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História e Campos da Psicolinguística

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PSICOLINGÍSTICA 
 
MARIA LUCIA DE CASTRO GOMES 
BASES FILOSÓFICAS 
• Para Platão as ideias são inatas e, por meio da introspecção, pode-se chegar à verdade sobre a mente. 
• Para Aristóteles as ideias são adquiridas a partir da experiência. 
• A visão aristotélica influenciou alguns filósofos como Locke, originando sua concepção de tabula rasa 
(quadro em branco) que acredita que os homens nascem sem conhecimento. 
• Descartes, após muitas reflexões, chegou à conclusão de que as ideias são inatas e que os sentidos são 
enganosos e incertos e não favorecem uma via segura para acessar o conhecimento através das 
informações que os perpassam. 
• Kant iniciou uma convergência dialética entre as questões inatas e adquiridas. Para ele ambas devem andar 
juntas, na busca pela verdade. 
PRÉ-NASCIMENTO (BALIEIRO JR, 2003) 
• Os psicólogos queriam o auxílio do entendimento sobre o funcionamento da linguagem para entender 
como funcionava a “mente” humana, partindo da hipótese de que a mente se estruturava de forma 
análoga à linguagem ou mesmo através dela. 
• Duas vertentes: tradição europeia – mentalista; tradição americana – comportamentalista. 
• Surgimento dos linguistas estruturalistas a partir de Saussure, que introduziram a orientação descritiva 
sincrônica, tornando possível a colaboração entre a Psicologia e a Linguística, com bases 
epistemológicas mais consistentes. 
• Esse período foi extremamente fecundo, graças à emergência do estruturalismo na Linguística e do 
comportamentalismo na Psicologia. 
• Crítica de Scliar-Cabral (1991) – os comportamentalistas reduziram a 
linguagem a atos de fala observáveis, minimizando o papel de estruturas 
mentais ou cognitivos, enquanto os estruturalistas, especialmente 
Bloomfield (1933), consideravam a semântica não acessível à pesquisa 
linguística. Uma psicologia que não aceitava estudar a mente e uma 
linguística que não estudava o significado teriam pouco a dizer uma a 
outra. 
 
PRÉ-NASCIMENTO (BALIEIRO JR, 2003) 
NASCIMENTO DA PSICOLINGUÍSTICA (KAPITANIUK, 
2010) 
• A colaboração interdisciplinar entre psicólogos e linguistas foi principalmente motivada pelo aumento do 
acervo de pesquisas e teorias que viabilizaram a tentativa de união das duas áreas que, nesse momento, 
recebiam forte influência da Teoria da Informação. 
• Psicolinguística é, simultaneamente, psicologia e linguística e trata-se de uma disciplina científica relativamente 
nova que se consubstanciou em dois importantes seminários, onde se reuniram alguns representantes da 
psicologia, da linguística e da antropologia. 
• Foi uma longa gestação até o marco que aconteceu num seminário de verão da Universidade de Cornell em 
18 de junho a 10 de agosto de 1951. 
• Seu registro como ciência autônoma se firmou em outro encontro de verão na Universidade de Indiana em 
1953. 
IMPULSO AOS ESTUDOS NA PSICOLINGUÍSTICA 
(KAPITANIUK, 2010) 
• Argumento defendido por Chomsky de que a linguística deveria ser encarada como parte da psicologia 
cognitiva; 
• Interesse pela aquisição da linguagem pelas crianças; 
• Apoio em dois pilares: a biologia e a computação; 
• A linguagem depende de um intrincado sistema neurofisiológico; 
• A atividade verbal é basicamente um procedimento de manipulação simbólica que requer 
conhecimentos, representações, algoritmos e mecanismos de processamento; 
• A PL apresenta um caráter interdisciplinar filiando-se a áreas como linguística, psicologia, neurociências 
e inteligência artificial. 
LINGUÍSTICA X PSICOLINGUÍSTICA (CONDE, 2002) 
• Linguística 
1. Estuda o que constitui a linguagem, analisada como um 
elemento sistemático por suas relações de combinação 
(sintagmáticas) e suas relações de associação 
(paradigmáticas). . 
2. Centra-se na competência: conhecimento tácito que todo 
falante possui de sua própria língua. 
3. Busca explicar os princípios da linguagem por meio de 
teorias gerais. 
• Psicolinguística 
1.Estuda como a linguagem é utilizada. 
 1.1 O uso de nossos conhecimentos 
 1.2 Atividades mentais que entram em jogo quando 
usamos as quatro habilidades básicas. 
2. Centra-se no desempenho: conjunto de procedimentos 
que possibilitam a aplicação do conhecimento que todo 
falante tem de sua língua à compreensão e à produção de 
expressões linguísticas. 
3. Volta-se para os processos que põem em uso o instinto 
da linguagem. 
PROBLEMAS EM PSICOLINGUÍSTICA (KAPITANIUK, 2010) 
Percepção 
• Processamento dos sinais linguísticos 
• Reconhecimento de palavras 
• Memória semântica 
• Processamento a nível textual e discursivo 
 
Produção 
• Intenção e estruturação linguística 
• Estruturação das sentenças e retroalimentação 
 
CAMPOS DE ATUAÇÃO (KAPITANIUK, 2010) 
• Neurofisiologia da linguagem 
• Aquisição de linguagem 
• Relação entre pensamento e linguagem 
• Apropriação e processamento de leitura 
e escrita 
• Bilinguismo 
• Psicolinguística comparada 
• Psicolinguística aplicada 
• Aprendizagem e ensino de línguas 
• Processamento de tradução 
REFERÊNCIAS 
• BALIEIRO JR, A. P. Psicolinguística. In: MUSSALIN, F.; BENTES, A. C. Introdução à 
Linguística 2: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez Editora, 2003. 
• CONDE, X. F. Introducción a la Psicolinguística. Ianua. Revista Philologica Romanica, 2002. 
• KAPITANIUK, R. B. S. Psicolinguística. Florianópolis: UFSC, 2010.

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