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Estudo dirigido A crise hídrica

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A CRISE HÍDRICA
Utilizando como exemplo as informações obtidas sobre a crise na grande São Paulo, parece claro o descaso do setor público no tocante a administração do sistema de abastecimento do Estado. Em Março de 2016 foi decretado pelo governador o fim da crie hídrica, mesmo com o nível dos reservatórios longe do máximo, e desde então o lucro da SABESP subiu 117% devido ao aumento do consumo da população, que deixou de receber desconto extra pela economia mensal de água. Outro fato que representa o descaso, é que a porcentagem de perdas na distribuição permanece em torno de 30% desde a captação até a distribuição, desde o ano de 2015.
	A sociedade notoriamente não aprendeu com a última crise, pois como dito anteriormente, bastou cessar o benefício pela economia na conta para que o consumo disparasse novamente, o que deixa claro que as campanhas de conscientização ambiental da falta de água não surtiram o efeito que deveriam. Tal falta de consciência sobre a real situação da crise deve-se também ao setor público, que principalmente por motivos políticos, não se interessa em mostrar o quão grande é o problema, pelo contrário, faz questão de escondê-lo dos cidadãos.
	Definitivamente, a crise hídrica não passou, e está longe de passar, pois sem a consciência da população, e com o abandono do poder público, as medidas adotadas serão sempre de caráter emergencial e paliativo, piorando a cada dia a crise. É preciso que se inicie rapidamente a execução e conclusão de projetos de revitalização das nascentes dos rios que abastecem os reservatórios para que a água esteja disponível mais linearmente durante o ano, e não apenas na época das chuvas.

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