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CONCURSO GOIAS

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2017 
 
P R E M O N I Ç Ã O 
LÚCIO VALENTE 
Delegado e Professor 
JEAN VALENTE 
Assessoria Técnica e Jurídica 
 
 
vsdelegado@gmail.com 
Inst: @vouserdelegado / Facebook: Vou Ser Delegado 
Periscope: vouserdelegado / Youtube: Lúcio Valente 
 
DELTA GOIÁS 
 
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APRESENTAÇÃO 
 
Olá Monstro! 
 
Parabéns por ter adquirido o E-book Premonição Delta Goiás. Premonição é um termo que 
significa o pressentimento ou suposição do que possa acontecer num futuro próximo. Em 
provas de concursos, podemos criar esse pressentimento através do estudo detalhado da 
banca examinadora. Com isso, descobrimos o que potencialmente poderá ser cobrado em 
sua prova. Não há nada de mágico ou sobrenatural, apenas o estudo sério da banca, aliado 
à minha experiência de mais de 10 anos em preparação de milhares de alunos para provas 
policiais. 
 
 
O QUE CONTÉM NESTE E-BOOK 
 
Este material foi pensado para ser um poderoso guia para aumentar a sua pontuação na 
prova. Por óbvio, parto do pressuposto que você já vem estudando seriamente para o 
concurso de Delegado do Estado de Goiás. Neste caso, o E-book PREMONIÇÃO surtirá um 
excelente resultado na sua pontuação final. É como se preenchêssemos algumas lacunas e 
reforçássemos os assuntos já estudados. E como isso é feito? 
 
 
 
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Cada disciplina é composta pelos seguintes elementos: 
 
1º) Questões objetivas direcionadas: pensando nos assuntos mais recorrentes, 
selecionamos e/ou criamos itens objetivos densamente comentados para que sirvam como 
revisão pontual para a prova em cada disciplina. 
 
 
2º) O que mais cai? Com base no estudo de provas anteriores do CESPE, indicamos os 
assuntos mais cobrados em cada disciplina, servindo como um guia do seu planejamento 
de véspera. 
 
 
3º) Inovações legislativas (quando relevante) [1]: em cada disciplina são indicadas as 
eventuais novidades ocorridas nos anos de 2015 e 2016, já que tais informações se tornam 
automaticamente potenciais questões na sua prova. 
 
 
4º) Atualização jurisprudencial: selecionamos e organizamos os informativos do ano de 
2016, dividindo-os pelos pontos do edital. [2]. Assim, você terá uma poderosa fonte de 
revisão dos assuntos tratados nos informativos do STJ/STF. 
 
 
 
 
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COMO ESTUDAR ESTE MATERIAL? 
 
 
A minha dica é que você leia este material na reta final para a sua prova. O livro é dividido 
por disciplina, conforme o edital. Mas, para facilitar a consulta organizamos ao final as 
atualizações relevantes para consulta. 
 
 
Comece estudando pelo PPCA, já que será mais relevante na sua prova. Em seguida, leia 
os demais pontos. Selecione as partes mais importantes para uma leitura de véspera, 
principalmente do PPCA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[1]. Se for o caso. 
[2] Apenas para PENAL, PROCESSO PENAL, CONSTITUCIONAL e ADMINISTRATIVO. 
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DECODIFICANDO O CESPE 
 
COMO CONTROLAR O TEMPO DURANTE A PROVA? 
 
Segundo o Edital, serão 100 questões objetivas de múltipla escolha, com cinco itens. Dessas 
100 questões, 15 serão sobre conhecimentos gerais e 85 sobre conhecimentos específicos. 
Observe, portanto, que o aluno terá que examinar, ao todo, 500 itens. Como a prova terá a 
duração de 4 horas e trinta minutos (270 minutos), você terá pouco menos de 2 minutos para 
analisar cada item. 
 
 
Ocorre que nesse cálculo deve ser levado em conta outras situações que tomam tempo, já 
que você não vai ficar por mais de quatro horas resolvendo a prova sem parar. Então, 
reserve, pelo menos, 15 minutos para passar o gabarito para a folha definitiva. Além disso, 
considere pequenas paradas e uma eventual ida ao banheiro, somando mais 15 minutos. 
Ainda assim, você teria 4 horas para resolver a prova. 
 
 
Parece pouco, mas a experiência mostra que a maioria dos itens podem ser analisados em 
menos de um minuto, deixando mais tempo para aqueles itens nos quais o aluno terá que 
pensar mais um pouco. Então, não se preocupe. 
 
O tempo pode ser um aliado, se você adotar algumas estratégias. 
 
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1º). Comece pelo PPCA. Se você já conhece minha didática na preparação para Delegado 
de Polícia, e se também conhece o Programa META, sabe que eu defendo e provo que as 
disciplinas que representam a maior parte de qualquer prova para Delegado são: PENAL 
(Geral, Especial e Legislação), Processo Penal, Constitucional e Administrativo. Como são 
matérias que mais pontuam, você deve gastar suas energias iniciais nelas, garantindo o 
melhor aproveitamento possível. 
 
2º) Entenda a ideia da “chave na geladeira”. Em questões de múltipla escolha é possível 
acertar muitas questões eliminando os itens absurdos. Assim, você acaba acertando mais 
por ter uma sensação do que está errado, e não por ter certeza do que está certo. O nome 
“chave na geladeira” se deve ao fato de que, quando você perde as chaves do carro, o último 
lugar que procuraria seria na geladeira. Isso porque você não sabe onde as chaves estão, 
mas tem certeza de onde elas não estão. A ideia, portanto, é acertar algumas questões “por 
exclusão”., ou seja, por saber que aquela possibilidade é absurda. 
 
4º). Marque primeiramente as questões que você tem certeza da resposta. Em relação 
às demais, coloque algum tipo de sinal que a identifique (ex.: quadradinho para as que você 
não sabe a resposta; triângulo para aquelas que você ficou em dúvida, mas que acha que 
pode acertar etc.). Ao final, repasse primeiramente nas questões que você acredita que 
possa saber a resposta. 
 
5º). Se o enunciado for muito longo, como na análise de um texto, leia primeiramente 
os itens e só depois o texto. Isso faz com que a leitura já fique direcionada para os itens 
respectivos, o que torna desnecessárias releituras posteriores. 
6º). Saiba sincronizar o tempo do Fiscal com a sua prova. Como você não poderá levar 
relógio, vai depender do controle do tempo feito pelo Fiscal. Assim, fique esperto quando ele 
mencionar o tempo faltante de prova. Veja em qual questão está. O ideal é que após duas 
horas de prova você tenha feito, pelo menos, 50% das questões. 
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DEVO CHUTAR? 
 
De acordo com o Edital, a banca punirá cada erro tirando 0,25 ponto por questão errada. Em 
caso de acerto, o candidato recebe 1,00 ponto por questão. Perceba, portanto, que vale a 
pena chutar, já que a punição é bem inferior ao sistema um por um, comumente utilizado 
pelo CESPE. 
 
Mas a dica que eu dou é a seguinte: tenha consciência se você tem dúvida ou se você de 
fato não sabe a questão. No caso de dúvida, eu indico o chute, pois as chances de acertar 
serão grandes. Mas, o que determinará a quantidade de chutes durante a prova será a 
sensação de seu desempenho durante a realização dela. 
 
Já o Professor Vinicius Silva, como bom matemático, indica que os alunos não deixemqualquer questão em branco. Ele dá o seguinte exemplo: se o aluno marcar 80 questões e 
deixar 20, ele pode fazer até 80 pontos. Agora, vamos supor que ele fez 80 questões de 
forma consciente e marcou as 20 restantes, tudo numa letra só (ou dentro do que ele acha 
mais razoável), e supondo que dessas 20 ele acerte 8 e erre 12. Neste caso, ele fez 4 pontos 
negativos e 8 pontos positivos. Portanto, ficará com 4 pontos positivos. Agora, se ele errar 
16 questões, ela ainda empataria. Ou seja, matematicamente é melhor chutar, desde que 
você tenha feito boa parte da prova de forma consciente. 
 
Em resumo, tudo vai depender de como você se sentir na prova. Eu diria que se você 
fizer até 80% da prova de forma consciente (mesmo que tenha dúvida em algumas) valeria 
a pena chutar até 20% das questões. 
 
 
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CONSIDERANDO O EDITAL DELTA/GOIÁS, O QUE TEM MAIS PROBABILIDADE DE 
CAIR EM CADA MATÉRIA? 
Hoje sites como qconcursos.com.br e mapa da prova dão estatísticas bastante confiáveis da 
distribuição dos assuntos por disciplina. Em geral, dentro do PPCA, priorize os seguintes 
assuntos: 
 
 Direito Penal Geral: Teoria do Crime: Dolo e Culpa, Teoria do Erro, Concurso de Pessoas, 
Culpabilidade. 
 Direito Penal Especial: Crimes Contra a Vida, Crimes Contra o Patrimônio e Crimes Contra 
a Administração Pública. 
 Legislação Penal: Lei de Drogas, Lei de Crimes Hediondos, Interceptação Telefônica e 
Estatuto do Desarmamento. 
 Processo Penal: Prisão, Provas, Inquérito policial e Ação penal 
 Direito Constitucional: Controle de Constitucionalidade, Garantias Fundamentais, 
Remédios Constitucionais, Segurança Pública e Organização do Estado. 
 Direito Administrativo: Administração indireta e entidades paralelas, Atos administrativos, 
Poderes da administração pública e Improbidade Administrativa. 
 Medicina Legal: Asfixias por constrição cervical, por sufocação, por restrição aos 
movimentos do tórax e por modificações do meio ambiente, Conceitos importâncias e divisões 
da Medicina Legal 
 Direito Tributário: O Estado e o poder de tributar, Tributo: conceito e espécies, Os tributos 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, Responsabilidade tributária. 
 Direito Eleitoral: Resolução. do TSE nº 21.538/2003, Lei nº 9.504/1997, Lei nº 9.096/1995 
 Direito Ambiental: Poder de Polícia Ambiental, Organizações dos Sistemas Nacionais de 
Meio Ambiente e de Unidades de Conservação (SISNAMA e SNUC), A legislação brasileira 
de unidades de conservação (Lei nº 9.985/2000 e regulamentos) 
 Criminologia: Criminologia, Modelos teóricos da criminologia 
 Direito Civil e Empresarial: Fato Jurídico, Teoria geral do direito societário, Pessoa 
natural, Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 
 
 
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DICAS FINAIS 
 
 
1). Mantenha a calma. Se perder o foco ou se sentir ansioso, respire normalmente e 
conte as respirações até cinco, repetindo essa contagem por algumas vezes. 
 
2). Se errar a marcação no gabarito, invalide a questão, marcando todas as 
alternativas. Isso vai impedir que você seja punido pelo erro. 
 
3). Evite estresse. Chegue cedo e vá direto para seu local de prova. Evite ficar 
batendo papo do lado de fora. 
 
4). Faça a prova com calma. Leia cada item tranquilamente. Use as técnicas 
ensinadas aqui para controlar o tempo. 
 
5). Tenha fé. A primeira pessoa que deve acreditar em você é você mesmo. 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO PÁGINA 
Direito Penal e Legislação 10 
Processo Penal 83 
Constitucional 100 
Administrativo 114 
Empresarial 125 
Tributário 133 
Ambiental 137 
Eleitoral 140 
Realidade étnica, social, histórica, 
geográfica, cultural, política e econômica do 
estado de goiás e do brasil (lei nº 
14.911/2004). 
144 
Legislação Estadual 148 
Criminologia 151 
Medicina Legal 155 
Português 158 
PROGRAMA de ESTUDOS - META 166 
 
 
 
 
 
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DIREITO PENAL e LEGISLAÇÃO (Tópicos dos Edital) 
 
1 Garantias penais fundamentais da Constituição. 
2 Direito penal e política criminal. 
3 A lei penal. 
3.1 Características, fontes, interpretação, vigência e aplicação. 
3.2 Lei penal no tempo e no espaço. 
3.3 Imunidade. 
3.4 Condições de punibilidade. 
3.5 Concurso aparente de normas. 
4 Teoria geral do crime. 
4.1 Conceito, objeto, sujeitos, conduta, tipicidade, culpabilidade. 
4.2 Bem jurídico. 
4.3 Tempo e lugar da pena. 
4.4 Lei penal excepcional, especial e temporária. 
4.5 Territorialidade e extraterritorialidade da lei penal. 
4.6 Analogia. 
4.7 Irretroatividade da lei penal. 
4.8 Causas de exclusão da ilicitude. 
4.9 O fato típico e seus elementos. 
4.10 Causas de exclusão da tipicidade. 
4.11 Teoria da ação. 
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4.12 Relação de causalidade e teorias. 
4.13 Imputação objetiva. 
4.14 Consumação e tentativa. 
4.15 Desistência voluntária, arrependimento eficaz e arrependimento posterior. 
4.16 Crime impossível. 
4.17 Agravação pelo resultado. 
4.18 Descriminantes putativas. 
4.19 Erro determinado por terceiro e erro sobre a pessoa. 
4.20 Causas de exclusão da culpabilidade. 
4.21 Imputabilidade. 
4.22 Erro de proibição. 
4.23 Concurso de agentes. 
4.24 Autoria e participação. 
4.25 Conduta delituosa, resultado, relação de causalidade e imputação. 
4.26 Extinção da punibilidade. 
4.26.1 Conceito, causas gerais e específicas, momentos de ocorrência. 
4.26.2 Prescrição: conceito, teorias, prazos para o cálculo da prescrição, termos 
iniciais, causas suspensivas ou impeditivas, causas interruptivas. 
5 Teoria geral da pena. 
5.1 Cominação das penas. 
 5.2 Penas privativas de liberdade. 
5.3 Penas restritivas de direitos. 
5.4 Regimes de pena. 
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5.5 Pena pecuniária. 
5.6 Medidas de segurança. 
5.7 Aplicação da pena. 
5.8 Elementares e circunstâncias. 
5.9 Causas de aumento e de diminuição das penas. 
5.10 Fins da pena. 
5.11 Livramento condicional e suspensão condicional da pena. 
5.12 Efeitos da condenação. 
5.13 Execução penal. 
6 Crimes. 
6.1 Crimes contra a pessoa. 
6.2 Crimes contra o patrimônio. 
6.3 Crimes contra a propriedade imaterial. 
6.4 Crimes contra a propriedade intelectual. 
6.5 Crimes contra a organização do trabalho. 
6.6 Crimes contra o sentimento religioso e contra o respeito aos mortos. 
6.7 Crimes contra a dignidade sexual. 
6.8 Crimes contra a família. 
6.9 Crimes contra a incolumidade pública. 
6.10 Crimes contra a paz pública. 
6.11 Crimes contra a fé pública. 
6.12 Crimes contra a administração pública. 
7 Garantismo Penal, Direito Penal do Inimigo. 
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8 Crime e Contravenção Penal. 
9 Crimes previstos no Estatutodo Idoso (Lei nº 10.741/2003). 
10 Crimes contra a Ordem Tributária (Lei nº 8.137/1990). 
11 Lei nº 8.072/1990 e suas alterações (delitos hediondos). 
12 Lei nº 7.716/1989 e suas alterações (crimes resultantes de preconceitos de raça ou de 
cor). 
13 Lei nº 9.455/1997 (crimes de tortura). 
14 Lei nº 12.694/2012 e Lei nº 12.850/2013 (crime organizado). 
15 Lei nº 9.605/1998 e suas alterações (crimes contra o meio ambiente). 
16 Lei nº 9.503/1997 e suas alterações (crimes de trânsito). 
17 Lei nº 11.343/2006 42 (Lei de Drogas). 
18 Lei nº 4.898/1965 (abuso de autoridade). 
19 Lei nº 10.826/2003 e suas alterações (Estatuto do Desarmamento). 
20 Lei nº 8.078/1990 e suas alterações (Código de Proteção e Defesa do Consumidor). 
21 Lei nº 9.613/1998 e suas alterações (Lavagem de dinheiro). 
22 Convenção americana sobre direitos humanos (Pacto de São José e Decreto nº 
678/1992). 
23 Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha). 
24 Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). 
25 Direito Penal Econômico. 
26 Disposições constitucionais aplicáveis ao direito penal. 
27 Entendimento dos tribunais superiores acerca dos institutos de direito penal 
 
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Inovações legislativas do CÓDIGO PENAL que você deve revisar antes da sua prova 
 
 Art. 83, V (altera disposição sobre o livramento condicional em crimes hediondos e 
equiparados) 
 Art. 121, § 2º, VI (inclui a qualificadora de Feminicídio); 
 Art. 121, § 2º, VII (inclui a qualificadora de homicídio contra forças de segurança); 
 Art. 129, § 2º (inclui qualificadora de lesão contra forças de segurança); 
 Art. 143, parágrafo único (cria disposição a respeito da retração da calúnia ou 
difamação praticados por meios de comunição); 
 Art. 149-A (cria forma especial de sequestro); 
 Art. 155, § 6º (cria a qualificadora quando a subtração for de semovente 
domesticável de produção); 
 Art. 171, § 4º (cria uma qualificadora para o estelionato praticado contra idoso); 
 
 
Leia os seguintes dispositivos do ECA 
 
Art. 243 e 258-C do ECA: (Altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da 
Criança e do Adolescente, para tornar crime vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar 
bebida alcoólica a criança ou a adolescente; e revoga o inciso I do art. 63 do Decreto-Lei no 
3.688, de 3 de outubro de 1941 - Lei das Contravenções Penais). 
 
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DICAS MONSTRO - DIREITO PENAL 
 
 
1. Em Direito Penal, sempre revise a Teoria do Crime, principalmente as teorias. No meu 
site vouserdelegado.com.br subi uma tabela com todas as principais teorias de Direito 
Penal. Cadastre-se na biblioteca e baixe o PDF. 
 
 
2. Em relação à Parte Especial, o que mais cai são os Crimes Contra a Vida, Patrimônio 
e Administração Pública. Nos Crimes Contra a Vida, o CESPE gosta de usar a Teoria 
do Crime aplicada. Em relação aos Crimes Contra o Patrimônio, estude os 
informativos do STJ/STF. Já em relação aos Crimes Contra a Administração, estude 
a letra da lei, prestando atenção aos verbos de cada tipo (ex.: exigir - concussão). 
 
 
3. Aproveite esta reta final para fazer muitos exercícios da Parte Especial, sempre com 
o CP ao lado. Há muitas questões que podem ser respondidas apenas com a leitura 
da lei seca. 
 
 
 
 
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TÓPICOS DIRECIONADOS DE PENAL E LEGISLAÇÃO 
 
(2015–CESPE-Adaptada). Segundo atual entendimento do STF e do STJ, configura 
crime o porte de arma de fogo desmuniciada, que se caracteriza como delito de perigo 
abstrato cujo objeto jurídico tutelado não é a incolumidade física, mas a segurança 
pública e a paz social. 
Certa. O STF e o STJ têm entendimento de que o porte desmuniciado de arma de fogo 
configura o crime previsto no Estatuto do Desarmamento. 
(2015–CESPE-Adaptada). É correto afirmar que - responderá pelo delito de omissão 
de cautela o proprietário ou o diretor responsável de empresa de segurança e 
transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à 
polícia civil do estado, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato, a 
perda de munição que esteja sob sua guarda. 
Errada. A lei fala de comunicação do fato à polícia federal e não à polícia civil do estado. 
(Art. 13, p. único, da lei 10.826/2003.) 
(2015–CESPE-Adaptada). Tales foi preso em flagrante delito quando transportava, sem 
autorização legal ou regulamentar, dois revólveres de calibre 38 desmuniciados e com 
numerações raspadas. Diante dessa situação hipotética, o fato de as armas 
apreendidas estarem desmuniciadas não tipifica o crime de posse ou porte ilegal de 
arma de fogo de uso restrito em razão da total ausência de potencial lesivo da conduta. 
ERRADA. Os tribunais Superiores já firmaram entendimento de que é irrelevante estar a 
arma desmuniciada ou aferir sua eficácia para configuração do tipo penal de porte ilegal de 
arma de fogo, por se tratar de delito de mera conduta ou de perigo abstrato. 
(2014 –CESPE- Adaptada). O crime de disparo de arma de fogo previsto no artigo 15 
do Estatuto admite tanto a conduta dolosa (disparo proposital), como culposa 
(disparo acidental) 
ERRADA. Disparo de arma de fogo – só na forma dolosa 
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(2015-Cespe-Adaptada). – Acerca dos Princípios do Direito Penal, é correto afirmar 
que; do princípio da culpabilidade procede a responsabilidade penal subjetiva, que 
inclui, como pressuposto da pena, a valoração distinta do resultado no delito culposo 
ou doloso, proporcional à gravidade do desvalor representado pelo dolo ou culpa que 
integra a culpabilidade. 
Errada. O erro está em dizer que dolo e culpa integram a culpabilidade! Conforme a teoria 
Finalista (e adotada hoje em dia), dolo e culpa saem da culpabilidade e migram para a 
conduta 
(2015-CESPE-adaptada). É correto afirmar que – O princípio do ne bis idem está 
expressamente previsto na CF e preconiza a impossibilidade de uma pessoa ser 
sancionada ou processada duas vezes pelo mesmo fato, além de proibir a pluralidade 
de sanções de natureza administrativa sancionatórias. 
Errada. - Não há previsão constitucional: é sucedâneo dO p. legalidade- Bis in idem no 
campo administrativo: Sanção penal, civil e administrativa são independentes, portanto 
permite punições em cada seara para o mesmo fato. Entretanto, para cada seara, uma 
punição. É inadmissível segunda punição de servidor público, baseada no mesmo processo 
em que se fundou a primeira. (STF, Súmula nº 19) 
(2015-CESPE-Adaptada). Julgue a assertiva que se segue. - O princípio da 
ofensividade ou lesividade não se presta à atividade de controle jurisdicional abstrata 
da norma incriminadora ou à função políticocriminal da atividade legiferante. 
Errada. O princípio da ofensividade ou lesividade não se presta (errado! se presta sim!) à 
atividade de controle jurisdicional abstrata da norma incriminadora ou à função 
políticocriminal da atividade legiferante. 
(2014-Delegado de Polícia-Adaptada). Acerca do Direito Penal, julgue o item a seguir. - É 
aplicável a lei do país de procedência aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou 
embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pousono 
território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou 
mar territorial do Brasil. 
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Errada. Nesse caso se aplica o princípio da Territorialidade, e não da Bandeira, logo aplicar-
se-á a lei Brasileira e não a do Estrangeiro. (Art. 5 § 2º do CP) 
(2014-Delegado de Polícia-Adaptada). Julgue a assertiva que se segue. - O princípio 
da intervenção mínima que deve ser atribuído a Claus Roxin, defensor da tese de que 
a tipicidade penal exige uma ofensa de gravidade aos bens jurídicos protegidos. 
 
Errada. O princípio da insignificância é originário do Direito Romano, e foi reintroduzido no 
sistema penal por Claus Roxin, na Alemanha, no ano de 1964. Intervenção Mínima: o Direito 
Penal deve ser a última opção do legislador para resolver conflitos emergentes na 
sociedade, preocupando-se em proteger bens jurídicos realmente relevantes. (Nucci). 
 
(2015-CESPE-Adaptada). Julgue o item. - A revogação expressa de um tipo penal 
incriminador conduz a abolitio criminis, ainda que seus elementos passem a integrar 
outro tipo penal, criado pela norma revogadora. 
 
Errada. A questão trata do princípio da continuidade normativo-típica que; ocorre quando 
uma norma penal é revogada, porém, a mesma conduta continua sendo incriminada pelo 
tipo penal revogador. Este não se confunde com o instituto jurídico da “abolitio criminis”. 
 
(2015-Cespe–Adaptada). Acerca dos Princípios do Direito Penal Brasileiro, julgue o item a 
seguir - A incriminação do agente em virtude de prática de delito de acumulação 
constitui violação ao princípio da legalidade. 
 
Certa. Delito de acumulação - isoladamente praticados pelo agente não ensejam 
responsabilização, mas que somadas todas as condutas reiteradas é passível de punição. 
 
(2015-Cespe–Adaptada). Julgue a assertiva que se segue - Na progressão criminosa, 
o agente inicialmente pretender praticar um crime menos grave, e, depois, resolve 
progredir para o mais grave. 
 
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Certa. A diferença básica entre crime e progressão criminosa se relaciona diretamente com 
a questão de dolo. No crime progressivo o agente, desde o ínicio, tem a intenção de praticar 
um crime mais grave, mas, para concretizá-lo, passa pelo menos grave. Na progressão 
criminosa o agente inicialmente queria o resultado menos grave, mas no "meio do caminho" 
muda de ideia e passa a querer o resultado mais grave. 
 
(2015-Cespe-Adaptada). O agente que, para livrar sua esposa, deficiente física em 
fase terminal em razão de doença incurável, de graves sofrimentos físico e moral, 
pratica eutanásia com o consentimento da vítima, deve responder, em tese por 
homicídio qualificado pelo feminicídio, agravado pelo fato de ter sido praticado contra 
pessoa deficiente, já que o consentimento da ofendida é irrelevante para efeitos 
penais. 
 
ERRADA. Responde por homicídio privilegiado, já que agiu por relevante valor moral, que 
compreende também seus interesses individuais, entre eles a piedade e a paixão. 
 
(2015-Promotor de Justiça-Adaptada). Se a morte da gestante sobrevém em 
consequência dos meios indequados empregados pelo agente para provocar o 
aborto, responderá ele por homicídio culposo. 
 
ERRADA. Art. 127, Código Penal. As penas cominadas nos dois artigos anteriores são 
aumentadas de um terço, se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados para 
provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por 
qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte. São duas hipóteses de crime qualificado 
pelo resultado, ou seja, de natureza preterdolosa. 
 
(2015-Cespe-Adaptada). Caso um dependente químico de longa data morra após 
abusar de substância entorpecente vendida por um narcotraficante, este responderá 
por homicídio culposo, devido à previsibilidade do resultado morte nessa hipótese. 
 
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ERRADA. O princípio da responsabilidade subjetiva ensina não bastar que o fato seja 
materialmente causado pelo agente, ficando a sua responsabilidade(penal) condicionada à 
existência da voluntariedade. (dolo ou culpa.) 
 
(2014-Cespe-Adaptada). Marcos e Rodrigo instigaram Juarez, que sofria de 
depressão, a cometer suicídio, pois, na condição de herdeiros do último, pretendiam 
a morte do mesmo por interesses econômicos. Ainda que Juarez tenha admitido 
firmemente a possibilidade de eliminar a própria vida, não praticou qualquer ato 
executório. Diante desse contexto, Marcos e Rodrigo deverão responder por tentativa 
de homicídio, visto que a ideia de ambos era eliminar a vida de Juarez para posterior 
enriquecimento. 
 
ERRADA. Não responderão pelo crime de instigação ao suicídio, pois não houve morte ou 
lesão corporal de natureza grave na vítima. Art. 122 do CP. 
 
(2015-Cespe-Adaptada). Se o homicídio é cometido com emprego de asfixia ele é 
considerado qualificado. Entretanto, a doutrina e jurisprudência predominante em 
nosso país entendem que somente se aplica nos casos de asfixia mecânica, não 
incidindo tal regra (majorante legal) nos casos de asfixia tóxica. 
 
ERRADA. A asfixia pode ser mecânica ou tóxica. A asfixia tóxica pode dar-se pelo ar 
confinado, pelo óxido de carbono e pelas viciações do ambiente. Os processos de 
provocação de asfixia mecânica são: enforcamento, imprensamento, estragulamento, 
afogamento, submersão e esganadura. (Prof. Damásio) 
 
(2014-Cespe-Adaptada). Julgue o item que se segue - É majoritária a posição doutrinária 
que admite a existência do denominado homicídio híbrido, desde que a circunstância 
qualificadora tenha caráter subjetivo. 
 
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ERRADA. HOMICÍDIO HÍBRIDO OU QUALIFICADO PRIVILEGIADO – Não encontra 
previsão no Código Penal. É uma construção jurisprudencial. É híbrido porque é ao mesmo 
tempo privilegiado e qualificado. 
 
(2013-CESPE-Adaptada). Julgue o item que se segue - Uma mulher grávida, prestes a 
dar à luz, chorava compulsivamente na antessala de cirurgia da maternidade quando 
uma enfermeira, condoída com a situação, perguntou o motivo daquele choro. A 
mulher respondeu-lhe que a gravidez era espúria e que tinha sido abandonada pela 
família. Após dar à luz, sob a influência do estado puerperal, a referida mulher matou 
o próprio filho, com o auxílio da citada enfermeira. As duas sufocaram o neonato com 
almofadas e foram detidas em flagrante. Diante disso, a mulher e a enfermeira deverão 
ser autuadas pelo crime de infanticídio; a primeira na qualidade de autora e a segunda 
na qualidade de partícipe, conforme prescreve a teoria monista da ação. 
 
ERRADA. A mulher e a enfermeira deverão ser autuadas pelo crime de infanticídio; a 
primeira na qualidade de autora e a segunda na qualidade de coautora, visto que o estado 
puerperal consiste em uma elementar normativa e se estende a todos os agentes. 
(Bitencourtt). 
 
(2015 –Cespe- Adaptada). Se a morte da gestante sobrevém em consequência dos 
meios inadequados empregados pelo agente para provocar o aborto, responderá ele 
por homicídio culposo. 
 
ERRADA. O agente responderá por aborto majorado (na modalidade consumada ou 
tentada). Não há que se falar em homicídio culposo. (127, CP) 
 
(2013-CESPE-Adaptada).Não se pune o aborto praticado por médico, em caso de 
gestação até a décima segunda semana, desde que a gestante tenha menos de 
quatorze anos de idade e haja consentimento de seus pais ou de seu representante 
legal. 
 
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ERRADA: As permissivas de aborto são: 1 - quando causar risco a vida da gestante, feita 
somente por médico, se feita por terceiro em perigo atual de vida é permissiva geral de 
Estado de Necessidade. 2- Gravidez por estupro com consentimento da gestante, 
necessário apenas B.O e feito somente por médico. 
 
(2015-Cespe–ADAPTADA). Julgue o item - Em razão do princípio da personalidade 
passiva, o brasileiro nato não pode ser extraditado, entretanto é submetido à lei 
brasileira quando pratica crime no estrangeiro, mesmo que já tenha cumprido pena 
ou tenha sido absolvido no país onde praticou o crime. 
 
ERRADA – A questão está incorreta no período “mesmo que já tenha cumprido pena ou 
tenha sido absolvido no país onde praticou o crime” 
 
(2015-FUNIVERSA-ADAPTADA) Consoante o princípio da nacionalidade ou da 
personalidade, os crimes contra a vida ou a liberdade do presidente da República 
ainda que cometidos no estrangeiro, sujeitam-se à lei brasileira. 
ERRADA - À aplicação da lei brasileira (art. 7º, I, a do CP), isto se dá pelo princípio da 
DEFESA (ou da PROTEÇÃO), e não pelo princípio da nacionalidade ou personalidade. 
 
(2015-Cespe–ADAPTADA). É correto afirmar que - Constituem princípios que se 
destinam a solucionar o conflito aparente de normas: subsidiariedade e especialidade. 
 
CERTA - Princípio da Especialidade = lei geral será aplicada tão-somente quando uma 
norma de caráter mais específico sobre determinada matéria não se verificar no 
ordenamento jurídico. (Art. 12 CP) - Princípio da Subsidiariedade = comprovado o fato 
principal, afasta se o subsidiário (Exemplo: Art. 307 - Falsa identidade) 
(2014-CESPE-ADAPTADA) A lei penal que, de qualquer modo, beneficia o agente tem, em 
regra, efeito extra-ativo, ou seja, pode retroagir ou avançar no tempo e, assim, aplicar-se ao 
fato praticado antes de sua entrada em vigor, como também seguir regulando, embora 
revogada, o fato praticado no período em que ainda estava vigente. A única exceção a essa 
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regra é a lei penal excepcional ou temporária que, sendo favorável ao acusado, terá 
somente efeito retroativo. 
 
ERRADA – Sempre será aplicada, independentemente de ser ou não favorável ao réu. Art. 
3º do CP. 
 
(2015-CESPE-ADAPTADA). Julgue o item que se segue - A eficácia da sentença penal 
condenatória proferida no estrangeiro depende de homologação tanto para obrigar o 
condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis quanto para o 
reconhecimento da reincidência. 
 
ERRADA - A sentença penal condenatória proferida no estrangeiro, a rigor do que dispõe o 
artigo 9º do CP, necessita de homologação (através do STJ, após a EC/04) para obrigar o 
condenado à reparação do dano, a restituições e outros efeitos civis e para sujeitá-lo à 
medida de segurança. 
 
(2015-PROMOTOR –ADAPTADA). Julgue o item a seguir. A forma majorada da omissão 
de socorro dispensa a prova do nexo causal natural entre a morte da vítima e a 
conduta do agente, bastando tão somente a existência da possibilidade de que a 
atuação deste poderia evitar o evento letal. 
 
CERTA - Cleber Masson: crimes omissivos próprios ou puros não alojam em seu bojo um 
resultado naturalístico. A omissão é descrita pelo próprio tipo penal, e o crime se consuma 
com a simples inércia do agente. Não são, assim, compatíveis com a figura da tentativa. É 
o que se dá na omissão de socorro (CP, art. 135): ou o sujeito presta assistência ao 
necessitado, e não há crime; ou omite-se, consumando automaticamente o delito. 
 
(2013-CESPE-ADAPTADA) Julgue o Item. O delito de sequestro e cárcere privado, 
inserido entre os crimes contra a pessoa, constitui infração penal de ação múltipla, e 
a circunstância de ter sido praticado contra menor de dezoito anos de idade qualifica 
o crime. 
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ERRADA - Entende-se por crime de ação múltipla aquele que a norma contém vário verbos 
como núcleo do tipo. O crime em apreço apresenta ao teor do dispositivo normativo apenas 
uma conduta – privar alguém de sua liberdade – (Art. 148, CP) 
 
(2013-CESPE-ADAPTADA). Julgue o item que se segue - O crime de omissão de socorro 
não admite tentativa, porquanto estando a omissão tipificada na lei como tal e 
tratando-se de crime unissubsistente, se o agente, sem justa causa, se omite, o crime 
já se consuma. 
 
CERTA - Importante lembrar que a omissão imprópria (garante) (crime comissivo por 
omissão), admite tentativa. 
 
(2014-PROMOTOR-ADAPTADA). É correto afirmar que - responde pela prática do crime 
de injúria racial, disposto no § 3º do artigo 140 do Código Penal Brasileiro e não pelo 
artigo 20 da Lei n. 7.716/89 (Discriminação Racial) pessoa que ofende uma só pessoa, 
chamando-lhe de macaco e negro sujo. 
 
CERTA – Injúria Racial: Atribuição de qualidade negativa à determinada vítima que seja 
ofensiva à honra subjetiva e que esteja constituída de elementos referentes a raça, cor, etnia, 
religião ou origem. Ex.: negro fedorento, judeu safado, baiano vagabundo, alemão azedo, 
etc. 
(2015-Cespe-ADAPTADA). Na doutrina, distinguem-se as figuras sequestro e cárcere 
privado, afirmando-se que o primeiro é o gênero do qual o segundo é espécie. É correto 
afirmar que - a figura cárcere privado caracteriza-se pela manutenção de alguém em 
recinto fechado, sem amplitude de locomoção, definição está mais restrita que a de 
sequestro. 
CERTA - De acordo com Cezar Roberto Bitencourt, "no cárcere privado há confinamento ou 
clausula, enquanto, no sequestro, a supressão da liberdade não precisa ser confinada em 
limites tão estreitos" 
 
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(2015-PROMOTOR–ADAPTADA) Incorre em crime de redução à condição análoga a de 
escravo quem submete trabalhador a jornada exaustiva ou a condições degradantes 
de trabalho, desde que ocorra, concomitantemente, algum cerceio à sua liberdade de 
locomoção. 
 
ERRADA - Art. 149 CP. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer 
submetendoo a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições 
degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de 
dívida contraída com o empregador ou preposto. 
 
(2015-Cespe-ADAPTADA). Quanto ao crime de rixa previsto no artigo 137 do Código Penal 
(participar de rixa, salvo para separar os contendores), é correto afirmar que - é crime 
comum, de perigo, comissivo, coletivo, não transeunte como regra, plurissubsistente, 
instantâneo. 
 
CERTA - Crime comum → é previsto no Código Penal. Crime de perigo → a simples 
exposição do bem jurídico ao perigo já suficiente para a consumação. Crime comissivo → a 
conduta nuclear corresponde a uma ação. Crime não transeunte → deixa vestígios. Crime 
plurissubsistente → contém uma conduta que admite fracionamento. Crime instantâneo → 
a consumação ocorre instantaneamente. 
 
(2012-JUIZ–ADAPTADA).É correto afirmar que - no crime de ameaça a intimidação 
pode ocorrer por meio simbólico.CERTA – Pode a ameaça ser praticada por meio de palavra ainda que gravada, escrito, como a carta ou o 
bilhete, desenho, gesto como apontar uma arma de fogo em direção à vítima ou qualquer outro meio simbólico, 
como na exibição de fetiches ou bonecos perfurados com agulhas, afixação à porta da casa de alguém de 
emblema ou sinal usado por uma associação criminosa, etc. 
 
(2013-ANALISTA-ADAPTADA). Sobre a exigência de nota promissória como garantia para 
a realização de procedimento de emergência em hospital em virtude de grave acidente, é 
correto afirmar que caracteriza crime de omissão de socorro. 
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Errada - caracteriza crime de condicionamento de atendimento médico-hospitalar 
emergencial. (135-A DO CP) 
 
(2015- Delegado – Adaptada). Para fins da lei A Lei n. 4898/65 (Abuso de Autoridade), 
considera-se autoridade quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza 
civil ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração. 
 
Certa. Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, 
emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem 
remuneração. 
 
(2015 -Delegado – Adaptada). A conduta de um delegado de polícia que deixe de 
comunicar, imediatamente, ao juiz competente a prisão de determinada pessoa poderá 
configurar prevaricação, mas não abuso de autoridade. 
 
Errada. Tal conduta poderá caracterizar o delito de abuso de autoridade, na forma do art. 4º, 
“c” da Lei 4.898/65. 
 
(2013 -Delegado – Adaptada). Quanto aos crimes de abuso de autoridade tipificados 
na Lei nº 4.898/1965, a competência para processar e julgar crimes de abuso de 
autoridade praticados por militares no exercício de suas funções será da Justiça 
Militar, uma vez que possuem prerrogativa de função. 
 
 
 
 
Errada. A Justiça Militar não tem competência para julgar crimes de abuso de autoridade, ao 
menos quando cometidos contra civis. SÚMULA 172 DO STJ: ''Compete à Justiça Comum 
processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço.'' 
OBS: Eventualmente, quando o abuso de autoridade disser respeito, exclusivamente, a 
militares (sujeitos ativo e passivo), o crime será julgado pela Justiça Militar competente. 
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(2013-PCGO-Delegado-Adaptada) A Lei n. 4898/65 (Abuso de Autoridade) estabelece 
a responsabilização criminal, civil e administrativa da autoridade que comete abuso 
no exercício de suas funções. Quando o abuso for cometido por agente de autoridade 
policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada pena autônoma 
ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar 
no município da culpa, por prazo de 1 a 5 anos. 
 
CERTA. Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e 
penal. § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, 
de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder 
o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo 
de um a cinco anos. 
 
(2015-PCCE – Delegado – Adaptada) Pode-se afirmar sobre o crime de tortura, 
regulado pela Lei no 9.455/97, que o condenado por crime de tortura poderá perder o 
cargo, função ou emprego público, desde que este efeito seja expressamente 
declarado na sentença. 
 
ERRADA. Conforme a já sedimentada na jurisprudência (Informativo 419 – STJ), a perda do 
cargo e a sua inabilitação são efeitos extrapenais automáticos e obrigatórios, dispensando 
motivação expressa na sentença. 
 
 
 
(2015-FUNIVERSA-Adaptada). Pratica crime de tortura o agente que expõe a perigo a 
saúde de pessoa sob sua autoridade, para fim de educação, ensino, tratamento ou 
custódia, sujeitando-a a trabalho excessivo ou abusando de meios de correção ou 
disciplina. 
 
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ERRADA. O crime de tortura depende da submissão da vítima a sofrimento ou intenso 
sofrimento (a depender do tipo penal) físico ou mental, e não apenas a exposição de perigo 
à saúde, nos termos do art. 1º da Lei 9.455/97. 
 
(2014-Cespe-Adaptada). Sobre a Lei nº 9.455/97 (Crimes de Tortura), é correto afirmar 
que há previsão legal de crime por omissão. 
 
CERTA. Art. 1º, Lei nº 9.455/97 - Constitui crime de tortura: (...) § 2º Aquele que se omite em 
face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de 
detenção de um a quatro anos. 
 
 (2013-CESPE- Delegado). No dolo direto, o agente quer efetivamente produzir o 
resultado, ao praticar a conduta típica, e no dolo indireto, o agente não busca com sua 
conduta resultado certo e determinado, subdividindo-se em dolo alternativo e 
eventual. 
 
Certa. O texto refere-se ao conceito da melhor doutrina sobre o dolo direto e dolo indireto. 
 
(2012-Delegado-adaptada) De acordo com a teoria finalista, a ação é o comportamento 
humano voluntário, dirigido à atividade final lícita ou ilícita. 
Certa. Teoria Finalista: segundo essa teoria, a conduta é todo comportamento humano, 
voluntário e consciente, dirigido a um fim. 
 
(2014 – CESPE – adaptada) O dever jurídico de evitar o resultado existente no crime 
omissivo impróprio deve obrigatoriamente decorrer de uma imposição legal direta que 
determine cuidado e vigilância em relação à vítima. 
Errada. O dever de agir inerente ao crime omissivo impróprio decorre não somente da lei 
(em sentido amplo, englobando os deveres impostos pela ordem jurídica considerada em 
sua totalidade), mas também daquele que assumiu a responsabilidade de impedir o 
resultado ou, com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. É o 
que dispõe o art. 13, § 2 do Código Penal 
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(2014-FCC-adaptada) O crime culposo comissivo por omissão pressupõe a violação 
por parte do omitente do dever de agir para impedir o resultado. 
 
Certa. O crime culposo comissivo por omissão é o omissivo impróprio. É aquele em que uma 
omissão inicial do agente dá causa a um resultado posterior, o qual o agente tinha o dever 
jurídico de evitá-lo. É o que acontece quando a mãe de uma criança deixa de alimentá-la, 
provocando a sua morte. Neste caso, a mãe responderá pelo crime de homicídio, já que 
tinha o dever jurídico de alimentar seu filho. 
 
(2015-Promotor-adaptada) São elementos do fato típico: conduta, resultado, nexo de 
causalidade e antijuridicidade. 
 
Errada. Fato típico, portanto, pode ser conceituado como ação ou omissão humana, 
antissocial que, norteada pelo princípio da intervenção mínima, consiste numa conduta 
produtora de um resultado, que se subsume ao modelo de conduta proibida pelo Direito 
Penal, seja crime ou contravenção penal. Do seu conceito extraímos seus elementos: 
conduta, nexo causal, resultado, tipicidade". 
 
(2014 – CESPE – Polícia Federal – Delegado). Julgue o item. - Três criminosos 
interceptaram um carro forte e dominaram os seguranças, reduzindo-lhes por completo 
qualquer possibilidade de resistência, mediante grave ameaça e emprego de armamento de 
elevado calibre. O grupo, entretanto, encontrou vazio o cofre doveículo, pois, por erro de 
estratégia, efetuara a abordagem depois que os valores e documentos já haviam sido 
deixados na agência bancária. Por fim, os criminosos acabaram fugindo sem nada subtrair. 
Nessa situação, ante a inexistência de valores no veículo e ante a ausência de 
subtração de bens, elementos constitutivos dos delitos patrimoniais, ficou 
descaracterizado o delito de roubo, subsistindo apenas o crime de constrangimento 
ilegal qualificado pelo concurso de pessoas e emprego de armas. 
 
 
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Errada. A consumação do crime de roubo se perfaz no momento em que o agente se torna 
possuidor da res furtiva, subtraída mediante violência ou grave ameaça, independentemente 
de sua posse mansa e pacífica. Ademais, para a configuração do roubo, é irrelevante que a 
vítima não porte qualquer valor no momento da violência ou grave ameaça, visto tratar-se 
de impropriedade relativa e, não, absoluta do objeto, o que basta para caracterizar o delito 
em sua modalidade. ” No caso tem-se caracterizado roubo próprio qualificado, na forma 
tentada (art. 14, inciso II do CPP). 
 
(2015-Promotor-adaptada). Para a tipificação da extorsão mediante sequestro 
qualificada pelo resultado é necessário que a violência utilizada pelo agente e da qual 
resulta morte seja empregada contra o sequestrado. 
 
Certa. É necessário que o resultado agravador atinja a pessoa sequestrada. Se a lesão 
corporal de natureza grave ou a morte for suportada por outra pessoa, que não a privada da 
liberdade, esta circunstância implica o surgimento do concurso de crimes entre extorsão 
mediante sequestro e homicídio (doloso ou culposo) ou lesão corporal grave (ou culposa). 
 
(2015 – Funiversa – Adaptada). Segundo entendimento do STJ, do STF e da doutrina 
dominante acerca do direito penal. A utilização de arma inidônea, como forma de 
intimidar a vítima do delito de roubo, não caracteriza a elementar grave ameaça 
prevista nesse tipo penal. 
 
Errada. A utilização de arma inidônea, como forma de intimidar a vítima do delito de roubo, 
caracteriza a elementar grave ameaça, porém, não permite o reconhecimento da majorante 
de pena, o qual está vinculado ao potencial lesivo do instrumento, pericialmente comprovado 
como ausente no caso em apreço. (HC 293.128/SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE 
ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 04/09/2014, DJe 16/09/2014) 
 
(2015-Juiz-Adaptada). Em relação ao crime de furto, é correto assegurar que é 
admissível o reconhecimento da figura privilegiada do delito, em algumas situações, 
nos casos de furto qualificado. 
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Certa. Súmula 511, STJ: é possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 
155 do CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade 
do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva. 
 
(2015-delegado adaptada). A pena do condenado por crime hediondo deverá ser 
cumprida em regime integralmente fechado, apesar de haver precedente 
jurisprudencial em que se admite o cumprimento da pena em regime inicialmente 
fechado. 
 
ERRADA. O regime previsto na LEI é o INICIAL fechado. Entretanto, o STF declarou a 
INCONSTITUCIONALIDADE de tal exigência (regime inicial fechado), de maneira que, 
atualmente, o condenado por crime hediondo poderá iniciar o cumprimento da pena em 
regime diverso do fechado, devendo o Juiz analisar cada caso, desde que presentes os 
demais requisitos previstos no CP para a fixação do regime inicial. 
 
 
(2014/FGV/adaptada) O correto afirmar que - o crime de homicídio híbrido (qualificado 
e privilegiado) ostenta a natureza de crime de hediondo. 
 
ERRADA. A corrente majoritária, na doutrina e na jurisprudência: De acordo com esse 
posicionamento, não é possível considerar o homicídio privilegiado-qualificado como crime 
hediondo por duas razões. Em um primeiro momento, por obediência ao princípio da 
legalidade penal, vertente taxatividade, porquanto o artigo 1o, inciso I da lei de crimes 
hediondos trata apenas do homicídio qualificado, nada trazendo sobre o homicídio 
privilegiado. Dessa forma, como a legalidade assume contornos de garantia para o réu, não 
se poderia ampliar a previsão dos crimes hediondos para uma modalidade não prevista pelo 
legislador, sob pena de analogia em prejuízo do acusado. 
(2014/Promotor/Adaptada). De acordo com a Teoria Geral do Crime, é correto afirmar 
que, a frase: “A potencial consciência da ilicitude encontra-se na culpabilidade, 
permanecendo apartada ao dolo”, refere-se a: Teoria Estrita da Culpabilidade. 
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Certa. Na Teoria estrita da culpabilidade, os elementos que compõe a culpabilidade são: 
imputabilidade, exigibilidade de conduta diversa, e potencial consciência da ilicitude. Aqui, o 
dolo e a culpa migram para o fato típico se dissociando da culpabilidade. 
(2014/CESPE/Adaptada). Com relação à Teoria do Crime, é correto afirmar que; 
segundo a teoria da imputação objetiva, é necessário avaliar se o incremento do risco 
surge como decorrência do dolo do agente — de acordo com os princípios do risco 
permitido —, o que afasta a responsabilidade pelo resultado produzido pela culpa, se 
previsto o tipo penal. 
Errada. A primeira parte da questão está certa. A segunda, que diz afastar a 
responsabilidade por conduta culposa, equivoca-se, pois, mesmo se adotada a teoria da 
imputação objetiva, o agente poderá ser condenado se incorrer em conduta culposa prevista 
legalmente. 
(2012/PC-MG/Delegado/Adaptada). Acerca da Teoria Geral do Crime, as disposições 
do CP e da doutrina pertinente, é correto afirmar que; de acordo com a teoria finalista, 
a ação é o comportamento humano voluntário, dirigido à atividade final lícita ou ilícita. 
Certa. Para a Teoria Finalista da ação, a conduta é uma atividade final humana e não um 
comportamento simplesmente causal. A conduta realiza-se mediante a manifestação da 
vontade dirigida a um fim. 
(2015/Cespe/Adaptada). A respeito dos crimes contra o patrimônio, julgue o item a 
seguir. Considere que um indivíduo tenha encontrado, na rua, um celular identificado 
e totalmente desbloqueado. Considere, ainda, que esse indivíduo tenha mantido o 
objeto em sua posse, deixando de restituí-lo ao dono. Nessa situação, só existirá 
infração penal se o legítimo dono do objeto tiver reclamado a sua posse e o objeto 
não lhe tiver sido devolvido. 
 
 
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Errada. Trata-se de apropriação de coisa achada, Art. 169, § único, II do CP. O núcleo do 
tipo é “apropriar-se”, revelando a indispensabilidade da intenção do agente de ter a coisa 
para si com o fim de assenhoreamento definitivo (animus rem sibi habendi). Destarte, quem 
encontra uma coisa perdida em local público ou de uso público, e conhece seu dono, tem o 
dever legal de restituí-la integral e imediatamente. (Masson) 
(2014/Cespe/Policia Federal/Adaptada). Com relação a crimes contra o patrimônio, 
julgue o item que segue: Para a configuração do delito de apropriação indébita 
previdenciária não é necessário que haja o dolo específico de ter para si coisa alheia; 
é bastante para tal a vontade livre e consciente de não recolher as importâncias 
descontadas dos salários dos empregadosda empresa pela qual responde o agente. 
Certa. Para a caracterização do crime de apropriação indébita de contribuição previdenciária 
(art. 168-A do CP), não há necessidade de comprovação do dolo específico de se apropriar 
de valores destinados à previdência social. STJ. 6ª Turma. AgRg no Ag 1.083.417-SP, Rel. 
Min. Og Fernandes, julgado em 25/6/2013. 
(2014/Vunesp/Adaptada). Tomando por base os tipos penais de crimes contra o 
patrimônio, é correto afirmar que; a diferença entre o furto mediante fraude e 
estelionato reside na forma pela qual o agente se apropria da coisa, pois enquanto no 
primeiro a vítima não percebe que a coisa lhe está sendo retirada, no segundo é a 
própria vítima que entrega a coisa ao agente. 
Certa. Embora a fraude seja característica inerente ao crime de estelionato, aquela que 
qualifica o furto não se confunde com a deste. No furto, a fraude burla a vigilância da vítima, 
que, assim, não percebe que a res lhe está sendo subtraída; no estelionato, ao contrário, a 
fraude induz a vítima a erro. Esta, voluntariamente, entrega seu patrimônio ao agente. No 
furto, a fraude visa desviar a oposição atenta do dono da coisa, ao passo que no estelionato 
o objetivo é obter seu consentimento, viciado pelo erro, logicamente. O dissenso da vítima 
no crime de furto, mesmo fraudulento, e sua aquiescência, embora viciada, no estelionato 
são dois aspectos que os tornam inconfundíveis. (Cezar Roberto Bitencourt) 
 
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(2015/Delegado/Adaptada). Sobre a Lei de Organizações Criminosas, lei n. 
12.850/2013, é correto afirmar que; o acordo de colaboração realizado entre o 
delegado de polícia, o investigado e o defensor somente será válido se formalizado 
na presença de um juiz, que em seguida o homologará. 
Errada. Art. 4º, § 6º da lei 12.850/2013. O juiz não participará das negociações realizadas 
entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o 
delegado de polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, 
ou, conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e seu defensor. 
(2014/CESPE/Adaptada). A lei conceitua organização criminosa como sendo a 
associação de quatro ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela 
divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou 
indiretamente, vantagem de natureza econômico-financeira, mediante a prática de 
qualquer crime cometido no país ou no estrangeiro. 
Errada. O Objetivo não é obter, necessariamente, vantagem econômico-financeira, mas sim 
QUALQUER VANTAGEM, segundo o texto da lei. 2- Não é para a prática de qualquer crime 
cometido no país, é somente para crimes cuja penas máximas sejam superiores a 4 anos. 
3- Não é para qualquer crime cometido no estrangeiro, mas sim que tenha 
transnacionalidade (entre países), por exemplo, pode ser um crime de tráfico de drogas 
cometido no Brasil exportando-se para o estrangeiro ou vice-e-versa (os cometidos somente 
no estrangeiro não configuram transnacionalidade, se não houve transposição de fronteiras 
do país). 
(2014/Promotor/Adaptada). Quanto a Teoria Geral do Delito e ao tema referente a 
autoria e participação em direito penal, a frase: “Nos delitos praticados em concurso 
eventual de pessoas, os autores responderão em conjunto por um delito, enquanto 
que os partícipes responderão, em conjunto, por outro” refere-se à teoria monista ou 
unitária. 
 
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Errada. O correto seria Teoria Dualista: Os autores respondem por infrações penais distintas 
dos partícipes. - Teoria Monista (unitária): Os vários concorrentes respondem na mesma 
infração penal. É a regra no Brasil – Art. 29 do CP - Quem, de qualquer modo, concorre para 
o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada 
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984. 
 
(2014/Cespe/TJDFT/Juiz/Adaptada). Acerca da Teoria Geral do Delito, julgue a 
assertiva que se segue. Conforme a teoria pessoal da ação, nem as atividades 
insuscetíveis de controle pela consciência e pela vontade nem os simples 
pensamentos constituem ação como manifestação da personalidade, porque aquelas 
não são atribuíveis ao centro de ação psicoespiritual humana e estes, a despeito de 
sua natureza psicoespiritual, não chegam a se manifestar no mundo exterior. 
 
Certa. Teoria Pessoal da ação de Roxin: "ação é, em primeiro lugar, tudo aquilo que um 
homem ordena como centro de ação anímico-espiritual (seelisch-geistiges Aktionszentrum)". 
Ação é exteriorização da personalidade humana. Roxin faz uma critica a posição finalista 
que considera apenas o desígnio do autor na definição da conduta. À ação e omissão são 
congregados dados objetivos (causalidade), subjetivos (finalidade), ético-sociais e 
espirituais. 
 
(2015/Cespe/Adaptada). Acerca do crime contra a Propriedade Imaterial, pode-se 
afirmar que; A venda de cópias não autorizadas de CDs e DVDs — cópias piratas — 
por vendedores ambulantes que não possuam outra renda além da advinda dessa 
atividade, apesar de ser conduta tipificada, não possui, segundo a jurisprudência do 
STJ, tipicidade material, aplicando-se ao caso o princípio da adequação social. 
Errada. STJ, Súmula 502. Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em 
relação ao crime previsto no artigo 184, parágrafo 2º, do Código Penal, a conduta de expor 
à venda CDs e DVDs piratas. 
 
 
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(Funiversa/Delegado/Adaptada). Francisco inscreveu-se no cadastro fiscal como 
comerciante de DVDs musicais e, como não obtinha lucro, passou a reproduzi-los, 
vendê-los e alugá-los por preço bem abaixo do de mercado, conseguindo autorização 
expressa para tal dos herdeiros dos compositores e dos cantores José e Luís, sem 
que aumentasse o faturamento, apesar de tal conduta perdurar por mais de dois anos. 
A cantora Ana tomou conhecimento de que Francisco alugava os DVDs de autoria 
dela, reproduzia-os e vendia as cópias. Em face dessa situação hipotética, é correto 
afirmar que; haverá crime agravado pela situação de se tratar de reprodução de 
fonograma sem autorização expressa do autor, com exceção das reproduções 
referentes aos DVDs de José e Luís, face a autorização. 
 
Errada. A Lei n.° 10.695, de 1. ° de julho de 2003 uma nova redação para o art. 184 do 
Código Penal, estabelecendo duas figuras qualificadas, inseridas nos § § 1.ª e 2º. Nesse 
aspecto, o legislador teve o claro objetivo de acrescentar as figuras qualificadas como forma 
de reprimir o crescente índice d “pirataria” (comércio ilegal) de obras artísticas no país. A 
razão de ser da qualificadora não é a “reprodução de fonograma sem autorização expressa 
do autor”, mas sim o “intuito de lucro direto ou indireto”; isto é, o elemento subjetivo do tipo 
(dolo específico). 
 
(2015/fcc/juiz/adaptada). Segundo a lei antidrogas, é correto afirmar que; incide nas 
penas do crime de associação para o tráfico quem se associa para a prática reiterada 
de financiamento ou custeio do tráfico de drogas. 
 
Certa. Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente 
ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei: Pena - 
reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e 
duzentos) dias-multa. Parágrafo único.Nas mesmas penas do caput deste artigo incorre 
quem se associa para a prática reiterada do crime definido no art. 36 desta Lei. Na 
modalidade tipificada no parágrafo único basta que a associação o tenha por objetivo 
praticar o crime do art. 36, que já pressupõe para sua configuração a prática reiterada do ato 
de financiar ou custear. 
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(2016-cespe-delegado-adaptado) Nos últimos tempos, os tribunais superiores têm 
sedimentado seus posicionamentos acerca de diversos institutos penais, criando, 
inclusive, preceitos sumulares. Acerca desse assunto A incidência da causa de 
diminuição de pena prevista no tipo penal de tráfico de drogas implica o afastamento 
da equiparação existente entre o delito de tráfico ilícito de drogas e os crimes 
hediondos, por constituir novo tipo penal, sendo, portanto, o tráfico privilegiado um 
tipo penal autônomo, não equiparado a hediondo. 
 
Certo: O chamado tráfico privilegiado, previsto no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343/2006 (Lei 
de Drogas) não deve ser considerado crime de natureza hedionda. STF. Plenário. HC 
118533, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 23/06/2016. Desta forma, fica superada a 
súmula 512 do STJ que entendia de forma contrária. 
 
(2015-CESPE-Aaptada). É correto afirmar que: A tipicidade conglobante é um corretivo 
da tipicidade legal, posto que pode excluir do âmbito do típico aquelas condutas que 
apenas aparentemente estão proibidas. 
 
Certa. A teoria da tipicidade conglobante do jurista argentino Eugenio Raúl Zaffaroni, visa 
explicar a tipicidade (elemento integrante do fato típico) para o direito penal. Essa teoria 
basicamente entende que o estado não pode considerar como típica uma conduta que é 
fomentada ou tolerada pelo Estado. Em outras palavras, o que é permitido, fomentado ou 
determinado por uma norma não pode estar proibido por outra. O juízo de tipicidade deve 
ser concretizado de acordo com o sistema normativo considerado em sua globalidade. Se 
uma norma permite, fomenta ou determina uma conduta não pode estar proibido por outra. 
 
(2015-CESPE-Adaptada). Segundo a teoria da tipicidade conglobante proposta por Eugenio 
Raúl Zaffaroni, quando um médico, em virtude de intervenção cirúrgica cardíaca por absoluta 
necessidade corta com bisturi a região torácica do paciente, é CORRETO afirmar que; não 
responde por nenhum crime, carecendo o fato de tipicidade, já que não podem ser 
consideradas típicas aquelas condutas toleradas ou mesmo incentivadas pelo 
ordenamento jurídico. 
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Certa. Teoria da tipicidade conglobante considera que o Estado não pode considerar como 
típica uma conduta que é fomentada ou tolerada pelo próprio Estado. 
 
(2014/MPE-SC/Promotor/Adaptada). Julgue a assertiva que se segue. Conforme 
expressamente determina a Lei n. 9.296/96, quando todos os fatos investigados 
constituem infração penal punida com pena de detenção, não será admitida a 
interceptação de comunicações telefônicas. 
 
Certa. No entanto, se um dos crimes fosse de reclusão, seria permitida a interceptação para 
os demais. O ministro Joaquim Barbosa esclareceu que no precedente invocado pelo 
magistrado, o ministro Nelson Jobim assentou seu entendimento no sentido de ser 
“plenamente constitucional a utilização de material de interceptação telefônica para embasar 
a denúncia dos crimes apenados com pena de reclusão e os crimes que, embora sejam 
punidos com detenção, sejam conexos àqueles”. 
 
(MPE-SP/Promotor/adaptada). Julgue o item a seguir. Realizar interceptação de 
comunicações telefônicas sem autorização judicial constitui crime. De acordo com a 
legislação vigente, tal autorização judicial será possível se o pedido for feito 
verbalmente ao Juiz com os pressupostos que a autorizem. 
 
Certa. Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que 
a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem 
empregados. § 1°, excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, 
desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a 
concessão será condicionada à sua redução a termo. 
 
(Cespe/Procurador/2015). Julgue a assertiva a seguir. A tentativa, salvo disposição 
legal em contrário, é punida com a pena correspondente à prevista para o crime na 
modalidade continuada, diminuída de um terço até a metade. 
 
 
 
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Errada. Art. 14 - Diz-se o crime: II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma 
por circunstâncias alheias à vontade do agente. Parágrafo único - Salvo disposição em 
contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída 
de um a dois terços. 
 
(Cespe/DPU/2015). Julgue a Assertiva. Configura-se a desistência voluntária ainda 
que não tenha partido espontaneamente do agente a ideia de abandonar o propósito 
criminoso, com o resultado de deixar de prosseguir na execução do crime. 
 
Certa. O agente, por manifestação exclusiva do seu querer, desiste de prosseguir na 
execução da conduta criminosa. Trata-se da situação em que os atos executórios ainda não 
se esgotaram, entretanto, o agente, voluntariamente, abandona o seu dolo inicial. Como se 
percebe, contenta-se o legislador coma voluntariedade da desistência (não precisando ser 
espontânea), o que significa que o instituo não se desnatura quando a decisão do agente, 
livre de coação, sofre influência subjetiva externa. 
 
(Cespe/Delegado/2013). Acerca da parte geral do direito penal e seus Institutos, julgue 
os itens seguintes, julgue a assertiva. Tanto a conduta do agente que age 
imprudentemente, por desconhecimento invencível de algum elemento do tipo quanto 
a conduta do agente que age acreditando estar autorizado a fazê-lo ensejam como 
consequência a exclusão do dolo e, por conseguinte, a do próprio crime. 
 
Errada. Aquele que age imprudentemente (CULPOSAMENTE), não tem intenção em praticar a 
conduta. Por isso, não possui dolo. Assim, o erro da questão encontra-se em afirmar que a exclusão 
do dolo seria consequência de quem age imprudentemente (CULPOSAMENTE). Lembre-se que os 
elementos estruturais do Dolo são diferentes dos elementos estruturais da Culpa. Vejamos: 
Elementos estruturais do Dolo: consciência e vontade; Elementos estruturais da Culpa: conduta 
voluntária, inobservância do dever de cuidado objetivo, resultado lesivo indesejado, previsibilidade 
objetiva e tipicidade. 
 
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(2014/Delegado/PCPI). No que se refere aos crimes contra a fé pública, julgue o item 
que se segue. A falsidade é material quando o vício incide sobre o aspecto físico do 
documento, a sua forma. 
 
Certa. A falsidade material de um documento é a alteração, em todo ou em parte, do aspecto 
físico palpável do bem jurídico, ficando o conteúdo do documento propenso à falsidade 
ideológica, que é a alteração do teor do documento e, segundo o Código Penal, pode ser 
omitir ou inserir declaração falsa com o fim específico de resultado prejudicar direito, criar 
obrigação ou alterar a verdade. 
 
(2015/Cespe/TCU). Situação hipotética: Com o intuito de viajar para o exterior, Pedro, que 
não possui passaporte, usoucomo seu o documento de Paulo, seu irmão — com quem se 
parece muito —, tendo-o apresentado, sem adulterações, para os agentes da companhia 
aérea e da Polícia Federal no aeroporto. Pedro e Paulo têm mais de dezoito anos de idade. 
Assertiva: Nessa situação, de acordo com o Código Penal, Pedro cometeu o crime de 
falsidade ideológica. 
 
Errada. "Falsa identidade - Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, 
caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, 
para que dele se utilize documento dessa natureza, próprio ou de terceiro."Assim, pode-se 
descobrir, ao final, que aquele que alega para todos ser “fulano” quando na realidade se 
chama “sicrano”, ou aquele que se faz passar por alguém que não o é, não comete crime de 
falsidade ideológica, como corriqueiramente se ouve nos noticiários brasileiros, e, sim, tão 
somente de falsa identidade." (NUCCI) 
 
 
 
 
 
 
 
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(2013/CESPE/Polícia Federal). No que concerne a infração penal, fato típico e seus 
elementos, formas consumadas e tentadas do crime, culpabilidade, ilicitude e 
imputabilidade penal, julgue os itens que se seguem: Considere que um estuprador, 
no momento da consumação do delito, tenha sido agredido pela vítima que antes 
tentara subjugar. A vítima, então, de posse de uma faca, fere e imobiliza o agressor, 
mas, pensando ainda estar sob o influxo do ataque, prossegue na reação, infligindo-
lhe graves ferimentos. Nessa situação, não é cabível ao estuprador invocar legítima 
defesa em relação à vítima da tentativa de estupro, porquanto aquele que deu causa 
aos acontecimentos não pode valer-se da excludente, mesmo contra o excesso. 
 
Errado. O excesso de defesa é o uso desnecessário ou imoderado de certo meio, causa de 
resultado mais grave do que razoavelmente suportável nas circunstâncias. Ocorre o excesso 
doloso quando o agente, ao se defender de uma injusta agressão, emprega meio 
desproporcionadamente desnecessário ou age com imoderação. Em casos tais, o agente 
consciente e deliberadamente vale-se da situação vantajosa de defesa em que se encontra 
para, desnecessariamente, infligir ao agressor uma lesão mais grave do que a necessária e 
possível, impelido por motivos alheios à legítima defesa (ódio, vingança, etc.). Caracterizado 
o excesso doloso, responde o agente pelo fato como um todo doloso, beneficiando-se com 
causa atenuante ou com causa de diminuição da pena. Por outro lado, culposo é o excesso 
resultante da imprudente falta de contensão por parte do agente, quando isso era possível 
nas circunstâncias, para evitar um resultado mais grave do que o necessário à defesa do 
bem protegido. A punição do excesso culposo somente se admitirá quando o excesso 
caracterizar como crime culposo previsto em lei. Logo, é possível a repulsa do agressor 
inicial contra o excesso, o que se denomina na doutrina como legítima defesa sucessiva. 
 
(2015/@vouserdelegado). Em se tratando de legítima defesa, a agressão é injusta e a 
repulsa materializa-se em uma ação predominantemente defensiva, com aspectos 
agressivos, ao passo que, tratando-se de estado de necessidade, inexiste a agressão 
injusta, sendo a ação predominantemente agressiva, com aspectos defensivos. 
 
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Certa. Estado de necessidade e legítima defesa são causas legais de exclusão da ilicitude 
(art. 23, I e II, do CP) e têm em comum o perigo a um bem jurídico, próprio ou de terceiro. 
Contudo, não se confundem. Na legítima defesa, o perigo provém de agressão ilícita do 
homem, e a reação se dirige contra seu autor. Por outro lado, no estado de necessida-de 
agressivo o perigo é originário da natureza, de seres irracionais ou mesmo de um ser 
humano, mas, para dele se safar, o agente sacrifica bem jurídico pertencente a quem não 
provocou a situação de perigo. No estado de necessidade defensivo o agente sacrifica bem 
jurídico de titularidade de quem causou a situação de perigo. Em alguns casos, con-tudo, a 
situação de perigo ao bem jurídico é provocada por uma agressão lícita do ser humano que 
atua em estado de necessidade. Como o ataque é lícito, eventual reação caracterizará 
estado de necessidade, e não legítima defesa. 
 
(2014/Cespe/auditor). Julgue a assertiva - O crime de peculato, disposto no Código 
Penal Brasileiro, possui apenas modalidades dolosas. Não há em nenhuma das 
modalidades previsão para extinção da punibilidade em caso de ocorrer a reparação 
do dano pelo funcionário público antes do recebimento da denúncia, entretanto, cabe-
lhe, em tendo reparado o prejuízo de forma voluntária, o direito ao instituto do 
arrependimento posterior. 
 
Errada. O crime de peculato, disposto no Código Penal Brasileiro, 
possui apenas modalidades dolosas. O crime de peculato pode ser subdivido em cinco 
categorias previstas no Código Penal: peculato-apropriação; peculato-desvio; peculato-furto; 
peculato culposo; e peculato mediante fraude (peculato-estelionato). A palavra deriva do 
termo latino peculatus, que no direito romano se caracterizava como o desvio de bens 
pertencentes ao Estado. 
 
(2015/Cespe/Adaptada)O servidor responderá por corrupção passiva na modalidade 
tentada, uma vez que, sem o pagamento da vantagem indevida, o crime não se 
consumou. 
 
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Errada. Corrupção passiva é considerado um Crime Formal, onde a mera conduta é 
considerada consumação do crime, independente de produzir ou não resultados. 
 
(2015/Vunesp/Juiz). Julgue a assertiva - Profissional nomeado pela assistência 
judiciária para atuar como defensor dativo ingressa com ação contra o INSS, em favor 
da parte para a qual foi constituído, e posteriormente faz o levantamento do valor 
devido. Contudo, não repassou o dinheiro à parte, cometendo o delito de apropriação 
indébita, uma vez que tinha a posse ou detenção do numerário. 
 
Errada. O profissional cometeu o delito de peculato, tendo em vista apropriar-se de dinheiro 
ou valor de que tem a posse em razão do cargo. Apesar da divergência doutrinária e 
jurisprudencial acerca de o defensor dativo ser ou não funcionário público para fins penais, 
a banca filiou-se ao entendimento recente do STJ de que tendo sido o defensor dativo 
nomeado para o exercício de um múnus público, estaria ele exercendo uma função pública, 
encaixando-se no conceito de funcionário público descrito no artigo 327 do Código Penal. 
Assim, ao não repassar o dinheiro, tendo dele se apropriado em razão do cargo, o defensor 
dativo praticou o crime de peculato, previsto no artigo 327, CP. 
 
(2014/Cespe/Advogado). No que se refere aos crimes hediondos (Lei n. o 8.072/1990) 
e à violência doméstica e familiar sobre a mulher (Lei n. o 11.340/2006 – Lei Maria da 
Penha), julgue o item seguinte. - Se duas mulheres mantiverem uma relação 
homoafetiva há mais de dois anos, e uma delas praticar violência moral e psicológica 
contra a outra, tal conduta estará sujeita à incidência da Lei Maria da Penha, ainda que 
elas residam em lares diferentes. 
 
Certo. A Lei nº 11.340/06 foi feita justamente para defender a mulher. Assim, ainda que duas 
mulheres mantenham uma relação homoafetiva, aplica-se a devida lei, quando ocorrer a 
uma delas atos de violência física, moral, psicológica, sexual ou patrimonial. Perceba que 
não é necessário que o sujeito ativo seja do sexo masculino,

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