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Cimentação

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Prévia do material em texto

Cimentação de
Poços de Petróleo
João Carlos R. Plácido
jcrp@petrobras.com.br
Cimentação Primária
Objetivos
• Preencher o espaço entre o revestimento e a parede do 
poço e promover a aderência entre a parede externa do 
revestimento e formação rochosa / parede interna do 
revestimento anterior
• Deslocar e posicionar a pasta de cimento no anular entre 
revestimento e poço
• Isolar as formações impedindo entrada de fluidos e perdas 
de circulação
• Fornecer suporte mecânico para o revestimento
• Isolar um poço para abandono
Cimentação Secundária
Objetivos
• Squeeze: 
– Corrigir cimentação primária pela pressurização da 
pasta através de canhoneios e canais formados por uma 
má cimentação primária
– Eliminar influxo de água selando alguns canhoneios
– Reduzir produção de gás selando alguns canhoneios
– Abandonar zonas depletadas
– Corrigir vazamentos no revestimento
Cimentação primária
• Tipos de pasta para:
– revestimento de superfície
– revestimento intermediário / produção
– zonas de sal
– zonas de gás
– zonas HTHP
– perdas de circulação
– abandono
– fluidos leves (com nitrogênio)
Cimentação: Histórico
• 1903 - Cimento foi utilizado para bloquear fluxo de 
água de uma zona próxima a de óleo (WOC = 28 dias) -
Campo de Lompoc, CA, USA
WOC – tempo de espera para a pasta atingir 500 psi de 
resistência à compressão.
• 1910 - Uso de plugs de topo e de fundo - A. A. Perkins -
início de processo de cimentação atual
• 1919 - E. P. Halliburton - introduziu técnica no Texas 
(WOC = 10 dias)
• 1920 - E. P. Halliburton - Mistura à jato (patente)
• 1927 - Lone Star Cement Co. - Primeiro cimento 
específico para poços de petróleo
Cimentação: Histórico
• 1928 - Humble Oil and Refining Co. - Estudo das falhas 
de cimentação - Efeito da contaminação pelo fluido de 
perfuração - Condicionamento antes da cimentação e 
uso de um colchão de água entre o fluido e a pasta
• 1929 - Halliburton - Primeiro laboratório específico 
para pasta de cimento
• 1930 - H. R. Irvine - Uso de centralizadores
• 1934 - Schlumberger - Método de detecção do topo do 
cimento através de perfil de temperatura
• 1935 - E. F. Silcox - Teste do tempo de espessamento da 
pasta de cimento
• 1937 - API - Estabelecido comitê para estudar cimento 
para poços petrolíferos
Cimentação: Histórico
• 1939 - R. F. Farris - Teste do tempo de 
espessamento com pressão e temperatura
• 1940 - M. M. Kinley - Uso do perfil caliper para 
calcular o volume de cimento
• 1946 - WOC reduzido de 72 horas para 24-36 
horas
• 1948 - G. C. Howard & J. B. Clark - estudo da 
eficiência de deslocamento lama-cimento
• 1952 - API - Primeira edição da norma API 
para testes em pastas de cimento
• 1957 - Phillips Petroleum Co. - Uso de agentes 
redutores de filtrado
• 1962 - Cias de Serviço - Uso de dispersantes (ou 
redutores de fricção)
Formulações Básicas
• Superfície: água + acelerador + cimento
• Produção / Intermediário: água + retardador + 
dispersante + controlador de filtrado + cimento
• Zonas de sal: água + sal + retardador + 
controlador de filtrado + cimento
• Zonas de gás: água + dispersante + latex + 
controlador de filtrado + retardador + cimento
• Zonas HPHT: água + retardador + dispersante + 
controlador de filtrado + sílica + cimento
Aditivos
• Controlador de densidade: 
– razão água/cimento, bentonita, nitrogênio, 
baritina, hematita
• Controlador de tempo de pega:
– Acelerador de pega: Cloreto de Cálcio
– Retardador de pega: compostos orgânicos
Aditivos
• Controlador de perda de circulação: 
– fibrosos (fibra de nylon, serragem, feno), granulares 
(gilsonita, casca de noz) e lamelados (celofane, mica), 
pasta de escória de alto forno
• Controlador de filtrado: 
– látex, polímeros orgânicos 
• Controlador de viscosidade:
– Dispersantes (lignosulfonato de cálcio), polímeros 
orgânicos.
• Outros Aditivos:
– Alta temperatura: sílica
Aditivos
Sílica: 
Sob temperaturas maiores que de 230F (110C) ocorre a formação 
de um composto no cimento que é responsável pela denominada 
retrogressão, que é uma redução da resistência mecânica e um 
substancial aumento de permeabilidade da pasta curada. 
Para evitar isso, usualmente é utilizado sílica 325 mesh na 
formulação da pasta para que outros compostos sejam formados 
após a cura garantindo que a retrogressão não ocorra.
Somente sob temperaturas superiores a 750F (400C) ocorre a 
desintegração do cimento curado pela não estabilidade dos 
compostos formados na hidratação do cimento.
Exemplo 1
• Deseja-se misturar uma pasta de cimento Classe A 
contendo 3% de bentonita, usando a quantidade de 
água específica da Tabela 3.6 (Bourgoine). 
Determine o peso da bentonita e o volume de água 
necessária para misturar com um saco de cimento 
(94 lbs). Calcule também o conteúdo de água 
(percent mix), o volume de pasta obtido com um 
saco de cimento (yield) e a densidade da pasta.
Exemplo 1
• Peso de bentonita a ser misturado com um saco de cimento Classe A: 
0,03(94)=2,82 lbm
• Da Tabela 3.6, o percentual de água de mistura para o cimento Classe 
A recomendado pelo API é 46%. Além disso, mais 5,3% de água para 
1% de bentonita deve ser adicionado (Nota 1 da Tabela 3.6).
• Logo, o conteúdo de água por saco de cimento (percent mix) é:
46 + 3(5,3) = 61,9%
• O volume de água a ser adicionado por saco de cimento é:
0,619(94 lbm/sack) / 8,33 lbm/gal = 6,98 gal/saco
• Da Tabela 3.8: 
Densidade relativa do cimento=3,14 e Densidade relativa da bentonita=2,65 
• Volume de pasta por saco de cimento (yield):
• Densidade da pasta:
( ) ( ) sacogalsacogalgallbm
sacolbm
gallbm
sacolbm /7,10/98,6
/33,865,2
/82,2
/33,814,3
/94 =++
gallbm /48,14
7,10
)33,8(98,682,294 =++
Exemplo 2
• Deseja-se aumentar a densidade de uma 
pasta de cimento Classe H para 17,5 lb/gal. 
Calcule a quantidade de hematita que deve 
ser misturada a cada saco de cimento. A 
quantidade de água requerida é de 4,5 
gal/saco de cimento e 0,36 gal/100 lbm de 
hematita. 
Exemplo 2
• Fazendo x representar a massa (lbm) de hematita por saco de cimento.
• Volume total de água requerida: 4,5 + 0,0036(x)
• Tabela 3.8: 
Densidade relativa do cimento=3,14 e Densidade relativa da hematita=5,02 
• Densidade da pasta=17,5 lb/gal
• Resolvendo a equação acima resulta em x igual a 18,3 lbm de hematita 
para cada saco de cimento de 94 lbm
( )
gallbm
xx
xx
galV
lbmm /5,17
0036,05,4
)34,8(02,5)34,8(14,3
94
)0036,05,4(34,894
)(
)( =
⎥⎦
⎤⎢⎣
⎡ +++
+++==ρ
Fabricação do Cimento
• Matérias-primas - Calcário + argila + pequena quantidade de 
ferro, alumínio e silício
• Britador primário + moinho de bolas - Pulverização e 
homogeneização do material - FARINHA
• Pré-aquecimento
• Forno Rotativo - 2600-3000 oF 
• Resfriamento - CLINQUER (material pelotizado)
• Moinho de bolas - Pulverização + Adição de gesso (impedir pega 
rápida do Aluminato tricálcico C3A) - Produto final 
Fabricação do cimento por via seca
Classificação do Cimento
• Classificação API - 8 classes (Tabela 3.3 Bourgoine)
• Mais comuns: A (similar ao da construção civil), B, C, G, H, 
Especial (Brasil)
• No Brasil: Cimesa (Sergipe – Especial) ; Holcim (Cantagalo –G)
Água de
mistura
(gal/pe3)
Peso da
pasta
(lb/gal)
Prof.
(ft)
BHST
 (oF)
A 5,2 15,6 0-6000 80-170
B 5,2 15,6 0-6000 80-170
C (res. inicial) 6,3 14,8 0-6000 80-170
D (retardado) 4,3 16,4 6-12000 170-260
E (retardado) 4,3 16,4 6-14000 170-290
F (retardado) 4,5 16,2 10-14000 230-320
G 5,0 15,8 0-8000 80-200
H 4,3 16,4 0-8000 80-200
Composição do Cimento
• C3S - Alita - 3CaO.SiO2 -
hidratação rápida - resistência 
inicial (~ 60%)
• C2S - Belita - 2CaO.SiO2 -
hidratação lenta- resistência 
final (~ 20%)
• C3A - Aluminato - 3CaO.Al2O3
hidratação muito rápida (~ 3%)
• C4AF - Ferrita -
4CaO.Al2O3.Fe2O3
• Gesso
Cimentação: Operação
PREPARANDO A PASTA 
DE CIMENTO
HOMOGENEIZANDO NA SUPERFÍCIE
DESLOCANDO PARA 
DENTRO DO POÇO
Cimentação típica em um estágio
(Terra e PA)
Cimentação
típica em
um estágio
Cimentação
típica em
um estágio
(NS ou SS)
VisualizaVisualizaçção da cimentaão da cimentaçção ão 
do revestimento 9 5/8do revestimento 9 5/8”” no marno mar
a partir de uma unidade flutuantea partir de uma unidade flutuante
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Riser
Cabeça de Poço 
Bomba de lama
Cabeça de Cimentação 
Tanque de lama
Plug
Colar Flutuante
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Riser
Cabeça de Poço 
Bomba de lama
Cabeça de Cimentação 
Tanque de lama
Plug
Colar Flutuante
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Riser
Cabeça de Poço 
Bomba de lama
Cabeça de Cimentação 
Tanque de lama
Plug
Colar Flutuante
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Riser
Cabeça de Poço 
Bomba de lama
Cabeça de Cimentação 
Tanque de lama
Plug
Colar Flutuante
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Riser
Cabeça de Poço 
Bomba de lama
Cabeça de Cimentação 
Tanque de lama
Plug
Colar Flutuante
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Riser
Cabeça de Poço 
Bomba de lama
Cabeça de Cimentação 
Tanque de lama
Plug
Colar Flutuante
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Riser
Cabeça de Poço 
Bomba de lama
Cabeça de Cimentação 
Tanque de lama
Plug
Colar Flutuante
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Riser
Cabeça de Poço 
Bomba de lama
Cabeça de Cimentação 
Tanque de lama
Plug
Colar Flutuante
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Riser
Cabeça de Poço 
Bomba de lama
Cabeça de Cimentação 
Tanque de lama
Plug
Colar Flutuante
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Riser
Cabeça de Poço 
Cabeça de Cimentação Unidade de Cimentação
Plug
Colar Flutuante
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Riser
Cabeça de Poço 
Cabeça de Cimentação Unidade de Cimentação
Plug
Colar Flutuante
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Riser
Cabeça de Poço 
Cabeça de Cimentação Unidade de Cimentação
Plug
Colar Flutuante
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Riser
Cabeça de Poço 
Cabeça de Cimentação Unidade de Cimentação
Plug
Colar Flutuante
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Riser
Cabeça de Poço 
Cabeça de Cimentação Unidade de Cimentação
Plug
Colar Flutuante
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Plug
Dart
Colar Flutuante
Riser
Cabeça de Poço 
Bomba de lama
Cabeça de Cimentação 
Tanque de lama
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Plug
Dart
Colar Flutuante
Riser
Cabeça de Poço 
Bomba de lama
Cabeça de Cimentação 
Tanque de lama
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Plug
Dart
Colar Flutuante
Riser
Cabeça de Poço 
Bomba de lama
Cabeça de Cimentação 
Tanque de lama
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Plug
Dart
Colar Flutuante
Riser
Cabeça de Poço 
Bomba de lama
Cabeça de Cimentação 
Tanque de lama
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
PlugDart Colar Flutuante
Riser
Cabeça de Poço 
Bomba de lama
Cabeça de Cimentação 
Tanque de lama
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Plug
Dart
Colar Flutuante
Riser
Cabeça de Poço 
Bomba de lama
Cabeça de Cimentação 
Tanque de lama
óleo
Sapata do 30”
Sapata do 13 3/8”
Sapata do 9 5/8”
Plug
Dart
Colar Flutuante
Riser
Cabeça de Poço 
Bomba de lama
Tanque de lama
óleo
FIM DA CIMENTAFIM DA CIMENTAÇÇÃOÃO
Cimentação
Dimensionamento da Operação
Utilização do programa CEMENT (Maurer)
CEMENT has a logical program design and user-friendly input/output 
format. The first input page (Project) includes basic project 
information/documentation. Both forward and reverse circulation can 
be modeled.
The Survey page plots the plan and section views, as well as wellbore 
inclination and doglegs. Survey data describing the wellpath may be 
entered manually, imported, or copied from a spreadsheet.
Casing/liner sizes through which the cement is pumped are entered on 
the Tubulars page.
Wellbore geometry is entered on the Wellbore page. Excess cement 
can be modeled by increasing the wellbore ID. User-specified “Points 
of Interest" can be selected -- depths for which more detailed analyses 
will be performed. 
Of major concern during cementing are the dangers of fracturing 
the formation or of taking a kick. On the Formation page, each 
formation's pore and fracture pressure are entered (as either actual 
pressures or as pressure gradients). 
On the Fluids page, each cementing stage is described (lead cement, 
spacers, tail cement, etc.) with its own specific rheological properties, 
pump rates and schedules. 
After input data are entered, you can immediately view the results. 
Several of these output graphs are shown in the following slides. Note 
that the graph output can be either versus time (shown here) or 
volume pumped. 
One output graph shows flow rate over time. The blue line is flow rate 
in; the red line is flow rate out. Note the discrepancy between the two 
rates during part of the operation. This is caused by free-fall.
free fall
The length of the free-fall column versus elapsed time is shown 
here. Note: this graph can also be displayed based on pumped 
volume (instead of time).
In this pressure/time graph are shown formation fracture pressure, 
bottom-hole pressure (red), formation pore pressure (brown), and 
pump pressure (blue). Note that when free-fall occurs, the pump 
pressure is reduced to zero.
Similarly, the program calculates equivalent circulating density (ECD) 
versus time at the preselected depth of interest. This graph can also 
be shown with volume instead of time. 
Pore, minimum and maximum fluid pressures, and fracture pressures 
are shown with depth. This graph immediately highlights lost-
circulation/influx problems for the operation.
The Flow Animation window is a powerful tool for quickly checking 
several aspects of job design. The planned operation is simulated at a 
speed anywhere between actual time to 2000 times faster.
Avaliação da Cimentação
Perfis: CBL, VDL
9 5/8”
7”
12 1/4”
8 1/2”
Falha
na
Cimentação
Falha na Cimentação:
Correção através de squeeze
Exemplo 3
• Deseja-se cimentar um revestimento com OD 13 3/8”, ID 
12,415” com a sapata a 2500 pés. Uma junta de 40 pés será
usada entre a sapata e o colar flutuante. Uma pasta de alta 
resistência será colocada nos primeiros 500 pés a partir do 
fundo. Uma pasta de baixa densidade cimentará o restante 
do poço (2000 pés). Calcule o volume das pastas e o 
número de sacos (94 lbm) necessários considerando um 
fator de excesso de 1,75. O diâmetro da broca da fase 
perfurada foi de 17”.
• Pasta 1 (baixa densidade): composta por cimento Classe A 
misturado com 16% de bentonitae 5% de cloreto de sódio 
(por peso de cimento) e razão água/cimento de 13 gal/saco.
• Pasta 2 (alta resistência): composta por cimento Classe A 
misturado com 2% de cloreto de cálcio (por peso de 
cimento) e razão água/cimento de 5,2 gal/saco.
Exemplo 3
• Da Tabela 3.8:
– Densidade relativa do cimento=3,14
– Densidade relativa da bentonita=2,65
• A salmoura de NaCl é formada adicionando-se 4,7 lbm [0,05(94)] de 
NaCl a 108,4 lbm [13(8,34)] de água.
• A salmoura de CaCl2 é formada adicionando-se 1,88 lbm [0,02(94)] de 
CaCl2 a 43,4 lbm [5,2(8,34)] de água.
• Interpolando nas Tabelas 2.3 e 2.4:
– Densidade relativa do NaCl=1,0279
– Densidade relativa do CaCl2=1,0329
• Volume de cada componente da pasta 1
Componente Volume (pés3)
Cimento 94/[3,14(62,4)] = 0,4797
Bentonita [0,16(94)]/[2,65(62,4)] = 0,0910
Salmoura [108,4+4,7]/[1,0279(62,4)] = 1,7633
Total=2,334 pés3/saco
Exemplo 3
• Volume de cada componente da pasta 2
Componente Volume (pés3)
Cimento 94/[3,14(62,4)] = 0,4797
Salmoura [43,4+1,88]/[1,0329(62,4)] = 0,7025
Total=1,182 pés3/saco
• Área do anular:
• Pasta 1: Usando um comprimento de 2000 pés e um excesso de 1,75:
0,6006(2000)(1,75)=2102 pés3
2102 pés3 / 2,334 pés3/saco = 901 sacos
• Pasta 2: Usando um comprimento de 500 pés e um excesso de 1,75:
0,6006(500)(1,75) + (π/4)(40)(12,415)2 = 559,2 pés3
559,2 pés3 / 1,182 pés3/saco = 473 sacos
• Volume total da pasta é: 2102 + 559,2 = 2661,2 pés3
• Total de sacos: 901 + 473 = 1374 sacos
( ) 222 6006,0375,1317
4
pésAa =−= π
Laboratório de Cimentação:
Equipamentos
• preparação da pasta
• peso específico (balança pressurizada)
• tempo de espessamento: consistômetro atmosférico e 
consistômetro pressurizado
• perda de fluido (estático ou em agitação (stirred))
• resistência à compressão
– Convencional: câmera de cura, moldes, etc.
– UCA - Ultrasonic Cement Analyser
• teor de água livre e teste do tubo decantador (BP test)
• reologia
• testes especiais: permeabilidade, migração de gás e gel
Preparação da Pasta
• Equipamento: Waring Blendor
• 2 rotações: 4000 e 12000 rpm
• Mistura da pasta (em geral, 600 ml)
– 4000 rpm por 15 seg para adição do 
cimento e aditivos sólidos 
misturados ao cimento na água de 
mistura
– 12000 rpm por 35 seg para efetiva 
mistura
Preparação da pasta
• Aditivos 
– sólidos - podem ser misturados a seco no cimento ou 
diretamente na água de mistura
– líquidos - sempre misturados na água 
– ordem de adição é importante. Informação fornecida pela 
Cia de Serviço
• Procedimentos específicos 
– certos tipos de aditivos: por exemplo, esferas ocas de 
vidro apresentam quebra acentuada no Waring Blendor
– simular situações especiais de campo (mesma energia de 
mistura): por exemplo operações através de coiled tubing
Peso específico da pasta
Equipamento: Balança pressurizada
Tempo de Espessamento
• Tempo de espessamento - tempo para atingir 100 UC -
unidade de consistência (Bc - Bearden unit) - unidade do 
aparelho: consistômetro atmosférico ou pressurizado
• UC é uma unidade adimensional diretamente ligada à
viscosidade, entretanto sem uma relação direta
• Tempo de bombeabilidade - tempo que a pasta permanece 
fluida (bombeável) em condições simuladas de poço (pressão e 
temperatura)
– tempo para atingir 50 UC (PETROBRAS)
• Temperatura: é considerado um fator crítico 
– BHCT - Bottom Hole Circulating Temperature
– BHST - Bottom Hole Static Temperature
Consistômetro pressurizado
• Copo rotativo (150 rpm)
• Pá estacionária: mede torque 
(consistência) exercido na 
pá
• Consistômetro típico
– Tmax = 400 oF
– Pmax = 25000 psi
• Schedule: programação de 
pressão e temperatura a que 
a pasta é submetida até o 
seu posicionamento final
Consistômetro atmosférico
• Mesmo princípio de 
funcionamento
• Tempo de espessamento em 
condições de baixa 
temperatura (pouco usado) -
por exemplo, água profunda 
e revestimento condutor e 
de superfície
• Grande uso no processo de 
homogeneização da pasta 
para testes de perda de 
fluido, reologia, água livre, 
etc.
Curva de Consistometria Típica
Perda de Fluido Estático - BTAP
• Semelhante ao utilizado para 
fluidos de perfuração
• Peneira 325 mesh suportada por 
uma de 60 mesh (não tem papel 
de filtro)
• Pressão diferencial: 1000 psi
• Perda de fluido em 30 minutos
• Tmax = 180 oF
• Homogeneização -
consistômetro atmosférico
Perda de Fluido Estático - ATAP
• HTHP: ΔP = 1000 psi
• 1300 psi no topo
• 300 psi na base 
• Tmax = 400 oF
Perda de Fluido com Agitação 
Stirred Fluid Loss Cell
• em condições de agitação (150 rpm) 
durante a fase de aquecimento (80oF 
até BHCT - Tmax = 400oF); estático 
durante a filtração
• evita a transferência da pasta do 
consistômetro atmosférico para o 
filtro prensa
• mesmo conceito do filtro prensa 
estático
Resistência à Compressão - Convencional
• Molde: Cubo 2”
• Câmera de Cura à pressão 
atmosférica - banho térmico -
Tmax = 150oF
• Schedule - Câmara de cura -
Pmax = 3000 psi e Tmax= 400oF
• Após cura, banho de 
resfriamento
• Prensa Hidráulica
• Velocidade de aplicação de 
pressão controlada
Resistência à Compressão - UCA -
• UCA - Ultrasonic Cement Analyzer
• Mede o tempo de trânsito (emissor - receptor) de uma onda ultra-
sônica (freqüência muito alta - VHF) através da pasta em condições 
simuladas de temperatura e pressão
• Ensaio não-destrutivo
• Resistência ao longo do tempo - não é um ensaio pontual
Resistência à Compressão (UCA)
Teor de Água Livre
• Problema crítico em poços inclinados - isolamento deficiente e 
migração de gás
• Passa-se 250 ml de pasta de um consistômetro atmosférico para 
uma proveta
• Mede o teor de água acumulada (sobrenadante) após 2 horas no 
topo da proveta, em geral, em posição vertical
• Proveta inclinada (limitação - 45 graus) para medir a água livre 
em situações de trechos inclinados
• Maiores inclinações: valor qualitativo 
• Temperatura ambiente ou Tmax = 180oF (banho térmico -
completa submersão da proveta) 
Grau de Sedimentação
• Teste do tubo decantador - BP test
• Tubo de 8” de comprimento por 1” de diâmetro
• Após pega da pasta mede-se o rebaixamento do topo
Reologia
• Igual ao utilizado em fluidos 
de perfuração
• Viscosímetro rotativo:
θ300, θ200, θ100, θ6, θ3
• Fluido de Bingham: VP, LE
• Fluido de Potência: n’ e K’
Testes especiais (raramente realizados)
• Permeabilidade (Lei de Darcy)
– à água
– ao ar
• Migração de gás
– Gas Flow Model - BJ 
– simula aplicação de três pressões:
• hidrostática (1000 psi),
• zona de gás de alta pressão (500 psi),
• zona permeável de baixa pressão (300 psi).
– mede o gás que atravessa a matriz de cimento com o tempo
Cimentação em terra ou no Mar 
com lâmina d’água de até 500 m
• Definição da temperatura é função do 
gradiente térmico
• API Spec 10
Águas Profundas:
O que é diferente ?
• Temperatura mais baixa: profundidade da 
água, correntes marítimas
• Baixos gradientes de fratura: pequena 
espessura de sedimentos
– utilizar fluidos leves: esferas de vidro, pastas 
nitrogenadas e pastas espumadas

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