JECRIM PRF 2017.ppt

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Lei nº 9.099/1995
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Juizados 
Especiais
Criminais
(Lei nº 9.099/1995)
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Grupo “Alunos de André Landeira”
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JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS
INTRODUÇÃO
A vigência da Lei 9.099/95, introduziu, no mundo jurídico, um microssistema de natureza instrumental e de instituição constitucional obrigatória, nos termos do art. 98, I, da Constituição Federal, destinado à rápida e efetiva atuação do direito.
Esse novo sistema trata-se de um avanço legislativo, na busca de mecanismos capazes de desafogar a Justiça Comum de seus infindáveis autos sem solução, a fim de que toda a sociedade comungue de uma Justiça rápida e eficaz, dando guarida aos antigos anseios de todo cidadão, especialmente aos da população menos favorecida.
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JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS
OBJETIVOS 
São objetivos máximos dos Juizados Especiais, a conciliação, a transação, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade com a finalidade de alcançar o escopo maior - a pacificação social.  
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JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O art. 98, I, da CF, inicialmente só fazia menção ao JECRIM na órbita estadual, sendo ampliado para a órbita federal com a Emenda Constitucional nº 22.
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MEDIDAS DESPENALIZADORAS
a) composição civil dos danos (art. 74);
b) transação penal (art. 76);
c) representação nos crimes de lesão corporal leve e culposa (art. 88);
d) suspensão condicional do processo (art. 89). Aplica-se também fora dos juizados. 
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MEDIDA DESCARCERIZADORA
Para a doutrina há na lei uma medida descarcerizadora, ou seja, que visa retirar a pessoa do cárcere.
É a não lavratura de auto de prisão em flagrante nas hipóteses previstas no art. 69, parágrafo único da lei.
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Art. 69. [...]
..............................
Parágrafo único: Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança...
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JURISDIÇÃO CONSENSUAL
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INFRAÇÃO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
Quando surgiu a Lei nº 9.099/1995, infração de menor potencial ofensivo eram as contravenções e os crimes cuja pena máxima não fossem superior a 1 ano, exceto se sujeitos a procedimento especial.
Depois, em virtude da Lei n.º 10.259/2001 e em virtude da Lei n.º 11.313/2006, o art. 61 da Lei dos Juizados passou a ter uma nova redação, ou seja, infração de menor potencial ofensivo são as contravenções e crimes cuja pena máxima não seja superior a 2 anos, cumulada ou não com multa, sujeitos ou não a procedimento especial.
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CAUSAS DE AUMENTO DE PENA
 Devem ser levadas em conta para eventualmente afastar a competência do Juizado Especial Criminal, estejam previstas na Parte Geral ou Especial do CP ou na legislação especial.
Deve ser desprezado, entretanto, o aumento decorrente do concurso formal e do crime continuado.
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CONCURSO DE CRIMES E AUTONOMIA DAS INFRAÇÕES
 Duas posições:
a) devem ser consideradas isoladamente para efeito de incidência da Lei n.º 9.099/1995, não devendo as penas serem somadas. (René Ariel Dotti);
b) se do somatório das penas resultar um apenamento superior a 2 anos, fica afastada a competência do Juizado Especial. Esse é o entendimento uniformizado pelos tribunais superiores. (STJ, HC 80.773 e HC 6.312).
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TIPOS DE PROCEDIMENTOS
a) procedimento comum ordinário: crimes cuja sanção pena seja igual ou superior a 4 anos;
b) procedimento comum sumário: é aplicado aos crimes cuja sanção máxima seja inferior a 4 e superior a 2 anos;
c) procedimento comum sumaríssimo: é o procedimento aplicável às infrações de menor potencial ofensivo, cuja sanção máxima não seja superior a 2 anos.
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PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 
APLICA-SE A LEI DOS JUIZADOS NA JUSTIÇA ELEITORAL e MILITAR?
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PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 
APLICA-SE A LEI DOS JUIZADOS NA JUSTIÇA ELEITORAL e MILITAR?
Só não se aplica na Justiça Militar, por expressa determinação legal (art. 90-A).
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Art. 90-A. As disposições desta Lei não se aplicam no âmbito da Justiça Militar.
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Porte de drogas para consumo pessoal: art. 48 da Lei nº 11.343/2006 dispõe que será aplicada a Lei dos Juizados Especiais (não haverá prisão em flagrante).
Estatuto do Idoso: art. 94 da Lei nº 10.741/2003 dispõe que aos crimes previstos nesta lei, cuja pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 anos, aplica-se o procedimento do JECRIM. Não houve uma alteração do conceito de infração de menor potencial ofensivo. Aplica-se o procedimento sumaríssimo previsto nos arts. 77 a 83 da Lei nº 9.099/1995.
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CONEXÃO E CONTINÊNCIA (ART. 60 DA LEI 9.099/1995)
Uma vez praticada infração de menor potencial ofensivo, a competência será dos juizados. Se, no entanto, houver crimes conexos ou também nas hipóteses de continência, os autos serão remetidos ao juiz comum ou ao Tribunal do Júri, afastando a aplicação do procedimento sumaríssimo, mas não a incidência dos institutos da transação penal e a composição civil dos danos, para o crime de menor potencial ofensivo. (Súmula 243 do STJ).
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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER
De acordo com a Lei Maria da Penha (art. 41), aos crimes envolvendo violência doméstica contra a mulher não se aplica a Lei 9.099/1995.
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Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.
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COMPETÊNCIA TERRITORIAL NO ÂMBITO DO JUIZADO
Encontra-se no art. 63 da lei:
“Art. 63. A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal.”
Sobre competência territorial sempre se usa o CPP. Seu art. 70, diz que a competência territorial é determinada pelo local da consumação da infração penal. A Lei dos Juizados, usa a expressão “lugar em que foi praticada infração penal” (art. 63). 
Agora, o grande problema é saber o que significa “praticada a infração penal”.
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Quatro correntes:
a) primeira corrente: alguns doutrinadores entendem que a Lei dos Juizados adota o local da conduta (local da ação ou omissão – teoria da atividade);
b) segunda corrente: “praticada” seria o local da consumação (teoria do resultado);
c) terceira corrente: entende que o legislador quis adotar a teoria mista ou da ubiquidade. Essa corrente, que é a adotada pela maioria da doutrina e a que prevalece na jurisprudência, alegam que a teoria mista é que melhor atende aos princípios da Lei n.º 9.099/1995: celeridade, economia processual e informalidade. 
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CAUSAS MODIFICATIVAS DA COMPETÊNCIA
Primeira hipótese (art. 66, parágrafo único):
CITAÇÃO POR EDITAL - não existe citação por edital nos juizados, logo os autos serão encaminhados para o juízo comum.
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Art. 66. [...].
.................................
Parágrafo único. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei.
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Segunda hipótese (art. 77, § 2º):
COMPLEXIDADE DO FATO - Em caso de complexidade e quando as circunstâncias do caso assim aconselharem, os autos serão encaminhados ao juízo comum. 
Exemplos: forma de execução do fato delituoso, quantidade de pessoas envolvidas ou complexidade da prova pericial.
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Art. 77. [...].
............................
§ 2º Se a complexidade ou circunstân-cias do caso não permitirem a formulação da denúncia, o Ministério Público poderá requerer ao Juiz o encaminhamento das peças existentes, na forma do parágrafo único do art. 66 desta Lei.
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TERMO CIRCUNSTANCIADO DE OCORRÊNCIA
O termo circunstanciado é uma das primeiras novidades trazidas pela Lei dos Juizados. Esse termo circunstanciado, também conhecido como TC ou TCO está previsto no art. 69.
Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o enca-minhará imediatamente ao Juizado, com o autor de fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.
Continua...
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Art. 69. [...]
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Parágrafo único: Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.
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No âmbito dos juizados não há necessidade de inquérito policial. Isso se justifica pelos critérios de informalidade, celeridade e economia processual, que norteiam as ações nos juizados. Ao invés de instauração de inquérito policial, lavra-se termo circunstanciado.
O termo circunstanciado funciona basicamente como um relatório sumário, contendo a identificação das partes envolvidas, a menção ao delito praticado e demais provas ou elementos de informação que tenham sido apurados.
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É possível ter um inquérito instaurado para apuração de uma infração de menor potencial ofensivo?
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É possível ter um inquérito instaurado para apuração de uma infração de menor potencial ofensivo?
SIM !!!!
Nas hipóteses das causas modificativas da competência (na impossibilidade de citação por edital e na hipótese da complexidade da causa).
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ENCAMINHAMENTO DO(A) AUTOR(A)
O art. 69, parágrafo único, fala em encaminhamento imediato. Mas, geralmente, a pessoa assume o compromisso de comparecer. Ao invés de se efetuar a prisão em flagrante, ela acaba sendo substituída pela lavratura do termo circunstanciado.
Exemplo: desacato.
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PRISÃO EM FLAGRANTE
O art. 69, parágrafo único diz que “não se imporá prisão em flagrante”, mas isso não quer dizer que nada pode ser feito contra essa pessoa.
Fases da prisão em flagrante:
1ª fase: captura do agente;
2ª fase: condução coercitiva à delegacia;
3ª fase: lavratura do procedimento legal (APF ou TC);
4ª fase: recolhimento à prisão.
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É entendimento da lei que se pode efetuar a capturar, e até mesmo a condução coercitiva. O que não pode ser feito é a lavratura do APF, e sim um TC.
Acontece que a lavratura do TC, pela Lei dos Juizados, está sujeita a 2 condições:
a) ou o autor comparece imediatamente ao juizado, ou;
b) assume o compromisso de a ele comparecer.
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CASO O AUTOR NÃO QUEIRA ASSINAR O TERMO DE COMPROMISSO?
Se a pessoa não assume o compromisso ou se não comparece imediatamente, já não pode ser lavrado o TC, pois sua lavratura está condicionada à assunção do compromisso.
Desta forma, lavra-se o APF e, se for o caso, arbitra-se fiança, segundo o previsto no art. 322 do CPP.
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A Lei dos
Juizados tem duas fases (art. 72):
a) fase preliminar;
b) fase judicial. 
Na fase preliminar se busca dois objetivos:
a) composição dos danos civis;
b) transação penal.
Caso um desses dois objetivos não seja atingido, segue-se para a fase judicial.
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AUDIÊNCIA PRELIMINAR OU FASE PRELIMINAR
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Art. 70. Comparecendo o autor do fato e a vítima, e não sendo possível a realização imediata da audiência preliminar, será designada data próxima, da qual ambos sairão cientes.
Art. 71. Na falta do comparecimento de qualquer dos envolvidos, a Secretaria providenciará sua intimação e, se for o caso, a do responsável civil, na forma dos arts. 67 e 68 desta Lei.
Continua...
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Art. 72. Na audiência preliminar, presente o representante do Ministério Público, o autor do fato e a vítima e, se possível o responsável civil, acompanhados por seus advogados, o Juiz esclarecerá sobre a possibilidade da composição dos danos e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade.
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COMPOSIÇÃO DOS DANOS CIVIS
Art. 73. A conciliação será conduzida pelo Juiz ou por conciliador sob sua orientação.
Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente.
Continua...
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Art. 74. [...].
.......................................
Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação.
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Art. 75. Não obtida a composição dos danos civis, será dada imediatamente ao ofendido a oportunidade de exercer o direito de representação verbal, que será reduzida a termo.
Parágrafo único. O não oferecimento da representação na audiência preliminar não implica decadência do direito, que poderá ser exercido no prazo previsto em lei.
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REPRESENTAÇÃO NOS JUIZADOS (ART. 75, DA LEI 9.099/95)
Para o art. 75, a representação deve ser feita em juízo. No entanto, a jurisprudência tem considerado válida a representação feita perante a autoridade policial quando da lavratura do TC.
Em relação a representação, vige a ideia de informalidade. Ela deve ser encarada como qualquer ato que demonstre a intenção da vítima em que o autor seja processado. 
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CONCEITO DE TRANSAÇÃO PENAL
Trata-se de acordo celebrado entre o MP e o autor do delito, pelo qual se propõe a aplicação imediata de pena restritiva de direito ou multa, dispensando-se a instauração do processo.
A Lei dos Juizados, visa trazer uma ideia de busca pelo consenso e a transação é um bom exemplo.
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Feito esse acordo, ele é bom para o aparato estatal (não haverá processo) e para o investigado (não responderá processo e não gerará reincidência.
Se o investigado aceitar a transação, não significa que está reconhecendo a culpa, pois para todos os efeitos ele é considerado inocente.
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O único efeito propriamente dito da transação penal é a impossibilidade de nova transação no prazo de cinco anos.
A transação penal funciona também como uma importante forma de mitigação ao princípio da obrigatoriedade da ação penal pública.
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TRANSAÇÃO PENAL (ART. 76, DA LEI DOS JUIZADOS)
Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.
§ 1º. Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a metade.
§ 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:
Continua...
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Art. 76. [...].
......................................
I – ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;
II – ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo;
Continua...
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Art. 76. [...].
..............................
III – não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.
§ 3º Aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será submetida à apreciação do Juiz.
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Art. 76. [...]
.............................
§ 4º Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos.
§ 5º Da sentença prevista no parágrafo anterior caberá a apelação referida no Art. 82 desta Lei.
Continua...
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.............................
§ 6º A imposição da sanção de que trata o § 4º deste artigo não constará de certidão de antecedentes criminais, salvo para os fins previstos no mesmo dispositivo, e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor ação cabível no juízo cível.
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RECUSA INJUSTIFICADA DO MP NA TRANSAÇÃO
Caso o juiz não concorde com a recusa injustificada da proposta de transação penal por parte do MP, deve remeter a questão ao Procurador-Geral nos termos do art. 28, do CPP.
Neste caso, aplica-se por analogia o disposto na Súmula 696 do STF que fala sobre a suspensão condicional do processo. 
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ACEITAÇÃO
DA PROPOSTA PELO AUTOR DA INFRAÇÃO E POR SEU ADVOGADO (ART. 76, § 3º, DA LEI DOS JUIZADOS)
Art. 76. [...]
....................................
§ 3º Aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será submetida à apreciação do Juiz.
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DIVERGÊNCIA ENTRE AUTOR E DEFENSOR
O autor quer aceitar, mas seu advogado quer provar a inocência e buscar a absolvição com base no princípio da não culpabilidade. Qual vontade prevalece?
O raciocínio dever ser assim: Da mesma forma que ocorre com a suspensão condicional do processo (art. 89, § 7º), prevalece a vontade do acusado.
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DESCUMPRIMENTO INJUSTIFICADO DA PROPOSTA DE TRANSAÇÃO PENAL
Um agente praticou infração de menor potencial ofensivo e faz um acordo (pena restritiva de direitos – prestação de serviços à comunidade), mas deliberadamente não o cumpre. 
Qual será a consequência desse descumprimento injustificado?
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Muitos autores passaram a entender que se o agente não cumpriu o quantum pactuado, a decisão homologatória deveria ser executada. 
Não faltaram doutrinadores a dizer que a pena restritiva de direitos deveria ser convertida em privativa de liberdade, mas desse raciocínio surgem dois problemas: 
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Primeiro problema: na hora que o(a) autor(a) faz a transação penal, não há acordo quanto à aplicação de uma pena privativa de liberdade, mas tão-somente pena restritiva de direitos.
Desta forma, não há então um parâmetro para a conversão;
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Segundo problema: um dos objetivos da Lei dos Juizados é evitar a pena privativa de liberdade com a transação penal, que busca a aplicação de penas restritivas de direitos ou multa.
 
Em havendo conversão da pena restritiva de direitos em privativa de liberdade, de maneira direta, o(a) autor(a) estaria sendo “preso” a partir da transação penal, o que contraria a própria Lei dos Juizados.
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O STF tem entendido o seguinte: se a pessoa não cumpre a transação penal é como se fosse obrigado a recomeçar o processo do início.
Aliás, recomeçar não, pois o processo nem teve início, mas dar início ao processo com o consequente oferecimento de denúncia pelo órgão ministerial.
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Quanto aos efeitos do descumprimento injustificado para a transação penal há três correntes:
1ª corrente: “O titular da ação penal pode oferecer a respectiva peça acusatória”
2ª corrente: “Homologada a proposta de transação penal, deve haver a conversão da pena restritiva de direitos em pena privativa de liberdade.”
3ª corrente: “Em se tratando de pena de multa, deve ser executada; mas em se tratando de pena restritiva de direitos, deve o juiz abrir vista ao MP para oferecimento de denúncia.”
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A terceira corrente é a mais completa e a que vem sendo adotada pelo STF. 
Na prática: os juízes não homologam a decisão que concede a transação penal.
É feito um acordo preliminar e o juiz deixa para homologar a decisão quando do cumprimento da transação penal. Nesse sentido: STF: HC 84976 e o RE 268319.
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PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO
Só ocorrerá o procedimento sumaríssimo, que é exatamente o procedimento previsto na Lei dos Juizados Especiais Criminais, se a transação penal não tiver sido feita anteriormente.
Para que haja o procedimento sumaríssimo, é porque não houve a transação ou que a composição de danos civis não extinguiu a punibilidade (art. 77).
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Art. 77. Na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena, pela ausência do autor do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no Art. 76 desta Lei, o Ministério Público oferecerá ao Juiz, de imediato, denúncia oral, se não houver necessidade de diligências imprescindíveis.
Continua...
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Art. 77. [...].
................................
§ 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base no termo de ocorrência referido no Art. 69 desta Lei, com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente.
Continua...
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Art. 77. [...].
................................
§ 2º Se a complexidade ou circunstân-cias do caso não permitirem a formulação da denúncia, o Ministério Público poderá requerer ao Juiz o encaminhamento das peças existentes, na forma do parágrafo único do Art. 66 desta Lei.
Continua...
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Art. 77. [...].
................................
§ 3º Na ação penal de iniciativa do ofendido poderá ser oferecida queixa oral, cabendo ao Juiz verificar se a complexidade e as circunstâncias do caso determinam a adoção das providências previstas no parágrafo único do Art. 66 desta Lei.
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DENÚNCIA OU QUEIXA
O oferecimento pode se dar de modo oral, mas deve ser reduzida a termo. Os requisitos são aqueles que estão previstos no art. 41 do CPP.
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.
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DEFESA PRELIMINAR
Oferecida a peça acusatória logo após o início da audiência, o passo seguinte é a defesa preliminar, de molde a impedir a instauração de uma lide temerária.
A defesa preliminar está prevista no art. 81, da Lei dos Juizados.
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Art. 81. Aberta a audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à acusação, após o que o Juiz, receberá, ou não, a denúncia ou queixa; Havendo recebimento, serão ouvidas a vítima e as testemunhas
de acusação e defesa. Interrogando-se a seguir o acusado, se presente, passando-se imediatamente aos debates orais e a prolação da sentença.
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CITAÇÃO
A lei, no art. 78, usa a expressão citação. Apesar do art. 78 estar usando a palavra citação, só se pode considerar citação quando já houver o recebimento da peça acusatória, que só vai ser dar no art. 81, depois da defesa preliminar.
Absolvição sumária: a absolvição sumária, outrora prevista somente no procedimento do júri, agora também existe no procedimento comum e é fácil lembrar dela porque são aquelas hipóteses previstas no art. 397 do CPP:
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a) quando a conduta for atípica;
b) excludente da ilicitude;
c) excludente da culpabilidade;
d) quando extinta a punibilidade.
      A absolvição sumária prevista no art. 397, do CPP, também é cabível na Lei dos Juizados, porque o próprio CPP corrobora isso no art. 394, § 4º.
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Art. 394. [...].
.............................
§ 4º As disposições dos arts. 395 a 398 deste Código aplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que não regulados neste Código.          
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SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO (ART. 89)
Definição: trata-se de instituto despenalizador criado como alternativa a pena privativa de liberdade, por meio do qual se autoriza a suspensão do processo, por determinado período e mediante certas condições.
Aplicabilidade: é aplicado ao crime cuja pena mínima seja igual ou inferior a um ano.
Furto: no crime de furto simples cabe a suspensão condicional do processo. O furto é processado no juízo comum, porém terá direito a suspensão condicional do processo.
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Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).
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Caso, durante o período probatório, o acusado seja processado por um novo delito, não repare o dano causado ou descumpra um dos termos do acordo o processo volta a correr normalmente (art. 89, § 3º). 
Há motivos que obrigam a revogação da suspensão (não reparar o dano ou ser processado por outro crime).
Nesta situação, a revogação é obrigatória, porque a Lei usa o termo “será”.
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Entretanto, a suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção penal ou descumprir qualquer outra condição imposta (art. 89, § 4º). Caso isso ocorra, o juiz vai analisar o caso concreto e verificar a necessidade de revogação ou não.
Se o beneficiário cumprir as condições impostas sem revogação dentro do prazo estabelecido, o juiz declarará extinta a punibilidade (art. 89, § 5º).
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PENA MÍNIMA SUPERIOR A 1 ANO COM MULTA
Mesmo que a pena mínima cominada seja superior a 1 ano será cabível a suspensão quando a pena de multa estiver cominada de maneira alternativa.
Exemplo: crime do art. 5º da Lei n.° 8.137/1990, a pena é de 2 a 5 anos OU multa.
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QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS
Ao cruzar uma blitz, Apressado desobedeceu, injustificadamente, a ordem policial para estacionar o veículo, o qual somente veio a parar em decorrência do estouro dos pneus, causado por um obstáculo pontiagudo colocado na transversal da faixa de rolamento. Conduzido à presença da autoridade policial, esta, acertadamente, entendeu que Apressado cometera o crime de desobediência, de ação penal pública incondicionada, cuja pena varia de quinze dias a seis meses de detenção, além de multa. Em tal caso: (Questões de número 1 a 5). (Delegado de Polícia Federal em 1997).
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1) A autoridade policial lavrará auto de prisão em flagrante, encaminhando Apressado, imediatamente, ao Juizado Especial Criminal.
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
2) Se o policial cuja ordem foi desobedecida por Apressado não formular representação no prazo legal, ocorrerá decadência de tal direito.
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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3) Na audiência preliminar poderá o Ministério Público propor a Apressado a aplicação imediata de pena mínima prevista para o crime, ou seja, quinze dias de detenção, como condição para evitar-se o oferecimento de denúncia.
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
4) Não tendo havido transação penal, oferecida a denúncia oral pelo Ministério Público, o juiz citará Apressado, mas somente receberá ou não a peça acusatória na audiência de instrução e julgamento.
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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5) O interrogatório de Apressado será realizado na audiência de instrução e julgamento, após a oitiva das testemunhas.
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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6) Com relação aos juizados especiais criminais, julgue o próximo item. As contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, desde que não cumulada com multa, são considerados infrações penais de menor potencial ofensivo, para fins de aplicação da lei de regência. (Auxiliar de Perícia Médica do ES em 2011).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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7) Das decisões proferidas pelo juiz do JEC caberá recurso de apelação que será julgado por uma turma especial recursal composta por três juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição. (Analista Judiciário/CE em 2008).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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8) Com relação ao disposto na Lei dos Juizados Especiais Criminais (Lei n.º 9.099/1995), é correto afirmar que: (AFTN/2009).
a) essa lei aplica-se a todos os tipos de crimes cometidos após Janeiro de 1995;
b) o processo perante o Juizado Especial objetiva, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima;
c)
essa legislação tem aplicação só no âmbito da Justiça Estadual;
d) o instituto da transação penal pode ser concedido pelo Juiz sem a anuência do Ministério Público;
e) nela está prevista a abolitio criminis dos delitos de menor potencial ofensivo..
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9) As disposições da Lei n.° 9.099/1995 aplicam-se no âmbito da justiça militar para o processo e julgamento das infrações penais militares de menor potencial ofensivo. (Perito Papiloscópico do ES em 2011).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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10) As enfermeiras Alda e Alice foram apontadas como autoras de uma omissão de socorro na forma prevista na parte especial do Código Penal. Ao receber o termo circunstanciado, o promotor de justiça ofereceu propostas de transação penal para cada uma das profissionais. Apenas Alda aceitou a proposta e cumpriu as obrigações impostas. Alice alegou que era inocente e não aceitou a transação penal. Oferecida a denúncia e proposta a suspensão condicional do processo, sob o mesmo argumento, Alice não aceitou o benefício. Concluída a instrução criminal em relação a esta, colheram-se provas suficientes da culpabilidade das duas enfermeiras em relação ao crime de omissão de socorro.
Continua... 
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Nessa situação hipotética, somente caberá a condenação a Alice, sendo que em relação Alda, que concordou com a transação penal, não se imporá qualquer sanção. (Delegado de Polícia do ES em 2011).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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11) A suspensão condicional do processo poderá ser revogada em caso de prática de novo crime ocorrido na vigência do benefício ou nos casos de descumprimento da obrigação de reparação do dano. (Escrivão de Polícia/ES em 2011).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta..
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12) Os atos processuais dos juizados especiais criminais poderão ser realizados nos finais de semana, a exceção dos domingos e feriados. (CESPE: PRF 2013).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
13) Dispõe a Lei nº 9.099/1995, Juizado Especial Criminal, que NÃO é critério de orientação processual no Juizado Especial Criminal: (UFMT: Técnico judiciário/MT 2016).
a) a oralidade;
b) a formalidade;
c) a celeridade;
d) a economia processual..
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14) Nas assertivas abaixo, marque ‘V’ se for verdadeira ou ‘F’ se for falsa. A seguir, marque a alternativa que contém a sequência de respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo. (3º SGT QPPM PM MG em 2014).
( )	O Juizado Especial Criminal, que é provido somente por Juízes togados, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo.
( )	O processo perante o Juizado Especial Criminal orientar-se-á pelos critérios de oralidade, informalidade, economia processual e celeridade.
Continua...
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( )	São infrações de menor potencial ofensivo, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena mínima não inferior a dois anos, cumulada ou não com multa.
( )	A competência do Juizado Especial Criminal será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal.
a) F, V, F, V;
b) F, V, V, V;
c) V, F, V, V;
d) V, V, F, V.
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15) Na ação penal pública condicionada à representação em crime da competência do juizado especial criminal, não obtida composição civil e não aceita a proposta de transação penal, o MP poderá, antes da denúncia, oferecer proposta de suspensão condicional do processo. (CESPE: Juiz/TRF 2ªReg. 2012).
a) a assertiva está correta;
b) a assertiva está incorreta.
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LEMBREM-SE SEMPRE:
ESTUDEM ATÉ PASSAR!
BOA SORTE!
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