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Determinação de Coliformes Totais e E. coli em Solo

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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ 
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS 
DISCIPLINA: QUALIDADE E POLUIÇÃO DO SOLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Aulas 
Práticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Profª Brígida Miola 
Profª Lamarka Pereira 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ 
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS 
DISCIPLINA: QUALIDADE E POLUIÇÃO DO SOLO 
 
DETERMINAÇÃO DE COLIFORMES TOTAIS E E. coli PELO 
TESTE CROMOGÊNICO - COLILERT® 
1 
OBJETIVOS : 
1. Determinar a concentração de coliformes totais e E. coli com o uso de Colilert®, em 
solo. 
DISCUSSÃO 
Princípio 
O sistema reagente do teste apresenta uma formulação específica que otimiza o 
desenvolvimento rápido dos microrganismos. Esta formulação é específica para o 
desenvolvimento de coliformes e da bactéria E coli em águas doce e tratada e em solos. 
 Os microrganismos têm afinidade por determinados nutrientes correspondentes ao 
seu metabolismo e utilizam estes nutrientes como fonte de carbono. Os nutrientes 
indicadores específicos de Colilert® são: -ONPG: orto-nitrofenol--galactopiranoside - 
MUG: 4-metil-umbeliferil--d-glucurônico 
As bactérias coliformes possuem a enzima -galactosidade, à medida que estas 
se reproduzem no Colilert®, utilizam a enzima para metabolizar o ONPG, alterando sua 
cor de incolor para amarelo. 
As bactérias E.coli possuem a enzima -glucuronidade que metaboliza o MUG, 
caso esteja presente no Colilert, originando fluorescência. Já que a maioria dos 
microrganismos não coliformes não conta com estas enzimas, eles não podem se 
reproduzir e interferir. 
O Colilert® utiliza tecnologia de substrato definido (Defined Substrate 
Technoligy – DST) e detecta um único coliforme ou E coli viável por amostra. 
 
METODOLOGIA 
 
1. Pese 30g de amostra e coloque em becker de 1000ml e ressuspenda com 300ml 
de água fosfatada autoclavada. 
2. Em seguida agite as amostras em “shaker” por 10min com rotação de 200rpm; 
após este tempo, retire o sobrenadante e coloque em frascos de diluição estéril e 
se necessário realize as diluições necessárias. 
3. Meça 100 mL da solução e transfira para a cartela de Colilert® 
4. Sele a cartela 
5. Coloque na estufa bacteriológica por 24 horas a 35°, após este tempo faça a 
leitura 
 
Meio Colilert® composto de meio desidratado em dose unitária para volume de 100ml e 
de cartela de 97 células onde a amostra é incubada. 
 
Os resultados são considerados: 
 
a) positivos para CT quando o conteúdo dos poços tem coloração amarela à luz 
ambiente; 
b) negativos para CT quando permanecem incolores. 
c) Para E.coli o resultado positivo é dado com reação positiva de fluorescência para 
os poços positivos de CT. 
d) A reação é negativa para E.coli quando não se observa fluorescência. 
 
A contagem dos poços é feita para ambos os microorganismos separadamente e o 
resultado final expresso em NMP/100ml com o auxílio de uma tabela estatística com 
95% de confiança fornecida pelo fabricante. 
 
 
 
ATIVIDADE 
 
1. Determinar a presença ou ausência de Coliformes totais e E. Coli. 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION, AMERICAN WATER WORKS 
ASSOCIATION, WATER POLLUTION CONTROL FEDERATION. 1995. Standard Methods 
for The Examination of Water and Wastwater Analysis. 19 ed. Washington, D.C American 
Public Health Association. 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ 
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS 
DISCIPLINA: QUALIDADE E POLUIÇÃO DO SOLO 
 
Umidade e Perda de massa 2 
 
OBJETIVOS 
 
Determinar a umidade e perda de massa da amostra de sedimento. 
 
DISCUSSÃO 
 
A determinação da umidade da amostra consiste na determinação de perda de 
água e é realizada segundo o método gravimétrico (Tabela 1), que consiste em pesar a 
amostra úmida em uma balança e seca-la em estufa a 105ºC até obter peso constante. 
A umidade do solo influi em muitas propriedades físicas, entre elas a densidade 
do solo (FORSYTHE, 1980). As amostras podem ter qualquer tamanho e estrutura 
deformada (REICHARDT,1985). 
A umidade gravimétrica é calculada utilizando-se a fórmula: 
UG = 100* (a-b)/b 
a = peso da amostra úmida (g) 
b = peso da amostra seca (g) a 105˚ C 
 
Tabela 1: Valores utilizados para cálculo da umidade (%) 
 
 
A perda de massa da amostra (Tabela 2 ) calcinada num forno mufla a 1000ºC é 
determinada de acordo com: % PF = (A - B)/A x 100, onde A é o peso da amostra seca 
em 105 ºC e B é o peso da amostra calcinada a 1000 ºC durante 1 h. Aqui determina-se 
a quantidade de sólidos voláteis da amostra, pois só os compostos inorgânicos são 
pesados ao final. 
 
Tabela 2 : Valores utilizados para cálculo da perda de massa (%). 
 
ATIVIDADE 
 
Amostra Peso cadinho Peso cadinho 
+ amostra (g) 
Peso da 
amostra 
úmida (g) 
Peso cadinho 
+ amostra (g) 
A 105˚C 
Umidade 
(%) 
A1 
 
 
 
 
 
Amostra Peso 
cadinho 
Peso 
cadinho + 
amostra (g) 
Peso 
cadinho + 
amostra (g) 
A 105˚C 
Peso 
amostra + 
cadinho (g) 
A 1000˚C 
Sólidos 
voláteis 
(%) 
A1 
 
 
 
 
 
A amostra A1 apresentou umidade de _____________ e perda de massa (sólidos 
voláteis) de ___________. 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
EMPRESA brasileira de pesquisa agropecuária – EMBRAPA. Manual de 
métodos de análise de solo. 2ed. Rio de Janeiro:Centro Nacional de Pesquisa 
de Solo, 1997.212p. 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ 
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS 
DISCIPLINA: QUALIDADE E POLUIÇÃO DO SOLO 
 
pH E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA 3 
 
OBJETIVOS 
 
1. Determinar o pH e a condutividade elétrica de lodo de ETA. 
 
DISCUSSÃO 
 
Potencial hidrogeniônico - pH 
O pH é uma das importantes determinações analíticas usadas em química. 
A determinação do pH é usualmente feita em uma suspensão aquosa de solo, por 
meio de um eletrodo de vidro especial, sensível à atividade dos íons H
+
. Forma-se uma 
diferença de potencial entre a face interna do eletrodo e a face externa, banhada pela 
solução do solo. Essa diferença de potencial com a de um eletrodo de referência é 
medida por um potenciômetro. 
O aparelho é calibrado com soluções padrões de pH conhecido, normalmente, 
com pH 4,0 e 7,0. A acidez ativa (pH em água) não fornece a indicação da concentração 
total de ácidos no solo, mas fornece uma estimativa da concentração de H na solução do 
solo. 
O pH do solo é uma importante propriedade química que influi na atividade 
microbiológica do solo (e portanto na biodegradação do lodo), na absorção de nutrientes 
pela planta, e na mobilidade dos cátions metálicos. 
Quase todos os metais, com exceção do selênio e molibdênio são mais solúveis 
em pH ácido. A maioria das pesquisas indica que se o pH do solo estiver entre 6,0 e 6,5 
há uma redução efetiva na mobilidade dos metais pesados. 
O pH é um fator fundamental nos ciclos hidrobiológicos e nos fenômenos 
geoquímicos. A variação de pH pode ser regida pela natureza das rochas e dos solos da 
bacia de drenagem, pela composição química das águas, pela produção primária da 
matéria viva e pelas atividadesbacterianas nos sedimentos (FREIRE,1989). 
A matéria orgânica possui um forte poder tampão e influência no pH de lodos de 
ETA. De acordo com Ponnamperuma (1972) e Guilherme et al. (1978), o efeito 
tamponante da MO e, ou, os elevados teores de óxidos de Fe (Pavan & Miyazawa, 
1983) podem se constituir nos fatores determinantes para manutenção dos baixos 
valores de pH. 
Deve-se considerar para a confecção de tijolos o monitoramento dos valores do 
pH da massa final, pois existe a possibilidade de biodisponibilidade dos metais com pH 
ácido. 
Consultar a NBR 10004:2004 (seção 4.2.1.1 – p.7) para determinar se o 
material é corrosivo ou não. 
 
Materiais 
 
TFSA; 1 Becker de 100ml;1 Medidor de 10 cm
3
;1 Bastão de vidro; 1 Proveta de 100ml; Água 
destilada. 
 
Equipamentos 
 
 pHmetro (potenciômetro) 
 
Procedimento 
 
 Medir 10 cm3 de TFSA, colocar em becker de 100 ml e adicionar 25 ml de água 
destilada. 
 Agitar com bastão de vidro e deixar em repouso por pelo menos 30 minutos (nunca 
superior a três horas) 
 Após o tempo de espera, agitar novamente com bastão de vidro e determinar o pH, 
fazendo com que ambos os eletrodos do potenciômetro mergulhem na suspensão. 
 
PH = -log(H)  10-pH = (H) 
 
Para as amostras analisadas os valores de pH devem ser representados na 
TABELA 1 . 
 Tabela 1. Valores de pH para amostra seca 
Amostra Valor de pH 
A1 
 
Condutividade elétrica 
A condutividade elétrica é a habilidade que um material tem em transmitir 
(conduzir) corrente elétrica. 
Na opinião de Bohn et aI. (1982), o solo pode ser considerado como um recipiente 
truncado para solução eletrolítica, como um condutor possuindo um percurso tortuoso, 
ou um grande número de percursos de condução de comprimentos e seções transversais 
variáveis. 
O solo pode conduzir corrente elétrica através da água intersticial, que contém 
eletrólitos dissolvidos, e através dos cátions trocáveis que residem perto da superfície de 
partículas de solo carregadas e são eletricamente móveis em vários níveis (Nadler & 
Frenkel, 1980). Rhoades et aI. (1989) apresentam um modelo de condutividade elétrica 
que descreve a condutância através de solo contínuas; .condutância através ou entre 
superfícies de partículas do solo em contato direto entre elas. 
Na ausência de sais dissolvidos na água presente na segunda via, condutividade, 
textura e umidade se correlacionam muito bem entre si. 
O solo é um sistema trifásico constituído de partículas sólidas, solução e ar. 
Quando partículas carregadas eletricamente, incluindo colóides e íons, migram sob 
influência de um campo elétrico aplicado, vários fatores físicos do solo, incluindo 
textura, estrutura e conteúdo de água, podem afetar a condutividade elétrica, 
interferindo na inter-relação entre as partículas coloidais e os íons (Li, 1997). 
A condutividade elétrica do solo depende de vários fatores, e dentre eles podem-se 
listar: .teor de água; .porcentagem de argila; .material de origem do solo; . composição 
química da solução do solo e dos íons trocáveis; .interação entre os íons não trocáveis e 
os trocáveis; .porosidade, formato e tamanho dos poros; concentração dos eletrólitos na 
água dos poros; .temperatura do solo; quantidade e composição dos colóides;. 
densidade; .conteúdo de matéria orgânica. 
Portanto, o nível da condutividade elétrica de um solo é principalmente devido ao 
seu teor de água e de sais dissolvidos. 
 
Materiais 
 
TFSA; 1 Becker de 100ml;1 Medidor de30 cm
3
;1 Bastão de vidro; 1 Proveta de 100ml; 
Água destilada. 
Equipamentos 
 
 condutivímetro 
 
Procedimento 
 
 Medir 30 cm3 de TFSA, colocar em becker de 100 ml e adicionar 25 ou mais ml 
de água destilada. 
 Agitar com bastão de vidro e deixar em repouso por pelo menos 30 minutos 
(nunca superior a três horas) 
Após o tempo de espera, agitar novamente com bastão de vidro e determinar a 
condutividade, fazendo com que ambos os eletrodos do condutivimetro mergulhem 
na suspensão 
Para as amostras analisadas os valores de pH devem ser representados na 
TABELA 1 . 
 Tabela 2 : Valores de condutividade elétrica para amostra seca 
Amostra Valor de condutividade 
A1 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
ABNT – Resíduos sólidos - Classificação. NBR 1004:2004 
EMPRESA brasileira de pesquisa agropecuária – EMBRAPA. Manual de 
métodos de análise de solo. 2ed. Rio de Janeiro:Centro Nacional de Pesquisa 
de Solo, 1997.212p. 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ 
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS 
DISCIPLINA: QUALIDADE E POLUIÇÃO DO SOLO 
 
EXTRAÇÃO DA SOLUÇÃO DO SOLO 
(ABERTURA DA AMOSTRA DE SOLO) 
4 
 
OBJETIVOS 
 
1. Fazer a separação da parte sólida dos solos dos cátions Cálcio, Magnésio e 
Alumínio, para posterior analise química. 
2. Fazer a separação da parte sólida dos solos dos cátions Cálcio, Magnésio e 
Alumínio, para posterior analise química. 
 
EXTRAÇÃO COM KCl: Cálcio , Magnésio e Alumínio 
 
O Ca e o Mg trocáveis são extraídos por KCl 1M, em conjunto com Al trocável, 
titulando-se, numa fração do extrato, o alumínio com NaOH, na presença de azul-de-
bromotimol como indicador. Em outra fração do extrato, são titulados o cálcio e o 
magnésio por complexiometria com EDTA, usando-se como indicador o negro de 
eriocromo-T. Numa terceira aliquota, é feita a determinação de cálcio por 
complexiometria com EDTA e ácido calcon carbônico como indicador. Os dois 
elementos podem ser determinados também por espctrofotometria de absorção atômica, 
a partir do mesmo extrato. 
 
EXTRAÇÃO – 1ª parte 
 
1. Colocar 10 cm3 de amostra em erlenmeyer de 125 mL; 
2. Adicionar 100 mL de solução de KCl 1M; 
3. Agitar durante 5 minutos em agitador horizontal circular. Não é necessário 
tampar os erlenmeyers; 
4. Deixar decantar durante uma noite, depois de desfazer os montículos que se 
formam no fundo 
 
EXTRAÇÃO COM SOLUÇÃO DE MEHLICH 1: Fósforo, Potássio e Sódio 
 
A solução extratora de Mehlich 1, também chamada de solução duplo ácida ou de 
Carolina do Norte, é constituída por uma mistura de HCL 0,05M + H2SO4 0,0125M. O 
emprego dessa solução como extratora de fósforo, potássio e sódio do solo baseia-se na 
solubilização desses elementos pelo efeito do pH, entre 2 e 3, sendo o papel do Cl
-
 o de 
restringir o processo de readsorção dos fosfatos recém-extraídos. 
 
EXTRAÇÃO - 1ª parte 
 
1. Colocar 10cm3 de amostra em erlenmeyer de 125 mL; 
2. Adicionar 100 mL de solução extratora duplo- ácida (HCL 0,05M + H2SO4 
0,0125M); 
3. Agitar durante cinco minutos em agitador horizontal circular. Não é necessário 
tampar os erlenmeyers; 
4. Deixar decantar durante uma noite, após desfazer os montículos que se formam 
no fundo dos erlenmeyers. 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
EMPRESA brasileira de pesquisa agropecuária – EMBRAPA. Manual de métodos de 
análise de solo. 2ed. Rio de Janeiro: Centro Nacional de Pesquisa de Solo, 1997.212p. 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ 
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS 
DISCIPLINA: QUALIDADE E POLUIÇÃO DO SOLO 
 
Determinações analíticas referentes à adsorção de troca catiônica no solo 
CÁLCIO, MAGNÉSIO, ALUMÍNIO. 
5 
 
OBJETIVOS 
 
1.Determinar a concentração de Cálcio + Magnésio trocável 
2. Determinar a concentração de Cálcio trocável 
3. Determinar a concentração de Magnésio trocável 
4. Determinar a concentração de Alumínio trocável 
 
 
CÁLCIO + MAGNÉSIO TROCÁVEL - 2ª parteCácio + Magnésio trocáveis serão determinados pelo método complexométrico com o 
emprego de EDTA. 
PROCEDIMENTO 
 
1. Pipetar, sem filtrar, 25 mL do extrato. Passar para erlenmeyer de 125 mL; 
2. Adicionar 4mL do coquetel de trietanolamina e solução-tampão; 
3. Juntar, mais ou menos, 30 mg (0,3g) de ácido ascórbico (preparar medidas 
calibradas para este fim) e 3 gotas de indicador negro-de-eriocromo-T. O 
indicador deve ser colocado imediatamente antes do inicio da titulação; 
4. Titular com sal dissódico (EDTA) 0,0125M. A viragem se dá do róseo para o 
azul-puro. Verificar o volume de EDTA gastos na titulação e anotar. 
 
OBS: A reação com negro-de-eriocromo-T próximo ao ponto de equivalência é lento. 
Por esta razão, quando começar a ocorrer mudança na cor da solução titulada, deve-se 
proceder com mais cuidado a liberação da solução de EDTA. Ao se aproximar o final da 
titulação, se for observada falta de nitidez da cor, adicionar mais 2 gotas do indicador. 
CÁLCULO 
O teor de Ca
2+
 + Mg
2+
 existente na amostra é dado pela igualdade: 
cmol de Ca
2+
 + Mg
2+
/dm3 de amostra= mL de EDTA 0,015M gastos na titulação. 
CÁLCIO TROCÁVEL 
Método complexiométrico com emprego de EDTA e ácido calcon carbônico. 
 
PROCEDIMENTO 
 
1. Pipetar, sem filtrar, 25 mL do extrato. Passar para erlenmeyer de 125 mL; 
2. Adicionar 3 mL de KOH a 100 g/L e uma medida calibrada ( +/ - 30 mg) do 
indicador ácido calcon carbônico + sulfato de sódio; 
3. Titular com solução de EDTA 0,0125M. A mudança dá-se do vermelho- intenso 
para o azul-intenso. Verificar o volume gasto de EDTA na titulação e anotar. 
 
CÁLCULO 
 
O teor de Ca
2+
 existente na amostra é dado pela igualdade: 
 
cmol de Ca
2+
/dm
3
 de amostra= mL de EDTA 0,0125 gastos na titulação. 
 
OBS: Se o ácido calcon carbônico tiver apenas duas moléculas de água 
(C21H14N2O7S.2H2O), a viragem se verifica do violáceo para o azul-piscina. 
O acido calcon carbônico, atualmente, é um indicador mais utilizado do que a murexida 
por causa da melhor visualização do seu ponto de viragem. 
 
 
MAGNÉSIO TROCÁVEL 
 
O magnésio é obtido pela diferença entre as 2 titulações anteriores. 
 
CÁLCULO 
 
cmol Mg
2+
 /dm
3
 de amostra= cmol de Ca
2+
 + Mg
2+
 - cmol de Ca
2+
 / dm
3
 
 
 
ALUMÍNIO TROCÁVEL 
 
Método volumétrico por titulação com hidróxido de sódio, após a extração do Al 
3+
 do 
solo por KCl 1 M. 
 
PROCEDIMENTO 
 
1.Pipetar, sem filtrar, 25 mL do extrato. Passar para erlenmeyer de 125 mL; 
2.Adicionar 3 gotas de do indicador azul-de-bromotimol 1g/L; 
3.Titular com solução de NaOH 0,025M. A mudança dá-se do amarelo para o verde. 
4.Verificar o volume gasto de NaOH 0,025M na titulação e anotar. 
 
CÁLCULO 
 
O teor de alumínio na amostra é dado pela igualdade: 
cmol Al 
3+
 /dm
3
 de amostra = mL de NaOH 0,025 M gastos na titulação 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
EMPRESA brasileira de pesquisa agropecuária – EMBRAPA. Manual de métodos de 
análise de solo. 2ed. Rio de Janeiro: Centro Nacional de Pesquisa de Solo, 1997.212p. 
ATIVIDADE 
 
1.Determinar a concentração de Cálcio + Magnésio trocável 
2. Determinar a concentração de Cálcio trocável 
3. Determinar a concentração de Magnésio trocável 
4. Determinar a concentração de Alumínio trocável 
 
 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ 
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS 
DISCIPLINA: QUALIDADE E POLUIÇÃO DO SOLO 
 
Determinações analíticas referentes à adsorção de troca catiônica no solo 
SÓDIO E POTÁSSIO 
6 
 
OBJETIVOS : 
 
1. Determinar a concentração de sódio e potássio trocáveis com o uso do fotômetro de 
chama. 
 
DISCUSSÃO 
 
A solução extratora de Mehlich1, também chamada de solução duplo-ácida ou de 
Carolina do Norte, é constituída por uma mistura de HCl 0,05M + H2SO4 (0,0125M). O 
emprego dessa solução como extratora de potássio e sódio do solo baseia-se na 
solubilização desses elementos pelo efeito de pH, entre 2 e 3, sendo o papel do Cl- o de 
restringir o processo de readsorção dos fosfatos recém-extraídos. 
 
 
Equipamento: Fotômetro de chama 
 
POTÁSSIO TROCÁVEL 
 
Princípio 
Método direto pelo fotômetro de chama. 
 
Determinação 
 
1 - Retirar 20ml do extrato que foi reservada para as determinações de K
+
 e Na
+ 
 
2- Antes de proceder à leitura da amostra, selecionar o filtro próprio para potássio. 
3- Aferir o fotômetro com água destilada ou deionizada para o ponto zero e com a 
solução padrão de 0,2mmol de K
+
/l para o valor correspondente ao centro da escala. 
4- Levar o extrato ao fotômetro de chama. Efetuar a leitura na escala do aparelho. 
Anotar. 
 
Nota: no caso da leitura ultrapassar o limite de detecção do aparelho, proceder às 
diluições necessárias. Levar em conta a diluição efetuada quando calcular a 
concentração de K+. 
 
SÓDIO TROCÁVEL 
 Princípio 
Método direto pelo fotômetro de chama. 
 
 Determinação 
1 - Retirar 20ml do extrato que foi reservada para as determinações de K
+
 e Na
+
 
2- Antes de proceder à leitura da amostra, selecionar o filtro próprio para sódio. 
3- Aferir o fotômetro com água destilada ou deionizada para o ponto zero e com a 
solução padrão de 0,2 mmol de Na
+
/l para o valor correspondente ao centro da escala. 
4- Levar o extrato ao fotômetro de chama. Efetuar a leitura na escala do aparelho. 
Anotar. 
 
Nota: no caso da leitura ultrapassar o limite de detecção do aparelho, proceder às 
diluições necessárias. Levar em conta a diluição efetuada quando calcular a 
concentração de Na
+
. 
 
 
ATIVIDADE 
1. Determinar a concentração de Sódio e Potássio trocáveis. 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
EMPRESA brasileira de pesquisa agropecuária – EMBRAPA. Manual de métodos de 
análise de solo. 2ed. Rio de Janeiro: Centro Nacional de Pesquisa de Solo, 1997.212p. 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ 
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS 
DISCIPLINA: QUALIDADE E POLUIÇÃO DO SOLO 
 
Determinações analíticas de Nitrito Dissolvido (NO2
-
) 7 
 
OBJETIVO 
 
1. Determinar a concentração de Nitrito Dissolvido em água 
 
DISCUSSÃO 
 
No ciclo do nitrogênio, os íons nitrito representam o estado de concentração 
intermediário entre o amônio e o nitrato. Nas águas oceânicas, as concentrações são 
baixas, podendo ser até menores de 0,1µM N- NO2
-
. Nas águas costeiras elas são da 
ordem de 0,01 a 1µM. Em fracas concentrações de oxigênio, pode haver redução do 
nitrato (denitrificação), elevando as concentrações de nitrito. 
 A metodologia fundamenta-se na reação de Griess e descrito por Aminot e 
Chaussepied (1983). 
 
PRÍNCIPIOS DA DETERMINAÇÃO 
 
Os íons nitrito formam um íon diazóico com a sulfanilamida (R1) em meio ácido 
(pH <2), seguindo a reação : 
NH2SO2C6H4-NH2 + NO2
-
 + 2H
+
 (NH2SO2C6H4 – N = N)
+
 + H2O 
 Sulfanilamida íon diazóico 
 
Depois o íon diazóico reage com o N-naftil etildiamina (R2) para formar um 
composto colorido, cuja absorção máxima é de 543nm: 
 
 (NH2SO2C6H4 – N = N)
+
 + C10H7 – NH – ( CH2)2 – NH2. 2 HCl 
 N-naftil etildiamina 
 
 NH2SO2C6H4 – N=N – C10H7-NH- (CH2)2-NH2+ H
+
 + 2HCl 
 Composto rosa – avermelhado 
 
INTERFERENTES 
 
A reação é específica para os íons nitritos. Entretanto, pode haver interferências 
pelas aminas aromáticas e pelo cobre em concentrações acima de 0,5 mg/L. 
A temperatura não influencia a reação, se estiver entre 15 e 25°C. Até 5µM N- 
NO2
-
 o método não é afetado pela variação de salinidade, mas nota-se um ligeiro efeito 
acima dessa concentração, ou seja, cerca de 2% ao nível de 10µM e de 5% ao nível de 
20 µM. 
 
METODOLOGIA 
EQUIPAMENTOS 
 Agitador horizontal circular 
 Balança analítica 
 Bureta 
 Erlenmeyer de 125 Ml 
 Proveta 
 Pipeta 
 
AMOSTRA 
 
1- Em uma proveta etiquetada, colocar 50 mL da amostra a ser analisada. 
2- Adicionar 1mL da solução de sulfanilamida (R1), tampara e agitar. Esperar 
de 2 a 8 minutos. 
3- Adicionar 1 mL da solução de N-naftil etilenodiamina (R2) e agitar. Esperar 
entre 10 minutos e 2 horas e fazer a leitura da absorbância em 543nm de 
comprimento de onda. Anotar o valor. 
 
PROVA EM BRANCO 
 
Proceder exatamente como descrito acima, apenas substituindo os 50 mL da 
amostra pela água destilada. Essa prova deve ser feita antes de cada bateria de amostras. 
Anotar o valor da absorbância do branco (ABSbr), cujo valor deverá ser descontado de 
cada amostra, resultando nas respectivas ABS corrigidas (ABScor). 
Utilizar a fórmula : ABScor = ABScalculada – ABSbr 
 
Se houver turbidez na amostra, executar a prova Branco de Turbidez nessa 
amostra sem reativos e fazer o cálculo da ABScor, utilizando a fórmula ABScor = ABS 
calculada – (ABSbr+ABStur) 
 
 
ATIVIDADE 
 
Cálculo das Concentrações 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
EMPRESA brasileira de pesquisa agropecuária – EMBRAPA. Manual de métodos de 
análise de solo. 2ed. Rio de Janeiro: Centro Nacional de Pesquisa de Solo, 1997.212p. 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ 
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS 
DISCIPLINA: QUALIDADE E POLUIÇÃO DO SOLO 
 
Determinações analíticas referentes a adsorção de troca catiônica no solo 
– Fósforo 
8 
 
 
OBJETIVOS : 
 
1. Determinar a concentração de fósforo com o uso do espectrofotômetro. 
 
DISCUSSÃO 
 
Princípio 
O fósforo extraído é determinado espectroscopicamente, através da leitura da 
intensidade da cor do complexo fosfomolíbdico produzido pela redução do molibdato 
com o ácido ascórbico. 
 
Reagentes 
 
Solução ácida de molibdato de amônio (concentrada). Pesar 2,00g de subcarbonato de 
bismuto. Colocar em balão aferido de 1l contendo aproximadamente 250ml de água 
destilada ou deionizada. Juntar, rapidamente, 150ml de ácido sulfúrico concentrado P.A. 
Verificar se todo o sal de bismuto foi dissolvido. Deixar esfriar. Preparar solução de 
molibdato de amônio: 20,00g em 200ml de água destilada ou deionizada. Transferir esta 
solução para o balão de 1l. Agitar. Completar o volume com água destilada ou 
deionizada. Estocar. 
 
Solução ácida de molibdato de amônio (diluída). Colocar 300ml da solução 
concentrada em balão aferido de 1l. Completar o volume com água destilada ou 
deionizada. Homogeneizar. Guardar em frasco escuro. 
 
METODOLOGIA 
 
1- Pipetar, exatamente, 5ml da amostra (extrato) e colocar em erlenmeyer de 125ml. 
2- Adicionar 10ml de solução ácida de molibdato de amônio diluída. 
3- Juntar uma medida calibrada (±30mg) de ácido ascórbico em pó. 
4- Agitar durante um a dois minutos no agitador horizontal circular. 
5- Deixar desenvolver a cor durante uma hora. 
6- Efetuar a leitura da densidade ótica no espectrofotômetro, usando filtro vermelho, 
comprimento de onda de 660nm. Anotar. 
 
Nota: no caso da amostra possuir elevada concentração de fósforo, diluir a solução até 
que seja possível efetuar a leitura na escala do aparelho. Considerando-se que há no 
erlenmeyer 15ml de solução (5ml de extrato e 10ml de solução ácida de molibdato), 
essa diluição pode ser feita, para maior facilidade operacional, adicionando-se água 
destilada ou deionizada na 
proporção de 15ml ou seus múltiplos. Se, ao completar 120ml, a cor ainda for muito 
intensa, deve-se homogeneizar bem o conteúdo com um bastão de vidro, pipetar uma 
porção (alíquota) para outro erlenmeyer e prosseguir a diluição. Há necessidade de lavar 
os pipetadores de 25 e de 5ml entre duas pipetagens, por não se conhecer a concentração 
de fósforo no extrato. Se a concentração for alta, o resíduo aderido às paredes das 
pipetas poderá mascarar completamente o resultado da alíquota pipetada imediatamente 
depois. 
 
 
 
ATIVIDADE 
2. Determinar a concentração de fósforo. 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
EMPRESA brasileira de pesquisa agropecuária – EMBRAPA. Manual de métodos de 
análise de solo. 2ed. Rio de Janeiro: Centro Nacional de Pesquisa de Solo, 1997.212p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ 
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS 
DISCIPLINA: QUALIDADE E POLUIÇÃO DO SOLO 
 
 
Determinações analíticas de H
+
 + Al
3+
 (Acidez Trocável) 9 
 
OBJETIVO 
 
1.Determinar a concentração de H
+
 + Al
3+
 em solo. 
 
DISCUSSÃO 
 
Uma vez que existe muito pouco H
+
 trocável em solos minerais (solos orgânicos 
já apresentam altos níveis de H
+
 trocável), acidez trocável e Al trocável são 
considerados como equivalentes. Nos boletins de análise, este tipo de acidez é 
representado por Al trocável e expresso em cmolc/dm
3
 ou mmolc/dm
3
. A acidez 
trocável, também conhecida por Al trocável ou acidez nociva, apresenta efeito 
detrimental ao desenvolvimento normal de um grande número de culturas. Quando se 
fala que um solo apresenta toxidez de alumínio, isto significa que este solo apresenta 
altos índices de acidez trocável ou acidez nociva. Um dos principais efeitos da calagem 
é eliminar este tipo de acidez. 
A acidez (H + Al) liberada pela reação com solução tamponada de KCl. Pode ser 
designada como acidez real e é utilizada para determinar o que se denomina 
Capacidade de Troca catiônica (CTC) efetiva, que é definida como a soma das bases 
+ (H + Al). 
 A determinação é feita titulando-se com NaOH em presença de fenoftaleína 
como indicador. 
 
METODOLOGIA 
 
Manual de métodos de análise de solo – EMBRAPA. 
 
PRÍNCIPIOS DA DETERMINAÇÃO 
 
Soluções não tamponadas de sais neutros como o KCl não produzem acidez por 
dissociação de radicais carboxílicos (H
+
), e assim o H+ + Al 
3+
 determinados 
correspondem as formas trocáveis. 
 
EQUIPAMENTO 
 
Balança analítica 
Espátula 
Erlenmeyer de 125 mL 
Bureta 
 
PROCEDIMENTO 
 
 
AMOSTRA 
 
4- Colocar 10g de solo em erlenmeyer de 125 mL e adicionar 50 mL de KCl; 
5- Agitar manualmente algumas vezes e deixar em repouso durante 30 minutos; 
6- Filtrar em papel de filtro tipo Whatman nº 42 de 5,5 cm de diâmetro, 
adicionando duas porções de 10 mL de KCl; 
7- Adicionar ao filtrado 6 gotas de fenoftaleína a 0,1% e titular com NaOH 0,1N 
até o aparecimento da cor rosa. 
 
 
CÁLCULO 
 
Acidez trocável (cmolc/Kg) = V x N x 100 / P 
 
V = Volume de NaOH gastos na titulação 
N=Normalidade do NaOH 
P = Peso da amostra 
 
REAGENTES 
 
KCl – dissolver 74,5 do sal em 1 litro de água. 
Fenoftaleína (0,1%) – Dissolver 0,1g em 100 mL de álcool etílico 
NaOH 0,1N - calcular 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
EMBRAPA - Manual de métodos de análise de solo. 2ed. Rio de janeiro: Centro 
nacional de Pesquisa de Solos,1997. 
 
 
 
 
 
 ANOTAÇÕES

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