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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA FACULDADE DE TECNOLOGIA - FT CURSO ENGENHARIA QUÍMICA – FT12 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – FT06 LABORATÓRIO DE FÍSICA B – IEF102 DAVE MONTEIRO BONATES – MAT: 21601485 UNIDADEII - RESISTORES LINEARES E NÃO LINEARES Data do experimento: 07/04/2017 MANAUS- AM 2017 2 DAVE MONTEIRO BONATES – MAT: 21601485 UNIDADE II - RESISTORES LINEARES E NÃO LINEARES MANAUS - AM 2017 Relatório apresentado para obtenção de nota parcial da disciplina de Física Geral Experimental B, ministrado pelo professor Oleg Grigorievich Balev, do Departamento de Física da Universidade Federal do Amazonas 3 SUMÁRIO 1. OBJETIVO ........................................................................................................................... 4 2. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................................... 4 4. PARTE EXPERIMENTAL ................................................................................................. 5 4.1 MATERIAL NECESSÁRIO ............................................................................................ 5 4.2 PROCEDIEMNTO ........................................................................................................... 5 4.3 TEORIA DOS ERROS ..................................................................................................... 6 5. TRATAMENTO DE DADOS ......................................................................................... 7 5.1 GRÁFICOS ....................................................................................................................... 7 6. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 11 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 12 4 1. OBJETIVO Dentre os objetivos deste experimento, queremos provar o comportamento de resistores ôhmicos e não-ôhmicos esboçando seus gráficos. Os resultados apresentados, foram obtidos através de medições de um resistor qualquer, uma lâmpada incandescente, e um diodo. 2. INTRODUÇÃO Sabendo que todo corpo oferece, normalmente, maior ou menor dificuldade à passagem de corrente elétrica. Assim, a característica de um condutor que é relevante nessa situação é a resistência (R). Pode-se determinar a resistência de um condutor através da equação: 𝑅 = 𝑉 𝑖 , onde (V) é a diferença de potencial entre seus extremos e (i) a intensidade da corrente. O experimento feito, teve como escopo distinguir elementos resistivos lineares e não lineares, através da determinação experimental de suas curvas características. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Há dois grandes tipos de resistores; o linear, ou ôhmico, é aquele para qual a razão entre a d.d.p. e a intensidade da corrente que atravessa o corpo é constante; ou seja, o gráfico que representa a diferença de potencial e a corrente elétrica é uma reta. 5 Entretanto, há resistores não lineares, ou seja, o gráfico da diferença de potencial com a intensidade da corrente é curva; portanto, a razão entre a d.d.p. e a corrente não é constante. O gráfico a seguir mostra um gráfico genérico com essa configuração. Para o resistor ôhmico, o cálculo da resistência é feito a partir do valor da tangente da reta, ou seja, do coeficiente angular da equação de ajuste de reta para os resultados obtidos. No entanto, para resistores não lineares, como a resistência do corpo varia, devemos definir uma resistência aparente para cada ponto. 4. PARTE EXPERIMENTAL 4.1 MATERIAL NECESSÁRIO • 1 lâmpada incandescente • 1 diodo • 1 fonte de CC variável • 1 amperímetro • 1 resistor • 1 protoboard 4.2 PROCEDIEMNTO 6 1. Primeiramente montamos o seguinte circuito da figura: 2. Iniciando com o valor de 1,0V, variamos a tensão até 6,0V, anotando os respectivos valores da corrente i. 3. Em seguida. Desligamos a fonte e trocamos o resistor pela lâmpada. E iniciando com o valor de 0,5V, variamos a tensão até 3,0V, anotando os valores correspondentes de corrente i. 4. Desligamos a fonte e trocamos a lâmpada pelo dido. Iniciando com a tensão de entrada de 0,5, variamos a tensão de 0,1V até 1,0V, anotando os respectivos valores da corrente i. 4.3 TEORIA DOS ERROS Para representar uma medida experimental deve-se utilizar a seguinte notação: Grandeza da medida = (valor da grandeza + desvio da grandeza) unidade. Tais medidas experimentais são classificadas em diretas e indiretas. No primeiro grupo estão as que são obtidas diretamente a partir do instrumento de medida. E na segunda classificação estão as que são resultado de cálculos que utilizam medidas diretas, como exemplo a aceleração. Ainda no primeiro grupo, das medidas diretas, está divido em dois: medidas diretas de uma única medida, como o espaço, e medida direta de várias medidas, como o tempo. Esta última, a de várias medidas tem o seu valor dado pela média da quantidade medida várias vezes: 7 A partir de tais conhecimentos pode-se falar sobre os desvios das grandezas. Em medidas diretas, no caso de uma única medida o desvio é a incerteza. Geralmente é a metade da menor divisão do instrumento de medida (regra do fabricante). 5. TRATAMENTO DE DADOS Tabela de tensão e corrente para cada um dos elementos resistivos: 5.1 GRÁFICOS 8 Calculando a resistência aparente (Ra = V/i) e resistência diferencial (Rd = dV/di; a qual será calculada pela tangente) para três pontos equidistantes da curva em cada gráfico: ➢ Ra(Ra = V/i) da Resistor: Ra1 = 1 10,7𝑥10−3 = 93,4579 Ω Ra2 = 2 21,7𝑥10−3 = 92,1658 Ω Ra3 = 3 32,3𝑥10−3 = 92,8792 Ω ➢ Rd(Rd = dV/di) da Resistor: 9 Utilizando P1= (1V, 10,7mA) e P2= (2V, 21,7mA), temos: Tan = ∆𝑦 ∆𝑥 = 2−1 (21,7−10,7)𝑥10−3 = 90,9090 Ω Utilizando P3= (3V, 32,3mA) e P4= (4V, 41,8mA), temos: Tan = ∆𝑦 ∆𝑥 = 4−3 (41,8−32,3)𝑥10−3 = 105,2631 Ω Utilizando P5= (5V, 52,5mA) e P6= (6V, 63,1mA), temos: Tan = ∆𝑦 ∆𝑥 = 6−5 ( 63,1−52,5)𝑥10−3 = 94,3396 Ω ➢ Ra(Ra = V/i) da Lâmpada: Ra1 = 1 0,08 = 12,5 Ω Ra2 = 2 0,24 = 8,3333 Ω Ra3 = 3 0,28 = 10,7142 Ω ➢ Rd(Rd = dV/di) da Lâmpada: Utilizando P1= (0,5V, 0,04A) e P2= (1V, 0,08A), temos: Tan = ∆𝑦 ∆𝑥 = 1−0,5 0,08−0,04 = 12,5 Ω Utilizando P3= (1,5V, 0,19A) e P4= (2V, 0,24A), temos: Tan = ∆𝑦 ∆𝑥 = 3−1,5 0,24−0,19 = 10 Ω Utilizando P5= (2,5V, 0,25A) e P6= (3V, 0,28A), temos: Tan = ∆𝑦 ∆𝑥 = 3−2,5 0,28−0,25 = 16,6666 Ω ➢ Ra(Ra = V/i) da Diodo: Ra1 = 0,8 0,8 = 1 Ω 10 Ra2 = 0,9 1,73 = 0,5202 Ω Ra3 = 1 2,51 = 0,3984 Ω ➢ Rd(Rd = dV/di) da Diodo: Utilizando P1= (0,5V, 0,01A) e P2= (0,6V, 0,13A), temos: Tan = ∆𝑦 ∆𝑥 = 0,6−0,5 0,13−0,01 = 0,8333 Ω Utilizando P3= (0,7V, 0,14A) e P4= (0,8V,0,8A), temos: Tan = ∆𝑦 ∆𝑥 = 0,8−0,9 0,8−0,14 = 0,1515 Ω Utilizando P5= (0,9V, 1,73A) e P6= (1V, 2,51A), temos: Tan = ∆𝑦 ∆𝑥 = 1−0,9 2,51−1,73 = 0,1282 Ω 11 6. CONCLUSÃO Podemos concluir diante do experimento sobre resistores ôhmicos e não ôhmicos que existem dois tipos de resistores. Ao qual podemos distingui-los através do gráfico de V = f(i). Para os gráficos que expressam uma curva linear, os resistores são classificados como resistores ôhmicos. Do contrário, se a curva não se comporta de forma linear, concluímos então que este, portanto, é não ôhmico. Para o experimento realizado com o Resistor, podemos observar que a curva esboçada no gráfico se comporta de forma linear. Ou seja, a corrente aumenta proporcionalmente à tensão. E a resistência aparente e diferencial não variam muito, pois a inclinação da reta tangente, que é a própria derivada no ponto, tende a ser a mesma. Seno assim, um resistor ôhmico O mesmo não acontece para a Lâmpada e o Diodo. Como ambos não apresentam, de acordo com o gráfico, uma curva linear. Logo, infere-se que são resistores não ôhmicos. Pois não há proporcionalidade nos valores de tensão e corrente. 12 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Halliday, D., Resnick, R., Walker, J. – “Fundamentos de Física 3” - São Paulo: Livros Técnicos e Científicos Editora, 4a Edição, 1996. AUGUSTO, Eduardo. “Elementos Resistivos Lineares e Não Lineares”. Universidade Estadual de Maringá. ARNOLD, R.. Fundamentos de Eletrotécnica. São Paulo, E.P.U.,1975, Vol.1.
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