Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Material para Módulo 2 Leitura CURSO DE ESTOMATOLOGIA PARA CIRURGIÕES-DENTISTAS DA REDE PÚBLICA DE ATENÇÃO À SAÚDE exames complementares Introdução Material para Leitura exames complementares 2 INTRODUÇÃO A Semiologia é o estudo dos métodos utilizados durante o exame clínico, que, utilizados de forma coordenada, permitem a defi nição do diagnóstico e, consequentemente, o estabelecimento do prognóstico1. A técnica de pesquisa dos sinais e sintomas2, ou seja, manifestações objetivas e subjetivas das doenças, é denominada semiotécnica. A relação entre os dados escolhidos pela semiotécnica, o estabelecimento de diagnóstico, tratamento e prognóstico é denominado propedêutica clínica. Como se procede a propedêutica clínica? Como mostrado na primeira parte desse módulo, o primeiro contato com o paciente é a anamnese, momento em que conversamos com ele e coletamos diversas informações. Posteriormente, é realizado o exame físico extra e intrabucal. Nestas etapas são colhidos os sinais e sintomas associados às manifestações clínicas da doença, que analisados de forma integrada possibilitarão a formulação de hipóteses de diagnóstico (lista de possíveis diagnósticos), ou seja, fazemos uma lista de diagnósticos diferenciais3. Em alguns casos, a partir dos dados obtidos pela anamnese e exame físico, é possível chegar a um diagnóstico defi nitivo. Nestes casos, informações adicionais são obtidas a partir da solicitação de exames chamados exames complementares. As informações obtidas se somam às colhidas a partir da entrevista dialogada e do exame físico, permitindo a defi nição do diagnóstico fi nal, do tratamento e do prognóstico. É importante lembrar que o acompanhamento do paciente após a administração do tratamento é essencial, procedimento chamado proservação, acompanhamento ou seguimento. Esse monitoramento através de consultas de revisão, permitirá uma avaliação da resposta ao tratamento, o que, inclusive, permite a confi rmação de que o diagnóstico estabelecido após a avaliação estava correto. Conforme explicado anteriormente, os exames complementares devem ser direcionados conforme as hipóteses de diagnóstico, isto é, devemos escolher o exame complementar mais apropriado, que traga as melhores informações para o caso em questão, menos invasivo possível e de menor custo. O profi ssional deve conhecer as reais indicações e limitações do exame solicitado, bem como, saber interpretá-lo conjuntamente com as informações clínicas. Os exames complementares mais utilizados em Estomatologia são: (1) biópsia seguida do exame histopatológico; (2) exames hematológicos e (3) exames de imagem, os quais serão explicados ao longo deste módulo. 1a ETAPA 2a ETAPA 3a ETAPA 4a ETAPA 5a ETAPA 6a ETAPA Exame clínico (anamnese + exame físico) Formulação das hipóteses de diagnóstico Exames complementares: Diagnóstico � nal Conduta Terapêutica Prognóstico Reavaliação biópsia imagens laboratoriais Figura 1. Etapas dos passos que fazem parte do processo de avaliação do paciente. 1 Prognóstico: predição médica de como a doença ou o paciente irão evoluir, e quais são as chances de cura. Traça o provável desenvolvimento futuro. 2Sinais são as manifestações objetivas das doenças, ou seja, aquelas que o profi ssional de saúde pode perceber claramente. Ex.: alterações de cor, tamanho, como uma mancha ou inchaço no rosto. Sintomas são as manifestações subjetivas, aquelas que o paciente percebe e nos relata. Ex.: dor, ardência, coceira. Neste caso, não há como ter certeza, é uma percepção individual da alteração. 3 Lista de diagnósticos prováveis, a qual é defi nida a partir das características observadas no exame clínico. A análise dessas características, com ou sem auxílio de exames complementares, permite que as hipóteses sejam descartadas e o diagnóstico fi nal seja defi nido. REFERÊNCIAS COLEMAN, C. C.; NELSON, J. F. Princípios de diagnóstico bucal. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koo- gan, 1996. MARCUCCI, G. Fundamentos de odontologia: estomatologia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2005. Equipe Responsável A Equipe de coordenação, suporte e acompanhamento do Curso é formada por integrantes do Núcleo de Telessaúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (TelessaúdeRS-UFRGS) e do Programa Nacional de Telessaúde Brasil Redes. TelessaúdeRS-UFRGS Coordenação Geral Marcelo Rodrigues Gonçalves Coordenação do curso Vinicius Coelho Carrard Coordenação da Teleducação Roberto Nunes Umpierre Otávio Pereira D’Avila Ana Paula Borngräber Corrêa Conteudistas Manoela Domingues Martins Marco Antonio Trevizani Martins Vinicius Coelho Carrard Vivian Petersen Wagner Revisores Bianca Dutra Guzenski Fernanda Friedrich Otávio Pereira D’Avila Michelle Roxo Gonçalves Thiago Tomazetti Casotti Projeto Gráfico Luiz Felipe Telles Diagramação Carolyne Vasques Cabral Luiz Felipe Telles Ilustração Carolyne Vasques Cabral Luiz Felipe Telles Edição, Filmagem Animação Diego Santos Madia Rafael Martins Alves Divulgação Camila Hofstetter Camini Guilherme Fonseca Ribeiro Vitória Oliveira Pacheco Equipe de Teleducação Ana Paula Borngräber Corrêa Andreza de Oliveira Vasconcelos Angélica Dias Pinheiro Cynthia Goulart Molina Bastos Filipe Ribeiro da Silva Monica Figueiredo Dawud Ylana Elias Rodrigues Rosely de Andrade Vargas Dúvidas e informações sobre o curso Site: www.telessauders.ufrgs.br E-mail: ead@telessauders.ufrgs.br Telefone: 51 33082098
Compartilhar