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RESENHA CRÍTICA pedagogia da autonomia

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RESENHA CRÍTICA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. Ed. São Paulo: Paz e Terra (Coleção Leitura), 1996.
RESUMO DA OBRA
O livro é constituído de 3 capítulos mostrando métodos e saberes essenciais para a educação, mostrando assim a reflexão sobre as práticas educativas tomadas pelos docentes. As ideias da obra resgatam as questões que geram conflito e como lidar com eles no cotidiano. Mostra como o educador deve se manter atualizado com as formas de ensino, conhecendo e dominando-as, de forma que faça o aluno entender e conhecer o que lhe é ensinado. O livro também fala da importância do trabalho do professor, mesmo não possuindo a valorização necessária. Os capítulos abordados nessa resenha serão o capítulo 2 – “Ensinar não é transferir conhecimento” e o capítulo 3 – “Ensinar é uma especificidade humana”. 
CAPÍTULO 2 – ENSINAR NÃO É TRANSMITIR CONHECIMENTO
“Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou a sua construção” (FREIRE, 1996).
Para Freire, o educador não deve só entrar em sala de aula, mas sim estar aberto aos questionamentos dos alunos, e estar aberto a ensinar, e isso precisa ser mais do que aprendido, precisa ser vivido. O primeiro saber necessário que o professor deve transmitir, visando o progresso do aluno, é criar possibilidades para que o aluno construa seu próprio conhecimento. O docente deve pensar certo, postura que deve ser assumida diante do mundo, mesmo sendo difícil devido ao valor que é dado a certas coisas, que fazem as pessoas se sentirem superiores, e esse não é o ideal a ser seguido, e sim ter metodologias para se pensar certo.
ENSINAR EXIGE CONSCIÊNCIA DO INACABAMENTO
Freire se declara como professor crítico, predisposto a mudanças e que em suas experiências, nada deve se repetir. Ele enfatiza no fato do ser humano ser inacabado, com domínio próprio, e só o fato de existir já mostra a capacidade do ser humano de intervir e mudar o mundo através da ética. Existir envolve linguagem, cultura, comunicação em níveis profundos e complexos. Porém, da mesma forma em que o ser humano é capaz de grandes ações, também pode ter grandes falhas. Não é possível existir sem assumir o direito e o dever de optar. Para Freire, ser homem vai muito além do existir, é transformar e mudar o destino da maneira que desejar, abrindo todas as possibilidades.
ENSINAR EXIGE O RECONHECIMENTO DE SER CONDICIONADO
O autor explica a diferença entre condicionamento e determinação e mostra novamente a importância de se reconhecer como um ser inacabado, e como isso faz com que os seres humanos se tornem responsáveis. Para ele o ser humano deve reconhecer que o conhecimento é inconcluso, saber que é inacabado, porém conseguir ir mais além. O ser humano deve não somente se adaptar no mundo, mas se inserir nele, ser sujeito da história e a partir do momento que o ser humano tem consciência do ser inacabado que é, ele se torna um ser em constante busca de algo mais. Para Freire, assim que a educação deve se fundamentar: na constante busca por algo mais, na atualização. É importante conhecer a história, porém, mais importante ainda é se atualizar e ter consciência de que essa forma é melhor. Para ele não é possível estar no mundo sem fazer história.
ENSINAR EXIGE RESPEITO À AUTONOMIA DO SER DO EDUCANDO
Outro fator importante na educação é o respeito que se deve dar ao aluno, seja criança, jovem ou adulto. O educador precisa estabelecer essa relação de respeito a partir do respeito que ele tem por si mesmo. O inacabamento que se tem consciência forma os seres éticos. E a partir daí o respeito, a autonomia, a dignidade devem vir automaticamente com a ética. Ensinar, portanto, exige respeito aos traços de identidade do aluno. O professor não pode eximir-se de seu dever de propor limites à liberdade do aluno, nem de ensiná-lo. 
ENSINAR EXIGE BOM SENSO
O educador deve apresentar como atributo para a sua função o bom senso. O bom senso tem uma importância enorme na avaliação que a todo instante se deve praticar. O bom senso que determina a autoridade do professor, a tomada de decisões, a orientação, a cobrança, mostrando que é dever do professor cobrar e ter essa autoridade. Quanto mais se colocar em prática de forma metódica a capacidade de indagar e duvidar, mais crítico se faz o bom senso. O bom senso tem papel importante na nossa tomada de posição em face do que devemos ou não fazer, e a ele não pode faltar à ética.
ENSINAR EXIGE HUMILDADE, TOLERÂNCIA E LUTA EM DEFESA DOS DIREITOS DOS EDUCADORES
Os educadores brasileiros não são reconhecidos conforme deveriam. O salário não é justo, as condições e os perigos em que trabalham às vezes são desumanos. A luta por melhorias está inclusa na prática docente. A luta dos professores em defesa de seus direitos e dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética. Há um grande descaso do poder público em relação à educação, o que é um desrespeito imenso. Uma das formas de luta contra o desrespeito dos poderes públicos pela educação, de um lado, é a nossa recusa a transformar nossa atividade docente em um trabalho qualquer, e de outro, a rejeição a entendê-la e a exercê-la como prática afetiva. 
CREDENCIAIS DO AUTOR
Paulo Freire foi um educador, pedagogo e filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. É também o Patrono da Educação Brasileira. Tem uma vasta obra na área da Educação, foi professor de diversas universidades brasileiras e estrangeiras, além de ter-lhe sido outorgado o título de "Doutor Honoris Causa" em 27 universidades. Foi reconhecido internacionalmente pelo método de alfabetização que ele criou. Nasceu em 19 de setembro de 1921 e faleceu em 02 de maio de 1997.
Outras Obras: Pedagogia do Oprimido, livro que propõe um método de alfabetização dialético.
http://www.lendo.org/como-fazer-uma-resenha/
http://paraosprofessores.blogspot.com.br/2013/09/resumo-do-livro-paulo-freire-pedagogia.html
https://www.passeidireto.com/arquivo/19466008/resenha-do-capitulo-2-de-pedagogia-da-autonomiadocx

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