só se aplica aos crimes em que haja acidente de trânsito com vítima. Os únicos dois crimes em que há acidente de trânsito com vítima, é o homicídio culposo e a lesão culposa. Os outros crimes são todos de perigo. Não são crimes de resultado.
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No homicídio culposo e na lesão culposa, se o condutor não prestar socorro à vítima, poderá ser autuado em flagrante delito e sua omissão será considerada uma causa de aumento de pena.
Se não prestar socorro: vai ser autuado em flagrante e a omissão será causa de aumento de pena.
Se prestar socorro: não será autuado em flagrante e não terá causa de aumento de pena na condenação.
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A causa de aumento de pena: art. 302, § 1º, III:
Art. 302. [...].
...................................
§ 1º No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de um terço à metade, se o agente:
................................
III – deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente;
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E essa causa de aumento de pena do homicídio culposo se aplica também à lesão culposa.
O socorro tem que ser pronto e integral. A demora injustificada na prestação do socorro ou o socorro parcial não isentam o condutor do flagrante e da causa de aumento de pena. 
Exemplo: o condutor primeiro liga para a seguradora para resolver o problema do carro dele. A simples atitude de fazer contato com a autoridade, via telefone, já é considerado “prestando socorro”.
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No caso de terceiro se antecipar ao condutor no socorro, ele também não pode ser preso em flagrante e não incide a causa de aumento de pena. 
Se o condutor não prestar socorro porque não lhe é possível prestar (ameaça de linchamento ou porque ele ficou gravemente ferido) também não se prende em flagrante e não incide a causa de aumento de pena.
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STF: o condutor fugiu, mas a vítima teve morte instantânea. Foi aplicada a causa de aumento de pena da omissão de socorro. A defesa recorreu, alegando que não poderia incidir a causa de aumento de pena porque, como a vítima teve morte instantânea, não haveria mesmo possibilidade de socorro.
O STF entendeu que “mesmo diante da morte instantânea, caberia ao condutor permanecer no local e verificar se era possível socorrer”. (HC 84380/MG).
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A lei não exige que esse pronto e integral socorro seja eficaz. O que a lei quer é que o condutor socorra.
Nos casos em que autoridade vislumbrar dolo eventual não se aplica o Código de Trânsito, e sim o Código Penal.
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HOMICÍDIO CULPOSO (ART. 302)
Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor: 
Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
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O anexo I do CTB, define veículo automotor:
“Todo veículo a motor de propulsão, que circule por seus próprios meios e que serve, normalmente, para o transporte viário de pessoas ou coisas ou para a tração viária de veículos utilizados para o transporte de pessoas e coisas. O termo compreende os veículos conectados a uma linha elétrica e que não circulam sobre os trilhos.”
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Não se aplica o art. 302 na condução de:
 Veículo de tração animal – carroça, por exemplo. 
 Veículo de tração humana – bicicleta, por exemplo;
 Veículo automotor aquático ou aéreo – o CTB só regula o trânsito nas vias terrestres.
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Ciclomotor: é veículo automotor e por isso se aplica o CTB. 
Via particular: o tipo penal do art. 302 não contém a elementar via pública. Por isso o entendimento do
STJ e da doutrina majoritária é no sentido de que se um homicídio na condução de veículo automotor ocorrer em via particular, incide o CTB. 
Importante ressaltar que em outros dispositivos do CTB a elementar “via pública” está presente, como os arts. 308 e 309:
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Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística não autorizada pela autoridade competente, gerando situação de risco à incolumidade pública ou privada:          
..............................
Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano: 
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CAUSAS DE AUMENTO DE PENA (ART. 302, § 1º)
Todas as causas de aumento de pena previstas para o homicídio culposo se aplicam também ao crime de lesão culposa do art. 203, do CTB, nos termos do art. 303, parágrafo único, que trata da lesão culposa:
Art. 303. [...].
.............................
Parágrafo único.  Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se ocorrer qualquer das hipóteses do § 1º do art. 302.      
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NÃO POSSUIR PERMISSÃO OU CARTEIRA
Art. 302. [...].
....................................
§ 1º No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) à metade, se o agente:  
I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;   
CRIMES DE TRÂNSITO
O agente não vai responder por homicídio ou lesão e o crime de falta de habilitação em concurso.
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O crime de lesão culposa é de ação pública condicionada à representação. Caso alguém pratique lesão culposa e não seja habilitado, e a vítima não represente criminalmente, não responderá por nenhum crime. 
Segundo o STJ e o STF, não irá responder pelo crime de falta de habilitação porque quando ocorre a lesão, a falta de habilitação deixa de ser crime autônomo e passa a funcionar como causa de aumento de pena do crime de lesão, ou seja, passa a funcionar como uma circunstância acessória que segue o delito principal. (STJ HC 25084, STF HC 80303 etc.).
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Essa faixa de pedestre pode ser permanente ou provisória, colocada ali para regular o trânsito ou regular um evento, por exemplo.
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NA FAIXA DE PEDESTRES OU NA CALÇADA
Art. 302. [...].
....................................
§ 1º  [...].  
........................................
II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;     
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CRIMES DE TRÂNSITO
DEIXAR DE PRESTAR SOCORRO
Art. 302. [...].
....................................
§ 1º [...].
..................................... 
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente;          
Se o condutor não presta socorro por risco patrimonial incide a majorante.
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CRIMES DE TRÂNSITO
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
Art. 302. [...].
....................................
§ 1º [...].
....................................  
IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de passageiros.         
Aplica-se a majorante, mesmo que no momento do acidente o veículo esteja vazio. 
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Essa causa de aumento de pena se aplica aos profissionais que conduzem passageiros (motoristas de ônibus, vans, peruas escolares, táxi).
Não se aplica essa majorante se o condutor estiver dirigindo veículo de transporte de cargas ou valores (caminhoneiro ou motorista do carro-forte).
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LESÃO CORPORAL CULPOSA (ART. 303)
Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:
Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Parágrafo único.  Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se ocorrer qualquer das hipóteses do § 1º do art. 302.
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O crime de lesão culposa do CTB é de menor potencial ofensivo (pena máxima de 2 anos), mas caso incida alguma das causas de aumento de pena, deixa de ser de menor potencial ofensivo.
Esse é o entendimento do STJ.
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Aplica-se tudo o que foi dito quanto ao homicídio culposo, inclusive as causas de aumento de pena, inclusive o conceito de veículo automotor.
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OMISSÃO DE SOCORRO (ART. 304)
Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave.
Continua...
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OMISSÃO DE SOCORRO (ART. 304)
Art. 304. [...].
.......................................
Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.
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Questão relevante: Caso “A”, dirigindo de forma totalmente imprudente, colida com o veículo de “B”, provocando a morte de um pedestre, e fuja sem prestar socorro, responderá por qual crime?
(a) art. 302, § 1º, III do CTB;
(b) art. 302, caput e art. 304; 
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Questão relevante: Caso “A”, dirigindo de forma totalmente imprudente, colida com o veículo de “B”, provocando a morte de um pedestre, e fuja sem prestar socorro, responderá por qual crime?
(a) art. 302, § 1º, III do CTB;
(b) art. 302, caput e art. 304; 
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Sabendo-se que “B” não teve nenhuma culpa na morte do pedestre, caso ele (“B”) tenha abandonado o local do acidente, sem prestar socorro à vítima, irá responder criminalmente ou não?
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Sabendo-se que “B” não teve nenhuma culpa na morte do pedestre, caso ele (“B”) tenha abandonado o local do acidente,
sem prestar socorro à vítima, irá responder criminalmente ou não?
SIM!!!!
Para ele será o crime do art. 304 do CTB.
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A doutrina entende que esse artigo se aplica ao condutor envolvido no acidente, que não agiu com culpa nenhuma, mas que omitiu socorro.
Caso tenha o condutor agido com culpa no acidente, responderá por homicídio ou lesão corporal culposa com a pena agravada pela omissão de socorro.
Importante observar que o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, habilitada ou não.
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Três situações:
condutor envolvido no acidente e culpado pelo acidente – responderá por: homicídio culposo ou lesão culposa – com a pena aumentada de 1/3 a 1/2 pela omissão;
o condutor envolvido no acidente e não culpado pelo acidente, mas que omitiu socorro à vítima – responderá pelo art. 304, do CTB;
Continua...
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o condutor não envolvido no acidente que omitir socorro à vitima (aquele que vinha atrás dos veículos envolvidos no acidente) – omissão de socorro do CP, art. 235. Se ele não está envolvido no acidente, não se pode aplicar a ele o Código de Trânsito.
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O parágrafo único do art. 304 estabelece que haverá o crime de omissão de socorro, mesmo diante de três hipóteses:
Art. 304. [...].
..................................... 
Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.
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Hipóteses:
a) mesmo que a omissão do condutor seja suprida por terceiros;
b) mesmo que a vítima tenha ferimentos leves;
c) mesmo que a vítima sofra morte instantânea.
OMISSÃO SUPRIDA POR TERCEIROS
O condutor não responderá pela omissão se terceiros se adiantaram a ele.
VÍTIMA COM LESÕES LEVES
O agente só responde pelo crime se for um ferimento leve que reclame socorro.
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MORTE INSTANTÂNEA DA VÍTIMA
Nesse caso, a doutrina diz que o CTB criou uma hipótese de crime impossível por absoluta impropriedade do objeto, pois “o cadáver não tem como ser socorrido”.
Como já mencionado anteriormente, o STF já se posicionou que se o condutor se evadiu e não verificou se a vítima precisava de socorro, há o crime.
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Então, duas hipóteses podem ocorrer:
se o condutor permaneceu no local do acidente e não socorreu, é crime impossível. Ele não socorreu porque não havia como socorrer o cadáver. 
se o condutor se evadiu sem conferir se era possível o socorro, responde pelo crime. É a posição do STF. 
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AFASTAR-SE DO LOCAL DO ACIDENTE (ART. 305)
Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
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O STF ainda não se manifestou sobre a inconstitucionalidade do dispositivo, mas é bom lembrar que, além do TJ-RS, os Tribunais de Justiça de São Paulo, Minas Gerais e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região possuem decisões no sentido da inconstitucionalidade do dispositivo legal do CTB, consignando que a simples permanência na cena do crime já seria suficiente para caracterizar ofensa ao direito ao silêncio e de que obrigar o condutor a permanecer no local do fato, e com isso fazer prova contra si, afrontaria ainda o disposto no artigo 8º, inciso II, alínea ”g”, do Pacto de São José da Costa Rica (Convenção Americana de Direitos Humanos), do qual o Brasil é signatário.  
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EMBRIAGUEZ AO VOLANTE (ART. 306)
Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência:
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
§ 1º  As condutas previstas no caput serão constatadas por:  
Continua...
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Art. 306. [...].
................................
I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou
II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora.
Continua...
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Art. 306. [...].
................................
§ 2º  A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia ou toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito admitidos, observado o direito à contraprova.
Continua...
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Art. 306. [...].
................................
§ 3º  O Contran disporá sobre a equivalência entre os distintos testes de alcoolemia ou toxicológicos para efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo. 
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Pela redação antiga do artigo, a prova só podia ser feita por exame de dosagem alcoólica ou etilômetro. Não era possível provar a tipicidade por exame clínico.
Como ninguém era obrigado a se submeter a exame de dosagem alcoólica, nem ao bafômetro (princípio da não auto-incriminação), sem o teste do etilômetro, não havia como provar a tipicidade.
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Com base na atual redação do artigo 306, o crime de embriaguez pode ser provado por exame de dosagem e também por:
a) exame clínico;
b) perícia;
c) vídeo;
d) prova testemunhal;
e) outros meios de prova em direito admitidos.
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O crime também se caracteriza se o indivíduo estiver sob o efeito de substância psicoativa que determine dependência.
Aqui houve uma falha do legislador, pois nem toda substância psicoativa causa dependência, embora cause uma certa impossibilidade de dirigir. 
Desta forma, para a doutrina, se ela for uma substância
psicoativa mas não causar dependência, não há o crime.
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Drogas psicoativas são substâncias químicas que afetam o funcionamento do cérebro, causando mudanças no comportamento, humor e consciência. São de três espécies:
 depressoras: álcool, sedativos, morfina, anestésicos, barbitúricos etc.;
 estimulantes: cocaína, anfetaminas, alguns medicamentos prescritos etc.;
 psicodélicas: maconha, LSD etc. 
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A nova redação não eliminou a discussão sobre a natureza jurídica do crime, mas a grande maioria da doutrina, bem como a jurisprudência dos nossos tribunais superiores entendem tratar-se de crime de perigo abstrato ou presumido. Mas tem parte da doutrina que não aceita crime de perigo abstrato ou presumido, pois o considera inconstitucional por violar o princípio da ofensividade, que é um princípio implícito no princípio da dignidade da pessoa humana. (Luiz Flávio Gomes, Cezar Roberto Bittencourt, Luiz Régis Prado, etc.).
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O STF e STJ aceitam pacificamente as infrações de perigo abstrato ou presumido.
Em sendo crime de perigo abstrato, a acusação tem apenas que provar a própria conduta de dirigir com sua capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa.
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A ELEMENTAR “SOB A INFLUÊNCIA”
Dirigir veículo automotor, em via pública, “sob a influência” de álcool ou substância similar significa sofrendo seus efeitos, conduzindo de forma anormal, fazendo ziguezagues, “costurando” o trânsito, “colado” ao veículo da frente, realizando ultrapassagem proibida, passando o sinal vermelho, na contramão, com excesso de velocidade etc.
Assim, exige-se um nexo de causalidade entre a condução anormal e a ingestão de álcool ou substância similar.
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A INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA (ART. 165)
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Art. 165.  Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência:
Infração – gravíssima
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses.      
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo, observado o disposto no § 4º do art. 270 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – do Código de Trânsito Brasileiro.
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses.      
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Pela redação do art. 165 do CTB fica claro que a existe a embriaguez ao volante como infração administrativa (art. 165) e como delito (art. 306).
A infração administrativa tem que ser analisada levando-se em conta o disposto no art. 276: 
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Art. 276. Qualquer concentração de álcool por litro de sangue ou por litro de ar alveolar sujeita o condutor às penalidades previstas no art. 165.  
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Para a doutrina o dispositivo leva ao falso entendimento de que, encontrado o motorista dirigindo veículo na via pública, com “qualquer concentração de álcool por litro de sangue”, fica sujeito “às penalidades previstas no art. 165 do CTB”. 
Conclusão errada, pois são exigidas três condições.
 condutor tenha bebido;
 esteja “sob a influência da bebida”;
 por efeito da ingestão, dirija de forma anormal.
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Questão prática:
Um motorista, dirigindo corretamente na via pública, é submetido ao exame do bafômetro, apurando-se baixo teor alcoólico. Autuado por infração administrativa gravíssima, tem o veículo apreendido, paga multa e sofre suspensão do direito de dirigir por 12 meses.
Certo ou errado?
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Um motorista, dirigindo corretamente na via pública, é submetido ao exame do bafômetro, apurando-se baixo teor alcoólico. Autuado por infração administrativa gravíssima, tem o veículo apreendido, paga multa e sofre suspensão do direito de dirigir por 12 meses.
Certo ou errado?
ERRADO!!!!!
Para a doutrina, se estava dirigindo corretamente (condução normal), não há infração administrativa.
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Questão prática:
Um motorista, dirigindo incorretamente na via pública, sob a influência de álcool, é submetido ao exame do bafômetro, apurando-se baixo teor alcoólico. Autuado por infração administrativa gravíssima, tem o veículo apreendido, paga multa e sofre suspensão do direito de dirigir por 12 meses.
Certo ou errado?
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Questão prática:
Um motorista, dirigindo incorretamente na via pública, sob a influência de álcool, é submetido ao exame do bafômetro, apurando-se baixo teor alcoólico. Autuado por infração administrativa gravíssima, tem o veículo apreendido, paga multa e sofre suspensão do direito de dirigir por 12 meses.
Certo ou errado?
CERTO!!!!!
Será uma infração administrativa, pois dirigia incorretamente e sob a influência de álcool.
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Questão prática:
Numa blitz, um motorista, dirigindo corretamente na via pública, é submetido ao exame do bafômetro, apurando-se teor alcoólico superior a seis decigramas (taxa de alcoolemia). Autuado por crime de embriaguez ao volante, vem a ser punido com seis meses de detenção e mais as consequências legais.
Certo ou errado?
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Numa blitz, um motorista, dirigindo corretamente na via pública, é submetido ao exame do bafômetro, apurando-se teor alcoólico superior a seis decigramas (taxa de alcoolemia). Autuado por crime de embriaguez ao volante, vem a ser punido com seis meses de detenção e mais as consequências legais.
Certo ou errado?
ERRADO!!!!!
Se dirigia corretamente (condução normal) não há crime de embriaguez.
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Um motorista, dirigindo incorretamente na via pública (condução anormal), sob a influência de álcool, é submetido ao exame do bafômetro, apurando-se teor alcoólico superior a seis decigramas. Autuado por crime de embriaguez ao volante, vem a ser punido com seis meses de detenção e mais as consequências legais.
Certo ou errado?
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Um motorista, dirigindo
incorretamente na via pública (condução anormal), sob a influência de álcool, é submetido ao exame do bafômetro, apurando-se teor alcoólico superior a seis decigramas. Autuado por crime de embriaguez ao volante, vem a ser punido com seis meses de detenção e mais as consequências legais.
Certo ou errado?
CERTO!!!!!
Será crime, já que dirigia de modo anormal e sob a influência de álcool.
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Outra mudança relevante é que agora se aplica o art. 306 mesmo quando a conduta não ocorrer em via pública. Antes da Lei nº 12.760/2012, só quando a condução ocorresse em via pública.
Observação: só se aplica o art. 306 se houver condução de veículo automotor, cujo conceito já foi dado. Se o agente estiver dirigindo uma bicicleta embriagado, não vai responder pelo art. 306 porque não está na condução de um veículo automotor.
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VIOLAR PROIBIÇÃO OU SUSPENSÃO (ART. 307).
Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste Código:
Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova imposição adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o condenado que deixa de entregar, no prazo estabelecido no § 1º do art. 293, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
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RACHA (ART. 308)
Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística não autorizada pela autoridade competente, gerando situação de risco à incolumidade pública ou privada:
Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Continua...
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Art. 308. [...].
.................................
§ 1º  Se da prática do crime previsto no ’caput’ resultar lesão corporal de natureza grave, e as circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo. 
Continua...
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Art. 308. [...].
.................................
§ 2º  Se da prática do crime previsto no ’caput’ resultar morte, e as circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo. 
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Racha é nome doutrinário. O crime só existe se for praticado na condução de veículo automotor e em via pública.
O racha não é apenas corrida, é também disputa ou competição. O tipo penal não pune só a corrida.
É um crime de concurso necessário ou plurissubjetivo, porque o verbo participar pressupõe, pelo menos, dois condutores.
Caracteriza também o crime uma disputa ou competição (tomada de tempo, disputa de manobras radicais etc.) O art. 308 está punindo mais do que simples corrida. Está punindo, além disso, qualquer forma de disputa ou competição.
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É também crime de mão própria, pois o sujeito do crime tem que ser o condutor do veículo.
 
No entanto, o crime admite a participação de terceiros.
Elemento normativo do crime: está na expressão “não autorizada pela autoridade competente.” 
Esse crime é de perigo concreto, pois a redação do artigo estabelece: “desde que resulte dano potencial à incolumidade pública ou privada”.
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Não configura o crime se, por exemplo, dois indivíduos vão a um local abandonado e fazem uma tomada de tempo, se revezando na direção do veículo. Não geraram nenhum perigo. O local era deserto e abandonado. Não houve crime! 
Por outro lado, se os autores do racha causarem perigo real entre eles (um para o outro), haverá o crime, pois a lei fala em dano potencial “à incolumidade pública ou privada”.
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DIRIGIR SEM PERMISSÃO, HABILITAÇÃO OU COM REGISTRO CASSADO (ART. 309).
Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:
Penas – detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
O crime só existe se for praticado na direção de veículo automotor e em via pública.
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Não é crime dirigir ciclomotor sem habilitação porque, para ciclomotor, não é exigida a habilitação.
Não é apenas direção sem habilitação.
O crime se caracteriza se o condutor estiver:
a) sem permissão para dirigir (documento provisório que vale por um ano);
b) sem habilitação;
c) com o direito de dirigir cassado. 
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Se a conduta não gerar perigo de dano, é apenas infração administrativa do CTB, pois o crime é de perigo concreto. 
Se gerar perigo de dano será o crime do art. 309 do CTB e também a infração administrativa do CTB.
Exemplo: o condutor está dirigindo de forma normal o veículo sem habilitação. É parado numa blitz. Será lavrado apenas a multa e o veículo será apreendido ou entregue a um condutor habilitado. Não precisará ser levado para delegacia, pois não houve crime de trânsito.
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Observações:
a) dirigir o veículo com habilitação de categoria diferente, há o crime do art. 309 e a infração administrativa do art. 162, III. O motorista está cometendo o crime porque o tipo penal fala em “sem a devida permissão ou habilitação”. A expressão “devida” significa que o condutor não pode dirigir automóvel com habilitação para outro tipo de veículo (motocicleta);
b) habilitação vencida há mais de 30 dias: infração administrativa gravíssima do art. 162, V.
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c) habilitação cassada ou suspensa: infração administrativa gravíssima do art. 162, II e crime do art. 307.
d) habilitação vencida há mais de trinta dias e gerando perigo de dano, não configura o crime do art. 309 por decisão do STF. Configura infração administrativa, pois habilitação vencida não significa falta de habilitação;
e) conduzir o veículo sem portar o documento: apenas infração administrativa do art. 162, I.
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Art. 162. Dirigir veículo:
I – sem possuir Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir ou Autorização para Conduzir Ciclomotor:
.........................
II – com Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir ou Autorização para Conduzir Ciclomotor cassada ou com suspensão do direito de dirigir:
..........................
III – com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de categoria diferente da do veículo que esteja conduzindo:
..........................
V – com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de trinta dias:
Infração – gravíssima;
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ENTREGA VEÍCULO A INCAPAZ (ART. 310)
Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com segurança:
Penas – detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
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A pessoa que entregar o veículo automotor a uma das quatro pessoas citadas no caput do artigo (não habilitada, habilitação cassada, direito suspenso embriagado ou quem por seu estado de saúde física ou mental) responde pelo art. 310, do CTB, e não como partícipe dos arts. 306, 307 ou 309. O art. 310 é, portanto, uma exceção pluralística à teoria monista (art. 29, caput, do CP).
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Exemplo: “A” entrega seu veículo a “B”, que está embriagado. “B” responderá pelo art. 306 e “A” pelo art. 310. 
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Em relação a um condutor que esteja com o direito de dirigir proibido (art. 292), é diferente, pois o tipo penal do art. 310 não fala em direito de dirigir proibido. 
Nessa hipótese aplica-se a teoria monista, ou seja, ambos responderão pelo mesmo crime, sendo um como autor e o outro partícipe.
Exemplo: “A” empresta seu veículo a “B”, que está com o direito de dirigir proibido. “A” responderá como partícipe e “B” como autor do crime de violação da proibição (art. 307).
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VELOCIDADE INCOMPATÍVEL (ART. 311)
Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando perigo de dano:
Penas – detenção, de seis meses a um ano ou multa.
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Havendo perigo de dano, mas não sendo nas proximidades desses locais, será a contravenção penal do art. 34. E mais: não gerando perigo de dano, infração administrativa (arts. 218 e 220, XIV, do CTB).
O tipo não especifica, ao contrário do que ocorre nas outras figuras, que o veículo seja “automotor”, abrangendo veículos elétricos, de tração humana e de tração animal.
Admite-se a participação de terceiro (CP, art. 29), desde que presente o vínculo psicológico entre o condutor e o partícipe.
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Concurso com homicídio e lesão corporal culposa: três orientações.
a) o delito culposo absorve o crime de velocidade incompatível. É a mais adotada;
b) concurso material;
c) só há absorção do crime de velocidade incompatível quando o sujeito agiu com imperícia; havendo negligência ou imprudência, ocorre concurso material.
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Concurso entre direção sem habilitação (art. 309) e velocidade incompatível: quatro orientações.
a) concurso material;
b) o crime de velocidade incompatível absorve a direção sem habilitação. É a mais adotada;
c) concurso formal;
d) o crime de velocidade incompatível só absorve a direção sem habilitação quando a pessoa não habilitada agiu com imperícia e dessa circunstância decorrer perigo de dano.
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FRAUDE PROCESSUAL (ART. 312)
Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, na pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o perito, ou juiz:
Penas – detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
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Art. 312. [...].
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Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados, quando da inovação, o procedimento preparatório, o inquérito ou o processo aos quais se refere.
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Pode ocorrer na hipótese de substituição de pessoa em audiência para evitar identificação pela testemunha (RT, 581:322; JTACimSP, 76:369).
O acidente automobilístico precisa ser com vítima (homicídio culposo ou lesão corporal culposa).
Trata-se de crime formal, não se exigindo que o agente obtenha ou produza o fim ou resultado visado.
Pode haver o concurso material entre este crime e o de adulteração de sinal identificador de veículo automotor (CP, art,. 311).
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DISPOSIÇÕES GERAIS (ART. 312-A)
 (Incluído pela Lei no 13.281, de 2016)
Art. 312-A. Para os crimes relacionados nos arts. 302 a 312 deste Código, nas situações em que o juiz aplicar a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, esta deverá ser de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, em uma das seguintes atividades:
Continua…
 
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Art. 312-A. [...].
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I – trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos corpos de bombeiros e em outras unidades móveis especializadas no atendimento a vítimas de trânsito;
II – trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da rede pública que recebem vítimas de acidente de trânsito e politraumatizados
 
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Art. 312-A. [...].
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III – trabalho em clínicas ou instituições especializadas na recuperação de acidentados de trânsito;
IV – outras atividades relacionadas ao resgate, atendimento e recuperação de vítimas de acidentes de trânsito.
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QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS
1) Tratando-se de delitos de trânsito, em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo necessidade para a garantia da ordem pública, pode o juiz, como medida cautelar, de ofício ou a requerimento do MP ou ainda mediante representação da autoridade policial, decretar, em decisão irrecorrível, a suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor ou a proibição de sua obtenção. (MP/ES em 2010).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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2) Aquele que, conduzindo seu automóvel em alta velocidade em via pública, avistando pessoa inimiga na iminência de atravessar a rua, avança o sinal vermelho com a finalidade de atropelar o referido pedestre, o que efetivamente ocorre, sofrendo a vítima lesões corporais de natureza grave, comete o crime de: (Agente Penitenciário/DF em 2004).
a) lesão corporal culposa (art. 303 do Código de Transito - Lei 9.503/97);
b) lesão corporal culposa (art. 129, § 6°, do Código Penal);
Continua...
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c) lesão corporal dolosa (art. 129, caput, do Código Penal);
d) tentativa de homicídio culposo (art. 121, § 3°, c/c 14, II, do Código Penal);
e) tentativa de homicídio (art. 121 c/c 14, II, do Código Penal).
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3) Uma guarnição da PMDF, em serviço de fiscalização de trânsito, ao abordar um veículo, constatou que seu motorista apresentava forte hálito etílico e andar claudicante, característicos de embriaguez. Instado a realizar o teste do bafômetro, o motorista recusou-se a fazê-lo, o que resultou em sua condução à delegacia de polícia. Nessa situação, deve a autoridade policial, com base na prova testemunhal, proceder ao indiciamento do condutor do veículo por embriaguez ao volante, sem prejuízo das sanções administrativas correspondentes. (PMDF em 2009 - Adaptada).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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5) Considere que um indivíduo, penalmente responsável, embriagado, conduza seu veículo em via pública, na mão correta da via, em velocidade normal, na faixa adequada, sem perturbar o trânsito e sem afetar a segurança viária. Nessa situação, a conduta desse individuo se amolda ao crime definido como embriaguez ao volante. (Perito/TO em 2008).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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6) Considere a seguinte situação hipotética. Adriana, ao atravessar a via na faixa de pedestres, foi colhida por um veículo conduzido por Juvenal, legalmente habilitado, o qual conduzia o veículo desatento as condições de trâfego reinantes. Adriana foi imediatamente socorrida por Juvenal, tendo experimentado lesões corporais leves, em decorrência do evento. Nessa situação, para a instauração da ação penal contra Juvenal, Adriana deverá representar criminalmente perante a autoridade competente. (Perito/TO em 2008).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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7) As sanções penais previstas no CTB são cumulativas com as medidas punitivas de outra natureza, como a multa administrativa, o recolhimento do veículo etc. (Perito/TO em 2008).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
8) A suspensão ou proibição para dirigir veículo automotor tem cabimento apenas no crime de homicídio culposo no trânsito, não havendo previsão para a mesma penalidade em nenhum outro crime de trânsito. (Perito/TO em 2008).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta..
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9) Roberto, legalmente habilitado, deu causa a um grave acidente automobilístico em razão de estar desenvolvendo velocidade acima da permitida para a via. Em consequência do acidente, resultaram gravemente feridas duas pessoas, as quais foram imediatamente levados ao hospital. Roberto, condutor do veículo supostamente causador do acidente, permaneceu no local no aguardo das providências policiais pertinentes, entre as quais o exame pericial. Todavia, antes da chegada da polícia, amassou, propositalmente, o seu veículo em outra parte, para forjar nova versão quanto a dinâmica do evento, o que, no entanto, foi detectado pelos peritos. Nessa situação, a conduta de Roberto, além do crime de trânsito correspondente as lesões experimentadas pelas vítimas, caracteriza crime de inovação artificiosa de trânsito. (Perito/TO em 2008).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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10) Cláudia, penalmente responsável, ao dirigir veículo automotor sem habilitação, em via pública, atropelou e matou um pedestre. Nessa situação hipotética, Cláudia responderá por homicídio culposo em concurso material com o delito de falta de habilitação. (Delegado de Polícia do ES em 2011).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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11) É admissível a denominação de crime de trânsito para a conduta de dano cometida com dolo, a exemplo daquele que, intencionalmente, utiliza o seu veículo para a prática de um crime. (Delegado de Polícia do ES em 2011).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
12) Os crimes de entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada e de falta de habilitação se aperfeiçoam com a simples conduta, sem que se exija prova da efetiva probabilidade de dano. (Delegado de Polícia do ES em 2011).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta..
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13) Pedro, penalmente imputável, comprou uma carteira de habilitação falsa e passou a dirigir seu veículo automotor sem qualquer problema. Em determinado dia, após uma desavença havida em um bar, Pedro, aproveitando-se que dois de seus desafetos estavam atravessando a via pela qual trafegava, empreendeu alta velocidade no veículo e, intencionalmente, atropelou os dois pedestres. Uma das vítimas faleceu no próprio local em decorrência das lesões experimentadas; a outra permaneceu internada, com perigo de morte, por 40 dias. Na direção do veículo, a conduta de Pedro constitui homicídio e lesão corporal culposos. (Perito/TO em 2008).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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14) A simples fuga do condutor do veículo do local do acidente, com vistas a se esquivar da responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída, é considerada infração penal. (CESPE: PC/AL Escrivão 2012).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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15) Xisto dirigindo imprudentemente um automóvel, imprimindo-lhe velocidade excessiva, atropelou Fagundes, que sofreu ferimento do qual resultou debilidade permanente em seu membro superior direito. Diante do exposto, assinale a disjuntiva correta: (Exame OAB/SP 2001).
a) Xisto responderá pelo crime de lesão corporal grave;
b) Xisto
responderá pelo crime de lesão corporal culposa, tipificado no novo Código de Trânsito Brasileiro e cuja ação penal depende da representação da vítima;
c) Xisto responderá pelo crime de lesão corporal culposa, tipificado no novo Código de Trânsito Brasileiro e cuja ação penal é pública incondicionada;
d) tendo resultado lesão corporal de natureza grave, a ação penal será pública incondicionada.
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16) Constitui infração penal o simples fato de trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escola, hospitais e estações de embarque e desembarque de passageiros, em qualquer dia ou horário. (CESPE: PC/AL Escrivão 2012).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
17) Em se tratando dos crimes de homicídio culposo ou de lesões corporais culposas praticados sobre a faixa de trânsito temporária ou permanente destinada à travessia de pedestres, incide na aplicação da pena, tanto a agravante como a causa de aumento de pena. (PC/AL Escrivão 2012).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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18) No homicídio culposo na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de um terço à metade, se o agente estiver: (FUNCAB: Delegado/RO em 2014).
a) na direção de veículo de transporte coletivo de passageiros, quando em serviço;
b) com a Carteira Nacional de Habilitação incompatível com a categoria do veículo;
c) conduzindo veículo com placas falsas;
d) com a Carteira Nacional de Habilitação suspensa;
e) utilizando veículo em que tenha sido adulterado equipamento que afete a sua segurança..
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19) No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de um sexto a um terço se o agente praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada, conforme disposto na Lei 9.503/1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro. (ACAF: Delegado de Polícia/SC em 2014).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
20) Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida permissão ou habilitação, gerando perigo de dano, é classificado como delito de perigo abstrato. (CESPE: Juiz/TJDF 2014 - Adaptada).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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21) De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, para que o agente responda criminalmente por dirigir sem ser habilitado (tipo penal previsto no art. 309 da Lei nº 9.503/97), é necessário, sempre, que sua conduta gere perigo de dano. (FCC: Defensor Público/RS em 2014 - Adaptada).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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LEMBREM-SE SEMPRE:
ESTUDEM ATÉ PASSAR!
BOA SORTE!
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