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Biologia geral dos Vírus Vírus Agentes infecciosos minúsculos vistos somente por meio de microscópio eletrônico Não são considerados células Último grupo a ser descoberto Dimitri Ivankovsky inoculou o suco de uma planta doente em uma planta sadia e então ela adoeceu Esse suco foi utilizado da membrana retiam bactérias, fungos e protozoários, porém vírus não Não pode ser usado meio inertes para isolamento de vírus São necessário células vivas Características gerais: Vírus precisa estar dentro de uma célula hospedeira para se replicar Alguns vírus possuem potencial oncológico Capacidade de gerar câncer Ex: Vírus da leucose aviária Vírus bacteriófagos Se replicam em bactérias Quando atuam no corpo, são reconhecidos pelo sistema imunológico e são destruídos As células crescem em monocamadas (tapetes) por meio de cultivo celular É o cultivo de células animais ou vegetais que dão suporte para cultivar vírus Método feito em “garrafinhas” Utiliza-se o MEM para nutrir as células Meio essencial mínimo Para a visualização do efeito citopático (alteração nas células) é utilizado o microscópio óptico invertido São 10-100x menores que as bactérias De 20-300nm Não possuem organização celular complexa Possuem ou DNA ou RNA Nunca os dois juntos Possuem capa proteica ou capsídeos Alguns possuem envelope viral Não crescem em meios artificiais É um parasita intracelular obrigatório Dominam o maquinário genético da célula hospedeira Os antígenos estão na parte mais externa Podendo ser o capsídeo ou envelope Alguns vírus podem ser específicos por algumas espécies Ex: Hepatite canina Específica de cão Possui tropismo por hepatócitos O envelope e o capsídeo protegem o genoma Uma vez dentro da célula hospedeira, eles se perdem Apenas o envelope viral fica na célula Vírus fazem sincício de membrana (fusão) Promovendo um alastramento de outros vírus sem sair para o meio extracelular onde ficaria inativo e poderia ser destruído Vírus são vistos em miscroscopia eletrônica Por coloração GRAM negativa Permite que os elétrons que queima o filme radiográfico por onde os elétrons vão passar Capsídeo: Capa de proteína que envolve o genoma Capsômeros: Proteínas que formas o capsídeo Os capsídeos que determinam a morfologia do vírus Capsídeos são considerados fatores de virulência Pode ser: Simetria Icosaédrica Genoma enrolado Formado por 20 planos triangulares Simetria Helicoidal Proteínas se agrupam envolta do genoma Genoma possui formato helicoidal Tubo alongado Simetria complexa ou indefinida Formas indefinidas Nucleocapisídeo: São ácidos nucleicos + capsídeo Para vírus que não possuem envelope, nucleocapsídeo é a mesma coisa que chama-los de vírion Nucleocapsídeo entra na célula Envelope: Pode ser cápsula lipoproteica Retira lipoproteínas da membrana celular ou nuclear Podem até ser dos retículos ou Complexo de Golgi Quando sai da célula, vai com o envelope junto São muito sensíveis a solventes orgânicos Possuem espículas que são responsáveis por sua especificidade São fatores de virulência Genoma: DNA ou RNA viral Fita dupla ou única Linear ou circular Único ou fragmentado Vírus com muitos genes são menos dependentes de genoma hospedeiro Vírus com RNA são mais mutagênicos que os vírus com DNA Vírus com poucas informações genéticas dependem de mais informações para se replicar da célula hospedeira Vírus não possui mobilidade Alguns vírus podem entrar por fagocitose Então o capsídeo se abre no fagossomo Porém nem todas as células são fagocitárias Anti-viral: Pode se ativar no desnaturamento Pois se o capsídeo não sai, o genoma não se desenrola e o vírus fica paralisado Alguns vírus podem retirar as glicoproteínas de algumas organelas (RER, núcleo) para fugir dos macrófagos Vírion: Estrutura viral completa Vírion NU não possui envelope Receptores virais se ligam nos receptores do corpo Os vírus da gripe só se ligam no trato respiratório, não podendo se ligar no fígado, por exemplo Propósito do vírus quando entra na célula é produzir RNAm Leva algumas enzimas para ajudar no domínio da célula O genoma será introduzido Vírus podem sair da célula matando-a ou esgota-la e promover a apoptose ou a célula pode sinalizar para macrófagos que está infectada e então destruída A fixação é o 1° passo para o processo de infecção/doença Fixação Penetração Replicação O vírus necessita ser compatível com os receptores do corpo Antígenos se ligam nos receptores do corpo Antígenos Receptores Espículas Glicoproteínas (virais) (virais) (virais) (virais) Os antígenos virais podem estar no envelope Caso estejam presentes Caso não estejam, estão no capsídeo Fase vegetativa: Ativa Somente quando estão no interior da célula Fase Latente: Inativa Quando estão fora da célula (ou dentro ou fora do corpo) Alguns podem ficar inativos dentro da célula Ex: AIDS, Herpes Alterações nas células: Fusão celular Alteração na permeabilidade de membrana celular Paralização de RNA celular, síntese proteica e etc.. Provas sorológicas podem ser feitas de acordo com: Os antígenos formados Direto Os anticorpos formados Indireto Na infecção com 2 vírus diferentes com genoma fragmentado, os genomas se misturam formando um vírus mutante Viróides: Possuem genoma (RNA) de vida livre Não codificam nenhuma proteína Completamente dependente das funções celulares para sua replicação São mais rudimentares que os vírus Só são encontrados em plantas Não possuem capsídeo Prions: Partículas infecciosas proteináceas isentas de ácido nucleico Não são vírus São proteínas que deformam as proteínas normais do corpo Podem causar encefalopatia espongiforme bovina BSE ou doença da vaca louca Scrapie: Doença que acomete ovinos e caprinos É dada pela a ingestão da farinha feita com resto de bovinos Creutzfelo-Jacob (CJO) Acomete humanos Pessoas mais velhas, geralmente Em pessoas mais jovens dada por conta de ingestão de carne bovina contaminada por BSE Insônia familiar fatal e KURU Acometem tribos africanas que são canibais Essas doenças são neurodegenerativas, fatais e de progressão lenta Scrapie BSE CDJ Diagnósticos: Por PCR: Por fragmentos do genoma viral A partir de uma suspeita prévia ELISA Imunohistoquímica Imunoperoxidase Enzimas: São responsáveis pela fase inicial do domínio celular São polimerase (DNA ou RNA) ou até helicases Nos retrovírus possuem transcriptase reversa Fazem transcrição reversa A partir do RNA forma uma fita de DNA Após isso o RNA forma uma nova DNA e o DNA primeiramente formado é molde para uma nova molécula de DNA formando uma fita dupla de DNA que se adentrará no código da célula hospedeira Quando já no código genético, o DNA viral é chamado de DNA pró-viral Qualquer vírus de DNA pode se integrar no código da célula hospedeira Porém, nem todos os vírus de DNA se integram Depois de se integrar não saem Replicação viral: Insere o genoma dentro da célula Domina a célula para que esta produza as peças para um novo vírus Principais eventos envolvidos na replicação viral: Fixação (adsorção) Por meio de receptores Penetração Penetração de parte do vírus (genoma) Biossíntese dos componentes virais Precoce é o domínio Eventos bioquímicos que dominam a célula Tardia é quando há realmente a biossíntese Fabricação de componentes virais Montagem Quando estruturas estão se formando O genoma se enrola O capsídeo se acopla em volta As glicoproteínas se acumulam Maturação Ajuste final Alguns podem ficar defeituosos Liberação de novos vírus Liberação para infectar novas células Nem toda replicação será perfeita Corpúsculo de inclusão: Sítio de replicação de MO, não somente vírus Vírus não-envelopados: Por lise celular Causa necrose no tecido pela morte celular causada O sistema imunológicomuitas vezes está tentando combater e a maioria das respostas são de morte celular Destrói as células em que os vírus estão Vírus envelopados: Por brotamento e não ocorre lise celular Por exocitose empurrado a membrana e vão formar uma vesícula Isso formará o envelope Os vírus que formarem envelope dentro da célula, recebem essa nova membrana no brotamento da célula Por essa membrana não possui as glicoproteínas, degrada a nova membrana Controle de Microorganismos Controle físico Isolamento do animal Tratamento precoce Higiene pessoal Controle químico Vacinação (imunização) Anti-sepsia Os agentes antimicrobianos são substâncias que matam ou previnem seus desenvolvimentos Microbicidas: Matam Microbiostáticos: Inibem Esterilização: Destruição de todos os MO, incluindo esporos Ex: Autoclave, Irradiação Desinfecção: Matam as formas vegetativas mas não necessariamente as formas esporuladas É em objetos inanimados Mata os patógenos Sanitizante: É mais brando que a desinfecção Não necessariamente mata o patógeno Produto com maior espectro de ativação é o melhor Agentes fisícos: Temperatura Alta Destrói o MO Seco: Forno Úmido: Autoclave Baixa Inibem o crescimento MO Congelamento (paralisa a bactéria) Ultracongelamento Resfriamento (retarda a bactéria) Radiações Ionizante Não-ionizante Faz esterilização causando dano no genoma Filtração Membranas filtrantes Agentes químicos: Sanitizantes/Desinfetantes Aumento da osmolaridade Conservadores
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