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RESUMO - História Do Direito - Thiago Hansen - 2º Bimestre

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Historia prova 2 
 
Formação dos Direitos subjetivos 
• Ordens mendicantes: Desapego material para chegar mais próximo a Deus – 
Franciscaníssimo 
 
• Querela dos universais: Debate Tomismo X Nominalismo (Ockhan ) 
Será que a justiça (universais) foi colocada por deus ou seria uma convenção 
social ? Justiça eterna X Justiça histórica. 
 
� Para o nominalismo não existe o conceito de justiça (universais) e sim o 
ATO de justiça e esse sempre será uma convenção dos homens. 
� A forma de se chegar à verdade será sempre através do individual (parte 
de “coisa” e depois a interpreta, gerado sempre pela razão – Ciência 
moderna). 
 
 
Debate sobre a natureza da pobreza - “Roupas de cristo” 
 
• Usus Facti : (direito objetivo ) Uso conforme função natural das coisas. Provem 
dos fatos /realidade. 
 
• Ius Abutendi: (direito subjetivo ) Extrapola a função natural – É fruto de uma 
vontade – Poder . Possuidores e não proprietários. 
� Propriedade: Extrapola a função natural da coisa. 
 
Direito mercantil (comercial) 
• Financiava as pinturas renascentistas 
• Usura (juros altos) - Pecado capital – Avareza 
• Antinatural – Roubo contra Deus 
 
� Justificativas teológicas para perdoar a usura: 
• Purgatório: Foi uma invenção ( era uma pergunta e não um lugar 
) 
• Ressignificação do trabalho: Releitura do gênese. O mercador 
passa de usuário a servo de Deus. 
Risco – Razão instrumental – A razão instrumental nasce quando o sujeito toma a 
decisão de que conhecer é dominar e controlar a Natureza e os seres humanos. 
Usura (cobrança de juros) - Inicio do direito comercial. Maneira de se aumentar os 
ganhos (ir além da produção/ consumo). 
 
Modernização do pensamento jurídico 
• Características gerais 
� Racionalidade: razão individual 
� Generalidade e abstração – Ideia de humanidade. É o ser racional, o 
direito parte dessa premissa de razão e abrange todos igualmente. 
� Macro- organização –uso estratégico da natureza (controle) 
 
 
Do “bom governo” ao governo eficaz 
 
� Maquiavel: Realismo político. Governo bom seria aquele que ninguém 
derruba, é aquele que se mantém (não se trata de justo ou injusto). 
� Metáfora do xadrez: Máxima eficiência com o mínimo de esforço – 
Assim é pensada a politica, não é fazer o bem e sim manter-se no poder. 
 
 
Tradições jurídicas 
• “Mos Galilus” - século XVI juristas franceses viram na crítica filológica a 
possibilidade de restaurar o autêntico direito romano (corpus iuris civilis), 
unindo o estudo de suas fontes aos outros textos antigos. 
� Humanismo jurídico- Homem como centro 
� Axiomas do direito - Busca pelos princípios gerais do direito (função) 
� Institutas de Gaio 
� Raciocínio dedutivo – Gera conclusão 
 
 
• Usus modernos Pandectarium “(Alemanha ) : Recepção oficial da 
tradição romanista (corpus iuris civilis ) ,separar o direito vivo (prático) do 
direito obsoleto (apenas teórico). Filtrando o direito romano conforme os 
costumes germânicos. 
 
� Criação do Direito nacional – “Tradição Historicista“ cada povo possui sua 
historia ; 
� Enfoque no professor 
� Formação da história do direito 
 
• Escolástica Ibérica 
• Contexto: Contrarreforma; formação da companhia de Jesus; Século de ouro 
do mundo ibérico (Espanha e Port. muito poderosos) 
• Santo Agostinho: Para ele não existe livre arbítrio, tudo está definido por 
Deus. 
 
• Releitura de São Tomás de Aquino (diferente da idade média ) : 
� Critica ao protestantismo 
� Pluralismo de fontes ideológicas 
� Bíblia e Sumas deveriam ser lidar juntas para melhor esclarecimento 
� Livre arbítrio: Volta a Liberdade 
 
 
� Retomada do direito natural (em crise desde o nominalismo) : Pela 
razão natural e não da fé . 
� Crítica à tirania e absolutismo 
 
Modelo político jurídico do império Português 
• Monarquia Corporativa Polissinodal 
� Monarquia Portuguesa: Ligada a religião. O Rei era representante das 
virtudes cristãs. 
� M. corporativa: Igual ao pensamento medieval, a sociedade era um 
grande corpo e cada classe possuía seu papel. 
� Múltiplas ordens normativas: Manutenção do pensamento medieval 
(vários estatutos). 
� Polissinodal: Rede complexa de relações 
� “Economia moral do dom”: Distribuição de cargos, troca de favores, 
fidelidade. 
 
• Munícipio e a Câmara – Centralidade do concelho 
� Administração NÃO burocrática – As funções não são racionais (não era 
rígido) 
� Acumula as várias funções administrativas 
� Câmara: Diferente das funções de hoje, pois não havia a divisão de 
poderes (época antes de Montesquieu). Era na câmara que tudo era 
resolvido. O juiz ordinário era quem comandava. 
� Juiz: Era aquele que possuía prudência, experiência e não estudo – 
Direito rústico e iletrado. 
 
 
Inquisição e pensamento jurídico 
 
Precedentes históricos: Reformas gregorianas (séc. XII) 
� Afirmação da ortodoxia católica 
� Proteção da fé: Inquisição e direito canônico 
 
• Direto Canônico: Busca a salvação da comunidade 
� Poder pastoral: (Flexibilização e graça). Capacidade prudente de aplicar 
as penitencias de acordo com a capacidade de cada um. 
 
• Tribunal do santo oficio: Garantidor da integridade teológica 
� Persegue heresias (justificação teológica de um ato pecaminoso): 
Persegue a heresia em si e não o herege (o inquisidor observa o contexto 
e não o individuo); 
� Tribunal da Consciência: Não punir e sim “limpar a alma” 
� Extração da heresia: Tortura (era visto como instrumento médico) 
 
*No Brasil não houve inquisição em si, pois não havia tribunal do santo 
oficio, porém houve praticas inquisitórias (visitas). 
 
 
Jusracionalismo – Discurso sobre o direito natural na modernidade (ordem objetiva das 
coisas) 
� Boa Razão: A razão é iluminada por valores morais. 
*A grande revolução do século XVIII é a comprovação do que se diz, assim haverá a 
ausência de argumentos ligados à igreja. 
� Pré-modernidade -> Modernidade: Passagem da Ontologia (ser) para a 
Epistemologia (científico) 
� Ser feliz: Encontrar aquilo que se é bom; 
� Ser humano: é ser racional (séc. XVIII). 
 
Iluminismo Jurídico 
• Características gerais 
� Individualismo 
� Contratualíssimo: O Estado como produto da vontade dos indivíduos 
� Voluntarismo: Vontade – Natureza humana – Fim em si mesmo 
*Pessimismo metodológico: Interesse público 
*Otimismo metodológico: Soma das vontades 
 
Reformismo ilustrado em Portugal 
• Pombalismo – Reorganização do Império ( e colônia ) 
 
� Expulsa os Jesuítas: assim rompe com a perspectiva religiosa do império; 
� Avanço do poder estatal; 
� Lei da boa razão; 
� Subsidiariedade das leis das nações “polidas e civilizadas” (cristãs e 
racionais) – Um direito universal 
� Reorganização das fontes do direito 
 
 
• Reforma dos Estatutos da Universidade de Coimbra 
� Direito: Deixa seu caráter religioso e passa a ser uma engenharia social 
(organizado) 
� Estado: Agente organizador da história 
� Sociedade: Caráter instrumental 
� Direito Nacional: Leis do reino 
� Direito Natural: Disciplina autônoma, racionalista. 
� Polisenenssenchaft : “Ciência da politica” .É uma ciência da adm. 
Pública – Será o direito Adm. - Engenharia social – organizar. 
 
Codificação (sec.19) 
Sociedade burguesa / de indivíduos (fruto da Revolução Francesa) 
� Dicotomia: Dois polos – Estado e indivíduos 
� Relação medida pela lei 
� Individuo racional que funda o estado para que ele o proteja 
� Absolutismo jurídico: Redução do direito a fontes produzidas pelo estado 
� Juiz: compilar e aplicar leis – Produto da politica 
 
 
• Código: Maior símbolo da modernidade jurídica (organização do direito) 
� Produto jurídico da rev. Francesa.� Espécie de lei ordinária: Engloba a realidade 
� Código Napoleônico: Unitário (fonte única para resolução de conflitos, 
com normas genéricas); Completo ( Não há lacunas, o sistema não 
necessita de busca em outros locais); Exclusivo (seria tão claro que até o 
juiz não fosse necessário , estrutura racional e matemática) 
 
Escola da Exegese – Grupo de intelectuais franceses responsáveis pela 
codificação. 
� Formalismo jurídico: Análise das formas da lei. Acreditam que a 
politica desenvolve o direito, dessa forma o jurista não deve questionar a 
justiça, pois não foi eleito para isso. Seu papel é de enquadrar a norma no 
contexto dos casos, contextualizar (formas da lei). 
� Ciência positiva do direito: Baseado em dados objetivos – Lei 
 
 Escola Histórica Alemã 
� Crítica ao universalismo e abstração do direito francês 
� Critica ao legalismo: Ir além do Estado como fonte 
� Debate sobre codificação: Critica ao direito geral (deveria haver divisão por 
nação, pois cada um possui suas particularidades) 
� Função do jurista: Acompanhar as mudanças – história 
BGB- Código civil alemão: Mistura a racionalidade do direito com a cultura local

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