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Teoria da pena do Código Penal

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Teoria da pena do Código Penal
Para entendermos melhor a teoria da pena, precisamos fazer abordagens primárias básicas
Para entendermos melhor a teoria da pena, precisamos...
fazer abordagens primárias básicas que nos levarão para um segundo estágio:
O tempo máximo de cumprimento de pena no Brasil:
BASE, art. 75, CP: O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 30 (trinta) anos.
Pode alguém ser condenado a uma pena superior a 30 anos?
SIM, Não se pode confundir a limitação do Art. 75 CP com aplicação da pena ao condenado (na sentença).
Art. 75 - O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 30 (trinta) anos.
§ 1º - Quando o agente for condenado a penas privativas de liberdade cuja soma seja superior a 30 (trinta) anos, devem elas ser unificadas para atender ao limite máximo deste artigo.
§ 2º - Sobrevindo condenação por fato posterior ao início do cumprimento da pena, far-se-á nova unificação, desprezando-se, para esse fim, o período de pena já cumprido.
EX. Alguém pode ser condenado a 300 anos de prisão, porém, na forma do Art. 75, § 1º, quando o agente for condenado a penas privativas de liberdade cuja soma seja superior a 30 (trinta) anos, devem elas ser unificadas para atender ao limite máximo deste artigo.
Conceito da Unificação da Pena:
É de certa forma enxugar o excesso da pena, ou seja, tudo que exceder a trinta anos não será considerado.
No exemplo acima o agente pega 30 anos e terá enxugado 270 anos!
Na forma do artigo 66 LEP, III:
Art. 66. Compete ao Juiz da execução:
III - decidir sobre:
a) soma ou unificação de penas;
Condenação por fato posterior ao início do cumprimento da pena por fato posterior ao início do cumprimento da pena:
Art. 75, § 2º
§ 2º - Sobrevindo condenação por fato posterior ao início do cumprimento da pena, far-se-á nova unificação, desprezando-se, para esse fim, o período de pena já cumprido.
A UNIFICAÇÃO DA PENA, COMO JÁ VISTO, EXISTE PARA QUE SE CUMPRA O DISPOSTO NO DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL REFERENTE À PROIBIÇÃO DA PENA DE CARÁTER PERPÉTUO.
ESTE PARÁGRAFO REFERE-SE À POSSIBILIDADE DE O CONDENADO COMETER CRIME APÓS A UNIFICAÇÃO E CUMPRIMENTO (AINDA QUE PARCIAL) DA SUA PENA.
NESTE CASO, SE COMETER DELITO (EXEMPLO, UM HOMICÍDIO EM UMA REBELIÃO) E FOR CONDENADO, SERÁ PROCEDIDA UMA NOVA UNIFICAÇÃO, DESPREZADA A FRAÇÃO DE PENA JÁ CUMPRIDA.
A expectativa de vida é o fator principal para a determinação da pena máxima de 30 anos.
Sanções penais no direito brasileiro:
Privativa de liberdade;
Restritiva de Direito;
Multa.
Regimes penitenciários:
Fechado, Semiaberto e Aberto.
FECHADO:
Pena cumprida em estabelecimento de segurança máxima ou média.
SEMIABERTO:
Pena cumprida em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.
ABERTO: 
Pena cumprida em casa de albergado ou estabelecimento adequado.
Código Penal: 
Art. 122 → Reclusão
Art. 129 → Detenção
Menor: ato infracional
Quando menor de 12 anos, é adotado medida protetiva.
Teorias dos Fins da Pena
Pena: sanção do Estado ilícito penal; tem cunho preventivo.
Considerações Gerais
Consequências jurídicas do delito.
São reações jurídicas aplicáveis à pratica de um injusto punível. São as penas e as medidas de segurança.
Como consequência extrapenais: 
A resp. Civil (material ou mora) e a reparação do dano pelo agente:
1. Teorias absolutas:
Fundamentam a existência da pena unicamente no Delito praticado. A pena é a retribuição pelo mal causado pelo crime
2. Teorias Relativas:
Encontram fundamento na necessidade da pena para evitar a pratica futura dos delitos (concepções utilitárias da pena).
A pena se justifica pelos seus fins preventivos, gerais ou especiais.
Prevenção Geral:
a) NEGATIVA:
temor fundido aos possíveis delinquentes, capaz de afastá-lo da prática delitiva.
b) POSITIVA ou INTEGRADORA:
“Estabilização da consciência do Direito”
São três os efeitos da pena fundada na prevenção:
1- efeito de aprendizagem
2- efeito de confiança (cidadão vê que o direito se impõe)
3- efeito de pacificação social.
Prevenção Especial:
Consiste na atuação sobre a pessoa ou delinquente para evitar que volte a delinquir.
3. Teoria Unitárias, Mistas ou Ecléticas:
Buscam conciliar a exigência de retribuição jurídica da pena com os fins de prevenção geral ou especial.
É a predominante na atualidade.
É a teoria adotada no CPB, ou seja, é a teoria mista ou unificadora da pena.
Críticos aos critérios de prevenção geral e especial.
Referências:
Artigo completo no Veredictum [+]
Código Penal: art. 32 ao 120
LEP – Lei 7.210/04
Lei 9.099/95
Lei 8.072/90
Lei 3.914/41
Tcharlye Guedes Ferreira

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