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Financeiro 3º TVC

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Financeiro - 3º TVC
Casos
Caso 1 – 10% do PIB para educação:
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país em um determinado período. Não é o governo quem gera e é dono do PIB, em uma sociedade capitalista, a iniciativa privada é a principal reponsável pela geração do PIB. PIB não é sinônimo do que é arrecadado pela União. Portanto, de onde vai sair os 10% do PIB?
Vale destacar que a receita pública é o ingresso de dinheiro nos cofres públicos, para que o Estado possa satisfazer as necessidades públicas. Dentro de sua classificação, prevista no qual se subdivide em impostos, taxas e contribuições de melhoria, deste modo, imposto e receita não se confundem, sendo o imposto um tipo de receita.
Com a proposta, o governante terá que destinar 10% do PIB para educação, pois essa é uma destinação regrada do governante. Argumenta-se que "comprometeria outras políticas, tais como saúde, habitação popular, saneamento etc.", isto seria aplicação do princípio financeiro sobre dar mais para uma vertente e deixar faltar em outra.
No artigo 58, da Lei 4.320/64, está posto a necessidade de prévio empenho para despesa. Nenhum gasto pode ser realizado se não tiver previsto.
A educação, sendo, uma despesa ordinária, existe todos os anos, e também é dita como uma despesa corrente (para os serviços públicos). Despesas de capital são aquelas utilizadas pelo poder público para adquirir bens públicos.
Todavia, não adianta destinar 10% do PIB para educação se não criar reformas no meio.
Como determina o princípio da não-afetação, é proibida a vinculação no orçamento de receita de impostos à gastos determinados. Lembrando que a vedação se refere a vinculação de impostos, excluindo-se as taxas e contribuições de melhoria. Tal vedação encontra-se prevista no art. 167, IV, CF, contudo, no próprio inciso é elencado algumas exceções, sendo uma delas a educação. Assim, a vinculação de receitas à educação é possível, sendo que o mínimo para União é de 18% e para os Estados, DF e Municípios é de 25%, como determina o art. 212, caput, CF.
Art. 212, CF, estabelece o mínimo para educação: 18% da receita de imposto da União e 25% dos Estados, DF e Municípios. Trata-se de um repasse obrigatório, vinculação constitucional, 167, IV, CF.
Já existe mecanismos constitucionais para vinculação ao orçamento. Não precisa vincular 10% do PIB. Tem que ser visto se os entes cumprem a determinação constitucional, arts. 212 e 167, IV, CF, este permitindo a vinculação para educação. Às vezes, a obrigatoriedade dos 10% do PIB é para burlar a determinação constitucional que não é cumprida. Seria uma forma de maquiar o recurso.
RACIOCÍNIOS IMPORTANTES: Na LRF, são importantes os artigos do 4º ao 10 e do 29 ao 40 (Da Dívida e Endividamento. Do 8º ao 10 trata-se de execução orçamentária e do cumprimento de metas. No artigo 8º há tratativa do orçamento programa (caput) e dos recursos legalmente vinculados (parágrafo único). No 9º, fala-se da limitação de empenho e do Anexo de Metas Ficais que estão na LDO; e, também, afirmação que educação não pode ser objeto de limitação (§2º). Já no artigo 31, temos sobre o extrapolamento da dívida e quando vencido o prazo para retorno da dívida ao limite (§2º). E no artigo 32, fala-se da contratação de operação de crédito.
O art. 165, §3º, CF, é semelhante ao 52, LRF, ambos falam do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO), respeito ao princípio da publicidade.
Os artis 30 e 31, LRF, tratam da dívida e limites.
17, §6º, LRF, trata da desnecessidade de estimativa conforme art. 16, I, para criação ou aumento de despesa corrente obrigatória continuada quando destinado ao serviço da dívida.
166, §3º II, b, CF, pagamento da dívida é uma das possibilidades de emenda ao projeto da LOA.
Caso 2 - Inexistência de LOA:
O art. 165, CF, determina a leis de iniciativa do Executivo sobre a matéria orçamentária, sendo ela o plano plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamentos anuais.
A LDO concretiza as despesas de capital e os programas previstos no PPA e orienta LOA, determina critérios que vão nortear a conduta do administrador. LDO é uma ponte entre o PPA e a LOA. O PPA, com vigência de 4 anos, responde ao planejamento a longo prazo, tem como objetivo influir na economia global do país, direciona a forma de realização das despesas.
Por sua vez, a LOA deve estar compatível com os anexos de metas fiscais estabelecidas pela LDO. Pode apenas repetir o que está no PPA, não podendo ela inovar. A LOA não pode ser modificada durante seu curso. A própria CF estabelece algumas saídas, como créditos adicionais ou remanejamento de recursos. Só altera se existir erro material.
Existem duas espécies de normas orçamentárias, as impositivas e as autorizativas. As impositivas, pré-orçamentárias, o gestor é obrigado a cumprir, caso contrário será considerado irresponsável (art. 1º, LRF) As autorizativas permitem a faculdade do gestor em cumprir.
Há a PEC 22A/2000, a PEC do Orçamento Impositivo. As emendas parlamentares passariam a ter que ter cumprimento obrigatório. Isto é um problema, pois o orçamento é misto e nas emendas parlamentares o Executivo não tem participação em sua criação.
Existem quatro hipóteses para superar a anomia orçamentária (inexistência de LOA): (i) hipótese do 32, L 4320, quando o Executivo não enviar no tempo certo, o Legislador considera em vigência o projeto anterior (problema por a realidade de um ano para outro muda, hipótese a ser descartada); (ii) considerar vigente a proposta encaminhada (isto fere a ideia de orçamento misto; apesar da literalidade da L. 4.320/64, esta parte não foi incorporada à legislação após a CF/88); (iii) crédito suplementar, art. 166, §8º, CF (se nem conseguiu aprovar a LOA, como aprovar vários créditos suplementares); e (iv) abertura de crédito extraordinário por mp (União) ou decreto (E e M), conforme 44, L 4320, restringindo a 1/12 da proposta, em razão de urgência, pois sem dinheiro o país para (art. 167, §3°, CF, tem rol exemplificativo, "como").
Artigo 32, L 4320.
No art. 166, CF, temos alguns assuntos a respeito do orçamento, no §2º a respeito das emendas parlamentares. §3º requisitos e forma de pressionar o gestor, e no inciso II do mesmo parágrafo, a necessidade de indicar recurso, , só podendo ser proveniente de anulação d despesa.
A CF/88 sistematiza o orçamento tributário brasileiro, ocorrendo o surgimento, por exemplo, da LDO (165, §2º, CF, metas e prioridades) e PPA (165, §1º, CF).
Existe hierarquia formal entre PPA, LDO e LOA. Todas são leis ordinárias, mas há hierarquia material. LOA tem que respeitar PPA e LDO.
Os prazos estão previstos no art. 35, ADCT. O prazo de aprovação do PPA (que tem a vigência iniciada no segundo ano de mandato) é igual a LOA (lei anual). LDO geralmente dura 2 anos. PPA e LOA tem que ser eviada até 31 de agosto e aprovado até o fim do exercício financeiro; LDO enviada até 18 de abril, ela é a ponte entre PPA e LOA, art. 4º, LRF.
Para o orçamento, a LOA é meramente autorizativa, uma vez que autoriza (lei formal, não material) mas não cria gasto. Régis Fernandes entende ao contrário e para ele trata-se de lei material.
Caso 3 – Centro esportivo no Dom Bosco:
Apesar do orçamento ser uma lei meramente formal (não vincula direito subjetivo e não é genérica e abstrata), por isso meramente autorizativa. Mas há normas impositivas, em razão de determinação constitucional.
Discussão: direitos sociais x escassez de recursos.
Incube ao Poder Judiciário (intervenção na autonomia) intervir nas políticas públicas? Até que ponto?
Limite da alegação da reserva do possível (alegar que não tem dinheiro) é o mínimo existencial.
No presente caso, não houve gasto com lazer, no entanto, com a publicidade foram, inclusive, realizadas suplementação orçamentária para a publicidade. Interessante notar que isto ocorreu no exercício financeiro de 2012, ano de eleições municipais. Para o orçamento, a LOA é meramente autorizativa, uma vez que autoriza (lei formal, não material) mas não cria gasto. Régis Fernandesentende ao contrário e para ele trata-se de lei material. Mas é importante notar que o "desvio" de dinheiro em comento, é para o anseio do administrador, não sendo o de agradar uma parcela menos favorecida do Município, mas realizar propaganda para que o resultado da eleição seja favorável a seu interesse. A propaganda é, realmente, mais importante que o lazer da população? Parece-me que não.
Caso 4 – ICMS:
Conforme art. 168, IV, CF, 25% do ICMS não pertence ao Estado, mas pertencem aos Municípios situados nesse Estado. ¼ desses 25% será para fazer política social, política pública etc. O ICMS constitui transferência direta e compulsória, pois previstas na CF não cabendo retenção, salvo nos casos do art. 160, p.ú., CF. O Estado pode condicionar a entrega dos recursos oriundos do ICMS para o pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias.
O caso apresentado nos informa que nos primeiros 10 anos certo Estado deixaria de arrecadar 100% do ICMS de certa empresa, e isso se dá por ocorrer uma guerra fiscal entre os Estados e Municípios, no qual quem tiver menos imposto tem mais chance de uma empresa se instalar. Essa política de incentivo fiscal pode ocorrer desde que venham previstas na LOA e haja uma compensação na qual tire de um e acrescente um outro imposto. A concessão de incentivo deve seguir as condições do art. 14, LRF.
O ICMS é um imposto, não podendo ser vinculado em referência do princípio da não afetação.
Em respeito ao Pacto Federativo no qual os Municípios tem a sua autonomia que deve ser respeitada; e, também, ao preceito constitucional do art. 158, IV; o Estado deve recolher o ICMS como previsto no art. 155, II, CF, e devem também repassar 25% aos Municípios, não podendo de forma alguma reter.
Sendo assim, é competência dos Estados recolher o ICMS, onde que, deste decorre que 75% são seu de direito e os demais 25% são dos Municípios. Logo, a partir dos 75% pode ser vinculada, contudo, os demais 25% que são dos Municípios não cabe a vinculação, pois a transferência é obrigatória diante a CF (art. 158, IV) e do Pacto Federativo.
RACIOCINIO IMPORTANTE: Estado pode fazer concessão (art. 155 ou 165, §2, XII, g, CF).
Viola Pacto Federativo, por conta da ausência de repasse obrigatório (art. 158, IV c/c art. 160 ou 162, CF).
Mínimo da saúde é a mesma lógica da educação (art. 198, CF).
Caso 5 – destinação de 25% de receita do Estado, proveniente da arrecadação de impostos, à educação:
No caso em questão o Estado age descumprindo o mandamento constitucional do art. 212, CF, no qual estipula o percentual de 25% dos recursos arrecadados com impostos para a educação. Assim, a LOA ao estipular menos que o percentual exigido, vai contra a Constituição, considerando-a inconstitucional.
O Tribunal de Contas é um órgão de fiscalização que deve exercer o controle externo frente a Administração Pública, como prevê o art. 71, CF. Sendo assim, o Tribunal de Contas tem um posicionamento passível a essa situação e aceitar alterar o posicionamento passível a essa situação e aceitar alterar a sua legislação interna para incluir um TAG (Termo de Ajustamento de Gestão) inconstitucional, vai contra a sua real competência.
A União em último caso pode intervir e alterar na LOA o que está em desacordo, como consta no art. 34, VII, c, CF, porém, a sanção mais utilizada é a contenção das transferências voluntárias, pois como prevê o art. 25, §1º, IV, b, LRF, é exigência para a realização de transferências voluntárias a comprovação do cumprimento dos limites constitucionais à educação e a saúde, sendo estes considerados princípios constitucionais sensíveis.
Inconstitucional por estar contrariando determinação clara da Constituição Federal e deixando para que o gestor seguinte pague.
RACIOCIONIO IMPORANTE: TAG que tem a intenção de maquiar a vinculação dos recursos a educação. Este TAG é análogo aos 10% do PIB no quesito maquiagem.
Art. 11, LRF, o que o gestor tem que cumprir.
Art. 25, §1º, IV, b, LRF, demonstra que mesmo tendo limitação nos repasses, não haverá limitação para educação (§3º).
A respeito da intervenção federal, temos a alínea e, do inciso VII, do art. 34, CF, que fala sobre a intervenção da União nos Estados, DF e Municípios para garantir o ensino. O inciso V, diz sobre o não pagamento da dívida e deixar de entrar receitas.
Art. 35, CF, intervenção estadual.
LRF prevê sanções para o gestor irresponsável (art. 1º, LRF).
Caso 6 – Estado abre linha de crédito especial para os municípios:
167, CF, apresenta limites para operações de crédito. O prefeito não pode deixar dividas para o próximo gestor (art. 15, LRF).
A princípio a operação de crédito seria possível por se tratar de uma despesa de capital (aquela que contribui diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital) e a vedação que consta no art. 35, LRF, ser referente a despesa corrente (referente o gasto necessário a execução dos serviços públicos e o funcionamento do Estado). Porém, a operação de crédito é errada pela forma de pagamento que seria realizada. O Município realizaria uma operação de crédito (empréstimo) com uma instituição financeira para pagamento das referidas despesas de capital, contudo, este Município não teria verba suficiente para pagar o empréstimo, assim, ele faria uma abertura de crédito com a União, por exemplo, que lhe enviaria um crédito de classe especial para então pagar com essa verba a instituição financeira.
Importante lembrar que instituição financeira que seja do mesmo poder do ente político não pode realizar operação de crédito, sendo motivo para impedimento do chefe do Executivo, por exemplo. No entanto, não é o que ocorre aqui, uma vez que o a instituição financeira é do Estado e o outro ente político é o Município.
Art. 9º, III, LRF.
Concessão de garantia é só para União.
Art. 35, §1º, LRF, permite.
167, IV, CF, princípio da não afetação, e o Estado está ferindo.
Art. 36, LRF.
Caso 7 - Orçamento participativo:
O orçamento participativo se erige como forma de conferir legitimidade ao orçamento, na medida em que a população teria a possibilidade de discutir quais deveriam ser as prioridades adotadas, com nítido caráter democrático. Mesmo os gestores sendo eleitos por meio do voto, isso não inibe a constante legitimação de seus atos por parte da população. Desse modo, a participação popular quando da elaboração do orçamento evitaria as "más escolhas" do gestor. No tocante às formas de controle, é cediço que existem dois tipos de controle: interno e externo. O controle popular da execução orçamentária é abarcado no controle externo (vide arts 70 a 74 da CRFB/88 c/c arts. 48, 56, 59, LRF). Deve se atentar para as hipóteses de controle judicial, ações coletivas e até mesmo via MP, este tem competência de atuação quando se tratar de direitos difusos (ou coletivos, interesse público), por meio do inquérito civil público.
Caso 8 - Créditos:
Programação financeira deve ser entendida como os mecanismos responsáveis por racionalizar a liberação dos recursos financeiros necessários ao custeio das despesas previstas na lei orçamentária anual, através da compatibilização entre o ritmo da realização das despesas previstas, segundo a probabilidade de arrecadação. Os artigos 47 a 50, da lei n. 4.320/64 dispõem que a programação financeira se faz mediante a definição de um cronograma, o qual considera a data efetiva da disponibilidade dos recursos financeiros. O que é um pressuposto fundamental para a realização de qualquer despesa que tenha sido autorizada pela lei orçamentária anual, pois é de tal maneira que se assegura a disponibilidade de recursos ao longo do exercício financeiro. Isso será dado em consonância com o art. 8 da LRF. Deve-se ter em mente que a LDO estabelece a programação ao passo que a LOA fixa a execução. 
A reserva de contingência tem definição no art 5, III, b da LRF, ao passo que os créditos adicionais tem definição no art 40 da Lei 4320/64. 
O contingenciamento se refere à todas as medidas adotadas para redução de gastos, e tem comoexpoente máximo a limitação de empenho (art 9 da LRF). 
O relatório de execução orçamentária tem previsão no arts 52 e 53 da LRF.
No que se refere à abertura de créditos suplementares e especiais, bem como a transposição, remanejamento e transferência, existe a necessidade de lei autorizando, conforme art. 167, V e VI da CRFB/88. Na hipótese, o correligionário está correto, já que o prefeito incidiu nas vedações constitucionais supracitadas e, portanto, poderá responder por crime de responsabilidade, conforme art 1, parágrafo 1 da LRF.
Caso 9 – FNDE e TCU:
Fundos de Participação # Fundos de Destinação (arts. 70 a 74 da Lei 4.320/64). O FNDE é um fundo de destinação, assim como o FUNDEB.
Competência pra processar e julgar ação de responsabilidade é da Justiça Federal = súmula 208, STJ.
Os Tribunais de Contas, no ordenamento jurídico nacional, são instrumentos de cidadania indispensável ao bom funcionamento do regime democrático. São órgãos independentes, autônomos, constituídos pela Magna Carta, sem vinculação de subordinação com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, prestando auxilio operacional ao Poder Legislativo.
No que se refere à natureza jurídica das decisões proferidas pelo Tribunal de Contas da União, é importante esclarecer que há vários estudos que procuram compreendê-las, sendo que uma corrente de pensamento sustenta a função jurisdicional, enquanto outra restringe as decisões à mera manifestação de vontade administrativa. 
A questão não é simplesmente acadêmica, pois apresenta relevantes consequências práticas no que se refere, especialmente, aos limites de revisibilidade das decisões dos Tribunais de Contas pelo Poder Judiciário. Para a corrente defensora da função jurisdicional, somente caberia o exame extrínseco do ato e a verificação de sua conformidade, ou não, com a Lei, pelo Judiciário. Para a segunda, a revisão poderia, inclusive, adentrar no mérito do ato deliberativo da Corte.
O contraditório e a ampla defesa se dão em consonância com a SV 3.
Por fim, cabe controle do TCU sobre os recursos do FNDE mesmo após a transferência aos estados e municípios.
Caso 10 – Metas:
O art. 165, $2º, CF, e art. 4º, LRF, tratam da LDO. Esta liga o PPA e a LOA, sendo que o PPA é a longo prazo e a LOA a curto prazo. O constituinte pensou numa peça orçamentária de forma integrada, um tripé. A LDO diz como ser feito o orçamento anual e os gastos mais importantes para aquele período. Indica quanto será o reajuste do salário-mínimo e quanto o governo deve poupar a cada ano para pagar suas dívidas.
O PPA define as prioridades para o período de 4 anos. Ele dever ajustado a cada com as despesas mais importantes. A LOA contem as despesas e as receitas, todos os gastos discriminados do orçamento público.
O TCU é um órgão fiscalizador que presta as contas como previsto no art. 70 e 71, CF, também regulado pelo art. 48 (rege o princípio da transparência - o instrumento do orçamento deve ter ampla divulgação, as informações devem ser disponibilizadas a qualquer pessoa sem restrição de acesso) e também o art. 56 a 59, LRF.
A programação orçamentária é feita pela LDO, e a execução orçamentárias, a qual pertence a reserva de contingência pela LOA.
RACIOCINIO IMPORTANTE: Conteúdo obrigatório da LDO com previsão no art 165 CRFB/88 c/c art. 4 da LRF. Conteúdo da LOA previsto no art 5 da LRF. Lembrar que embora não exista uma hierarquia formal entre as leis, o sistema de planejamento orçamentário estatuído pela Constituição indica a necessidade de vinculação material entre elas. Assim, a LDO serve como meio de programação da LOA, que deve se ater a suas metas e prioridades. No que se refere à execução orçamentária, sua previsão consta do art 8 a 10 da LRF. Por fim, no tocante ao TCU, discorrer sobre o seu papel como órgão fiscalizador, pautado no princípio da transparência (citar os artigos da constituição, a partir do art 70, e também os artigos da LRF, como os artigos 48, 56 e 59).
Apostila
6. Planejamento Orçamentário, segundo a CF/88: implicita/e, na CF/88, p constitucional do planeja/o financ-orça/ário > subp do p const do planeja/o estatal, este sendo identificado em diversos dispositivos, como o 21, XV e VIII; 25, §3º; 30, VIII; 182, CF/88.
6.1. Leis orçamentárias:
Há determinação const p/ o planeja/o das ações estatais, principal/e as que geram gastoos financeiros > previsão de 3 leis, 165: PPA, LDO e LOA > projetos apreciados pelo CN, segundo regi/o comum e em Comissão Mista do Orça/o (dep+sen), 166, CF.
Sistema constitucional orça/ário > articulado formado por conjunto d dispositivos superordenados, sobrepostos, d forma encadeada, articulando um planeja/o governa/al > PPA tem cárater superordenador em relação à LDO e esta em relação à LOA > ñ há hierarquia formal, pois são tds leis ordinárias, mas há hierarquia material.
6.1.1. PPA (165, §1º, CF):
Orça/eto-programa > orç q s preocupa + c/ q o gov realiza, do q c/ oq s adquire > características d orç-prog (Giacomoni): (i) elo entre o planeja/o e as funções executivas da organização; (ii) alocação d recursos p/ alcançar objetivos e metas; (iii) decisões tomadas como base avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis; (iv) na elaboração há consideração d tds os custos dos programas, inclusive os q extrapolam o exercício; (v) estruturada visando aspectos administrativos e de planeja/o; (vi) funcional-programático é o principal critério d classificação; (vii) sistematização d indicadores e padrões d medição do trabalho e do resultados; (viii) avaliar eficiência, eficácia e efetivid das ações governa/ais.
165, §1º, CF: a lei que institui o PPA estabelece, regionalizada/e, diretrizes, objs e metas da adm púb fed > estabelecer programas e metas d longo prazo > funda/o material p/ a elaboração d planos e programas nacionais, regionais e setoriais (165, §4º, CF).
Giacomoni: PPA: moldura institucional > enunciação d diretrizes, objs e metas da adm fed p/ as deps d capital e p/ as relativas aos programas d duração continuada, p/ formulação dos planos nacionais, regionais e setoriais.
Planeja/o das atividades governa/ais a cardo PPA > principal/e, desps d capital (aquelas q contribuem, direta/e, p/ a formação ou aquisição d um bem d capital) e outras delas decorrentes, e às relativas aos programas d duração continuada (17, LRF, aqueles q determinam obrigatoria/e novas desps correntes por um período superior a 2 exercs financs.
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na CF deverão ser elaborados em consonância c/ o PPA e apreciados pelo CN (165, §4º, CF) > o gde obj do PPA é articular, d forma planejada, as ações estatais buscando a redução das desigualdades sociais e regionais (3º, III, e 165, §7º, CF).
Se grau d detalha/o ñ pode invadir o conteúdo pertencente a diretrizes orç e ao orç propria/e dito > o detalha/o programático do plano ñ pod inviabilizar a atuação futura do legislador.
Torres, de maneira a diminuir a importãncia jurídica do PPA, afirma que é lei formal, dependent da LOA p/ ter eficácia qto à operação das desps púbs. No entanto, o próprio autor ñ afirma q o Exec está vinculado ao plano, oq demonstra o caráter articulado das leis orça/árias; e q existe hierarq material entr as leis, ainda q ñ s possa falar em hierarq formal, pois tds têm caráter ordinário (59, CF).
6.1.2. LDO (165, §2º, CF):
(i) orientar elaboração da LOA; (ii) apontas metas e priorids da adm fed, incluindo as deps d cap p/ o exerc subsequente; (iii) dispor sobre as alterações na legislação tributária (disciplinar como deverão ser efetivadas as alterações da legisl trib e como suas implicações na estimativa das receitas do projeto d LOA, Nasci/o); (iv) estabelecer política d aplicação das agências financeiras oficias d fo/o (BNDES, ex), respeitando a noção de orç-prog e q ag oficiais d fo/o devem exercer um papl estratégico no desenvolvi/o do Est e da Soc, e deve estabelecer a política d financia/o destas instituições; (v) parâmetros p/ iniciativa d lei d fixação das remunerações do Leg; etc.LDO: ele/o juríd enunciador das políticas d gastos do gov p/ um determinado exercício.
Sanches: LDO é instru/o básico do poder púb p/ a sistematização e explicitação das suas políticas e prioridads d curto prazo > deveria ser seletiva ao invés d exaustiva e ser macroalocativa ao invés de distributiva > concentração p/ desenvolvi/o econômico-social e ñ suple/ação dos recursos dos Ests e Munic p/ ações típicas desses níveis d gov.
Elo entre o plano d longo prazo (PPA) e o d curto prazo (LOA).
Conquista do Leg > lei formal vinculante do Exec na elaboração da proposta orç contra a tecnocracia da máquina estatal > define gdes opções d alocação d recursos e estabelecer as prioridads e metas p/ um det exerc.
Não se referindo ao caráter vinculante, Torres afirma: simples orientação d cárater anual p/ feitura do orç > Riani ñ concorda: ñ parece lógico o PPA vincular o Exec na elaboração do proj orç e ñ o vincular qto ao proj d LDO > s ñ vinculasse pelo menos a elaboração das propostas do Exec, ql seria a função do PPA e da LDO? > há, sim, vinculação do Exec ao conteúdo da LDO, qdo da elaboração do proj d LOA, q abarca o orç fiscal.
6.1.2.1. LDO e LRF:
LRF estabeleceu que a LDO deve ter: (i) equil entre recs e desps (4º, I, a); (ii) limitação d empenho (4º, I, b) q ocorr caso ñ comporte o cumpri/o da meta (9º, caput) ou s dívida consolidada ultrapasse limite previsto ao final de um quadrimestre (31)~ Régis critica: a lei deveria proibir a contratação d obrigações, já q, s o contrato ou a obrigação legal s realizarm, ñ há como o Est deixar d cumprí-los; (iii) fixar parâmetros p/ a realização do control e da avaliação (4º, I, e); (iv) condições e exigências p/ as transferências d recursos a entidads púbs e privadas (4º, I, f); (v) Anexo d Metas Fiscais, metas anuais, relativas a recs, desps, resultados nominal e primário e montante da dívida púb; (vi) Anexo d Riscos Fiscais, avaliação dos passivos contingents e outros riscos capazes d afetar as contas púbs, informando as providências a serm tomadas caso s concretizm; (vii) como utilizar o montant d reserva d contingência a integrar a LOA.
Resultado primário: diferença entre receitas e desps, delas excluídas td oq diga respeito a juros e a principal da dívida, tanto pagos como recebidos (abatem-se as operações d créd, restos a pagar, recs obtidas c/ aplicações fin e desps empenhadas).
Resultado nominal: diferença entre tds receitas arrecadadas e tds desps empenhadas.
6.2. LOA (165, §5º, CF):
Doc oriundo do Leg, projeto do Exec e q, d seguindo PPA e LDO e debate político-democrático, prevê receitas e desps púbs, até o fim do exercício financeiro > plano financeiro > Albanez: ñ basta q os orçs sejam elaborados respeitando as normas técnicas, o + importante é q neles estejam previstas as reais prioridads q venham ao encontro das necessidads da comunidad.
Resultado d particpação conjunta Exec e Leg q definem dentre as necessidads da comunidad as prioriedads púbs, ao juridicizar, através do proc político criador das leis orç, certos interesses.
Por determinação constitucional, deve conter: (i) orç fiscal (conj d receitas e desps) dos órgãos (165, §5º); (ii) orç d investi/o das empresas em q U, E, DF ou M, dir ou indireta/e, detenham a maioria do capital social c/ dir a voto (15,§5º, II); (iii) orç da seguridad social (165, §5º, III).
Opção constitucional > gestão púb planejada > 165, §7º: orçs fiscais e d investi/os nas empresas c/ participação d órgão púb, constantes da LOA, deverão ser compatibilizados c/ o PPA e terão entre suas funções a redução das desigualdads inter-regionais, segundo critério populacional.
7. Controle da Execução Orçamentária:

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