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ANESTÉSICOS LOCAIS E INALATÓRIOS 2 • O anestésico ideal: 1. O bloqueio tem que ser reversível; 2. Causar o mínimo possível de irritação; 3. Se difundir bem pelo tecido; 4. Ter boa eficácia; 5. Período de ação adequado; A duração do efeito depende: AL • Diâmetro da fibra (+ grossa ↓ duração); • Droga; • Irrigação da área; 3 ANESTÉSICOS LOCAIS • Erytroxylon coca: Arbusto andino; • Princípio ativo isolado em 1860: Cocaína; • Primeiro AL descoberto; • Uso clínico proposto por: Sigmund Freud, Karl Koller. • 1892: sintetizada a Procaína; - Não causa dependência; - Não possui ação vasoconstritora; - É o protótipo dos AL; 4 • Como agem: bloqueiam reversivelmente a condução nervosa; Bloqueia tanto as fibras sensitivas como as motoras; Há recuperação completa da função sem dano as células ou as fibras; Ocorre perda da sensibilidade dolorosa pelo bloqueio da condução ao SNC; Não ocorre perda da consciência; Quando injetados na pele → impedem a geração e transmissão de impulsos sensoriais; É necessária concentração suficiente no local de ação; 5 • Prejudicam a concentração: - Processos inflamatórios (pH ↓: as bases recebem íons hidrogênio e tornam-se carregadas positivamente -ionizadas ou polarizadas → diminui a penetração na membrana); - Regiões infeccionadas; - Abscessos; • As sensações desaparecem na seguinte ordem: Dor – Frio – Calor – Tato – Sensibilidade articular – Pressão Profunda; • Os AL atravessam a membrana do nervo por difusão obedecendo um gradiente de concentração que depende: - Lipossolubilidade da droga; - pH do meio; - [medicamento] 6 • Velocidade de metabolização depende: - Lipossolubilidade; - Ligação à proteínas plasmáticas; • Biotransformadas pelas esterases: plasmáticas e hepáticas; • Excretados quase que totalmente pelos rins; • Mecanismo de ação: São estabilizadores de membrana, ou seja: - ↑ o limiar de excitabilidade da membrana; - ↓ a permeabilidade da mesma aos íons sódio e potássio; 7 8 • Usos: Procedimento cirúrgicos; TIPOS DE ANESTESIA Os AL são adm. em regiões próximas as manobras; 1. Superficial ou tópica - Adm. do AL sobre a pele ou mucosa; - Muito eficientes: olho, nariz, boca; - Pouco eficazes na pele (camada córnea impede a absorção); - Pomadas ou Spray; - Produzem adormecimento local; 9 2. Perineural - Bloqueio da condução do nervo sensitivo da região; - É necessário levar o AL bem próximo ao nervo; 3. Por Infiltração - Método mais utilizado; - Adm. pequenas quantidades nos tecidos: via subcutânea e + profundamente em áreas musculares; - O medicamento se difunde até as terminações nervosas; 10 4. Espinhal - Adm. em alguma parte do canal espinhal → paralisando as regiões inervadas; - Subaracnóide: adm. abaixo da aracnóide (licor); - Epidural/Peridural: adm. próximo a dura-máter; 5. Intravenosa (regional) - Adm. IV depois de se interromper a circulação por um torniquete → Anestesia regional por embebição; 6. Intra-articular - Para fins de diagnóstico (Eqüinos); 11 • Associação com vasoconstritores: - Adrenalina: - Menor absorção sistêmica do AL; - Aumento da duração do efeito; ANESTÉSICOS LOCAIS USADOS NA MEDICINA VETERINÁRIA - Cloridrato de Procaína - Menos tóxico dos AL; - Anestesia de curta duração: 30-60’; - Não utilizar com sulfas (mesma enzima de degradação); - Ilegalmente: cavalos de corrida (ação analgésica); 12 – Cloridrato de Lidocaína - Dobro da potência da Procaína; - Período de ação: 60-120’; - Cloridrato de Bupivacaína - 4 x + potente que a Lidocaína; - Ação duradoura: 2-4 hs; - Usos: bloqueios regionais e epidural; - Cloridrato de Tetracaína - Potência e toxicidade 10 x maior que Procaína; - Uso: anestesia tópica; - Cloridrato de Prilocaína - Potência e duração de ação semelhante a Lidocaína, mas com menor toxicidade; 13 • Efeitos tóxicos (absorção sistêmica acidental): - Ação no SNC e músculo cardíaco - Depressão do SNC - Evolução para excitação e convulsões - Acidose - Hipotensão arterial • Usos: • Tetracaína: soluções oftálmicas e otológicas; • Prilocaína: uso odontológico; 14 15 ANESTÉSICOS INALATÓRIOS • Os anestésicos inalatórios atuam no cérebro e medula espinal produzindo inconsciência e analgesia; • Mecanismo de ação: não totalmente esclarecido; • Especula-se: ação direta nos neurônios → particionamento dentro da bicamada lipídica da membrana; • A maioria é líquida a temperatura ambiente: deve ser vaporizada para ser administrada aos pulmões; • Do alvéolo se difunde para o sangue venoso pulmonar; 16 17 • Produzem os seguintes efeitos nos sistemas corporais: 1. Depressão generalizada do SNC; 2. Depressão da respiração alveolar (principalmente em ruminantes); 3. Diminuição da contração do miocárdio; 4. Relaxamento moderado da musculatura; 5. Hipotermia; 6. Diminuição do fluxo sanguíneo hepático e renal; 18 • HALOTANO • Causa grande aumento no fluxo sangüíneo cerebral (não usar em paciente com pressão intracraniana ↑); • Altamente lipossolúvel (recuperação mais lenta); • ÓXIDO NITROSO • Pouco lipossolúvel (recuperação rápida); • Baixa potência; • METOXIFLURANO • Um dos mais potentes; • Indução e recuperação lenta; 19 • ISOFLUORANO • Baixa lipossolubilidade (rápida recuperação); • Não existem relatos de toxicidade hepática ou renal na Veterinária; • Induz menor vasodilatação cerebral e depressão cardíaca; • Anestésico de escolha para pacientes críticos; Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19
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