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VIDA SIMBÓLICA

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"VIDA SIMBÓLICA: CONTRIBUIÇÕES JUNGUIANAS PARA O ENTENDIMENTO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA DO FAZER ARTÍSTICO" (1)
Fabrício Moraes
VI Congresso Brasileiro de Arte-terapia, Vitória, ES, 03-06 de setembro 2004
Eu (2) e a Prof. Kathy Amorim Marcondes estaremos dividindo esta palestra para abordar o tema da forma mais ampla possível.
A psicologia analítica ou junguiana (pensando de uma forma ampla) infelizmente ainda é muito pouco estudada ou mesmo sub-valorizada no meio acadêmico - e isso me refiro ao que temos visto, pelo menos, na realidade capixaba - que encontra eco em outras realidades. A UFES, por exemplo, está sofrendo uma grande perda, embora temporária, pois a prof. Kathy, que é quem ministra a única disciplina do curso de psicologia onde se estuda um pouco do pensamento de Jung está se afastando para a realização de seu doutorado. É realmente uma grande perda, visto que no departamento de psicologia não há quem a substitua na disciplina, mantendo o mesmo enfoque junguiano.
Bem, falar sobre o pensamento "junguiano" ou da teoria "junguiana" quase que somos obrigados a nos remeter à vida de Jung, visto que toda consideração teórica é a posteriori - isto é, primeiro vivemos e depois "teorizamos" de forma da dar nossa contribuição a cultura. Assim sendo eu gostaria de fazer um pequeno apanhado biográfico para percebermos a relação entre "a psicologia junguiana" e a "fazer artístico" ou a "arte-terapia".
Jung nasceu em 1875(3), na Suíça, numa família pobre, embora rica intelectualmente. Ele era filho de um pastor da igreja reformada suíça. Oito de seus tios que eram teólogos, o avô paterno foi grão mestre da maçonaria. Daí não é difícil imaginar de onde que veio o interesse de estudar o fenômeno religioso - que acabou por se tornar uma marca na obra de Jung - e, interesse este que foi mal compreendido.
Em 1900 Jung se formou médico psiquiatra e foi admitido no hospital psiquiátrico Burghölzli, trabalhando com dr. Eugen Bleuler - que estudou adementia praecox, e posteriormente reconceituou o fenômeno como esquizofrenia. No período em que trabalhou no Burghölzli Jung foi responsável pela pesquisa com associação de palavras que culminou na "descoberta" e conceituação dos "complexos" - então chamados de complexos de tonalidade afetiva(4). Essas pesquisas com associações de palavras o tornaram uma celebridade internacional e também o aproximou do trabalho de um certo médico vienense, residente na que se tornaria a famosa "Berggasse 19", chamado Sigmund Freud. Jung percebeu que o que ele havia descoberto ia ao encontro dos os trabalhos de Freud "A interpretação dos Sonhos" e "A psicopatologia da vida cotidiana" - isso já em 1904. Jung havia encontrado empiricamente fatos que corroboravam os mecanismos psíquicos descritos pelas teorias de Freud. Apesar de nunca Jung concordar totalmente com a teoria da sexualidade de Freud(5), surgiu entre eles uma amizade que durou 7 anos. Com o fim da amizade e o seu gradativo desligamento do movimento psicanalítico que finalmente ocorreu 1914(6) O período entre 1914-1918, Jung entrou numa crise fortíssima que foi quase um surto psicótico. Foi nessa crise que Jung começou a rever sua própria vida e prática. Chegamos a um ponto essencial. Jung conta , no livro "Memórias Sonhos e Reflexões", que nesse período ele começou fazer brincadeiras infantis. Ele pegava pedras brincava de montar casas - ora esculpia, ora pintava ora modelava em argila - em pouco tempo teve toda uma cidadezinha criada. Com esse trabalho Jung entrou contato com corrente criativa de fantasias que antes eram inacessíveis - ele conta que somente depois que ele percebeu as imagens que estavam por trás de seus sentimentos que o angustiava foi que ele conseguiu começar a se "reorganizar". Posteriormente, Jung percebeu essas imagens do inconsciente que brotavam em suas fantasias eram semelhantes a que ele via em clientes neuróticos, psicóticos, pessoas sadias e nos mitos e nos contos de fadas de todas as culturas. Jung concluiu que havia certamente um substrato psíquico comum a toda humanidade e o chamou de inconsciente coletivo ou suprapessoal. À essa faculdade inconsciente do homem em criar espontaneamente determinados grupos imagens universais Jung chamou de arquétipos. Não vou entrar nos detalhes dos arquétipos pois o tempo é curto.
Passando a crise Jung percebeu a importância de suas "brincadeiras" como catalisadoras de processos do inconsciente, permitindo o reequilíbrio do psiquismo. Jung percebeu em sua própria história a importância do "fazer artístico" como catalisador de processos do inconsciente, permitindo o reequilíbrio do psiquismo. Em 1918, quando servia como Comandante de um acampamento de prisioneiros de Chateaux d´Oex, ele adquiriu o hábito de desenhar pequenos círculos, que ele compreendeu posteriormente serem mandalas, que ele dizia que eram como mensagens que o permitia perceber como ele estava. Essa experiência do fazer Jung transportou para clínica, num artigo de 1929(7) ele afirmava que estimulava alguns pacientes a pintar o conteúdo de seus sonhos, das fantasias permitindo assim o dialogo saudável com o inconsciente.
A eficiência do uso terapêutico da arte, assim como da religião, está no fato de serem expressões da capacidade de "auto-regulação" ou de "auto-cura" da alma. Para Jung a arte e a religião em si não são "manifestações" neuróticas da humanidade nem forma de sublimação de uma neurose(8) Pelo contrario, é justamente a ausência da arte e da religião na vida de uma pessoa um fator importante no desenvolvimento e agravamento das neuroses.
A importância da Arte e da Religião está no fato de serem expressões simbólicas da psique. Para isso ficar mais claro devemos dar um pouco de atenção ao modelo junguiano "funcionamento" da psique.
Para Jung, a psique é formada pela consciência e pelo inconsciente (sendo que o inconsciente possui tanto características pessoais quanto impessoais ou coletivas - que Jung dividiu em pessoal e coletivo).(9) A psique é sistema energético relativamente fechado, caracterizado pela autonomia e pelo movimento constante e dinâmico da energia psíquica entre suas instancias.
No sistema psíquico é imperativo que haja um equilíbrio dinâmico entre o inconsciente e a consciência. O desequilíbrio energético é sempre compensado de alguma forma na busca do equilíbrio. Essas formas de compensação podem ser produções artísticas, sonhos, ou mesmo os sintomas neuróticos. O que chamamos de "neurose" ou mesmo na psicose é quando o equilíbrio fica comprometido, ou seja, quando as tentativas de re-equilibrar o sistema psíquico falham(10). Geralmente, essa falha ocorre pelo distanciamento entre a consciência e o inconsciente, onde a consciência assume uma atitude "unilateral", ou seja, a relação excessivamente direcionada para o que é "externo" em detrimento ao inconsciente, ou seja do mundo interior(11). Os sintomas estão ali indicando o caminho. Indicando onde e o que precisa mudado para reorganizar ou re-equilibrar o sistema psíquico.
A forma natural da busca equilíbrio psíquico ocorre por meio dos símbolos, que permeiam toda a relação psíquica. Os símbolos são os responsáveis pelo processo de transformação ou de passagem da energia psíquica entre inconsciente e a consciência - distribuindo-a de forma a "levá-la à atividade útil".(12) Por isso sempre que falamos em produções do inconsciente - sejam elas sonhos, produções artísticas, sintomas - falamos de seu significado simbólico. Os símbolos são uma forma de acessar o inconsciente.
Para isso ficar mais claro devemos entender um pouco sobre "significa" símbolo para compreendermos nosso contexto. A palavra símbolo tem sua origem no termo grego "symbolon"(13) que significa marca, sinal de reconhecimento, contra-senha que está relacionado ao verbo grego symbállein que é colocar junto, fazer coincidir, juntar. O termo símbolo exprime a união de iguais que foram separados e que ao se encontrarem, se reconhecem tornando-se um. Um bom exemplo é o símbolo do peixe utilizado pelos cristãos dos primeiros séculospara se reconhecerem, quando se encontravam, um fazia um risco curvilíneo e o interlocutor completava o desenho com outro risco curvilíneo formando um peixe, reconhecendo-se como "cristãos".
A função psíquica do símbolo é semelhante à expressa historicamente na cultura: reconhecer e unir. Assim o símbolo é uma ponte que aproxima o inconsciente e a consciência. Igualmente a uma ponte o símbolo possui um lado que fala a consciência e um lado que repousa no inconsciente, por isso um símbolo nunca é totalmente racional(14), dessa forma, não se pode racionalizá-lo dizendo "Este símbolo significa isso ou aquilo". Quando se atribui um único significado ao "símbolo", ele se torna um sinal, algo próprio da consciência. A diferença entre símbolo e sinal está no fato de que "Um sinal sempre aponta para uma idéia consciente(...) Um sinal é sempre menos do que a coisa que quer significar, e um símbolo é sempre mais do que podemos entender a primeira vista. Por isso não nos detemos diante de um sinal, mas vamos até o objetivo para o qual aponta; no caso do símbolo, porém, nós paramos porque ele promete sempre mais do que revela."(15) Os símbolos surgem espontaneamente do inconsciente.
Todo símbolo depende de quem o vivencia, o que é simbólico para um para outro pode ser algo desprezível. Por isso, via de regra, não cabe a nós julgar o que é simbólica para outra pessoa. Até mesmo alguns símbolos que são "universais", isto é, estão presentes em quase todas as culturas devem ser compreendidos "símbolos relativamente fixos"(16). Pois não se pode dizer como esse símbolo está sendo utilizado por essa psique. Jung diz que dizia a seus alunos "estudem tudo sobre simbolismo, e esqueçam na frente do seu cliente".
Os símbolos podem ser pessoas, lembranças, objetos ou situações que num determinado momento possibilitem uma mudança de atitude da consciência frente ao inconsciente. A vivência dos símbolos dá um novo colorido a vida. Segundo Neumann, "Na vida simbólica, o ego não toma um conteúdo, mediante o lado racional da consciência, a fim de analisa-lo (...) mas em vez disso, a totalidade da psique se expõe ao efeito do símbolo e se deixa ´co-mover´ por ele. Essa permeabilidade afeta toda a psique e não unicamente a consciência."(17) Assim, o homem vive no fascínio contínuo da descoberta, pois nada é simplesmente isto ou aquilo. Nada é banal.
A psicoterapia ou análise busca a harmonia entre o inconsciente e a consciência. Ou seja, a psicoterapia em si só é eficaz quando se torna símbolo ou simbólica para o cliente. Acontece que geralmente nesse tornar-se símbolo ou nessa busca "desesperada" pelo equilíbrio surge na terapia o problema da transferência. Para Jung, a transferência é uma expressão do apego à possibilidade da mudança de atitude da consciência.(18) Muitas vezes a transferência é o que "lentifica" ou mesmo atrapalha o processo de transformação da personalidade, ou seja, a psicoterapia, por gerar uma certa dependência com a figura do psicoterapeuta. Visto por este aspecto, o "fazer artístico" confere autonomia ao individuo - pois a responsabilidade e o potencial para a mudança de atitude estão nele mesmo, sem criar a dependência do psicoterapeuta. Atividade criação e transformação dos materiais é simbolicamente a transformação da própria realidade psíquica.
A arte é uma agente de cura quando permite que o indivíduo reencontre os seus símbolos. Ou, em outras palavras, quando a arte se torna o símbolo mediador, ou função transcendente, para o indivíduo - se tornando a ponte entre o inconsciente e a consciência. Permitindo o processo de reequilíbrio psíquico e, mais, o restabelecimento da vida simbólica desse indivíduo, possibilitando a integração e assimilação dos símbolos, fornecendo a energia necessária ao ego, para que possa se diferenciar tanto do que lhe imposto socialmente quanto dos conteúdos inconscientes - como os complexos e arquétipos.
Jung costumava usar uma citação alquímica que dizia "Ars Totum Requirit Hominem" - que é "A arte exige o homem inteiro". Originalmente, essa "arte" referia-se à Alquimia, mas a implicação dela vai além, a "arte" é tanto a própria psicoterapia - que exige o terapeuta inteiro - quanto à própria vida. A psicoterapia, a arte e religião são formas da alma buscar e se fazer total ou inteira através da integração dos símbolos. Uma outra importante citação alquímica utilizada por Jung dizia "Habentibus symbolum facilis est transitus"-"Tendo o símbolo a travessia é fácil". Com a vivência e simbolização da vida a travessia é fácil. conseguimos passar pelos momentos tristes e felizes sem perdermos o encanto pela vida.
Fabrício Moraes
[na sequência, palestrante: Prof. Kathy A. Marcondes]
Notas:
1 Palestra proferida em conjunto com a Prof. Kathy Amorim Marcondes, doutoranda em Educação e professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo(UFES). Este texto corresponde apenas à apresentação de Fabrício Moraes.
2 Fabrício Moraes - Psicólogo de orientação Junguiana.
CRP:21678/04. Contato: fabriciomoraes@yahoo.com.br(link sends e-mail)
3 Os dados biográficos aqui utilizados foram retirados principalmente do "Memórias Sonhos e Reflexões" de Jung e do "Carl Gustav Jung - Uma biografia " de F. McLynn (cf. referências bibliográficas)
4 Sobre os complexos de tonalidade afetiva cf. "Considerações Gerais sobre a Teoria dos Complexos" in JUNG, C.G. Natureza da Psique, Petrópolis, RJ: Vozes Editora, 2000a.
5 No prefácio do texto "A Psicologia da Dementia Praecox", Jung afirma: "Se admito, por exemplo, os mecanismos complexos dos sonhos e da histeria, não significa, de forma alguma, que atribuo ao trauma sexual da juventude uma significação exclusiva, como Freud parece fazer; muito menos que eu coloque a sexualidade em primeiro plano, acima de tudo, ou lhe confira universalidade psicológica que, como parece, é postulada por Freud, pela impressão do papel poderoso que a sexualidade desempenha na psique" (JUNG, C.G. Psicogênese das Doenças Mentais, Vozes: Petrópolis, 3 ed. 1999).
6 Jung foi presidente da Associação Psicanalítica Internacional de 1910 a 1914 quando se demitiu do cargo de presidente(20 de abril de 1914). Desligou-se como membro da Associação em 22 de julho de 1914.
7 Cf. o artigo "Objetivos da Psicoterapia" JUNG, C.G.A Pratica da Psicoterapia, Vozes, Petrópolis, RJ, 1999.
8 "Quando uma obra de arte é interpretada da mesma como uma neurose, das duas uma: ou a obra de arte é uma neurose ou a neurose é uma obra de arte. (...) Somente um médico analista, olhando pelas lentes de um preconceito profissional, poderia ver na neurose uma obra de arte. Jamais ocorreria a um leigo criterioso confundir um fenômeno patológico com arte, mesmo não podendo negar o fato de uma obra de que a realização de uma obra de arte depende das mesmas condições psicológicas de uma neurose. É, natural, porque certas condições psíquicas estão presentes em toda parte e, na verdade, - por causa da relativa semelhança das condições da vida humana - são sempre as mesmas, quer se trate de um intelectual nervoso, um poeta ou um ser humano normal". (JUNG, 1999, p. 56)
9 cf. JUNG, C.G.Natureza da Psique, Vozes, Petrópolis, RJ, 2000, p. 89
10 cf. op. cit. P . 86.
11"Nossa vida civilizada exige uma atividade concentrada e dirigida da consciência , acarretando, deste modo, o risco de um considerável distanciamento do inconsciente. Quanto mais capazes formos de nos afastar do inconsciente por um funcionamento dirigido, tanto maior é a possibilidade de surgir uma forte contraposição, a qual, quando irrompe, pode ter conseqüências desagradáveis." (JUNG, 2000a, p. 3)
12 JACOBI, J. COMPLEXO, ARQUÉTIPO, SIMBOLO na psicologia de C.G. Jung; São Paulo, SP: Ed. Cultrix, 1986. P. 92
13 Cf. SIMBOLISMO. Enciclopédia Mirador Internacional. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações LTDA. 1986. v. 19, p. 10412
14 cf. o verbete "símbolos" em JUNG, C.G. Tipos Psicológicos Petrópolis, RJ: Vozes, 1991.
15 Cf. JUNG, C.G., A Vida Simbólica - Vol I, 2 ed Petrópolis, RJ: Vozes,2000b, p. 215
16 Cf. JUNG, C.G. Ab-Reação, Análise dos Sonhos, Transferência, Petrópolis, RJ : Vozes, 1999. p. 28.
17NEUMANN, E. História da Origem da Consciência . São Paulo: Cultrix Editora, 1995. p. 263
18 "Nesta função do médico está uma das muitas significações importantes da transferência: por meio dela o paciente se agarra à pessoa do médico que parece lhe prometer uma mudança de atitude; com a transferência ele procura esta mudança que lhe é vital, embora não tome consciência disso. (...) A compreensão da transferência não deve ser procurada nos seus antecedentes históricos, mas no seu objetivo. " (JUNG, 2000a, p. 6)
Referências Bibliográficas:
JACOBI, J. COMPLEXO, ARQUÉTIPO, SIMBOLO na psicologia de C.G. Jung; São Paulo, SP: Ed. Cultrix, 1986
Cf. JUNG, C.G. Ab-Reação, Análise dos Sonhos, Transferência, Petrópolis, RJ : Vozes, 1999.
JUNG, C. G. Memórias Sonhos e Reflexões, Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 15 ed., 1993
JUNG, C.G. Psicogênese das Doenças Mentais, Vozes: Petrópolis, 3 ed. 1999
JUNG, C.G.Natureza da Psique, Vozes, Petrópolis, RJ, 2000a
JUNG, C.G.A Pratica da Psicoterapia, Vozes, Petrópolis, RJ, 1999
JUNG, C.G. A Vida Simbólica - Vol I, 2 ed Petrópolis, RJ: Vozes, 2000b
JUNG, C.G. Tipos Psicológicos Petrópolis, RJ: Vozes, 1991
McLYNN, F. Carl Gustav Jung - Uma biografia, Record: Rio de Janeiro, 2 ed., 2002.
NEUMANN, E. História da Origem da Consciência . São Paulo: Cultrix Editora, 1995
SIMBOLISMO. Enciclopédia Mirador Internacional. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações LTDA. 1986. v. 19.

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