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Projeto de ensino enviado trabalho infantil na revolução industrial apartir de imagens

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21
Sistema de Ensino Presencial Conectado
história
rAFAEL fERREIRA tOMASZEVSKI
o TRABALHO INFANTIL NA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
A PARTIR DE IMAGENS
São Mateus do Sul
2017
São Mateus do Sul
2017
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Professor em História.
Orientador: Prof. Mirian Luzia Cardoso
 Aline Locastre
 Marcio Blaszkowski
RAFAEL FERREIRA TOMASZEVSKI
o TRABALHO INFANTIL NA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
A PARTIR DE IMAGENS
INTRODUÇÃO
A revolução industrial teve inicio na metade do século XVIII na Inglaterra, diversas origens propiciaram essa revolução, entre elas a expansão comercial da Europa nos séculos XV, XVI e XVII que geraram a acumulação de capital na Europa e consequentemente na Inglaterra, desde o inicio da idade média e inicio da idade moderna o trabalho artesanal predominou na história do humana, mas com o advento da revolução industrial esse quadro mudou e um conjunto de mudanças deram inicio a utilização das maquinas e técnicas revolucionarias de produção, essa revolução é considerada assim porque quase eliminou a produção artesanal, do ponto de vista do trabalhador, as mudanças ocorreram na divisão e especialização do trabalho que passou a ser assalariado, também foi caracterizada pela mudança da sociedade rural para a sociedade urbana com utilização de novas fontes de energia que revolucionaram o modo de vida da época, agora o trabalho ocorria dentro de fabricas, onde um ou mais artesãos controlavam uma maquina que fazia praticamente todo o trabalho o que substituía vários funcionários e aumentava consideravelmente a produção, foi ai que surgiu o trabalho infantil de forma mais abusiva onde crianças eram obrigadas a trabalhar até 18 horas em uma condição análoga a escravidão sem as mínimas condições morais, higiênicas e abusivas de todas as perspectivas possíveis.
 Analisando as condições de vida que eram impostas as crianças que trabalhavam nas fábricas durante esse período histórico, a revolução industrial foi uma grande mudança que proporcionou uma grande evolução tecnológica que dura e evolui até hoje, mas como todas as mudanças tem um preço o trabalho infantil foi uma base de trabalho barato para os empresários e comerciantes da época desenvolver essa revolução tecnologia que tirou a infância de milhões de crianças, que pularam essa fase e passaram a ser considerados como adultos em relação ao trabalho, a justificativa dada pelos empresários e comerciantes da época para tal atrocidade social era que fazendo as crianças trabalharem tirariam elas das ruas e da marginalidade.
Nesse projeto de ensino o objetivo e mostrar as condições e a realidade do trabalho infantil na Revolução industrial, usando como fonte histórica para o desenvolvimento do projeto a Imagem, onde poderemos observar com os alunos essa realidade da época, discuti-la e ponderar sobre esse tema sobre as consequências que essa realidade de trabalho infantil desde a revolução industrial até os dias de hoje.
Fonte para o projeto: 
Imagem.
2. justificativa
A escolha do tema a “o trabalho infantil na Revolução industrial” tem como objetivo demonstrar a evolução tecnológica e social durante a revolução com ênfase no trabalho infantil nas fabricas, comércios, etc. O projeto é importante para que os alunos possam compreender as relações sociais entre trabalhadores, nesse caso as crianças e os empresários e comerciantes da época, como eles justificavam essa exploração do trabalho infantil durante esse período, as condições que eram impostas a estas a eles no trabalho nas fabricas, usando como fonte histórica imagens que representem essa realidade para podermos interpretar como era a realidade de uma criança que trabalhava até 18 horas por dia, em condições precárias sem higiene alguma com uma remuneração mínima e muitas vezes sem remuneração alguma apenas para ajudar seus pais ou irmão que trabalhavam nessas fábricas.
Esse projeto se encaixa e está no nível de aprendizagem da educação básica onde os alunos vão analisar imagens que retratem essa realidade de trabalho infantil na Revolução industrial, e depois interpreta-las para compreender esse tema contextualizando com o trabalho infantil daquela época e o trabalho infantil que acontece até hoje. Existe bibliografia para esse tema apesar de estar em uma linguagem um pouco complexa é possível desenvolver esse tema no ensino básico, considerando também que fonte primária para o desenvolvimento do tema será imagens, será mais fácil o desenvolvimento do projeto e da pesquisa relativa ao tema em questão, onde os alunos pesquisaram junto com o professor imagens que retratem essa questão do trabalho infantil na Revolução industrial e consequentemente a analise e debate sobre as imagens e o que elas representam dentro desse contexto histórico.
3. REFERÊNCIAL TEÓRICO
A revolução industrial é um conjunto de mudanças que teve como principal característica a utilização das máquinas e inovações tecnológicas de produção. O termo revolução é apropriado pelo fato das profundas alterações sociais que ocorreram durante esse processo, considerado uma revolução por ter praticamente acabado com a produção artesanal alterando assim as formas de produção nesse período. ( MUZARDO, 2013. p. 152)
O que significa a frase “a revolução industrial explodiu”? Significa que a certa altura da década de 1780, e pela primeira vez na história da humanidade, foram retirados os grilhões de poder produtivo das sociedades humanas, que daí em diante se tornaram capazes da multiplicação rápida, constante, e até presente ilimitada de homens, mercadorias e serviços. (HOBSBAWM,1970, p.20)
 
A revolução industrial não foi um episódio com um principio, meio e fim, pois as mudanças revolucionárias não se tornou um padrão, ela ainda continua, o que podemos estabelecer é se as transformações econômicas chegaram longe o bastante para estabelecer uma economia basicamente industrializada. ( HOBSBAWM, 1970. p. 21 ) 
Com as invenções sendo aperfeiçoadas ano a ano , decidiu-se nos principais setores da indústria inglesa a vitória do trabalho mecânico sobre o trabalho manual e toda sua história recente nos revela como os trabalhadores manuais foram sucessivamente deslocados de suas posições pelas máquinas. ( ENGELS, 2010 p. 50)
O trabalho infantil vem desde os primórdios da civilização, não é uma questão única e exclusiva da Revolução industrial que é o tem central do nosso projeto baseando esse tema em imagens que representem essa realidade:
Há indícios e que a utilização da mão de obra infantil já ocorria por volta de dois mil anos antes de cristo, especialmente no Egito, onde os menores eram submetidos ao regime geral e deviam trabalhar desde que tivessem relativo desenvolvimento físico. Em Roma as crianças trabalhavam tanto quanto os adultos. ( NUNES, 2009, p. 12 )
Ou seja, desde período antes de cristo já existia o trabalho infantil em varias formas, nas mais diversas culturas, porém com a Revolução Industrial as crianças foram forçadas a trabalhar nas fábricas, em maquinas onde ocorria um sério risco de acidentes aconteceram durante o trabalho, isso ocorria por que na época da Revolução industrial o trabalho infantil e das mulheres eram uma forma de mão de obra barata para trabalhar nas fábricas.
Nas fábricas onde a disciplina dos operários era mais urgente, descobriu-se que era mais barato empregar as dóceis ( e mais baratas) mulheres e crianças: de todos os trabalhadores nos engenhos de algodão ingleses em 1834-47, cerca de um quarto eram homens adultos, maisda metade era mulher e meninas, e o restante de rapazes abaixo dos 18 anos. (HOBSBAWM,1970, p.36)
Inicialmente a indústria algodoeira beneficiou-se de imensas vantagens, pois a mecanização reduziu os custos da produção e diminuiu consideravelmente basicamente pela redução dos custos de produção já que a mão de obra que era constituída em sua maioria por crianças e mulheres que recebiam salários extremamente baixos, dos 12 mil trabalhadores da nas indústrias algodoeiras de Glasgow em 1833, apenas 2 mil ganhavam uma média de mais de 12 shilligns por semana. ( HOBSBAWM, 1970. p. 29 ) 
	O que quer dizer que a maioria dos trabalhadores eram formados de crianças, meninos e meninas e mulheres que eram a forma mais barata de mão de obra disponível durante a revolução industrial colocando assim as crianças e mulheres em péssimas condições de vida e de trabalho explorativo como podemos observar:
	
	Para Nunes ( 2009 apud ARRUDA, 1984. ) O trabalho infantil era escolhido principalmente na indústria de tecelagem, por não necessitar de muita força física e seus dedos finos se adotavam muito melhor a tarefa de atar os fios, eles recebia apenas 1/3 ou 1/6 do pagamento que seria pago a um homem adulto e seus contratos eram normalmente de 7 anos, a maioria dos pais se recusavam a deixar seus filhos trabalhar nas fabricas mas suas condições financeiras os faziam abandonar qualquer restrição.
A exploração do trabalho infantil ao lado do trabalho das mulheres constituiu-se numa das principais fontes de trabalho humano para os donos dos meios de produção, que intensificam gradativamente a exploração para a valorização do capital. O trabalho-castigo ganhou pleno sentido com a revolução industrial, com legiões de crianças nas linhas de produção e em jornadas de trabalho que nem aos cavalos eram impostas, os cavalos custavam caro. (Nunes 2009 apud MARTINS 2006:14. )
Além disso, a situação das crianças em relação a moradia e alimentação eram muito difícil, ou seja, as condições em que os operários viviam eram deploráveis, com uma alimentação que não supria a necessidade biológica de uma criança em fase de desenvolvimento.
Quando olhamos paras as condições que os operários viviam, lembramos das casas dos operários amontoados e lotados de pessoas, onde os doentes e sadios dormem em um mesmo cômodo ou até na mesma cama, ficamos impressionados que doenças contagiosas não se propaguem com mais violência. Mas outras doenças que tem sua causa imediata nas condições que vivem os operários com uma alimentação que inadequada para os adultos, é impropria para as crianças que necessitam de um boa alimentação, mas faltam recursos para os operários proporcionarem a seus filhos uma alimentação que componha sua necessidades nutricionais ( ENGELS, 2010 p.140-141)
Já na infância a má alimentação provoca diversas doenças, a escrofulose é quase uma regra entre os operários, e pais com essa doença transmitem de forma hereditária expondo assim as crianças, outra consequência da má alimentação é o raquitismo (doença inglesa cujo os sintomas incluem protuberância nodosas nas articulações) que era muito frequente entre os filhos dos operários. ( ENGELS, 2010 p.142)
Para representar as condições do trabalho infantil na Revolução Industrial utilizaremos em sala de aula, imagens que representem a condição de trabalho e de vida social que eram impostas a essas crianças durante esse período, de forma que os alunos compreendam esse tema e possam desenvolver censo histórico cultural com relação a esse problema social que continua impregnado na nossa sociedade atual, onde crianças abandonam as salas de aula para trabalhar em condições quase sempre incompatíveis com sua idade e constituição física remetendo as condições vivenciadas pelo trabalho infantil na Revolução Industrial.
 
Quando se trabalha com a análise de imagens, alguns procedimentos são necessários no processo de ensino e aprendizagem, para que não se perca a intencionalidade: usar imagens sempre como forma de aprendizado e conhecimento. Por isso qualquer imagem precisa ser bem utilizada e bem explorada e, quando necessário, articulada a um texto, passível de ser interpretada, pois representa uma época. Dessa forma, se constituirá de uma autêntica fonte de informação, de pesquisa e de conhecimento, a partir da qual o aluno pode perceber diferenças e semelhanças entre épocas, culturas e lugares distintos. ( LITZ, 2009.)
	
A disciplina de de História é repleta de imagens que podem ser usadas com instrumento pedagógico, com a trajetória do ensino no nosso pais as imagens contribuíram para a constituição da nação e o ensino contribui imenso para o uso das imagens para utilização no meio educacional, mas quando pensamos em imagens as consideramos fixas e ao mesmo tempo em movimento. (CECATTO, 2013.)
Imagens diversas produzidas pela capacidade artística humana também nos informa sobre o passado das sociedades, sobre suas sensações, seu trabalho, suas paisagens, caminhos, cidades, guerras. qualquer imagem é importante e não apenas aquelas produzidas por artistas. Fotografias e quadros registram pessoas seus rostos e vestuários e são marcas de uma história. ( BITTENCOURT, 2008. p. 353 )
Podemos descrever o uso da imagem e a relação com o ensino de história, mostrando a importância no ensino de história e seu potencial na representação da história da humanidade, porém a formação do professores que possam utilizar todo o potencial dessa ferramenta de forma correta nas disciplina do ensino de história. (CECATTO, 2013.)
As diversas imagens tem se tornado fonte importante para a pesquisa historiográfica, sobretudo para especialistas da história social e cultural, saindo do âmbito dos historiadores da arte. 
 ( BITTENCOURT, 2008. p.361 )
Nos dias de hoje, o uso das imagens é uma das formas mais eficazes utilizadas como recursos pedagógicos no ensino de história para incrementar o processo de aprendizagem, e não apenas as imagens mas também a utilização de pinturas, fotografia, música, mapas, histórias em quadrinhos, arquitetura, cinema, há uma infinidade de possiblidades. ( LITZ, 2009. )
Para o professor de história a definição de objetivos de estudos é essencial no que se refere à organização primária das imagens a serem trabalhadas em sala de aula como suporte didático, assim como um questionamento se torna cada vez mais relevantes: que critérios devem ser utilizados para selecionar as imagens e como realizar a sua leitura junto aos alunos? Que papel desempenha a análise do passado no estudo de seus laços com o presente? ( LITZ, 2009. )
O trabalho realizado com imagens em sala de aula devem possibilitar discussões sobre a produção da imagem analisada, ou seja, o contexto social, temporal e espacial que a imagem foi produzida , dessa forma podemos perceber os aspectos sociais que ela representa para outras sociedades, em outros períodos e contextos históricos. Assim podemos avaliar com maior rigor e objetivo relacionando a imagem com o período e contexto histórico que ela representa. ( LITZ, 2009. )
A utilização de iconografias requer compreender o contexto de produção, a intenção do artista ou de quem produziu a imagem, podendo assim utiliza-la como fonte de pesquisa histórica, para não ocorrer no erro de cometer anacronismo, e dessa forma ultrapassar os limites e aspectos ilustrativos da imagem. (CECATTO, 2013.)
Quando somos colocados frente a um material iconográfico, precisamos refletir: um ícone possui ideias, foi produzido por alguém com determinado objetivo, isso pode estar claro, ou não, quando vemos uma imagem. Portanto, é preciso que se busquem algumas pistas no contexto social, politico, ideológico da época em questão, para que possamos questionar e entender as ideias vinculadas pelo autor. ( LITZ, 2009. )
Essas imagens, com suas especificidades, são produzidas diferentemente, sendo algumas delas criadas como material didático, mas independentemente da origem da imagem, o problema principal é para os professores é como utiliza-las,ou seja, o tratamento metodológico que essas imagens exigem, para que não sejamos limitados a ilustrações para um tema ou como recurso de seduzir os alunos com a profusão das imagens. (BITTENCOURT, 2008. p. 360 -361)
Como podemos perceber com (Litz, 2009) , (Bittencourt, 2008) e (Cecatto, 2013) nos fragmentos anteriores, como é importante e justificada o uso das imagens para representar fatos, períodos e contextos históricos em sala de aula, o desafio em questão é a forma metodológica de se apresentar e analisar as imagens em sala de aula, sempre respeitando suas características como: quem produziu, perído em que foi produzida, representação histórica inserida no contexto histórico da sociedades ou períodos históricos que ela representa. 
4. SÉRIE / ANO
O projeto sobre o Trabalho infantil na revolução industrial a partir de imagens será realizado no 2º ano do ensino médio. Considerando que vemos o conteúdo sobre revolução industrial nesse ano e alunos nessa serie podem compreender essa temática a partir de imagens e debater apartir dessa perspectiva.
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Discutir o conceito da Revolução industrial e as condições sociais que permitiram esse grande revolução da sociedade.
Analisar e discutir como o trabalho infantil ocorria durante esse período histórico, como era tratado pela sociedade da época, comparando com o que ocorre hoje em nosso país.
Compreender as causas que o trabalho infantil causa nos jovens e consequentemente na sociedade.
6. PROBLEMATIZAÇÃO
	 
	O conteúdo sobre o tema “ O Trabalho infantil na Revolução industrial” será problematizado da seguinte forma:
Ao analisar e debater sobre o conteúdo proposto, e compreendermos de que forma o trabalho infantil acontecia durante a Revolução industrial e de que forma se refletia na sociedade da época, e como era a vida das crianças nas linhas de produção, como se alimentavam, suas condições de moradia e as condições em que a própria sociedade proletariado de época vivia.
Imagens que poderão ser usadas no desenvolvimento do projeto:
Figura 1. Ilustração de crianças trabalhando em fábrica de tecidos de algodão.
Fonte: Projeto Araribá: história ensino fundamental, 2010.
Figura 2. Gravura de 1820 representando um adulto que ensina a meninas o ofício em uma fábrica.
Fonte: Projeto Araribá: história ensino fundamental, 2010
Essas imagens serão usadas para inserir a temática sobre o trabalho infantil nas fábricas durante a Revolução Indutrial.
Figura 3. Habitações populares típicas de londres, com casas geminadas, gravura de Gustave Doré, de 1842. Museu d'Orsay, Paris.
Fonte: Projeto Araribá: história ensino fundamental, 2010
Essa imagem será para representar a sociedade da época e como eram as cidades e como eram as moradias dos operários.
Será proposto aos alunos uma comparação com a nossa sociedade e como o trabalho infantil ocorre nos dias atuais, e como muitas crianças estão fora das escolas para poderem trabalhar e ajudar no seu próprio sustendo quando deveriam estar na escola, e as consequências que se reflete na nossa sociedade por esse problema social. 
E o que pode ser feito para reduzir o número de crianças e adolescentes que abandonam os estudos para trabalhar.
7 Processo de desenvolvimento
O primeiro passo será selecionar imagens que representem o trabalho infantil na revolução industrial nas linhas de produção e suas condições sociais em que viviam.
Os aluno terão o primeiro contato com as imagens, sem qualquer outra informação sobre elas.
Depois de ouvir as opiniões da classe sobre as imagens e debater sobre as imagens e o que elas representam
Apresentar o contexto históricos e social das imagens, seus autores, e o que elas representam.
Discutir sobre essa temática do trabalho infantil na revolução industrial com base nas imagens e no contexto histórico social que elas estão referidas.
Comparar essa temática do trabalho inantil na revolução indústrial com o trabalho infantil nos dias atuais.
8.Tempo para a realização do projeto
	CRONOGRAMA DO PROJETO DE ENSINO EM HISTÓRIA
	TEMA
	O trabalho infantil na Revolução Industrial a partir de imagens
	( ) Ensino Fundamental ( x ) Ensino Médio ano escolar: 2º ano
	Data das aulas
	Atividades
	1ª aula
	Apresentação das imagens sobre o trabalho infantil na Revolução industrial e discussão sobre elas com as opniões dos alunos .
	2ª aula 
	Apresentar o contexto histórico das imagens e debate sobre essa temática.
	3ª aula
	Apresentar e discutir como eram as condições de trabalho impostas as crianças na revolução industrial com base nas imagens
	4ª aula
	Comparar e discutir o trabalho infantil na revolução industrial e o trabalho infantil nos dias atuais.
9. Recursos humanos e materiais
Computador com projetor.
cópias impressas das imagens.
10. AVALIAÇÃO 
	A avaliação será a partir da participação dos alunos durante o desenvolvimento do projeto, porém, o principal objetivo é perceber como os aluno vão responder ao uso das imagens como fonte histórica e mediadora cultural entre os alunos e os conteúdos históricos e como eles evoluem nesse aspecto durante o desenvolvimento do projeto.
REFERÊNCIAS
HOSBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970.
NUNES, Isaias Barbosa. O Trabalho Infantil Na Revolução Industrial Inglesa: Uma Contribuição Ao Trabalho Docente Na Sétima Série. Curitiba, 2009. Disponível em:< http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1397-8.pdf 
Acesso em 20 de abril. 2017.
ENGELS, Friedrich. A situação da classe trabalhadora na inglaterra / Friedrich engels ; tradução b. A. schumann ; supervisão, apresentação e notas José Paulo Netto. - [Edição revista]. - São Paulo : Boitempo, 2010. 388p. : il. -(Mundo do trabalho ; coleção Marx-engels. 
Disponível em:< https://ayrtonbecalle.files.wordpress.com/2015/07/engels-a-situac3a7c3a3o-da-classe-trabalhadora-na-inglaterra-boitempo.pdf 
Acesso em 22 de abril 2017.
MUZARDO, Fabiane Tais. História Moderna / Fabiane Tais Muzardo, Fábio Luiz da Silva. – 1. Ed.- São Paulo : Pearson Eduacationdo Brasil, 2013.
MARTINS, José de Souza. A Infância breve na sociedade indiferente. O estado de São Paulo, 3 dezembro 2006. Caderno Alías, p14.
LITZ, Valesca Giordano. O uso da imagem no Ensino de História. Caderno Pedagógico-Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2009. 
Disponível em: < http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1402-6.pdf Acesso em 23 de abril 2017.
CECATTO, Adriano. O ensino da utilização de imagens pelos professores de História da Universidade Federal do Ceará (UFC). XXVII Simpósio Nacional de História. Disponível em: http://www. snh2013. anpuh. org/resources/anais/27/1364339529_ARQUIVO_A_ut ilizacao_de_imagens_pelos_professores_de_Historia02. pdf, 2013.
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História Fundamentos e Métodos / Circe Maria Fernandes Bittencourt – 2. Ed. – São Paulo; 2008 
Projeto Araribá: História: ensino fundamental / obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editora executiva Maria Raquel Apolinário. – 3. Ed – São Paulo: Moderna, 2010

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