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SINAPSESINAPSE Profa. Dra. Cláudia Herrera Tambeli Base para compreendermos: • Doenças Transmissão sináptica • Doenças • Mecanismo de ação de drogas • Movimentos • Sensações NeurônioNeurônio SensorialSensorial 1. Na presença de estímulo1. Na presença de estímulo Sequência de eventos que resultam na Sequência de eventos que resultam na transmissão do estímulo dolorosotransmissão do estímulo doloroso Limiar 2. Desencadeia um Potencial de Ação 2. Desencadeia um Potencial de Ação Sequência de eventos que resultam na Sequência de eventos que resultam na transmissão do estímulo dolorosotransmissão do estímulo doloroso NeurônioNeurônio SensorialSensorial 3. Propagação do Potencial de Ação3. Propagação do Potencial de Ação Sequência de eventos que resultam na Sequência de eventos que resultam na transmissão do estímulo dolorosotransmissão do estímulo doloroso NeurônioNeurônio SensorialSensorial 3. Propagação do Potencial de Ação3. Propagação do Potencial de Ação Sequência de eventos que resultam na Sequência de eventos que resultam na transmissão do estímulo dolorosotransmissão do estímulo doloroso NeurônioNeurônio SensorialSensorial 4. Transmissão Sináptica4. Transmissão Sináptica Neurônio PósNeurônio Pós-- SinápticoSináptico Neurônio PréNeurônio Pré-- SinápticoSináptico Sequência de eventos que resultam na Sequência de eventos que resultam na transmissão do estímulo dolorosotransmissão do estímulo doloroso 5. Potencial Pós Sináptico5. Potencial Pós Sináptico Potencial Pós SinápticoPotencial Pós Sináptico Excitatório (PEPS)Excitatório (PEPS) Sequência de eventos que resultam na Sequência de eventos que resultam na transmissão do estímulo dolorosotransmissão do estímulo doloroso 6. Potencial de Acão no Neurônio 6. Potencial de Acão no Neurônio PósPós--SinápticoSináptico Sequência de eventos que resultam na Sequência de eventos que resultam na transmissão do estímulo dolorosotransmissão do estímulo doloroso Transmissão sináptica Objetivo: Estudar os mecanismos fisiológicos envolvidos nas diversas etapas da transmissão sináptica Roteiro: 1 - Tipos de sinapse: Elétrica e Química 2 - Etapas da transmissão sináptica Síntese, armazenamento, liberação, efeitos pós-sinápticos, mecanismos de inativação do NT 3- Mecanismos de somação e integração sináptica 4- Mecanismos de modulação sináptica Otto Loewi, 1926 Comprovação da existência das Sinapses Químicas Comprovação da existência das Sinapses Elétricas Junções Gap N. Pós SinápticoN. Pré Sináptico Despolarização (corrente que não era suficiente para desencadear um potencial de ação) Despolarização Furchpan and Potter, 1957 SINAPSES ELÉTRICAS QUÍMICAS Raras Comuns Sinapse elétricas ocorrem: Células musculares lisas Células miocárdicas Sistema nervoso central Células da glia Células beta do pâncreas Raras Comuns Bidirecionais Unidirecionais Rápidas Lentas Estereotipadas Flexíveis Não há fadiga Pode haver fadiga SINAPSES QUÍMICAS Entre células neurais Entre célula neural e muscular: JUNÇÃO NEUROMUSCULAR Sinapse Axoaxônica SINAPSE ENTRE CÉLULAS NEURAIS Sinapse Axodendrítica SinapseAxossomática Etapas da Transmisão Sináptica 1. Síntese 2. Armazenamento 3. Liberação 5. Inativação 4. Efeitos pós sinápticos Mitocôndria Terminal Axônico SÍNTESE E ARMAZENAMANTO ACETILCOLINA Acetilcolina Vesícula sináptica Enzima Colina Acetilcolina NeurotransmissoresNeurotransmissores • acetilcolina • monoaminas –epinefrina and norepinefrina • acetilcolina • monoaminas –epinefrina and norepinefrina–epinefrina and norepinefrina –dopamina –serotonina • amino ácidos (glutamato, GABA, glicina) • peptídeos (opióides) –epinefrina and norepinefrina –dopamina –serotonina • amino ácidos (glutamato, GABA, glicina) • peptídeos (opióides) Potencial de ação Vesícula sináptica Terminal axônico Mecanismo Fisiológico da Liberação do Neurotransmissor Canais de Ca2+ voltagem- dependentes Proteína de ancoragem Célula Pós-sináptica O neurotransmissor liberado se liga a um receptor Terminal Pré- Sináptico Ca++ Sináptico Fenda Sináptica Neurônio Pós-Sináptico Receptor Receptores IONotrópicos v METABOtrópicos Receptores IONotrópicos v METABOtrópicos • Receptores IONotrópico estão associados a canais iônicos…portanto a ligação do neurotransmissor no sítio ativo do receptor, resulta diretamente na abertura de canais iônicos na membrana. • Receptores IONotrópico estão associados a canais iônicos…portanto a ligação do neurotransmissor no sítio ativo do receptor, resulta diretamente na abertura de canais iônicos na membrana. • Receptores METABotrópicos não estão associados a canais iônicos. Quando o neurotransmissor se liga ao sítio ativo do receptor, ele ativa uma cadeia de eventos químicos na célula que resulta indiretamente na abertura de canais iônicos na membrana. • Receptores METABotrópicos não estão associados a canais iônicos. Quando o neurotransmissor se liga ao sítio ativo do receptor, ele ativa uma cadeia de eventos químicos na célula que resulta indiretamente na abertura de canais iônicos na membrana. abertura de canais iônicos na membrana.abertura de canais iônicos na membrana. Receptores Ionotrópicos: Potencial pós-sináptico rápido, de curta duração. Sítio de ligação do receptor Neurotransmissor ligado ao sítio ativo do receptor íons Canal iônico fechado Canal iônico aberto Fora do neurônio NT Ativa Membrana Ativa enzimas Canal iônico Receptores Metabotrópicos: Potencial pós-sináptico lento Dentro do neurônio Receptor Membrana Proteina G Produz Segundo menssageiro Pode abrir o canal iônico PPS v PAPPS v PA Resposta graduadaResposta graduada Desencadeado por canais iônicos voltagem dependentes Desencadeado por canais iônicos voltagem dependentes Causado por canais iônicos NT dependentes Causado por canais iônicos NT dependentes11 PAPA PPSPPS Resposta propagavelResposta propagavel Resposta não propagavelResposta não propagavel Resposta tipo tudo ou nadaResposta tipo tudo ou nada Resposta graduada(depende da quantidade de NT liberada) Resposta graduada (depende da quantidade de NT liberada) 22 33 Potencial Pós Sináptico Excitatório Potencial de ação Potencial de membrana de repouso Estímulo Limiar PPSE Ionic Movements During Postsynaptic Potentials Movimento iônico durante PEPS E PIPS NT ligado ao sítio ativo do receptor Canal iônico Membrana Influxo de NA+ produz despolarização (PEPS) Efluxo de K+ produz hiperpolarização (PIPS) Influxo de Cl- produz hiperpolarização (PIPS) BASES IÔNICAS DO POTENCIAL PÓS-SINÁPTICO INIBITÓRIO Influxo de Cl-Efluxo de K+ Mecanismos de Remoção do NeurotransmissorMecanismos de Remoção do Neurotransmissor Célula pré-sináptica vesícula sináptica Neurotransmissor pode retornar ao terminal axônico para ser reutilizado ou transportado para as células gliais Célula pós-sináptica Célula glial Sangue Enzima Inativação enzimática Difusão para fora da fenda sináptica DIVERGÊNCIA A COMUNICAÇÃO ENTRE A COMUNICAÇÃO ENTRE NEURÔNIOS NÃO É SEMPRE NEURÔNIOS NÃO É SEMPRE UM EVENTO 1:1UM EVENTO 1:1 A COMUNICAÇÃO ENTRE A COMUNICAÇÃO ENTRE NEURÔNIOS NÃO É SEMPRE NEURÔNIOS NÃO É SEMPRE UM EVENTO 1:1UM EVENTO 1:1 CONVERGÊNCIA Somação & IntegraçãoSomação & Integração•PPSI & PPSE alteram o potencial •PPSI & PPSE alteram o potencial •PPSI & PPSE alteram o potencial de membrana – Um único PPSE é insuficiente para desencadear um Potencial de ação •PPSI & PPSE alteram o potencial de membrana – Um único PPSE é insuficiente para desencadear um Potencial de ação Terminal axônico pré-sináptico Três neurônios excitatórios são estimulados. seus potenciais graduados, separadamente, estão todos abaixo do limiar. SOMAÇÃO ESPACIAL Potencial de ação Zona de estímulo Os potenciais graduados chegam juntos à zona de estímulo e somam-se para gerar um sinal supralimiar. Um potencial de ação é gerado Dois potenciais pós-sinápticos excitatórios são diminuídos pela somação com um potencial de inibitório SOMAÇÃO ESPACIAL - INTEGRAÇÃO Potencial de ação Zona de estímulo Neurônio inibitório NÃO Os potenciais pós-sinápticos somados estão abaixo do limiar, então, nenhum potencial de ação é gerado SOMAÇÃO TEMPORAL estímulo A somação causa um potencial de ação PPS diminuem com o tempo Soma de múltiplos PPS gerados a partir de impulsos sinápticos repetitivos provenientes de um único neurônio pré-sináptico. estímulo Não há somação P o t e n c i a l d e m e m b r a n a ( m V ) Tempo (mseg) Limiar P o t e n c i a l d e m e m b r a n a ( m V ) Tempo (mseg) Limiar Modulação SinápticaModulação Sináptica Inibição pré-sináptica Inibição pós-sináptica Inibição pré-sináptica Inibição pós-sináptica Inibição pré-sináptica Neurônio excitatório Potencial de ação (PA) Neurônio inibitório Terminal axônico pré-sináptico Não há liberação de neurotransmissor Sem resposta Resposta Resposta Neurônio excitatório ativado PA deflagrado Neurônio inibitório ativado Neurotransmissor liberado Neurônio excitatório Inibição pós-sináptica Não há nenhuma resposta Neurônio inibitório Neurônio + e – ativado Sinal modulado abaixo do limiar O potencial de ação não é deflagrado Não há resposta O que ganhamos em termos práticos ao estudar o mecanismo da transmissão sináptica?? 1.1. PodemosPodemos entenderentender comocomo diferentesdiferentes substânciassubstâncias atuamatuam no no cerebrocerebro ((váriasváriassubstânciassubstâncias atuamatuam no no cerebrocerebro ((váriasvárias substânciassubstâncias atuamatuam emem diferentesdiferentes etapasetapas da da transmissãotransmissão sinápticasináptica)) 2.2. Podemos entender o mecanismo de várias Podemos entender o mecanismo de várias doençasdoenças 3.3. PodemosPodemos usarusar essesesses conhecimentosconhecimentos parapara tratartratar pacientespacientes.. Depressão e Serotonina Depressão está associada à uma redução de monoaminas na transmissão sináptica. A serotonina é a monoamina mais associada à depressão Qual o mecanismo de ação do Prozac? Inibidor Seletivo da Recaptação de Serotonina: inibibe a proteina carreadora de serotonina sem afetar as outras monoamines ProzacProzac Recaptação Entre célula neural e muscular:Entre célula neural e muscular: JUNÇÃO NEUROMUSCULARJUNÇÃO NEUROMUSCULAR SINAPSES QUÍMICAS Junção Neuromuscular Transmissão rápida e confiável Um PA no axônio motor sempre causa um PA na fibra muscular que ele inerva Potencial de Placa Motora ouPotencial de Placa Motora ou Potencial de Placa Motora em MiniaturaPotencial de Placa Motora em Miniatura Potencial de Placa Motora Potencial de Ação Estímulo Limiar PPM Potencial de Membrana de repouso INTERNALIZAÇÃOINTERNALIZAÇÃO LIGAÇÃOLIGAÇÃO A toxina botulínica (tipo A) se liga ao terminal do A toxina botulínica (tipo A) se liga ao terminal do neurônio motor e é seletiva para os terminaisneurônio motor e é seletiva para os terminais neurais colinérgicos.neurais colinérgicos. MECANISMO DE AÇÃO DO BOTOXMECANISMO DE AÇÃO DO BOTOX A toxina é internalizada por endocitoseA toxina é internalizada por endocitose BLOQUEIOBLOQUEIO Qual o mecanismo de ação da toxina?Qual o mecanismo de ação da toxina? A toxina bloqueia a liberação de acetilcolina ao A toxina bloqueia a liberação de acetilcolina ao degradar a enzima citoplasmática SNAPdegradar a enzima citoplasmática SNAP--25 25 necessária ao processo de liberação do necessária ao processo de liberação do neurotransmissorneurotransmissor O que isso provoca?O que isso provoca? Isso nibe o processo de contração muscularIsso nibe o processo de contração muscular RAMIFICAÇÃO NEURALRAMIFICAÇÃO NEURAL Evidências indicam que a denervação produzida Evidências indicam que a denervação produzida pela toxina botulínica tipo A resulta em expansão pela toxina botulínica tipo A resulta em expansão da região da placa motora e estimulação do da região da placa motora e estimulação do crescimento de ramificações colateraiscrescimento de ramificações colaterais RESTABELECIMENTO DA CONEXÃO NEURONALRESTABELECIMENTO DA CONEXÃO NEURONAL Uma ramificação neuronal estabelece umaUma ramificação neuronal estabelece uma nova juncão neuromuscular e a atividade nova juncão neuromuscular e a atividade muscular retorna gradativamente após 3 meses. muscular retorna gradativamente após 3 meses. Uma nova aplicação é necessária para manter Uma nova aplicação é necessária para manter o efeito clínico desejado.o efeito clínico desejado. AlteraçõesAlterações nana JNMJNM Ex. Curare: paralisia Qual o mecanismo de ação do curare? Bloqueio do receptor nicotínico da acetilcolina nas sinapses excitatórias nicotínicas Porque isso resulta em paralisia? Porque o neurotransmissor da JNM é a acetilcolina Curare Acetilcolina Efeitos Pós Sinapticos PoliomielitePoliomielite Vírus da polio invade o neurônio motorVírus da polio invade o neurônio motor e produz degeneração neuronale produz degeneração neuronal Resultando em denervação Resultando em denervação da fibra muscularda fibra muscular Destruição do neurônio infectado Destruição do neurônio infectado resulta em degeneração axonal e resulta em degeneração axonal e denervação da fibra muscular que denervação da fibra muscular que ele inervaele inerva Esse processo resulta emEsse processo resulta em perda da função muscular e perda da função muscular e paralisia muscular paralisia muscular Qual é a causa da doença? Doença auto imune causada pelo desenvolvimento de anticorpos contra os receptores nicotínicos de acetilcolina Miastenia Gravis Fraqueza muscular Qual o efeito dessa causa sobre a JNM?Qual o efeito dessa causa sobre a JNM? Um déficit na transmissão dos impulsos dos motoneurônios para os músculos Qual o tratamento farmacológico indicado? Drogas inibidoras da acetilcolinesterase
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