Buscar

PRIMEIROS SOCORROS BÁSICO

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

PRIMEIROS SOCORROS – BÁSICOS
PRIMEIROS SOCORROS E SUAS FINALIDADES
Tratam-se de procedimentos de emergência, os quais devem ser aplicados a vítimas de acidentes, mal súbito ou em perigo de vida, com o intuito de manter sinais vitais, procurando evitar o agravamento do quadro no qual a pessoa se encontra. É uma ação individual ou coletiva, dentro de suas devidas limitações em auxílio ao próximo, até que o socorro avançado esteja no local para prestar uma assistência mais minuciosa e definitiva.	
Quais são as finalidades dos primeiros socorros?
● Preservar a vida; 
● Restringir os efeitos da lesão; 
● Promover a recuperação da vítima. 
● A pessoa que presta os primeiros socorros é chamada de socorrista. Ela deve agir imediatamente, transmitindo sempre segurança e confiança. 
Como proceder?
● Mantenha o controle de si mesmo e também da situação; 
● Aja com calma e lógica; 
● Use as mãos delicadamente; 
● Fale com a vítima de modo gentil; 
● Seja objetivo. 
CHOQUE
O choque é a consequência de uma hipotensão arterial importante causada por uma diminuição do volume do sangue circulante, uma função inadequada de bombeamento pelo coração ou um relaxamento (dilatação) excessivo das paredes dos vasos sanguíneos (vasodilatação). Esta hipotensão, que é muito mais acentuada e prolongada do que na síncope, provoca um afluxo inadequado de sangue às células do organismo, que podem ver-se afectadas de uma forma rápida e irreversível e, no final, podem inclusive morrer.
Um volume de sangue insuficiente pode ser causado por uma hemorragia grave, uma perda excessiva de líquido do organismo ou um consumo insuficiente de líquidos. Uma perda excessiva de outros líquidos do organismo pode verificar-se por queimaduras graves, inflamação do pâncreas (pancreatite), perfuração da parede intestinal, diarreia grave, doença renal ou administração excessiva de fármacos potentes que aumentam a produção de urina (diuréticos). Apesar de sentir sede, pode acontecer que em alguns casos não se beba a quantidade suficiente de líquidos para compensar a perda.
Se o coração não cumpre a sua função de bombeamento de maneira adequada, a cada batimento cardíaco expulsar-se-á uma quantidade de sangue menor que a normal. O défice de bombeamento pode ser consequência de um enfarte, de uma embolia pulmonar, da insuficiência de uma válvula cardíaca (particularmente de uma válvula artificial) ou de uma arritmia.
A vasodilatação excessiva pode ser consequência de uma lesão na cabeça, de uma insuficiência renal, de uma intoxicação, de uma sobredosagem de certas drogas ou de uma infecção bacteriana grave. 
Sintomas e diagnóstico
Os sintomas do choque são similares, quer a causa seja um volume baixo de sangue (choque hipovolémico), quer seja um bombeamento inadequado do coração (choque cardiogénico). No início, podem aparecer cansaço, sonolência e confusão. A pele torna-se fria, suada e, muitas vezes, azulada e pálida. Se se pressionar a pele, a cor normal volta muito mais lentamente do que o habitual. Aparece uma rede de linhas azuladas por debaixo da pele. As pulsações são débeis e rápidas, a menos que a causa do choque seja uma frequência cardíaca retardada. De um modo geral, a respiração é rápida, mas tanto esta como a pulsação podem tornar-se mais lentas se a morte for iminente. A pressão arterial desce a um nível tão baixo que, muitas vezes, não se consegue detectar com um esfigmomanómetro. No final, a pessoa não se pode erguer dado que pode perder o conhecimento ou inclusive morrer.
Quando o choque é provocado por uma dilatação excessiva dos vasos sanguíneos, os sintomas são algo diferentes. Por exemplo, a pele fica quente e avermelhada, sobretudo no princípio. 
Nas etapas iniciais do choque, especialmente do choque séptico, muitos sintomas podem estar ausentes ou não ser detectados, a não ser que se procurem especificamente. A pressão arterial é muito baixa. A emissão de urina é também muito baixa e acumulam-se produtos de eliminação no sangue.
Prognóstico e tratamento
	Sem tratamento, o choque, habitualmente, é mortal. Caso contrário, o prognóstico depende da causa, da existência de doenças associadas, do tempo decorrido antes de iniciar o tratamento e do tipo de tratamento administrado.
A primeira pessoa que chegue ao lado de uma pessoa em choque deve mantê-la quente e com as pernas algo elevadas para facilitar também o regresso do sangue ao coração. Se houver uma hemorragia, ela deve ser estancada e também se deve controlar a respiração. Deve virar-se a cabeça para um lado, para impedir a aspiração do vómito. Não se deve administrar nada por via oral.
Os tipos de choque 
● Choque anafilático: causado por uma alergia grave.
→ TRATAMENTO: deve ser feito o mais depressa possível no pronto-socorro ou em um hospital, com a injeção de Epinefrina diretamente na veia e o uso de uma máscara de oxigênio para ajudar na respiração.
● Choque neurogênico: causado por alguma lesão na medula espinhal.
● Choque metabólico: causado por grande perda de líquidos no corpo, diarreia, vômitos, insulina e outros.
● Choque hipovolêmico: causado pela perda de grandes quantidades de sangue e líquidos, o que pode levar à morte em poucos minutos.
→ TRATAMENTO: é feito através da transfusão sanguínea e/ou administração de soro na veia, sendo fundamental parar a causa do sangramento, ou a situação que leva à perda de líquidos.
● Choque psicogênico: causado por algum fator psicológico, estresse, medo, ansiedade e outros.
● Choque séptico: causado pela invasão ao corpo por micro-organismos, como vírus, bactérias ou fungos, vindos de uma infecção local ou vindas do meio externo, chegando à corrente sanguínea e contaminando todo o corpo.
● Choque cardiogênico: causado por alguma situação que leve ao mau funcionamento do coração.
PROCEDIMENTOS EM VÍTIMA QUE ESTEJA ENGASGADA
Quando um adulto ou crianças com mais de 2 anos se engasgar, deve-se realizar os seguintes procedimentos:
Vítima consciente – Primeiro procedimento de socorro
● Pedir à vítima para tossir com força 5 vezes;
● Bater 5 vezes no meio das costas da vítima, mantendo a mão aberta e num movimento rápido de baixo para cima.
Segundo procedimento de socorro
Caso a vítima continue engasgada, deve-se inciar a manobra de Heimlich que é feita da seguinte forma:
● Ficar de pé atrás da vítima, que também deve estar de pé;
● Passar os braços à volta do tronco da vítima;
● Cerrar o punho da mão que tem mais força, normalmente a direita, e colocá-la sobre a boca do estômago da vítima, entre o umbigo e o osso externo;
● Colocar a outra mão sobre a mão que tem o punho cerrado;
● Fazer pressão com as mãos contra o estômago da vítima para dentro e para cima, como se fosse desenhar uma vírgula. A pressão feita sobre o diafragma expulsa o ar dos pulmões, liberando as vias aéreas.
�� INCLUDEPICTURE "http://pad2.whstatic.com/images/thumb/3/3b/Help-a-Choking-Victim-Step-7Bullet3.jpg/670px-Help-a-Choking-Victim-Step-7Bullet3.jpg" \* MERGEFORMATINET �� INCLUDEPICTURE "http://pad1.whstatic.com/images/thumb/e/ee/Help-a-Choking-Victim-Step-7Bullet4.jpg/670px-Help-a-Choking-Victim-Step-7Bullet4.jpg" \* MERGEFORMATINET �� INCLUDEPICTURE "http://pad1.whstatic.com/images/thumb/6/69/Help-a-Choking-Victim-Step-7Bullet5.jpg/670px-Help-a-Choking-Victim-Step-7Bullet5.jpg" \* MERGEFORMATINET 
	Intercale os procedimentos até a eliminação do objeto, sempre entre um movimento e outro verifique se a vítima conseguiu expelir o objeto.
�� INCLUDEPICTURE "http://pad1.whstatic.com/images/thumb/e/e7/Help-a-Choking-Victim-Step-9.jpg/670px-Help-a-Choking-Victim-Step-9.jpg" \* MERGEFORMATINET 
Procedimentos realizados em bebê
Quando o bebê se engasgar é necessário realizar as seguintes ações:
→ Ligar rapidamente para o 192 para chamar uma ambulância ou SAMU.
→ Observar se o bebê consegue respirar sozinho.
Mesmo que o bebê esteja respirando com dificuldade isso é bom sinal, pois as vias aéreas não estão
completamente fechadas. Neste caso é normal ele tossir um pouco, deixe-o tossir o quanto for preciso e nunca tente tirar o objeto de sua garganta com as mãos.
No caso do bebê não respirar sozinho deve-se:
→ Deitar o bebê sobre as suas pernas de barriguinha para baixo, de modo que a cabeça dele esteja mais baixa que o corpo;
→ Com alguma pressão dar 5 tapinhas seguidas nas costas do bebê;
→ Se ainda estiver engasgado, virar o bebê de barriga para cima, ainda sobre as pernas, e fazer massagem cardíaca com dois dedos, pressionando o tórax do bebê várias vezes seguidas, não coloque força pois você poderar quebrar uma costela do bebê agravando ainda mais o quadro. Caso não consiga realizar essa segunda manobra continue fazendo apenas a primeira.
→ Provavelmente assim o bebê conseguirá vomitar ou expelir o objeto da garganta. Se não conseguir e o bebê ainda estiver sem respirar tente uma respiração boca a boca, colocando a sua boca na boca e nariz do bebê.
→ Mesmo que com estas manobras tenha conseguido desengasgar o bebê esteja atenta a ele, sempre observando-o até a chegada do SAMU ou até chegar ao hospital.
��� HYPERLINK "http://static.tuasaude.com/img/posts/2014/02/c9c4cadd5784ca59ef4fcd531c422ad2.jpeg" ��
PROCEDIMENTO ADEQUADO EM VÍTIMA COM HEMORRAGIA
Hemorragia é uma perda de sangue devido a ruptura de vasos sanguíneos, que pode ser interna ou externa. Essa perda de sangue pode provocar uma quebra da tensão arterial ou um colapso. Os sinais de colapso são: sensação de mal-estar, de frio, de angústia; palidez; transpiração; pulso muito rápido. As pessoas com um colapso precisam de assistência médica urgente. 
A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 minutos. NÃO PERCA TEMPO.
Procedimentos
Faça pressão diretamente sobre a ferida para estancar a hemorragia. Nunca use torniquete para hemorragia.
● HEMORRAGIA INTERNA
→ Sinais: Pulso fraco, pele fria, suores abundantes, palidez intensa e mucosas descoradas, sede, tonturas as vezes inconsciente. Em vítimas com hemorragia interna devemos mantê-la deitada e aquecê-la.
● HEMORRAGIA NASAL (Epistaxe)
→ Procedimentos: Posicionar a cabeça para traz e comprimir a narina sangrante durante 5 minutos e soltar levemente.
● HEMORRAGIA DOS PULMÕES (Hemoptise)
→ Procedimentos: Deitar a vitima em posição lateral, compressas frias, e aguardar a chegada do socorro médico.
● HEMORRAGIA DO ESTÔMAGO (Hematêmese)
→ Sinais: Enjoo (náusea) dor, vômitos, com sangue escuro (borra de café)
→ Procedimentos: Colocar a vítima sentada ou deitada com a cabeça elevada. Compressas frias (Gelo) sobre o epigástrico e aguardar socorro médico.
PROCEDIMENTO ADEQUADO EM VÍTIMA DE ENVENENAMENTO
Envenenamento é uma intoxicacação grave causada por produtos nocivos ao organismo (drogas, gases, ervas venenosas, produtos quimicos, comidas diferentes, etc.) 
Procedimentos
● VENENOS INGERIDOS
→ Por produtos alimentares:
• Sinais: arrepios e transpiração abundante, dores abdominais, náuseas e vômitos, prostração, desmaio, agitação e delírio. 
• Procedimento: se possível, interrogar a vítima no sentido de tentar perceber a origem do envenenamento; manter a vítima confortavelmente aquecida; oferecer carvão aditivado; levá-la imediatamente ao hospital ou chame o SAMU ou Bombeiros.
→ Por medicamentos:
• Sinais: vômitos, dificuldade respiratória, perda de consciência, sonolência, confusão, etc. 
• Procedimento: se possível interrogar a vítima no sentido de tentar obter o maior número de dados possível sobre o envenenamento; manter a vítima aquecida; ter em mãos a bula ou caixa do medicamento; levar a vítima imediatamente ao hospital ou chame o SAMU ou Bombeiros.
→ Por produtos tóxicos
• Sinais: vômitos ou diarreia, espuma na boca, face, lábios e unhas azuladas, dificuldade respiratória, queimaduras à volta da boca (venenos corrosivos), delírio e convulsões, e inconsciência. 
• Procedimento: NUNCA provocar o vómito. É uma situação grave que necessita de transporte imediato ao Hospital. Entregue ao socorrista, ou médico o recipiente com restos do veneno ou o rótulo. Leve ao hospital ou chame o SAMU ou Bombeiros.
	Em algumas situações poderá ser necessário realizar a respiração de socorro – Método Sylvester.
● VENENOS ASPIRADOS
• Sinais: Palidez de pele, cianose de labios, falta de ar, perda dos sentidos.
• Procedimento: Areje o ambiente; aplique respiração pelo método de Sylvester; remova imediatamente para um Hospital ou chame o SAMU ou Bombeiros.
● ENVENENAMENTO ATRAVÉS DA PELE
• Procedimento: Lavar abundantemente por 15 minutos em agua corrente.
● CONTAMINAÇÃO DOS OLHOS
• Procedimento: Lave com água ou soro fisiológico mantendo as pálpebras abertas até chegar ao Hospital.
PROCEDIMENTOS ADEQUADOAS PARA VÍTIMAS COM QUEIMADURA DE PRIMEIRO, SEGUNDO E TERCEIRO GRAUS
Podem derivar de contatos com fogo, objetos quentes, água fervente ou vapor, com substâncias químicas, irradiações solar ou com choque elétrico.
Uma pessoa com 25% do corpo queimado esta sujeita a "Choque de queimadura" e pode morrer se não receber imediatamente os primeiros socorros.
Pequena queimadura - a que atinge menos de 10% do corpo.
A gravidade da queimadura depende de vários fatores: da zona atingida pela queimadura (localização), extensão da queimadura, profundidade, natureza ou causa da queimadura e da fragilidade do indivíduo. A complicação mais imediata de uma queimadura grave é o estado de choque e a parada cardiovascular, causados pela dor, pela perda de plasma em correspondência com a zona queimada e pelas substâncias libertadas pelos tecidos lesionados. As complicações tardias são de dois tipos: a infecção da queimadura; uma cicatrização insuficiente que requer um enxerto cutâneo. 
O que acontece
De acordo com a profundidade atingida, as queimaduras classificam-se em 3 graus: 
● 1º grau: quando a lesão é superficial. Aparecerão vermelhidão, inchaço e dor.
● 2ºgrau: quando a ação do calor é mais intensa. Além da vermelhidão, aparecem bolhas ou umidade na região afetada. A dor é mais intensa também.
● 3º grau: há destruição da pele. Atingem gordura, músculo e até ossos. Pela destruição das terminações nervosas, ocorre pouca ou nenhuma dor. A pele apresenta-se esbranquiçada ou carbonizada. A vítima pode entrar em estado de choque. 
Atenção
Se as roupas também estiverem em chamas, não deixe a pessoa correr. Se necessário, derrube-a no chão e cubra-a com uma toalha molhada ou, na sua falta, fazê-la rolar pelo chão ou envolvê-la num cobertor, tapete ou casaco (cuidado com os tecidos sintéticos). Em seguida procure auxílio médico imediatamente.
O que não fazer
● Não toque a área afetada;
● Nunca fure as bolhas;
● Não tente retirar pedaços de roupa grudados na pele. Se necessário, recorte em volta da roupa que está sobre a região afetada;
● Não use manteiga, pomada, creme dental ou qualquer outro produto doméstico sobre a queimadura;
● Não cubra a queimadura com algodão;
● Não use gelo ou água gelada para resfriar a região.
O que fazer
● Se a roupa estiver pegando fogo, abafe com um cobertor. Mantenha a pessoa deitada;
● Se a vitima se queimou com água ou outro líquido fervente, despi-la imediatamente;
● Retire da área queimada qualquer roupa apertada, pois a área queimada tende a inchar; 
● Se a queimadura for de pouca extensão, resfrie o local com água fria imediatamente;
● Seque o local delicadamente com um pano limpo ou chumaços de gaze.
Cubra o ferimento com compressas de gaze;
● Em queimaduras de 2º grau, aplique água fria e cubra a área afetada com compressas de gaze embebida em vaselina estéril;
● Mantenha a região queimada mais elevada do que o resto do corpo, para diminuir o inchaço;
● Dê bastante líquido para a pessoa ingerir e, se houver muita dor, um analgésico.
Quando procurar um médico
● Quando a queimadura for extensa;
● Se a pele tiver sido destruída;
● Quando não souber definir a gravidade da queimadura, em especial se tiver atingido rosto,
mãos ou pés;
● Se após três dias, a queimadura não começar a cicatrizar.
QUEIMADURAS SOLARES – o que fazer
A queimadura solar tem sintomas equivalentes às queimaduras leves (pele avermelhada, quente, dolorida e com bolhas).
O que fazer
● Esfrie a pele com banho frio de banheira ou chuveiro;
● Caso não seja possível o banho, cubra a pessoa por dez minutos com toalhas umidecidas com água fria ou compressas;
● Faça a pessoa ingerir bastante líquido, mantendo-a na sombra, em local fresco e ventilado; 
● Aplique loção refrescante, talco mentolado ou compressas frias de bicarbonato de sódio (1 colher de café para cada litro d’água);
● Procure ajuda médica caso o quadro piore ou não tenha melhora.
CÁLCULO DA ÁREA DO CORPO
	A extensão da área queimada é, muitas vezes, mais importante do que a profundidade da lesão para determinar a gravidade. A extensão é medida em porcentagem da área total da superfície do corpo. É a “regra dos nove”, que divide o corpo em áreas de aproximadamente 9%, utilizada para calcular a extensão da queimadura e decidir o tipo de tratamento.
O cálculo da extensão da queimadura revela o total de superfície corporal lesada pelo trauma térmico, servindo para determinar a gravidade da queimadura e, indiretamente, como importante fator prognóstico. De uma forma geral, a ‘regra dos nove’ é o mais amplamente utilizado por ser de rápida avaliação e de fácil memorização (devendo, portanto, ser utilizado nas emergências), muito embora não seja o mais preciso.
QUEIMADURAS QUÍMICAS – o que fazer
	As queimaduras por produtos químicos são sempre graves. Geralmente, são causadas por produtos de higiene, cal, gasolina, álcool e cândida.
O que fazer
● Coloque, imediatamente, a pessoa debaixo de um chuveiro, com a água fria, retirando a roupa em seguida;
● Lave completamente a parte atingida, usando grande quantidade de água corrente, por 10 minutos e se forem nos olhos por 15 minutos;
● Aplique uma atadura esterelizada sobre a região afetada e conduza a vítima imediatamente ao hospital ou prontoatendimento;
● Não use outros produtos para tentar neutralizar o agente causador da queimadura. Isso pode agravar ainda mais a lesão;
● A queimadura é uma lesão estéril, por isso tenha cuidado ao manuseá-la e evite ao máximo contaminá-la.
ENVENENAMENTO POR MONÓXIDO DE CARBONO
O monóxido de carbono é formado quando os combustíveis (gás, derivados do petróleo, combustíveis sólidos e solventes) não são queimados completamente. É comum encontrar em grandes concentrações em incêndios, na fumaça liberada pelos automóveis e na indústria siderúrgica. Dentro de casa, as principais fontes são os fornos, os fogões a lenha e as ligações de gás mal efetuadas.
Os sintomas mais comuns deste são dores de cabeça e no peito, tonturas, confusão, fraqueza, náuseas e vómitos, que podem facilmente ser confundidos com outras enfermidades (por exemplo constipação ou intoxicação alimentar), e em casos mais graves pode ocorrer perda da consciência e morte. Pode haver também, a longo prazo, sequelas cardíacas e neuronais posteriores a uma intoxicação.
Os recém-nascidos, crianças pequenas, idosos e pessoas com doenças cardíacas crónicas, problemas respiratórios ou anemia são grupos de risco devido à sua maior suscetibilidade aos efeitos deste gás.
A intoxicação por monóxido de carbono pode ser evitada pela adequada ventilação do ambiente e recorrendo-se a um detetor de monóxido de carbono para verificar se os níveis estão abaixo do nível de risco.
O resgate das vítimas 
→ Andar o mais agachado possível, onde o ar é menos saturado com o gás (tende a subir);
→ Resgatar a vítima o mais rápido possível;
→ Em ambiente com gás:
• Não acionar nenhum interruptor elétrico, pois a fagulha produzida durante o contato deste interruptor pode ser a ignição para uma grande explosão.
• Abra todas as janelas, para que o ar entre e possa diluir o gás diminuindo o risco de intoxicação e explosão.
Técnicas de tratamento
→ Coloque a vítima em um local bastante ventilado;
→ O tratamento de intoxicações por monóxido de carbono consiste sobretudo na administração terapêutica de oxigénio puro ou oxigénio hiperbárico. O oxigénio age como um antídoto já que aumenta a remoção de monóxido de carbono na hemoglobina, mas também fornece ao corpo níveis normais de oxigénio. 
VÍTIMAS COM FERIMENTO NA CABEÇA
Observar se não há sangramento a ser estancado. Levar o quanto antes ao hospital para se fazer exames de danos maiores (tomografias, raio-x, etc.). Não deixe a pessoa dormir antes de ir ao médico, em casos de concussão, pode ser fatal.
VÍTIMAS COM FERIMENTOS INTERNOS
	Ferimentos internos geralmente causam hemorragia interna. Os sinais mais comuns são palidez, suor e pulso rápido. Os lábios ficam azulados e a pele pegajosa. Quando houver suspeita desse tipo de ocorrência, não perca tempo. Chame por socorro médico.
Enquanto aguarda o socorro médico, procure colocar a vítima em uma posição confortável, protegendo-a do frio. Não dê alimentos nem a aqueça demais com cobertores.
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES
As seguintes medidas preventivas podem ajudar a diminuir a propagação das doenças em casa.
1. Exija que as mãos sejam lavadas constantemente
O costume de lavar as mãos é mais eficaz para prevenir a propagação das infecções gastrointestinais que todos os outros procedimentos juntos. Isto é especialmente importante depois de usar o banheiro, trocar fraldas, após assoar o nariz ou ter contato com água de aquário. Alguns estudos recentes tem descoberto que lavar as mãos também é muito importante para prevenir a propagação das doenças respiratórias.
2. Impeça que seu filho adquira o hábito de levar a mão à boca ou ao nariz demasiadamente
Este conselho também é útil para prevenir a propagação das infecções respiratórias. Da mesma maneira, tocar os olhos depois de tocar o nariz é uma causa comum de infecções oculares.
3. Não fume perto das pessoas
A inalação passiva da fumaça de cigarro aumenta a freqüência e a seriedade dos resfriados, tosse, infecções de ouvido, infecções dos seio nasais e asma.
4. Recomende seu filho a não beijar animais domésticos
Os animais domésticos (especialmente os cachorros) podem transmitir a diarréia sanguinolenta, lombrigas e outras coisas. Os animais domésticos devem ser acariciados e não beijados.
5. Cozinhe bem todas as carnes e aves
As aves mal cozidas são uma causa comum de diarréia. Se a ave estiver congelada, descongele-a na geladeira e não na temperatura ambiente, para evitar a multiplicação das bactérias. Depois da preparação, lave cuidadosamente as mãos e qualquer objeto que tenha estado em contato com a carne crua (colheres, facas, tábuas, etc.) antes de usá-los em outros alimentos. Nunca sirva frango quando ele ainda estiver rosado por dentro (o que é muito comum em churrascos). Não coloque a carne já cozida no mesmo prato em que ela esteve quando crua.
6. Use uma tábua de plástico ou vidro
Os germes não são eliminados completamente das tábuas de madeira.
7. Evite comer ovos crus ou que não estejam bem cozidos
8. Prefira os cuidados domésticos
Os serviços de babás oferecidos nas próprias casas das crianças, têm uma freqüência mais baixa de doenças infecciosas. 
9. Limpe os locais contaminados com desinfetantes
Estes produtos matam quase todas as bactérias, inclusive os estafilococos. 
10. Entre em contato com o médico se seu filho esteve exposto a meningite ou hepatite
Os antibióticos podem prevenir alguns tipo de meningite em crianças menores de 4 anos expostas ao risco de infecção. 
11. Mantenha o programa de vacinação de seu filho atualizado
12. Não isole seu filho
O isolamento é cogitado em última instância, porque sua utilidade em uma unidade familiar é discutível. Quando uma criança manifesta sintomas, já compartilhou germes com a família. 
TRATAMENTO – PICADAS DE COBRA
	As picadas de cobras geralmente são reconhecidas pela marca dos dentes na pele, dor no local atingido, inchaço e
bolhas que surgem no local. Toda picada de cobra, mesmo sem qualquer sintoma, merece atendimento médico. Se possível, capture a cobra para identificação no serviço especializado. Apenas 1% das picadas de cobras venenosas é fatal, quando a vítima não é socorrida a tempo.
	No Distrito Federal a unidade de saúde preparada para oferecer tratamento a pessoas picadas por cobras é o Hospital Regional da Asa Norte.
Como proceder
● Dar apoio à vítima e levá-la para um serviço médico;
● Não remover o veneno por meios mecânicos, pois agrava o quadro;
● A vítima deve permanecer deitada e quieta;
● Lavar a ferida com água e sabão;
● Manter a parte ferida abaixo do nível do coração, de forma que o veneno fique contido no local.
O que não fazer
● Não dê álcool à vítima;
● Não dê sedativos ou aspirina;
● Não faça ferimentos adicionais para drenar;
● Não coloque torniquete nem tente sugar o veneno;
→ A Jararaca, jararacuçu do rabo branco, patrona, malha de sapo, etc., quando picam, deixam inchaço, dor e hemorragia no local das picadas.
→ A Cascavel, maracambóia, boicininga, etc. tem um guizo ou chocalho na cauda. Como sintomas da picada, surge dificuldade em abrir os olhos, visão dupla, pálpebras caídas, dor muscular generalizada e urina avermelhada.
→ A Coral, coral-verdadeira, boicorá, apresenta coloração em anéis, vermelhos, brancos, pretos e amarelos, em toda a sua circunferência. Na picada, surge pequena reação local, visão dupla, pálpebras caídas, falta de ar e dificuldade para engolir.
→ A Surucucu, pico-de-jaca, surucutinga, é a maior serpente venenosa das Américas, encontrada nas matas fechadas e florestas tropicais. Os sintomas são inchaço no local da picada, dor, hemorragia, diarréia e alteração dos batimentos cardíacos.
TRATAMENTO – MORDIDA DE ANIMAIS
A maioria dos casos está relacionada a mordidas de cães, mas são as mordidas de gato que infectam em mais de 50% das vezes. Entre as doenças mais comuns transmitidas por eles estão o tétano e a raiva.
Apesar dos registros de mordidas de ratos e macacos também figurarem entre as mordidas perigosas, em geral são as dentadas humanas as que causam lesões mais graves, com maior risco de infecção e de transmissão de doenças como as hepatite B e C, o herpes, o HIV (causador da AIDS), a sífilis e o tétano.
Mordidas de animais pedem atendimento imediato. Após 8 horas da ocorrência, o risco de complicações infecciosas aumenta.
Como agir
● Limpe o local da mordida com água e sabão ou soro fisiológico, deixando a água escorrer pelo ferimento durante alguns minutos;
● Estanque hemorragias com um pano esterilizado ou bem limpo;
● Imobilize o membro afetado e eleve-o em relação ao resto do corpo;
● Encaminhe a vítima para um serviço de saúde.
Como prevenir
● Não brinque com animais estranhos;
● Mantenha as vacinas dos seus animais de estimação em dia;
● Não deixe crianças sozinhas com animais domésticos;
● Sempre leve seus animais de estimação para passear com coleira.
RAIVA
A raiva é uma infecção viral mortal transmitida para seres humanos a partir da saliva de animais infectados – geralmente por uma mordida.
Uma vez que uma pessoa começa a exibir sinais e sintomas da raiva, a doença é quase sempre fatal. Por esta razão, qualquer um que pode ter um risco de contrair a raiva deve receber vacinação antirrábica para a proteção.
Causas
A raiva é transmitida pela saliva infectada que entra no corpo por meio de uma mordida ou pele lesionada. O vírus viaja da ferida até o cérebro, onde causa inchaço ou inflamação. Essa inflamação leva aos sintomas da doença. A maioria dos casos de morte por raiva ocorre em crianças.
Qualquer mamífero é capaz de transmitir raiva. Os que mais costumam causar a doença são:
Animais domésticos e de fazenda
�
● Gatos
● Cachorros
● Vacas
● Furões
● Cabras
● Cavalos.
�
Animais selvagens
�
● Morcegos
● Castores
● Coiotes
● Raposas
● Macacos
● Guaxinins
● Gambás
● Marmotas.
�
Em casos raríssimos, o vírus pode ser transmitido para receptores de transplantes de tecidos e órgãos de uma pessoa infectada.
Sintomas de Raiva
O tempo real entre a infecção e o aparecimento da doença varia muito, podendo ser de dez dias a sete anos. Esse período é chamado de incubação. 
Os sintomas podem incluir:
● Babar em excesso;
● Convulsão;
● Sensibilidade exagerada no local da mordida;
● Excitabilidade;
● Perda de sensibilidade em uma área do corpo;
● Perda de função muscular;
● Febre baixa;
● Espasmos musculares;
● Entorpecimento e formigamento;
● Dor no local da mordida;
● Agitação e ansiedade;
● Dificuldade de engolir (beber algo provoca espasmos da laringe).
Tratamento de Raiva
→ A ferida deve ser limpa com sabão e água antes de qualquer outra medida.
→ Procure auxílio médico profissional logo em seguida para fazer os exames necessários. 
→ O médico deverá limpar bem a ferida novamente e remover quaisquer objetos estranhos. 
→ Na maioria das vezes, não são dados pontos nas feridas causadas pela mordida.
→ Se houver risco de raiva, a pessoa receberá uma série de vacinas preventivas. Essas vacinas são dadas, geralmente, em cinco doses durante 28 dias.
→ A maioria dos pacientes também recebe um tratamento chamado imunoglobulina humana para raiva (HRIG). Ele é administrado no dia da mordida.
→ A imunização e o tratamento para raiva são recomendados por, pelo menos, 14 dias após a exposição ou mordida.
→ Não há tratamento efetivo conhecido para pessoas com sintomas de infecção por raiva.
TRATAMENTO – PICADA DE INSETOS E ARANHAS
As picadas de insetos como abelhas, vespas e marimbondos provocam muita dor e assustam, mas os riscos são pequenos, mesmo que as picadas sejam numerosas. Após a picada, há inchaço. Pessoas alérgicas podem, com apenas uma única picada, ter choque anafilático, que pode ser fatal.
É importante ao socorrer uma picada desses insetos, remover o ferrão com
pinças. Vespas e marimbondos não deixam ferrão. Abelhas morrem depois de picar,
deixando o ferrão. Aplique uma compressa fria para aliviar a dor e reduzir o inchaço.
Quando a picada ocorrer na boca, dê gelo para a vítima chupar.
As picadas de aranhas também assustam muito. Para um prognóstico e tratamento eficiênte é importante reconhecê-las:
● Aranha armadeira (Phoneutria) – É muito agressiva, com hábitos vespertinos e noturnos. É encontrada em bananeiras e folhagens. Não faz teia. Quando da picada, há dor intensa no local, náuseas, salivação, suores e tremores. O tratamento é feito com soro.
● Aranha marrom (Loxoceles) – É pouco agressiva, com hábitos noturnos. Encontra-se em pilhas de tijolos, telhas, beira de barrancos e interior das residências. Faz teia parecida com flocos de algodão. A picada provoca dor semelhante à queimadura de cigarro. Algumas horas após, surgem edema local e necrose. O acidentado pode apresentar mal-estar, náuseas, febre e urina cor de Coca-cola. O tratamento é feito com soro.
● Viúva-negra (Latrodectus) – É pouco agressiva. Vive em teias que constrói sob vegetação rasteira, em arbustos, barrancos e jardins. A picada provoca angústia, excitação, confusão mental, dores musculares, rigidez do abdome e suores. O tratamento é feito com soro.
● Caranguejeira – É uma aranha que atinge grandes dimensões. Tem pêlos que em contato com a pele produzem irritação. Algumas são agressivas. Possuem ferrões grandes, responsáveis por ferroadas dolorosas. Há dor local e irritação na pele. Para o tratamento não é necessário soro.
DESIDRATAÇÃO x INSOLAÇÃO
INSOLAÇÃO 
A insolação é um acidente grave provocado por calor excessivo ou exposição direta e prolongada ao sol. É causada por um distúrbio no mecanismo de controle da temperatura do corpo, e pode provocar febre alta, acima de 39 graus, pulsação acelerada, enjôo e vômitos, tonturas e até desmaio.
O que fazer
● Dê banho frio de chuveiro ou banheira, ou cubra o corpo da pessoa com toalhas molhadas
com água fria;
● Deite-a em lugar fresco, arejado e à sombra;
● Molhe seus lábios para aliviar a secura;
● Dê bastante água para hidratar.
DESIDRATAÇÃO 
Todos nós perdemos água corporal diariamente através do suor, lágrimas, urina e fezes. Em uma pessoa saudável, essa água é substituída por beber líquidos e comer alimentos que contenham água. Caso a pessoa não beba a uma quantidade suficiente de água ou esteja com alguma doenças que leve a um quadro de febre alta, diarreia ou vômitos, ou se um indivíduo está exposto ao sol, ocorre a desidratação. 
Os sintomas podem incluir: sede, urinar menos frequentes, pele seca, fadiga, tontura, confusão, boca seca, aumento da frequência cardíaca e respiratória. Em crianças, os sintomas adicionais podem incluir: ausência de lágrimas ao chorar, nenhuma fralda molhada por mais de três horas, abdômen encovado, febre alta, irritabilidade, etc.
O que fazer
● Dê água;
● Na desidratação leve a reidratação simples, basta a ingestão de líquidos;
● Para desidratação moderada a aplicação de soro pode ser necessária;
● Nos casos de desidratação grave deve ser tratado como uma emergência médica, e de internação;
● Para lactentes e crianças jovens, soluções como Pedialyte® vai ajudar a manter o equilíbrio de eletrólitos durante a doença. Não tente fazer as soluções de fluidos e sal em casa para as crianças.
	 Certifique-se de que você está ingerindo em mais líquidos do que está perdendo.
PESSOA COM A ROUPA EM CHAMAS
→ É preciso abafar o ar para extinguir o fogo, para isso cubra a pessoa com um cobertor ou panos (não sintéticos). 
→ Se o chão não tiver nada que possa queimar ou machucar a vítima, deite-a e role-a no chão para abafar o fogo. 
→ Nunca deixe a vítima correr, isso só alimentaria o fogo e o faria aumentar.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS DOMÉSTICOS
1) Grande parte dos acidentes domésticos começa na cozinha. Portanto, atenção para não esquecer panelas no fogo ou forno. Também não aproxime objetos inflamáveis (plástico, papel, álcool, etc.) do eletrodoméstico ligado. E mantenha o botijão de gás sempre na área externa.
2) As fugas de gás costumam ser causas de explosões. Providencie inspeções regulares das instalações e lembre-se que cheiro de gás não é normal e pede uma verificação imediata. Sempre que for viajar feche todas as torneiras de segurança.
3) Não deixe cigarros mal apagados, mesmo em cinzeiros. Um empurrão ou vento pode conduzir uma bituca a um material de fácil combustão e principiar um incêndio. Ao limpar cinzeiros, é preciso cuidado para não jogar no lixo restos ainda incandescentes. Também é importante evitar fumar em sofás ou na cama;
4) Não esqueça eletrodomésticos ligados, como ferro de passar, torradeiras, grill etc;
5) O uso inadequado de aquecedores elétricos são outra causa frequente de incêndios. Não utilize os aparelhos para outros fins que não esquentar o ambiente, tais como secar roupas ou aquecer superfícies. Mantenha os equipamentos a uma distância de segurança (um metro) de roupas de cama, sofás e outros materiais suscetíveis ao fogo. E lembre-se: são aparelhos potentes e exigem boa instalação elétrica;
6) Não sobrecarregue as tomadas ligando vários equipamentos no mesmo ponto e substitua reatores muito velhos ou fiações cheias de emendas. Mantenha a rotina de verificar a qualidade da rede elétrica da residência de tempos em tempos;
7) Preste atenção ao acender velas, candeeiros a gás ou a petróleo próximo de cortinas, roupa de cama, toalhas e outros materiais que propagam fogo facilmente. Também certifique-se de que os castiçais ou suportes utilizados são estáveis e não inflamáveis;
8) Cuidado ao acender lareiras. Não deixe tapetes, madeiras ou outros objetos próximos, mesmo depois do fogo ter se extinguido, pois apenas a brasa pode iniciar o incêndio. Também não abra mão de um protetor especial para a frente da lareira, que pode ser adquirido em casas especializadas;
9) Nunca permita que crianças brinquem com fósforos e isqueiros;
10) Ao contrário do que se pode pensar, nem sempre a água é a melhor opção para apagar um incêndio. Naqueles causados por diluentes e combustíveis, como a gasolina, a água pode contribuir para o fogo se alastrar ainda mais. Em acidentes por curto-circuito, a água também apresenta perigo, já que é um elemento condutor de eletricidade. Use extintores e chame os bombeiros.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE SEGURANÇA EM RIOS, MARES E PISCINAS
Regras Gerais
1. Nunca se jogue na água sem conhecer o lugar. Nesse caso, além de não conhecer a profundidade, as águas de um rio ou lago podem ocultar troncos, pedras ou cacos de vidro.
2. Nunca nade sozinho. Um amigo pode salvar sua vida.
3. Espere pelo menos uma hora e meia, depois da refeição, antes de nadar. Uma congestão pode ser fatal dentro da água.
4. Não é prudente nadar próximo do horário que antecede à refeição seguinte. Um nadador com fome se cansa mais rapidamente.
5. Não entre em água profunda imediatamente depois de uma brincadeira ou jogo. Você pode estar muito cansado.
6. Antes de pular na água, molhe o corpo ligeiramente. Se não houver ducha por perto, use as mãos para jogar água sobre a cabeça. Não mergulhe de vez. Vá molhando o corpo vagarosamente.
7. Se sentir frio, não insista em ficar na água. Câimbras já foram responsáveis por muitos afogamentos.
8. Nadar a noite é muito perigoso, a menos que a piscina, ou o local sejam bem iluminados. Mesmo havendo gente por perto, ninguém poderá ver se houver problemas, e, mesmo que o vejam, o resgate pode tornar-se uma missão impossível.
9. Não se deve nadar em lugares perigosos, como em corredeiras ou onde haja troncos e outros objetos flutuando.
10. Crianças pequenas nunca devem estar na água sem a presença de adultos.
11. Cuidado com as bóias de câmaras de ar ou outros objetos infláveis. Além de poder ser carregados por uma correnteza ou vento (mesmo um vento fraco) para longe, transmitem uma falsa segurança que pode levar a excessos perigosos.
12. Jamais finja que está se afogando. Essa brincadeira pode custar caro demais.
13. Evite mergulhar em águas muito rasas. Sua testa não é um bom pára-choques.
14. Se estiver liderando um grupo, mantenha sempre alguém na margem, vigiando para detectar qualquer irregularidade. Se possível, tenha salva-vidas.
15. Onde houver salva-vidas, é sempre mais seguro entrar no mar.
16. Respeite as orientações dos salva-vidas, sejam escritas ou por meio dos bandeirinhas. Eles conhecem o lugar bem melhor do que você.
17. Não seja imprudente com as ondas. Elas são traiçoeiras.
18. Nunca se afaste do grupo.
SALVAR VÍTIMA DE AFOGAMENTO SEM NADAR
→ Deve promover o resgate imediato e apropriado, nunca gerando situação em que ambos (vítima e socorrista) possam se afogar;
→ A prioridade no resgate é fornecer um meio de apoio para retirar a pessoa da água ou até um local em que esta possa ficar em pé (poderá ser qualquer material que flutue ou sirva de suporte para ser puxada). 
→ O resgate deve ser feito por fases consecutivas: 
• Fase de observação
– Avaliando a situação (número de vítimas, profundidade da água, etc);
– Peça por ajuda (se a vítima estiver inconsciente contate imediatamente os serviços de emergência); NUNCA pule na água para socorrer a vítima, a não ser que tenha experiência e treinamento em resgate de afogados ou a profundidade da água não gere perigo para sua estatura;
�� INCLUDEPICTURE "http://pad1.whstatic.com/images/thumb/d/d4/Save-an-Active-Drowning-Victim-Step-2.jpg/670px-Save-an-Active-Drowning-Victim-Step-2.jpg" \* MERGEFORMATINET 
• Fase de resgate
– Decida qual método de resgate usar (pode ser utilizado algum material que flutue ou sirva de apoio para remoção da vítima);
– Vítima próxima à borda da piscina, píer ou doca: caso esteja próxima o suficiente use um braço, uma perna, um remo, uma camiseta ou outro item similar para que ela possa agarrar e assim ser puxada; 
– Se tiver disponível uma vara, pau ou cajado pode alcançar mais
longe do que os itens convencionais de auxílio, em especial quando em um lago ou piscina maior;
– Use uma boia flutuante ou outro aparato simples de resgate para alcançar uma vítima mais distante; ela pode ser usada para o resgate em uma praia, rio, lago, piscina grande ou no oceano aberto.
– Não tente um resgate de alcance estando em pé, ou você pode ser arrastado para a água.
�� INCLUDEPICTURE "http://pad3.whstatic.com/images/thumb/7/73/Save-an-Active-Drowning-Victim-Step-9.jpg/670px-Save-an-Active-Drowning-Victim-Step-9.jpg" \* MERGEFORMATINET 
�� INCLUDEPICTURE "http://pad3.whstatic.com/images/thumb/4/47/Save-an-Active-Drowning-Victim-Step-28.jpg/670px-Save-an-Active-Drowning-Victim-Step-28.jpg" \* MERGEFORMATINET 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE SEGURANÇA COM ELETRICIDADE
	A sobrecarga na instalação é uma das principais causas de incêndios. Se a corrente elétrica está acima do que a fiação suporta, ocorre superaquecimento dos fios, podendo dar início a um incêndio. Por isso:
● Não ligue mais de uma aparelho por tomada. Esta é uma das causas de sobrecarga na instalação elétrica;
● Não faça ligações provisórias. Tome sempre cuidado com as instalações elétricas. Fios descascados quando encostam um no outro, provocam cuto-circuito e faíscas;
● Chame um técnico qualificado para executar ou reparar as instalações elétricas;
● Não deixe fiações expostas (a fiação deve estar sempre embutida em eletrodutos);
● Não deixe lâmpadas incandescentes instaladas diretamente em torno de material combustível, pois elas liberam grande quantidade de calor;
● Antes de instalar um novo aparelho, verifique se não vai sobrecarregar o circuito. Utilize os aparelhos elétricos somente de modo especificado pelo fabricante;
● Toda a instalação elétrica tem que estar de acordo com a Norma Brasileira NBR 5410 da ABNT.
PREVENÇÃO DE INTOXICAÇÃO ALIMENTAR
A intoxicação alimentar pode ser causada por diversos microorganismos que se proliferam em alimentos mal passados ou mal conservados, afetando adultos, idosos, jovens e crianças.
Seus principais sintomas são o vômito e a diarreia que surgem algumas horas após comer o alimento contaminado, e podem durar de 2 a 8 dias.
O tratamento para a intoxicação alimentar é feito com hidratação e repouso, não sendo necessário tomar nenhum remédio específico, mas se os sintomas forem persistentes pode haver necessidade de atendimento hospitalar para evitar um quadro de desidratação.
Para evitar uma intoxicação alimentar deve-se tomar alguns cuidados como:
● Evitar comer sanduiches na rua;
● Só comer alimentos que tenham boa procedência, como em restaurantes ou lanchonetes em que os alimentos não fiquem expostos;
● Na praia, o ideal é levar os alimentos de casa, evitando comprar sanduiches, sucos e espetinhos dos vendedores livres;
● No verão, em dias de muito calor, evitar comer maionese, ou outros molhos que possam estragar com certa facilidade;
● Não comer alimentos mal passados;
● Sempre lavar as mãos com água e sabão antes de comer.
�
O método sylvester consiste no seguinte:
1 – A posição da vitima
Deve-se deitar a vitima de costas, de preferência com as espáduas alteadas por uma almofada, com uma altura de uma mão pelo menos ou na sua falta com um rolo feito com uma toalha, colocando-lhe a cabeça em hiper-extensão, isto é inclinada para trás o máximo possivel e com os braços estendidos ao longo do corpo. De seguida deve-se abrir a boca à vitima e retirar qualquer corpo estranho que lá esteja.
2 – Posição do operador
O operador deverá colocar-se de joelhos, colocando a cabeça da vitima entre os seus joelhos, e agarrar-lhe as mãos por baixo, com os polegares virados para fora.
3 – Tempo de inspiração
Levar os braços da vitima à vertical e depois para trás, ao plano horizontal do corpo, ao longo da cabeça.
  
4 – Tempo de expiração
Os braços da vítima, dobrados pelo cotovelo, são levados para a frente, até assentarem sobre as parte média do esterno, colocando-lhe as mãos uma sobre a outra agarradas pelo operador
5 – Tempo de massagem
Na posição indicada no nº4 executar 4 a 5 fortes pressões sobre o esterno como é indicado na figura seguinte
  
6 – Voltar à posição inicial
Após as massagens cardíacas volta-se à posição nº3 estendendo os braços da vítima, levando-os à vertical e depois para trás, ao plano horizontal do corpo.
�� INCLUDEPICTURE "http://cneagrupamento1006.home.sapo.pt/Socorro%20Mar/R%20C%20P%202_ficheiros/rcp7.jpg" \* MERGEFORMATINET 
7 – Cadência
A cadência normal é de 12 a 15 ciclos de movimento por minuto.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando