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Egito, Aula I

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UFPE – Departamento de História
História Antiga 2013.1
Parte I – breve introdução
Egito
Imagens de inspiração
Mapa do Egito Antigo
Heródoto e o Nilo: “Alguém que visite o Egito sem ter previamente ouvido falar algo a seu respeito terá de perceber — para isso bastando-lhe apenas, o senso comum de observação — que o Egito, para onde se dirigem os navios gregos, é fruto de uma dádiva do rio [Nilo]. Poucos esforços despendem os egípcios para obter frutos da terra. Não precisam sulcar o solo por meio do arado, nem revolvê-lo à custa da enxada ou trabalhar os campos como têm de fazer outras populações. Aguardam simplesmente que o [Nilo] suba, transborde, inunde, fertilize os campos e torne ao leito normal. Cada um semeia então seu lote de terra e a seguir, solta nos campos porcos e ovelhas que, pisoteando-os, garantem às sementes melhor penetração no solo. Depois apenas têm de aguardar o tempo da colheita (...)”. Heródoto, II, 5 e II, 14. In: HOLLANDA, Sérgio B. de ( s/d) História da Civilização. São Paulo: Companhia Editora Nacional. P. 13.
Vida de escribas: “Desejo que ames a escrita mais do que a tua própria mãe. Descortino para ti os encantos da arte de escrever; nenhuma outra profissão tem encantos maiores. Em todo o país nada existe capaz de igualar esta arte em beleza. O aprendiz de escriba, mal inicia, criança ainda, seus estudos, já é alvo de saudações e passa a servir de mensageiro. Quando de seu regresso não terá de se ocupar com trabalhos pesados. Dentre todos que exercem uma profissão somente o escriba não está sujeito a receber ordens. Ele próprio manda. Se souberes escrever, terás na profissão de escriba vantagens maiores às das demais profissões.” De um papiro egípcio. In: HOLLANDA, Sérgio B. de ( s/d) História da Civilização. São Paulo: Companhia Editora Nacional. P. 17.
Deus Aton: “Tu apareces belo ao horizonte do céu, tu sol vivo, que foste o primeiro a viver. Nasces no horizonte oriental e infiltras beleza em todas as terras. Tu és belo e grande, e fulguras e estás acima de todas as terras. Teus raios abraçam as terras em toda a extensão que existe. Tu permaneces distante, mas teus raios estão na terra. O filhote no ovo fala dentro da casca; tu o provês de ar dentro dela, para mantê-lo com vida. Tu lhe crias a força dentro do ovo para quebrá-lo. Ele sai do ovo para falar, e caminha, e caminha sobre seus pés quando sai dele. Quanta coisa há ainda que tu fizeste e que me está oculto, tu deus único a quem ninguém se assemelha. Criaste a terra segundo o teu desejo, tu só, com homens, rebanhos, e todos os animais selvagens, tudo que está sobre a terra e anda sobre seus pés, e tudo que paira acima e voa com asas. Fizeste o céu distante para nele nascer e ver tudo o que fizeste. Tu és solitário, mas nasces em tuas formas, como sol vivo, aparecendo, afastando-se, retornando. Fazes milhões de formas, só de ti. Cidades, localidades, campos, caminho e rio — cada vista te enxerga à sua frente, como o sol do dia sobre a terra (...)” Iknáton, Hino ao sol In: HOLLANDA, Sérgio B. de (s/d) História da Civilização. São Paulo: Companhia Editora Nacional. P. 20.

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