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Sistema Gênito-Urinário no envelhecimento

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SISTEMA GÊNITO-URINÁRIO NO ENVELHECIMENTO
Alunas:
DAYANA DANTAS
ERIKA CADENA
LÍLIAN CAROLINE
MISMA MAHELI
THAYSA AGUIAR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
 CCS – DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
FISIOLOGIA DA NUTRIÇÃO
SISTEMA URINÁRIO
O RIM
O processo de envelhecimento renal inicia-se a partir da quarta década;
Diminuição do seu peso, reduzindo a área de filtração glomerular e, consequentemente, das suas funções fisiológicas, por meio da redução do ritmo de filtração glomerular;
Perda de massa renal é mais pronunciada no córtex do que na medula.
SISTEMA URINÁRIO
BEXIGA E URETRA
O envelhecimento da bexiga e da uretra pode resultar no desarranjo do delicado equilíbrio entre os músculos estriados (voluntários) e lisos (autonômico):
A musculatura torna-se mais fraca; 
Há redução da força de contração, e a bexiga sempre retém cerca de 100mL após a micção;
Menor dilatação da bexiga, com capacidade de reter somente cerca de 250mL de urina, ou seja, metade da capacidade do jovem (600mL).
SISTEMA URINÁRIO
BEXIGA E URETRA
No jovem: Quando a bexiga está cheia até a metade -> os receptores da parede vesical são ativados ->sistema nervoso -> necessidade de urinar. 
No idoso: Por alterações no sistema nervoso e nos receptores da bexiga, isso só ocorre quando está totalmente cheia, assim, ocorre urgência urinária.
Pode haver perda urinária em situações, como tosse e esforço.
SISTEMA URINÁRIO
VASOS RENAIS
A partir dos 40 anos, todos os vasos renais sofrem progressiva esclerose (redução da sua luz).
Modificação no fluxo laminar do sangue, o que facilita a deposição lipídica na parede vascular.
Substituição de células musculares por depósitos de colágeno, diminuindo a elasticidade.
SISTEMA URINÁRIO
GLOMÉRULOS
Progressiva redução do número de glomérulos a partir da quarta década (inicio do envelhecimento renal). 
Na sétima década, encontra-se apenas um terço do número de glomérulos iniciais.
Alterações estruturais como:
Expansão de células mesangeais.
Espessamento da membrana basal.
Redução da filtração glomerular
SISTEMA URINÁRIO
TÚBULOS E INTERSTÍCIO
O envelhecimento nos túbulos e no interstício têm início na quarta década. 
Observa-se diminuição do comprimento e volume dos túbulos.
 O interstício sofre alterações, com marcante substituição por tecido conectivo e áreas com atrofia tubular e outras com fibrose. 
Nota-se maior deposição de tecido conectivo e gorduroso na região medular.
ALTERAÇÕES FUNCIONAIS RENAIS
NO FLUXO SANGUÍNEO RENAL:
Ocorre um decréscimo de 50% do fluxo renal;
O fluxo renal decline paralelamente ao fluxo plasmático;
Ocorre resistência nas arteríolas 
aferentes e eferentes, ocasionando 
queda da circulação renal;
NO FLUXO GLOMERULAR:
Ocorre uma diminuição filtração glomerular a partir da quarta década de vida;
Redução da filtração de 0,8 a 
1% ou 0,8 a 1 mL/min para cada 
ano de vida;
Ex. depuração da creatinina de 140 mL/min/1,73m² aos 30 anos de idade pode reduzir para 97mL/min/1,73 m².
ALTERAÇÕES FUNCIONAIS RENAIS
FUNÇÕES TUBULARES
Os túbulos renais, que se expandem e maturam, desde o nascimento até a quarta década, passam a diminuir de tamanho e volume, provavelmente em consequência da isquemia (falta de suprimento sanguíneo para um tecido orgânico devido a obstrução causada por um trombo).
Há substituição por tecido conectivo reduzindo a elasticidade e ocorrendo a esclerose destes como consequência disso, sem grandes sinais inflamatórios associados. 
Essas alterações ocorrem antes da degeneração dos glomérulos, parecendo assim dois processos independentes. 
ALTERAÇÕES FUNCIONAIS RENAIS
FUNÇÕES TUBULARES
As alças de Henle têm como alteração principal à diminuição do seu comprimento. Ocorre redução da função tubular manifestada por: 
- Menor flexibilidade do túbulo para reabsorver ou secretar carga de eletrólitos;
- Menor capacidade de acidificação renal;
- Menor depuração de drogas;
- Menor capacidade de concentração e diluição.
No interstício cortical, o aumento do tecido conectivo não é tão marcante quanto no interstício medular, onde também ocorre acentuado depósito de gordura e uma relativa preservação da medula renal.
SISTEMA GENITAL FEMININO
Alterações decorrentes do processo de envelhecimento feminino estão intimamente ligados ao hipoestrogenismo e iniciam-se após a instalação da menopausa.
 
Consequências da diminuição de estrógeno:
Atrofia de útero, trompas e ovários;
Atrofia da vagina e da genitália externa - adelgaçamento e ressecamento de vulva e parede vaginal - diminuição de secreção glândular e de lubrificação vaginal; 
Perda de bacilos protetores de Döderlein com alteração de pH e redução de fluxo sangüíneo local. 
Essas alterações em conjunto ocasionam secura vaginal e favorecem surgimento de dor e traumas às relações sexuais e predispõem às infecções genito-urinária.
SISTEMA GENITAL FEMININO
Atrofia da uretra:
- Enfraquecimento da musculatura pélvica;
- Perda de elasticidade uretral e de colo vesical - Favorecem o aumento de frequência e urgência urinária e incontinência urinária de esforço; 
Atrofia e perda de elasticidade do sistema de sustentação do soalho pélvico com enfraquecimento da musculatura pélvica e redução do colágeno dos ligamentos - facilitando prolapso genital; 
Redução da libido;
As glândulas mamárias atrofiam-se e são substituídas por tecido adiposo, tornando-as menos firmes, pendentes e flácidas, por enfraquecimento dos ligamentos de sustentação;
SISTEMA GENITAL FEMININO
SISTEMA GENITAL MASCULINO
 
As alterações do envelhecimento nos órgãos genitais masculinos são menos evidentes do que no gênero feminino.
 
Os testículos: 
Mantêm seu peso e tamanho;
Apresentam redução na função das células da parede do túbulo seminífero - Envolvidas na produção e nutrição dos gametas;
O número de espermatozóides caem pela metade, no entanto, a fertilidade, frequentemente, perdura até o extremo da vida.
Redução gradual na produção de testosterona - células intersticiais;
Consequente diminuição da força muscular;
As glândulas seminais se atrofiam e têm sua musculatura substituída por tecido conjuntivo;
O pênis tem seu tecido erétil alterado - perda de elasticidade e alteração de arteríolas dos corpos cavernosos, resultando em dificuldades no mecanismo de ereção;
Aumento de peso e tamanho prostático - expansão da região da próstata em torno da uretra. 
Esse aumento pode tornar difícil a micção. 
Há substituição de fibras musculares por tecido fibroso, com redução na produção de líquido prostático que se inicia após a quinta década.
SISTEMA GENITAL MASCULINO
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