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Princípios Fundamentais da Ética Ética e Psicologia NOTAS DE AULA Profa. Anice Holanda Nunes Maia Psicóloga – CRP 11/01462 Senso Moral Responsabilidade Solidariedade Vergonha Remorso Culpa Contentamento diante da honestidade, justiça, altruísmo. Indignação 2 Consciência Moral Dilemas: Terminalidade da vida: distanásia? Aborto? Luta pela sobrevivência x desonestidade? Interesse afetivo: com quem ficar? Lealdade na amizade: contar o que sabe? Miséria x ação criminosa: que atitude tomar? 3 Consciência Moral Decisão: o que fazer? Justificativa para nós e para os outros. Assunção das consequências. Responsabilidade pelas opções. 4 Senso Moral e Consciência Moral VALORES SENTIMENTOS INTENÇÕES DECISÕES E AÇÕES NASCEM E EXISTEM COMO PARTE DA NOSSA VIDA INTERSUBJETIVA Bem/mal Bom/mau felicidade 5 Juízos éticos de valor NORMATIVOS: normas que enunciam o dever ser. Juízos: obrigações, avaliações de intenções e ações, segundo o critério do correto e do incorreto. Nos dizem o que são o BEM, o MAL, o BOM, o MAU, a FELICIDADE. Enunciam que atos, sentimentos, intenções e comportamentos são condenáveis ou incorretos do ponto de vista moral. 6 Senso moral e consciência moral INSEPARÁVEIS NA VIDA EM SOCIEDADE, NA VIDA CULTURAL. DEFINEM PARA SEUS MEMBROS OS VALORES POSITIVOS E NEGATIVOS QUE DEVEM RESPEITAR OU REFUTAR. 7 Qual a diferença entre um e outro? NATUREZA: estruturas e processos necessários que existem por si. CULTURA: interpretação das relações do homem entre si e com a natureza, produzindo: sentidos novos, valores. Origem dos valores éticos, do senso moral e da consciência moral: naturais ou fáticos??? ÉTICA como produto histórico-cultural. 8 Ética Exprime a maneira como a cultura e a sociedade definem para si mesmas o que julgam ser a violência e o crime, o mal e o vício e, como contrapartida, o que consideram ser o bem e a virtude. Como realização intersubjetiva e social. A ética não é alheia ou indiferente às condições históricas ou políticas, econômicas e culturais da ação moral. UNIVERSALIDADE, TEMPO, HISTÓRIA. 9 Os valores éticos Expressão e garantia da nossa condição de sujeitos, proibindo moralmente o que nos transforma em “coisa” manipulada por outros. A ética é NORMATIVA exatamente por isso. Suas normas visando impor limites e controle ao risco permanente de violência contra o outro. 10 Os constituintes do campo ético. Agente consciente que conhece as diferenças entre bem e mal e seus correlatos. Agente dotado de consciência moral, capaz de julgamento e atitudes consoantes com os valores morais. Agente responsável pelas consequências. CONSCIÊNCIA E RESPONSABILIDADE 11 Os constituintes do campo ético. Agente capaz de DELIBERAR diante de ALTERNATIVAS POSSÍVEIS. Agente capaz de avaliar motivações e conseqüências individuais e coletivas, a conformidade entre meios e fins, a obrigação de respeitar ou transgredir o estabelecido. VONTADE, LIBERDADE, VIRTUDES. 12 Condições para o sujeito ético ou moral Ser consciente de si e dos outros. Ser dotado de vontade. Ser responsável Ser livre. 13 AGENTE OU SUJEITO MORAL VALORES MORAIS OU VIRTUDES ÉTICAS Exigência PASSIVIDADE ATIVIDADE – AUTONOMIA MEIOS – fins éticos exigem meios éticos. O desafio da Educação ética! 14 Princípios Fundamentais da Ética Distinção entre o bem e o mal. Ser humano complexo e busca de compreender o outro. REFLEXÃO DOS PROBLEMAS GERAIS E FUNDAMENTAIS DA EXISTÊNCIA REFLEXÃO E COMPREENSÃO DAS APLICAÇÕES CONCRETAS. 15 Quando pensamos em Ética? DILEMA. Leva a liberdade interna de pensar e de questionar. Ética e transformações sociais Cenários: econômico, social, histórico, científico – questionam valores e dilemas éticos. Colocam luz acerca de antigos conceitos e contextos. Contribui para a não alienação e não manipulação. Novos conhecimentos sem “perversão da liberdade”. Dilemas Éticos e Conflitos de Interesse Conflito de interesse: quando um interesse secundário se sobrepõe a um interesse primário. INTERESSES: RELIGIOSOS EDUCACIONAIS ECONÔMICOS IDEOLÓGICOS SOCIAIS CIENTÍFICOS ASSISTENCIAIS PESSOAIS Modos de enfrentamento dos conflitos ÉTICA na profissão do psicólogo Avaliação. Diagnósticos. Opiniões profissionais (pareceres, laudos, atestados). Influência, poder. Propostas terapêuticas. Limites técnicos e do profissional. Autonomia e liberdade. Processos éticos O psicólogo tem como instrumento sua própria condição egóica, que expressa como ele lida com seus próprios conteúdos internos, com sua formação e com os outros. Psicologia, Ciência, Profissão e Ética A ciência e a tecnologia devem ser compatíveis com a preservação dos direitos humanos. Referências CHAUÍ. M. Convite à filosofia. São Paulo: Ed .Ática, [09-?] – década provável ROMARO. R. A. Ética na Psicologia. 3ª ed. Petrópolis, Vozes, 2009.
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