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RESUMO - Constitucional I - Eduardo Seino - 2º Bimestre

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DIREITO CONSTITUCIONAL 
NORMA JURIDICA:
-Eficácia: 
Social: efetividade (o meio em que a norma é aplicada)
Jurídica: eficácia (comprometimento de realizar aquilo, efeito na sociedade)
Ruy Barbosa: as normas jurídicas podem ser 
Autoaplicável: independente de outra norma
Não autoaplicável: depende de outras normas, sem eficácia
Horácio Mmeirelles Teixeira: quando uma norma é não autoaplicável ele nega o mínimo de eficácia da norma (critica Ruy Barbosa)
Cria o grau de eficácia:
Eficácia plena 
Eficácia limitada
José Afonso da Silva:
- Teoria Tricotômica da Eficácia: existem três níveis de eficácia: 
Eficácia plena: produz todos os efeitos jurídicos de forma imediata e nenhuma lei extra constitucional pode tirar o seu efeito. Legislador infraconstitucional não pode restringir. Ex: art 5º, p3 “ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; ”
Eficácia contida: produz seus efeitos sem outras normas, mas algo pode restringir seu alcance. Legislador ordinário pode restringir essa norma. Ex: art 5º, p 13 “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; “
Eficácia limitada: não consegue produzir todos os efeitos sem uma lei complementar. Ex: art 93, inciso 5 “ o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º; “
REGRAS E PRINCIPIOS: 
-Ambos são normas
-Regra: efeito especifico, definido
- Princípio: abstrato. Ex: liberdade, dignidade
-Diferenças: 
Quando ao conteuto:
- Regras: conteúdo da regra visa gerar um comando, obrigação e orientar condutas
-Princípio: traz valores fundamentais para o ordenamento jurídico 
Quanto a origem:
-Regras: busca seu fundamento de validade em uma norma superior
-Princípio: decorre de construções históricas, valores repetidos e adaptados na sociedade 
Quanto aos efeitos: 
-Regras: resultado/efeito determinado
-Princípio: resultado/efeito indeterminado
Quanto a forma de aplicação
-Regras: aplicada pela subsunção: “É a adequação de uma conduta ou fato concreto (norma-fato) à norma jurídica”, ou silogismo
-Princípio: aplicado pela ponderação “Equilíbrio apresentado entre forças que se opõem (entre si). ”
Quanto a forma de interpretação:
-Regra: interpretação quase que única, fechada
-Princípio: interpretações partem de ideias diferentes
Grau de abstração: 
-Regra: pouco abstrata, concreta
-Princípio: pouco concreto muito abstrato
Grau de determinação: 
-Regra: sempre vai produzir efeito no caso concreto. Determinada, garante mais segurança jurídica
-Princípio: pouco determinado, com intensidades diferentes de acordo com o caso 
Quanto a função no Ordenamento Jurídico:
-Regra: uni funcional: realizar comandos]
-Princípio: multifuncional exercem pelo menos uma função.
Integrativa: usar o princípio para suprir lacunas
Diretiva: princípio com orientação, diretrizes para outras normas
Sistêmica: manutenção da unidade jurídica, garantir a ordem do Ordenamento Jurídico
Normogenética: fonte das demais normas (regras)
-Neoconstitucionalistas:
-Regra: função definitiva
-Princípios: mandamentos de otimização: são comandos, ordens. Aplicar ao máximo os princípios no caso concreto, mas nem sempre por inteiro. Restringir alguns direitos fundamentais para maximizar outros 
- Princípios Fundamentas: síntese das demais ordens, não escritos ou implícitos 
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA: 
- Ex: Art. 1, inciso 3º:  “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
 III - a dignidade da pessoa humana; ”
-Único direito fundamental que aparece na constituição como regra e princípio 
-Regra: a Dignidade da Pessoa Humana é absoluta. Ex: Art 5º, p 3º “- ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; ”
-Princípio: a Dignidade é abstrata 
DIMENSÃO FILOSÓFICA:
-Dignidade sinônimo de racionalidade (diferencia o homem dos demais seres
-Emanuelle Kant: tratar o outro como fim em si mesmo, não como meio. As pessoas não tem preço tem dignidade e não tem como compara-las
CONOTILHO:
- Integridade física e espiritual irrenunciáveis, menos a eutanásia
-Garantir de forma livre e autônoma a formação da personalidade 
-Condições de existência mínima: educação, saúde, segurança
-Possibilidade de reclamar ao Estado, através de procedimentos jurídicos
-Igualdade entre os cidadãos 
PRINCIPIO DA IGUALDADE:
- Art 5º- “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes”
Objeivo: evitar desigualdades imprudentes sem acabar com as diferenças/ diversidades
-Júridica formal: proíbe tratamentos diferentes, todos são iguais perante a lei 
Juiz: agir de forma imparcial, sem distinguir a pessoa por raça, condição financeira
-Material: quando se atribui tratamento jurídico desigual visando uma igualdade final. Ex: mulher se aposentar mais cedo
-Celso Antonio Bandeira de Mello
Como aplicar em situações concretas o princípio da igualdade
Sempre que aplicar o princípio da igualdade o fator de desigualação deve ser justificado 
Não pode ter requisitos muito específicos 
Precisa ter conformidade constitucional 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE:
- Art 5º, inciso 2: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei
Aspecto negativo: orienta os cidadãos privados a fazer tudo o que não é ilegal e não obrigado
Aspecto positivo: o Estado através da administração só pode fazer aquilo que a lei permite
Presunção a legalidade: todos os atos feitos pelo Estado presumem-se que ele é legal
PRINCÍPIO ESTRUTURANTES FUNDAMENTAIS:
PRINCÍPIO REPUBLICANO:
-Republicana: aqueles que exercem o poder o fazem direcionado pelo povo, foram eleitos por tempo determinado
-Separação de poderes no modelo iluminista de Montesquieu 
PRINCÍPIO FEDERATIVO: 
-Fol Derati: como que o poder internamente é dividido 
-Federalismo: centrípeto: os Estados têm menos poder que a União 
-Nasceu em Roma
-Organização interna do Estado
PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO:
-Poder legitimado pela população
-Representativa: Art 1º, parágrafo único: “ Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. ” (Representantes eleitos por votos, o poder da legitimação)
-Participativa: o papel como cidadão não se encerra com a votação. Em democracias mais desenvolvidas a população pode questionar qualquer atitude do governo
PRICÍPIO DA UNIDADE DA CONSTITUIÇÃO: 
-Tem que criar uma norma com todos os instrumentos da Constituição
PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO:
-Princípio da máxima eficácia e efetividade da Constituição: quando nós analisamos o texto para criar uma norma jurídica e se extraem diversas interpretações, é necessário eleger a mais válida 
-Princípio da força normativa da Constituição: sempre vamos manter a eficácia da Constituição e uma maior permanência de seus valores
-Princípio da interpretação conforme a Constituição: dar prevalência as interpretações dos textos que forem conforme a Constituição
-Princípio da presunção da constitucionalidade: presunção que a Constituição é sempre constitucional 
HERMENEUTICACONSTITUCIONAL:
-Atividade interpretativa: a nossa vontade interfere na interpretação da nomra
-Razoes da interpretação:
Concretizar: aplicar normas jurídicas, aplicar o “dever ser” no plano do ser
Ambiguidades: expressões no texto que dominam dupla interpretação de um texto em diplomas diferentes
Incoerência normativa: contradição entre comandos normativos do mesmo diploma jurídico
Lacunas: plano constitucional 
Cabe ao Legislador Ordinário resolver, se houver uma lacuna na Constituição
Omissão do tratamento de uma questão constitucionalmente relevante: utilizar as técnicas hermenêuticas e o STF decide
ELEMENTOS INTERPRETATIVOS:
	Legislatoris
	Legis
	Vontade do legislador
	Vontade da lei 
-Verba legis: a letra da lei, dando peso a interpretação gramatical de cada palavra/ significados jurídicos da lei 
-Ratio legis: a razão da lei, visa justificar o motivo pelo qual a lei foi criada
-Intentio legis: intenção da lei, visa responder o objetivo da lei. Para que a lei foi criada?
-Occasio Legis: ocasião em que a lei foi criada, momento histórico, social, cultural. O que estava ocorrendo quando a lei foi criada?
-Mens Legis: espírito, vontade, sentido da lei. Interpretação que agrega todos os elementos superiores
ATIVIDADES INTERPRETATIVAS
-Quem interpreta?
Interpretação autentica: feita pelos legisladores
Interpretação doutrinaria: feita por doutrinadores
Interpretação judicial: feita pelo magistrado
-Resultado da interpretação:
Declarativa: fiel ao texto. EX: não matar
Restritiva: diminui o alcance do texto
Extensiva: quando o legislador fala pouco e precisamos aumentar a lei para alcançar um objetivo
Ab-rogante: quando parte da norma é incompatível com a ordem jurídica
-Métodos de interpretação:
Gramatical: Verba legis
Teleológica: Intentio Legis e Ratio Legis
Histórica: Occasio Legis
Lógica: Ratio Legis
Sistemática: Mens Legis 
-Não serve para interpretar princípios 
METODO TÓPICO
-Theodor Viehweg
Tópica de jurisprudência: a norma jurídica é construída através do caso concreto
Tópica técnica: técnica de pensar problemas
Topos: opiniões razoáveis a respeito de alguma coisa, afasta argumentos sem fundamentos e cria perspectivas que vão decorrer do texto legal
-Etapas do topos:
Definição do topos
Colocação de perguntas (de fato ou direito), fazer uma seleção de quais argumentos vão relevar para a norma jurídica
Interlocução: criar a norma jurídica com argumentos racionais, concretos
-Vantagens:
Lida com casos novos. EX: STF mudou o conceito de família
Busca decisões mais justas
-Desvantagens:
Pouco científico e pouca precisão: apenas a última parte do processo busca ser lógica
Pouca aplicação em sociedades plurais, muito diversificadas
MÉTODO CONCRETIZADOR:
-Konhad Hesse e Frederich Meuller
-Primado do texto constitucional
-Relação entre texto e caso para estabelecer um círculo hermenêutico: caso (realidade), texto (campo jurídico) → caso, campo jurídico
MÉTODO COMPARATIVO:
-Comparar com outros países
TEORIA GERAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS:
DIREITO FUNDAMENTAL:
-Conceito: 
Direitos Humanos: sinônimo de direitos fundamentais, mas nem todo direito humano vai ter status de um fundamental. Os fundamentais são direitos humanos fundamentados em uma ordem jurídica. Ordens jurídicas diferentes terão diferentes catálogos de direitos, ou seja, cada país é soberano para decidir seu Direitos Fundamentais
Jusnaturalismo: Direitos Fundamentais são aqueles que o homem já nasce portador
Positivismo jurídico: Direitos Fundamentais são aqueles reconhecidos pela ordem jurídica
Realismo: Direitos Fundamentais são aqueles que decorrem dos processos históricos, revolucionários conquistados
-Classificações: 
Perspectiva histórico-evolutiva:
Pré-história: discussão e construção filosófica dos Direitos Fundamentais
Fase intermediária: positivação dos Direitos fundamentais
Estado Constitucional Socioambiental: inclusão das dimensões
 TEORIA DOS STATUS JELLINEK:
-Modelo de três dimensões é o melhor
-Relação Estado e individuo:
Status passivo: o indivíduo está subjulgado, Estado absoluto. Sem Direitos Fundamentais
Status negativo: Estado de Direito, Direito Fundamental de primeira dimensão. Poucas proteções contra o Estado
 Status positivo: pode pedir coisas ao Estado. Estado Social, Direitos Fundamentais de segunda dimensão
Status ativo: opina sobre o funcionamento do Estado, direito de participação. Estado Democrático, Direitos fundamentais de terceira dimensão

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