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Universidade Federal de Sergipe Departamento de Física Relatório de Atividade Experimental em Laboratório de Física B Experimento Lei de Ampere Turma 7 - Equipe 3 Rodrigo Costa Silveira Emerson Canuto Oliveira Data de realização do experimento: 21/10/2022 1. Objetivo do experimento Este experimento tem como objetivo fornecer conhecimento prático a fim de melhor compreender os conceitos teóricos a respeito da lei de Ampére, assim, trabalhando um pouco com o campo magnético, corrente e a compreensão da permeabilidade magnética. 2. Materiais e metodologia Abaixo, encontra-se a listagem de materiais utilizados para realização deste experimento. ➢ Fonte de tensão contínua; ➢ Cabos; ➢ Teslâmetro; ➢ Solenóide com 300 espiras. • Descrição da 1ª parte experimental Com os cabos conectados nas polaridades correspondentes na fonte de tensão e assim associados a solenóide, iniciamos observando o comprimento total do teslâmetro de modo a identificarmos o ponto em que se encontra ½ do comprimento total dele, em seguida, posicionamos a solenóide nesta indentada e ligamos a fonte de tensão sempre no parâmetro de 1 V. Por fim, com a estrutura estabelecida, iniciamos as medições dada a especificação de que a cada nova medição, mudaremos 0,5 cm na posição da solenóide em relação ao teslâmetro, baseado na sua escala dimensional. • Descrição da 2ª parte experimental No que diz respeito a esta etapa, a execução das medições não difere do modo como foi feito na 1ª parte, entretanto, o que a torna diferente em relação à 1ª, baseia-se na inversão da polaridade dos cabos acoplados a fonte de tensão, bem como, a troca do posicionamento das extremidades da solenóide em relação ao teslâmetro. 3. Resultados 3.1 Primeira parte: campo no centro da bobina em função da corrente A partir do teslâmetro posicionado com sua origem no ponto central da solenóide foi calculado através de correntes o valor do campo magnético, mostrado na tabela abaixo. Tabela 1: Valores da corrente e do campo magnético no centro da bobina. Campo magnético central (x=0) Corrente (A) σbcorrente (A) B (mT) σbcampo (mT) I1 1,50 0,01 2,38 0,01 I2 1,40 0,01 2,42 0,01 I3 1,30 0,01 2,21 0,01 I4 1,20 0,01 2,07 0,01 I5 1,10 0,01 1,91 0,01 I6 1,0 0,01 1,73 0,01 I7 0,9 0,01 1,52 0,01 I8 0,8 0,01 1,38 0,01 I9 0,7 0,01 1,22 0,01 I10 0,6 0,01 1,0 0,01 I11 0,5 0,01 0,9 0,01 I12 0,4 0,01 0,69 0,01 I13 0,3 0,01 0,47 0,01 I14 0,2 0,01 0,33 0,01 I15 0,1 0,01 0,15 0,01 I16 0,00 0,01 -0,05 0,01 Com isso, podemos estruturar o gráfico pautado pelo campo magnético em função da corrente expresso abaixo. Gráfico 1: Campo magnético (mT) x Corrente (A) Obtendo como ajuste linear do gráfico os dados a seguir. Para realizar o ajuste linear desta reta, utiliza a função “Fit Linear” do programa SciDavis, que faz o uso da função matemática y = Ax + B, para realizar esse ajuste. Em paralelo a isto, sabemos que a relação entre campo magnético e corrente é demonstrado na fórmula abaixo: 𝐵 = 𝜇 𝑁 𝐿 𝐼 Onde µ é a permeabilidade magnética, N o número de espiraras, I a corrente, L o comprimento da bobina e B o campo magnético. Pela a fórmula acima e pelo gráfico é possível é possível observar o coeficiente angular dado por A, através disso podemos dizer que o coeficiente equivale a razão abaixo: 𝐴 = 𝜇. 𝑁 𝐿 Sendo assim, a expectativa do coeficiente linear é tender a zero. A partir do ajuste o coeficiente angular obtido foi de 0,001706 e o coeficiente linear de - 8,245. A partir desses valores podemos verificar que o coeficiente linear está de acordo com a expectativa teórica, pois tende a zero e o coeficiente angular também segue conforme o esperado o que permite calcular a permeabilidade magnética. Através da fórmula 1 e 2 podemos dizer que a permeabilidade magnética pode ser calculada através da fórmula: 𝜇 = 𝐴. 𝐿 𝑁 Sabendo que N = 300 e L= 22 cm e o A o coeficiente angular de 0,001706, computamos o valor de 1,2511 x 10-6 ± 7,41 x 10-7. Seguindo essa linha de raciocínio, a incerteza da permeabilidade magnética, é feita considerando a incerteza de do número de voltas da espira de 5% do valor, o que dar 15 voltas, a incerteza do comprimento de 0,0005 metros e a incerteza do coeficiente angular. o qual pela a fórmula abaixo: 𝜎µ = Nessa via o valor da incerteza foi de 7,41 * 10^-7. Sendo o valor real da permeabilidade magnética de aproximadamente 1,2566 x 10-6 e o valor calculado de 1,2511 x 10-6. A diferença percentual foi de 0,44%, sendo assim, tido como um valor equivalente e assim considerado um resultado aceitável sobre o experimento. 3.2 Segunda etapa: campo magnético em função da posição Gráfico 2: B/B0 x Posição (m) Dados os parâmetros que regem as coordenadas “x” e “y” do gráfico acima, é possível vislumbrar alguns fatores acerca da geração de um campo magnético em função da sua posição em torno de uma solenóide, onde inicialmente temos que, dado uma determinada posição (x) ao longo de uma solenóide correspondente a um respectivo valor de campo magnético (y). De tal maneira, podemos estabelecer uma relação descrita pela razão de cada ponto de campo magnético (B) sobre o campo magnético máximo no centro da solenóide (B0), tendo como resultado o gráfico acima. Vale salientar ainda que, para cada valor baseado pela relação descrita anteriormente, existe uma incerteza que pode ser identada pela equação dada por: σ² = ( 𝛿 𝛿𝐵 )².(𝜎𝐵)² + ( 𝛿 𝛿𝐵 )².(𝜎𝐵0)² Dessa forma, tendo a estrutura do gráfico estabelecida, somos capazes de abstrair alguns fatores a partir da conformação gráfica, sendo assim, tomando por princípio a linha pontilhada que denota a largura do gráfico em sua meia altura, podemos determinar o comprimento experimental da bobina e analisarmos de modo comparativo ao valor de comprimento medido de modo prévio à execução prática, possibilitando vislumbrar os resultados expressos abaixo pela tabela abaixo: Tabela 2 Análise comparativa do dimensionamento da bobina Comprimento prévio Comprimento experimental Diferença percentual 22 cm 21,52 cm 2,18 % Sendo assim, podemos inferir que, o valor obtido difere em torno de 2,18% do comprimento experimental previamente medido. Por outro lado, ainda é permissível analisarmos um novo parâmetro que sustenta o conceito de campo magnético em torno de um solenóide, a julgar, pela permeabilidade magnética que pode ser computada baseada na seguinte equação: 𝜇 = 𝐴. 𝐿 𝑁 Em que µ refere-se à permeabilidade magnética, A o coeficiente angular, L o comprimento e N o número de espiras. Portanto, tendo em vista que A = 0,001706 / L = 21,52 cm – 0,2152 m / N = 300, temos que a permeabilidade magnética para o comprimento experimental obtido equivale a, µ = 1,223770667 x 10-6 T.m/A Deste modo, podemos fazer um comparativo entre a permeabilidade magnética dada em relação a calculada, sendo assim expresso na tabela abaixo: Análise comparativa referente a permeabilidade magnética Permeabilidade dada (vácuo) Permeabilidade calculada Diferença percentual 4π x 10-7 T.m/A 1,223770667 x 10-6 T.m/A 2,61 % Sendo assim, os resultados expressos na tabela acima, traduzem uma diferença de 2,61% da permeabilidade calculada em relação a permeabilidade dada, ou seja, no vácuo. 3. Discussão Na primeira parte do experimento foi trabalhado em torno do campo no centro da bobina em função da corrente, nessa forma foi realizado um gráfico de campo magnético versus corrente, tendo como resultado o coeficiente angular de 0,001706 e através dele calculado a permeabilidade magnética, tendo como resultado 1,2511 x 10-6. Com isso, tendo o valor real da permeabilidade de 1,2566 x 10-6,foi realizado a diferença percentual entre o real e o calculado através do experimento no que deu uma diferença de 0,44%. No que concerne o segundo preâmbulo da execução experimental, é permissível infringir que, expressa mediante análise comparativa entre os valores prévios e os obtidos experimentalmente, é fulcral salientarmos de um modo geral, a equiparidade entre eles, onde, sobre o aspecto do comprimento prévio da bobina e o obtido (cerca de 21,52 cm), resulta em uma pequena diferença percentual em torno de 2,18%, além disso, para a análise em função da permeabilidade calculada (cerca de 1,223770667 x 10-6 T.m/A), decorre uma diferença por volta de 2,61%. 6. Referências bibliográficas 1 - LABORATÓRIO DE FÍSICA B. Portal UFS, 2022. Disponível em: https://dfi.ufs.br/pagina/20972. 2 - HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R. Fundamentos de Física.HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R. Fundamentos de Física. 8. ed., Rio de Janeiro: LTC, Vol. 3.8. ed., Rio de Janeiro: LTC, 2009 https://dfi.ufs.br/pagina/20972 https://dfi.ufs.br/pagina/20972 https://dfi.ufs.br/pagina/20972
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