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LEGISLAÇÃO Cumprir a Lei no que seja essencial, evitando manchar a imagem já conquistada da empresa. Adiantar-se às Leis vigentes e antecipar- se às Leis vindouras projetando uma imagem avançada da empresa. MUDANÇA ATRAVÉS DA CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL RESÍDUOS Descartar os resíduos da maneira mais fácil e econômica Valorizar os resíduos e maximizar a reciclagem; destinar corretamente os resíduos não recuperáveis MUDANÇA ATRAVÉS DA CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL MEIO AMBIENTE É UM PROBLEMA É UMA OPORTUNIDADE MUDANÇA ATRAVÉS DA CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL RESÍDUOS “MATERIAIS RESULTANTES DE ATIVIDADES ANTRÓPICAS, GERADOS COMO SOBRAS DE UM PROCESSO PRODUTIVO OU QUE NÃO POSSAM SER UTILIZADOS COM A FINALIDADE PARA AS QUAIS FORAM ORIGINALMENTE PRODUZIDOS”. Lixo A palavra lixo, derivada do termo latim lix, significa "cinza". No dicionário, ela é definida como: Sujeira, imundice, coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor. Lixo, na linguagem técnica, é sinônimo de resíduos sólidos e é representado por materiais descartados pelas atividades humanas. Gerenciamento de Resíduos • A atividade associada ao controle da geração, acondicionamento, estocagem, coleta, transferência, transporte, processamento e disposição dos resíduos sólidos, de acordo com os princípios de saúde pública, econômicos, de engenharia, de conservação, estéticos e de proteção ao meio ambiente. • CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução nº 5, de 05 de agosto de 1993. Resíduos sólidos. Domiciliar: originado da vida diária das residências, constituído por restos de alimentos (tais como cascas de frutas, verduras, etc.), produtos deteriorados, jornais, revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros itens. Pode conter alguns resíduos tóxicos. Comercial: originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes, etc. Serviços públicos: originados dos serviços de limpeza urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, galerias, córregos, restos de podas de plantas, limpeza de feiras livres, etc, constituído por restos de vegetais diversos, embalagens, etc. Hospitalar: descartados por hospitais, farmácias, clínicas veterinárias (algodão, seringas, agulhas, restos de remédios, luvas, curativos, sangue coagulado, órgãos e tecidos removidos, meios de cultura e animais utilizados em testes, resina sintética, filmes fotográficos de raios X). Em função de suas características, merece um cuidado especial em seu acondicionamento, manipulação e disposição final. Deve ser incinerado e os resíduos levados para aterro sanitário. Portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários: resíduos sépticos, ou seja, que contêm ou potencialmente podem conter germes patogênicos. Basicamente originam-se de material de higiene pessoal e restos de alimentos, que podem hospedar doenças provenientes de outras cidades, estados e países. Classificação Quanto à origem: Industrial: originado nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como: o metalúrgico, o químico, o petroquímico, o de papelaria, da indústria alimentícia, etc. O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros, cerâmicas. Nesta categoria, inclui-se grande quantidade de lixo tóxico. Esse tipo de lixo necessita de tratamento especial pelo seu potencial de envenenamento. Radioativo: resíduos provenientes da atividade nuclear (resíduos de atividades com urânio, césio, tório, radônio, cobalto), que devem ser manuseados apenas com equipamentos e técnicas adequados. Agrícola: resíduos sólidos das atividades agrícola e pecuária, como embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita, etc. O lixo proveniente de pesticidas é considerado tóxico e necessita de tratamento especial. Entulho: resíduos da construção civil: demolições e restos de obras, solos de escavações. O entulho é geralmente um material inerte, passível de reaproveitamento. Classificação Quanto à origem: Lei 12.305 - Política Nacional dos Resíduos Sólidos – 02/08/2010 Art. 3º Para os efeitos desta Lei, entende-se por: VII - destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; VIII - disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; Acordo Setorial SLR Lâmpadas • Medida faz parte da Política Nacional de Resíduos Sólidos e esteve em discussão durante quatro anos (2011-2015) • Assinado no dia 27 de novembro de 2014, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) de 12/03/15. • O acordo prevê responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e propicia que esses materiais, depois de usados, possam ser reaproveitados. A proposta passou por consulta pública e aprovação do Comitê Orientador para a Implantação da Logística Reversa (CORI). O comitê é composto por representantes dos ministérios do Meio Ambiente, Saúde, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Agricultura e Abastecimento e Fazenda. • A logística será iniciada em cinco Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais e as maiores cidades dos outros Estados. Os municípios que não constam na relação possuem menos de 25 mil habitantes e serão atendidos através de coleta móvel a ser implantada após o cumprimento do cronograma. • O acordo é válido por dois anos contados a partir da sua assinatura. Ao final desse período, deverão ser revisados, a fim de incorporar os ajustes que se fizerem necessários para o seu bom funcionamento e a sua ampliação para o restante do país. O acordo garante retorno dos resíduos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reutilizado) à indústria, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos. • Fonte: http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia- informma?view=blog&id=784 Acordo Setorial SLR Óleos Lubrificantes • O Acordo Setorial para implantação do Sistema de Logística Reversa de Embalagens Plásticas de Óleo Lubrificante foi assinado no dia 19/12/2012 e teve seu extrato publicado no D.O.U de 07/02/2013. Ele tem como objetivo garantir a destinação final ambientalmente adequada das embalagens plásticas usadas de óleos lubrificantes de um litro ou menos. • O sistema foi dividido em 03 fases de implantação: • Etapa 1 - Implantação do sistema nas Regiões Sul, Sudeste e Nordeste (excluídos os estados do Piauí e do Maranhão). • Nesta etapa o sistema deverá cobrir70% dos municípios até 2014 e 100% dos municípios das unidades federativas abrangidas até o final de 2016 recolhendo as embalagens disponibilizadas pelos postos de serviços e concessionárias de veículos. • Etapa 2 - Implantação do sistema nas Regiões Centro-Oeste e Norte além da inclusão dos estados do Maranhão e Piauí recolhendo as embalagens disponibilizadas pelos postos de serviços e concessionárias de veículos. • Etapa 3 - Expansão do sistema para os demais segmentos de comercialização além dos postos de serviços e concessionárias de veículos. • Fonte: http://www.sinir.gov.br/web/guest/acordo-setorial-para-implantacao-de- sistema-de-logistica-reversa-de-embalagens-plasticas-de-oleo-lubrificante. • Pesquisa: http://www.joguelimpo.org.br/institucional/pressrelease.php Acordo Setorial SLR Embalagens em Geral • Assinado no dia 25/11/2015 e tem como objetivo garantir a destinação final ambientalmente adequada das embalagens. • As embalagens objeto do acordo setorial podem ser compostas de papel e papelão, plástico, alumínio, aço, vidro, ou ainda pela combinação destes materiais, como as embalagens cartonadas longa vida, por exemplo. • A primeira fase de implementação do sistema de logística reversa terá duração de 24 meses. • O acordo contempla apoio a cooperativas de catadores de materiais recicláveis e parcerias com o comércio para a instalação de pontos de entrega voluntária. • Em sua fase inicial, as ações do sistema se concentrarão nas cidades e regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Distrito Federal, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. • Fonte: http://www.sinir.gov.br/web/guest/embalagens-em-geral Acordo Setorial SLR Medicamentos • Chamamento de propostas Edital publicado DOU em 04/02/2014. Acordo Setorial SLR Eletroeletrônicos • Chamamento de propostas Edital publicado DOU em 13/02/2013. Créditos • Eduardo San Martin – Diretor de Meio Ambiente do CIESP – Diretor Titular Adjunto do DMA da FIESP • Email: meioambiente@ciesp.org.br • Eng. Jorge Rocco – Gerente da Diretoria de Meio Ambiente CIESP • Email: jlsrocco@ciesp.org.br • http://docplayer.com.br/13249597-Ministerio-do-meio-ambiente.html • Universidade Federal de Campina Grande – Centro de Ciências e Tecnologia • Professora : Crislene Rodrigues da S. Morais • Estagiária: Rafaela de S. Nóbrega DAS PROIBIÇÕES • Art. 47. São proibidas as seguintes formas de destinação ou disposição final de resíduos sólidos ou rejeitos: • I - lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos hídricos; • II - lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos de mineração; • III - queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos não licenciados para essa finalidade; • IV - outras formas vedadas pelo poder público. Lei 12.305 - Política Nacional dos Resíduos Sólidos – 02/08/2010 • A década de 70 foi a década da água, • A de 80 foi a década do ar e • A de 90,de resíduos sólidos, conforme Cavalcanti (1998). Classificação dos Resíduos Quanto às características físicas: Seco: papéis, plásticos, metais, couros tratados, tecidos, vidros, madeiras, guardanapos e tolhas de papel, pontas de cigarro, isopor, lâmpadas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças. Molhado: restos de comida, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, etc. Orgânico: é composto por pó de café e chá, cabelos, restos de alimentos, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, ossos, aparas e podas de jardim. Inorgânico: composto por produtos manufaturados como plásticos, vidros, borrachas, tecidos, metais (alumínio, ferro, etc.), tecidos, isopor, lâmpadas, velas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças, etc. Classificação Quanto composição Química: CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS Nas atividades de gerenciamento de resíduos, a NBR 10.004 é uma ferramenta imprescindível. A partir da classificação estipulada pela Norma, e de posse do inventário, o gerador de um resíduo pode facilmente identificar o potencial de risco do mesmo, bem como identificar as melhores alternativas para destinação final e/ou reciclagem. A nova versão (2004) classifica os resíduos em duas classes distintas: 1- resíduos classe I - Perigosos; 2- resíduos classe II - Não-perigosos; 2.1- resíduos classe II A - Não-inertes. 2.2- resíduos classe II B – Inertes aqueles que apresentam periculosidade: - característica que, em função de suas propriedades físicas, químicas e infecto contagiosas, pode acarretar : a) risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices. b) riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada; ou são inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos e/ou patogênicos. ou constam das listagens A ou B da NBR-10.004. RESÍDUOS CLASSE I - PERIGOSOS Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I - Perigosos, nos termos da Norma. RESÍDUOS CLASSE II – NÃO-PERIGOSOS • Resíduos classe II A - Não-inertes: são os resíduos que não apresentam periculosidade, porém não são inertes; podem ter propriedades tais como: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. São basicamente os resíduos com as características do lixo doméstico • Resíduos classe II B - Inertes são aqueles que, ao serem submetidos aos testes de solubilização (NBR-10.007 da ABNT), não têm nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água. Estão nesta classificação, por exemplo, os entulhos de demolição, pedras e areias retirados de escavações GESTÃO AMBIENTAL GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL A ABNT propôs um conjunto de normas que permite aos interessados a classificação de seus resíduos: -NBR 10004 - Classificação -NBR 10005 - Lixiviação -NBR 10006 - Solubilização -NBR 10007 - Amostragem GESTÃO AMBIENTAL GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS Coleta Seletiva Alternativas de tratamento ou disposição RESÍDUOS COMUNS RESÍDUOS ESPECIAIS GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS Resolução Diretoria Colegiada RESÍDOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E DEMOLIÇÕES (RCD) O QUE SÃO RCD ? Quem são os geradores de RCD e suas responsabilidades Quais as Normas que Regem os RCD? MANIFESTO DE RESIDUOS MANIFESTO DE RESÍDUOS • 1. O que é o Sistema de Manifesto de Resíduos? É o instrumento de controle que permite ao Inea conhecer e monitorar a geração, o transporte e a destinação final dos resíduos gerados no Estado do Rio de Janeiro. • 2. Quem deve se vincular ao Sistema de Manifesto de Resíduos? Estarão sujeitas a se vincular ao Sistema, todas as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, geradoras, transportadoras e receptoras de resíduos, abrangidos pela diretrizInea DZ-1310.R-7 - Sistema de Manifesto de Resíduos, aprovada pela Deliberação Ceca nº 4.497, de 03/09/2004 e publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, de 21/09/2004. • 3. Como se dá a prioridade da vinculação ao Sistema? A prioridade de vinculação ao Sistema será definida pelo Inea, em função da periculosidade e da quantidade de resíduos gerados pela atividade.
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