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AULA 3 DESENVOLVIMENTO HUMANO

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AULA 3 – FORMAÇÃO DO INDIVÍDUO 
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 O desenvolvimento humano (DH) enquanto área de estudo, preocupa-se em investigar e interpretar todos os processos de mudanças pelos quais o ser humano passa, desde a sua concepção até a morte. 
Tais mudanças podem ser biológicas, psicológicas e até social, todas inerentes a nossa condição humana. 
Assim, o DH está delimitado ao estudo dos processos de mudanças, ou seja, a transição entre os fatores internos e externos que determinam, estimulam ou interferem nessas mudanças
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É a caracterização da relação temporal que inclui passado, presente e futuro do ser humano em desenvolvimento. É um processo global, unificado e inter-relacionado.
 
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 O desenvolvimento pode ser observado através do comportamento humano, enquanto uma resposta, um produto do desenvolvimento. 
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Processo de mudanças que ocorrem ao longo da vida de um ser humano. 
O desenvolvimento determina a pontecialidade do indivíduo para determinado comportamento
Ação, reposta, produto. 
O comportamento reflete o status de desenvolvimento
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“O desenvolvimento é governado por um padrão inato no nascimento, ou ele é moldado pelas experiências posteriores ao nascimento?”
O DH pode sofrer interferências, influências, basicamente de dois tipos de fatores:
os fatores internos (hereditariedade – biológicos)
os externos (meio ambiente).
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Identificam-se 4 grandes áreas ou dimensões no DH:
•desenvolvimento físico e motor;
•desenvolvimento social;
•desenvolvimento cognitivo;
•desenvolvimento afetivo.
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ERIK ERIKSON
 
A personalidade humana é determinada não apenas de experiências infantis, mas também pelas da vida adulta até a velhice e senescência. 
 
O desenvolvimento do ego é mais do que um resultado de desejos intrapsíquicos ou energias psíquicas internas. Também é uma questão de regulagem mútua entre a criança em crescimento e a cultura e as tradições da sociedade.
 
PRINCIPAIS CONCEITOS:
 
Princípio Epigenético – Sustenta que o desenvolvimento ocorra em estágios sequenciais e claramente definidos.
– Caso não ocorra a resolução eficaz de um determinado estágio todos os estágios subsequentes refletirão este fracasso, na forma de um desajuste físico, cognitivo, social ou emocional.
 
 
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Estágios do Desenvolvimento:
 
Confiança Básica X Desconfiança Básica: (do nascimento até cerca de 1 ano)
Fase oral-sensorial => a mãe atende aos sentidos do bebê – visão, paladar, olfato, tato e audição.
A desconfiança ocorre se a mãe não for atenta e carinhosa e não conseguir suprir as necessidades e expectativas da criança.
 Autonomia X Vergonha e Dúvida: (de 1 a 3 anos, aproximadamente)
Fase anal-muscular => a criança desenvolve sua musculatura.
A autonomia envolve um senso de domínio da criança sobre si mesma e sobre seus impulsos. 
Se os pais permitem que a criança funcione com alguma autonomia e apóiam, sem superproteger, o bebê adquire autoconfiança e sente que consegue controlar a si mesmo e ao mundo ao seu redor. 
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Estágios do Desenvolvimento:
 Iniciativa x Culpa (de três a cinco anos)
Zona erógena dominante: genital masculino que enseja fantasias fálicas.
Conflitos acerca da iniciativa podem impedir que a crianças em desenvolvimento experimentem todo o seu potencial e podem interferir em seu senso de ambição. 
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Estágios do Desenvolvimento:
 
Indústria (ou diligência) X Inferioridade (de seis aos onze anos)
Não há zona erógena predominante, visto que as pulsões biológicas encontram-se adormecidas e prevalece à interação com seus pares.
Nesta fase a criança está ocupada construindo, criando e conquistando. 
A indústria, ou capacidade de trabalhar e adquirir habilidades adultas, é o ponto principal deste estágio. A criança aprende que é capaz de fazer coisas e, principalmente, que é capaz de dominar e realizar uma tarefa. A criança produtiva aprende a ter prazer no trabalho e o orgulho de fazer alguma coisa bem feita.
Um ambiente que deprecie ou desencoraje a criança pode diminuir a auto-estima.
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Estágios do Desenvolvimento:
Identidade X Difusão de papéis (de onze aos 21 anos)
A identidade saudável é construída a partir da passagem bem sucedida pelos estágios anteriores. 
A identificação com pais saudáveis ou substitutos destes facilita o processo.
O adolescente encontra-se em uma moratória psicossocial, estágio entre a moralidade aprendida pela criança e a ética desenvolvida pelo adulto. Durante a moratória, vários papéis são testados. 
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Estágios do Desenvolvimento:
Crise de Identidade: uma crise de identidade ocorre ao final da adolescência. Erikson a chama de crise normativa, pois trata-se de um evento normal. O fracasso em administrar este estágio deixa o adolescente sem uma identidade sólida; ocorre uma difusão de identidade e de papéis. A confusão de papéis pode manifestar-se em anormalidades comportamentais tais como fugas de casa, criminalidade e psicose manifesta. Problemas na identidade de gênero e papel sexual podem manifestar-se neste momento. O adolescente pode defender-se da difusão de papéis unindo-se a cultos ou turmas ou pela identificação com heróis populares.
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Estágios do Desenvolvimento:
Intimidade X Isolamento (ou auto-absorção) (dos 21 aos 40 anos)
Tarefas que dizem respeito a amar e trabalhar.
Um indivíduo que alcance os anos da vida adulta em um estado de confusão continuada de papéis será incapaz de se envolver em relacionamentos intensos e duradouros. 
Erickson citou a ideia de Freud de que uma pessoa normal deve ser capaz de amar e trabalhar.
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