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�PAGE � FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E EXATAS DO SERTÃO DO SÃO FRANCISCO – FACESF KIMBERLY INÁCIO ALVES TÍTULO: SUBTÍTULO LOCAL, ANO AUTOR TÍTULO DO PROJETO: SUBTÍTULO Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Direito, da Faculdade de Ciências Exatas e Humanas do Sertão do São Francisco – FACESF, para a obtenção de nota na disciplina Monografia Jurídica I. Orientador(a) de Conteúdo: Prof. Me. Orientador de Metodologia: Prof. Me. José Ricardo F. da Costa LOCAL, 2016 � Sumário Introdução .................................................................................................................. Justificativa ................................................................................................................ Problema .................................................................................................................... Objetivos .................................................................................................................... Geral ..................................................................................................................... Específicos ........................................................................................................... Referencial Teórico .................................................................................................... Hipótese ..................................................................................................................... Metodologia ............................................................................................................... Cronograma .......................................................................................................... Bibliografia ................................................................................................................ Anexos ....................................................................................................................... Apêndices ................................................................................................................... � Introdução A introdução é parte obrigatória do projeto de pesquisa. Ela deve explanar o que vai ser pesquisado, ou seja, qual a temática escolhida para o estudo. Além disso, essa parte do trabalho deve explicitar uma contextualização da temática delimitando-a. � Justificativa A justificativa – componente obrigatório do projeto de pesquisa – dá conta da motivação para o estudo. Assim, essa parte deve expor quais os motivos que o levaram a escolher essa temática para pesquisar. Nesse aspecto, é indispensável explicitar o porquê da escolha, o seu envolvimento com a temática e, principalmente, a importância do estudo que pretende desenvolver. Assim sendo, podemos concluir que a justificativa é, em realidade, a defesa do estudo que pretende realizar. O que significa dizer que deve escolher um tema importante para pesquisar. � Problema Parte obrigatória do projeto de pesquisa. A formulação do problema na pesquisa científica deve ser considerada como o alvo, o objeto de estudo a ser investigado mediante o trabalho realizado. O problema precisa ser concebido como algo que irá auxiliar o pesquisador a ter uma visão mais ampla daquilo que se dispõe a descobrir. Depois de definido, o problema de pesquisa deve ser reduzido a uma questão.� Objetivos Os objetivos (componente obrigatório) refletem o que se pretende descobrir ao final da investigação. Eles podem ser apresentados em texto corrido ou em texto seguido de tópicos. Assim, faz-se a explanação das perguntas/questões que se quer responder com a pesquisa. Outra informação importante diz respeito ao surgimento dessas perguntas. Normalmente os objetivos da pesquisa são subdivididos em objetivo geral e objetivos específicos. Objetivo Geral O objetivo geral trata da questão central, maior, da investigação. Objetivos Específicos Os objetivos específicos, quando necessários, representam subdivisões do objetivo geral. Assim, ao alcançar todos os objetivos específicos será possível alcançar o objetivo geral. Na maioria das vezes esses objetivos são listados em tópicos, precedidos de texto. Conforme exemplo abaixo. Temos como objetivos específicos dessa investigação: identificar... mapear... relacionar... � Referencial Teórico Os Problemas Relacionados a Saúde no Sistema Penitenciário Brasileiro Para iniciar a fundamentação falaremos da questão da saúde, que corresponde a um dos fatores das más condições nos presídios, trazemos um trecho de um artigo que trata sobre A Realidade do Sistema Penitenciário Brasileiro escrito por Rafael Damasceno de Assis “ ...] estima-se que aproximadamente 20% dos presos brasileiros sejam portadores do HIV, principalmente em decorrência do homossexualismo, da violência sexual praticada por parte dos outros presos e do uso de drogas injetáveis.” (2007). Diante do que foi dito acima, já sabemos o tamanho da gravidade do nosso sistema penitenciário, porque na verdade a pena que era para ressocializar acaba por punir o preso, mas amplamente perdendo assim o caráter de reintegração social, e sim tendo um caráter bastante cruel e desumano, essas não as únicas doenças de prisões, a várias hanseníase, tuberculose, pneumonia, hepatites entre outras doenças veneras. Direitos Humanos Do Preso Várias são as leis que asseguram os direitos ao preso, pôs como já foi em algumas partes desse artigo, o detento ele só perdeu o direito de liberdade, e não os assegurados constitucionalmente, internacionalmente pela conversão de direitos humanos e também pela Lei de Execução Penal em seu artigo 41. No entanto, como podemos ver no Brasil, não vemos esse direito sendo colocados em prática, justamente pelo caos nas penitenciárias, por isso Assis diz: “ ...] a situação do preso e tratando as prisões como um depósito de lixo humano e de seres inservíveis para o convívio em sociedade, [...] mas o problema da segurança pública e da criminalidade como um todo tende apenas a agravar-se.” (2007). Como podemos entender diante do que diz o autor, o encarcerado na verdade não está na cadeia para ser ressocializar-do e sim para a sociedade livrar-se dele, como se fosse alguém que não pudesse fazer mais parte do meio societário e sim ser esquecido entre as mazelas da cadeia. Buscamos, entender que o preso teve parte se seus direitos resguardados e parte retiradas, mas também sabemos que eles tiveram essas garantias retiradas porque infligiram lei. Agora, vamos fato das rebeliões que são causadas nesses locais e a policia entra com armamento pesado para conter a desordem, temos como principal foque a proteção do preso, mas acontecem casos em é necessário o uso da força, assim vemos um trecho de uma corrente humanista dada pela autora de um artigo Pricila Sennes Dias, “Os humanistas se manifestam contrários a isso, alegando que a polícia está desrespeitando os direitos humanos dos detentos, ao utilizarem-se da força física para deter a rebelião.” Pois bem, aparenta ilógico deixar que os presos devastem o patrimônio do Estado, façam inocentes reféns, e também agridam os policias que vão ao presídio a fim de controlar o rebelo iniciado pelos indivíduos ali presos, e, não permitir que, os policiais se defendam dessas agressões, sendo que, se não o fizerem, podem ser agredidos ou até mesmo mortos pelos revoltosos. Rebeliões e Fugas dos Presos Como bem sabemos o maior massacre foi a rebelião do Carandiru, onde muitos presos morreram uma estimativa de 111 presos (1992), atualmente tiverem outras chacinas, dos presídios Anísio Jobim com 60 mortos (2016), penitenciária agrícola Monte de Cristo com 33(2017), Alcaçuz 26 detentos (2016), Urso Branco Rondônia com 27. Fica difícil controlar tal caosdiante das dificuldades sociais, podemos dizer que as rebeliões no Brasil são agrupadas em três períodos: O primeiro deles abrange a história das prisões brasileiras até o início dos anos 80 do século XX. A característica principal das rebeliões que explodem neste longo período é a reação à precariedade das condições de encarceramento, envolvendo a alimentação, habitabilidade em geral, os maus-tratos. O segundo período compreende a década de 80 e culmina com o Massacre do Carandiru, na Casa de Detenção em São Paulo, em outubro de 1992, quando o País saía do regime autoritário, e a democratização provocava uma política de humanização dos presídios, que enfrentou forte resistência dentro das administrações penitenciárias e policiais. O terceiro período envolve os movimentos posteriores ao Massacre do Carandiru, fortemente marcados pela incapacidade ou omissão do Estado em gerenciar o sistema prisional de modo a conter a atuação de grupos criminosos (SALLA,2006) Compreendemos então que esses problemas tem um histórico antigo, e que o Brasil precisa solucionar de alguma maneira, porque querendo ou não isso se reflete na sociedade, os brasileiros pagam os impostos, para manter esses presos em boas condições e manter a família deles também, o objetivo era faze-los pessoas melhores, quando na verdade a rebeliões são uma prova de que em vez de estarem tendo um tratamento pelo menos humano, pôs como já explanamos esses indivíduos não serão ressocializados, apenas se tornaram criminosos mais evoluídos. Reincidência do Egresso Segundo cálculos estimativos 90% dos presos voltam para a prisão novamente , isso é um retrato de que o sistema que promove a ressocialização não está funcionando, mas como podemos acrescentar para se ter uma solução pacífica dessas controvérsias seria necessário resolver muitos problemas sociais , porque a superlotação é um reflexo da má administração política e talvez um revolta do indivíduo que o leva o a cometer crimes e justificar no governo, podemos dizer que cada pessoa oferece a sociedade o que lhe foi dado, se lhe oferecido miséria ele lhe dar os reflexos da mesma, se o mesmo tem saúde, educação e uma boa moradia para morar, o retorno vai ser o mesmo. Talvez se houvesse uma melhora esses sistemas poderiam ser considerados como da Holanda e Noruega, no segundo o índice de reincidência do preso é apenas de 20%, imagine a diferença se comparado a nosso país. A organização capitalista do trabalho, geradora de um exército industrial de reserva, predisporia os segmentos mais miseráveis das classes trabalhadoras a enveredar pelo caminho da criminalidade, a qual resultaria, portanto, de pressões provenientes de um proletariado reacionário, incapaz de engrossar as fileiras do movimento da luta política da classe trabalhadora contra o capitalismo. (ADORNO E BLUMER, 1985) Como podemos perceber a classe trabalhadora são aqueles que mais sofrem problemas sociais e talvez em uma busca de uma melhoria de vida, se sujeite ao crime, pôs é um meio perigoso, mas também mais fácil de se obter privilégios que eram para serem dados de graça para todos, pôs são direitos do ser humano, educação, saúde, alimentação de qualidade e moradia e muitos por não aguentarem a miséria se entregam ao bandidismo e ao Bandidismo. Conclusão Diante dos vários autores expostos e de tudo que foi explanado acima percebemos que a sociedade precisa justamente de uma reforma, nas leis e na política e também na execução da pena, que por mais as leis sejam bem formuladas, elas não são bem aplicadas. Os presos tem muitos direitos resguardados, mas não são lhes dados esses direitos, como exemplo sitamos o seguinte texto: O direito penal moderno rejeita todo e qualquer fundamento metafísico. O direito penal é parte da política social. Ele aparece como instrumento para preservar a vida em comum, derivando, para o Estado, de sua função básica de tutor e mantedor da ordem jurídica10. O magistério punitivo não se funda no princípio da retribuição e tende a fins práticos. A ameaça penal pretende proteger determinados valores da vida social prevenindo o cidadão que sofrerá a pena se pratica a ação delituosa. A eficácia dessa ameaça é hoje mais que duvidosa(FRAGOSO, 1980) A Verdade é que a prisão cria uma condição de dominação, nos quais quem exerce o domínio abusa desse poder, tratando de maneira degradante os presos, justamente por achar que os mesmos não tem solução, constatamos então que há um abismo em relação a prática de atos mais humanos garantidos pelas leis, apena mais grave é a prisão dentro da prisão, quando o individuo é mantido em um quarto escuro, chamado de solitária Hipótese Uma hipótese é uma indagação a respeito do problema e dos objetivos de pesquisa que é elaborada como uma afirmação que pode ser desafiada a qualquer momento. Como tal, uma hipótese de trabalho é uma frase que possibilita questionar o "Como?", "De que modo?" e o Por quê? de algo. O objetivo de uma hipótese é aclarado com a questão "Para quê?" � Metodologia A metodologia (componente obrigatório) é a parte do projeto de pesquisa que descreve como a pesquisa será realizada, ou seja, como fará para que os objetivos propostos sejam alcançados. Assim sendo, inicie explicitando o tipo de pesquisa que irá realizar, não se esqueça de apresentar as razões pelas quais optou por esse tipo de pesquisa. Informe também a abordagem escolhida, em especial se será uma pesquisa qualitativa, quantitativa ou um misto das duas. Uma vez apresentado o tipo de pesquisa é chegada a hora de expor quais os procedimentos que irá utilizar. Caso a pesquisa seja teórica é importante destacar se fará estudo apenas bibliográfico ou se também dará conta de estudo documental. Em sendo uma pesquisa de campo, indique quais os procedimentos/técnicas de coleta de dados irá utilizar (questionário, entrevista, observação, etc.), bem como que realidade será pesquisada, que pessoas serão “consultadas”. Coloque também que tipos de análises você realizará. Importante: detalhe as informações. Cronograma Após detalhar o tipo de pesquisa, os procedimentos que serão adotados e a realidade/pessoas a conformarem a pesquisa, é chegada a hora de planejar o tempo que será destinado a cada uma dessas atividades. Logo, elabore uma tabela com períodos de tempo (mensal, bimestral, semestral, etc) nas colunas e atividades nas linhas, conforme exemplo a seguir. � Períodos Atividades JAN/MAR-2009 ABR/JUN-2009 JUL/SET-2009 OUT/DEZ-2009 JAN/MAR-2010 ABR/JUN-2010 JUL/SET-2010 Levantamento de dissertações e teses sobre a temática X X X Estudo teórico X X X X X X Elaboração do roteiro de visitas X X Visita à penitenciária X X Análise dos dados coletados nas visitas X X Elaboração e pré-teste dos questionários X X Aplicação dos questionários X X Tabulação e análise dos dados coletados via questionários X X X X Elaboração do texto final do trabalho X X Apresentação dos resultados da pesquisa X � Bibliografia Na bibliografia, liste todos os livros, artigos, teses, dissertações, etc, que estudou e/ou pretende estudar durante a pesquisa. O objetivo dessa parte do projeto é mostrar que possui uma quantidade significativa de material para embasar os seus estudos. � Anexos � Anexo 01 – Estatística da criminalidade no Brasil (exemplo) Os anexos são elementos opcionais. Eles são utilizados para apresentar elementos que você julga importante para compreender o projeto (gráficos, tabelas, imagens, etc.) mas que se vierem no corpo do trabalho irão prejudicar o seu entendimento. Assim, ao referir-se ao conteúdo do anexo no texto é necessário informar o número do anexo em que o material estará disponível. Observe também que os anexos são precedidos por umafolha apenas com o nome “anexos” que o separa das demais partes do trabalho. Importante: os anexos diferem-se dos apêndices por NÃO TEREM SIDO PRODUZIDOS POR VOCÊ. � Apêndices � Apêndice 01 – Roteiro de entrevista (exemplo) Os apêndices também são elementos opcionais. Eles são utilizados para apresentar elementos que você julga importante para compreender o projeto (roteiro de entrevistas, questionários, tabelas, gráficos, tabelas, imagens, etc.) mas que se vierem no corpo do trabalho irão prejudicar o seu entendimento. Assim, ao referir-se ao conteúdo do apêndice no texto é necessário informar o número em que o material estará disponível. Observe também que os apêndices, a exemplo do que acontece com os anexos, são precedidos por uma folha apenas com o nome “apêndices” que o separa das demais partes do trabalho. Importante: os apêndices diferem-se dos anexos por TEREM SIDO PRODUZIDOS POR VOCÊ. � Deixe uma folha em branco no final do trabalho