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Alba Pelegrini Figueiredo
Aline de Jesus Brito
Ana Claudia Carvalho Guimarães
Isabella dos Santos Brito
Laylla de Souza Vieira
Thais Paim Barros de Oliveira
Semestre:1°/ Curso: Bacharelado em Enfermagem
Reação de Saponificação: Relatório de aula prática
Feira de Santana/BA
2019
Unifacs
Alba Pelegrini Figueiredo
Aline de Jesus Brito
Ana Claudia Carvalho Guimarães
Laylla de Souza Vieira
Thais Paim Barros de Oliveira
Isabella dos Santos Brito
Semestre:1°/ Curso: Bacharelado em Enfermagem
Reação de Saponificação: Relatório de aula prática
Relatório de aula prática solicitado pela professora Sâmia com objetivo de adquirir novos conhecimentos.
	
Feira de Santana/BA
2019
ÍNDICE
Introdução...........................................................................................................4
Objetivos.............................................................................................................5
Materiais e Métodos ...........................................................................................6
Resultados e Discussão .....................................................................................8
Considerações finais..........................................................................................10
Referências bibiograficas...................................................................................11
INTRODUÇÃO
Os lipídios são componentes celulares insolúveis em água que podem ser extraídos de solventes não polares. Apresentam funções estruturais, servindo de componentes das membranas celulares. Também são armazenadores de energia. Os ácidos graxos, fornecedores dos componentes hidrocarbônicos de muitos lipídios, geralmente têm numero par de átomos de carbono (12-24), podendo ser saturados ou insaturados.
Os ácidos graxos têm duplas ligações cis, geralmente na posição ∆9.Os lipídeos polares com cabeças polares e caudas não polares são os principais componentes das membranas celulares dos seres vivos, sendo os glicerofosfolipídios, os mais abundantes.
Os óleos e gorduras sofrem reação de hidrólise ácida, produzindo simplesmente o glicerol e os ácidos graxos constituintes. Já a hidrólise básica produzirá o glicerol e os sais desses ácidos graxos, chamados de sabão. Essa reação, a hidrólise básica de um triéster de ácidos graxos e glicerol, é chamada de saponificação.
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OBJETIVOS
Pesquisar a presença de ligação do tipo éster nas moléculas dos óleos e gorduras;
Conhecer a reação de produção de sabão a partir dos óleos e gorduras;
Pesquisar o comportamento dos sabões em solução aquosas contendo ou não óleos e gorduras;
Reconhecer as características de uma emulsão e sua importância na produção de alimento.
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MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais:
Parte I: Reação de Saponificação
a) Reagentes e Soluções
- óleo de soja
- solução alcoólica de NaOH 10% *
- água destilada
b) Vidraria e instrumental
- béquer de 50 mL
- pipeta de 2 mL
- pipeta de 10 mL
- proveta de 25 mL
Parte II: Formação de sabão insolúvel
a) Reagentes e soluções
- solução de sabão preparada na parte I
- solução de cloreto de sódio 35% (NaCl 35%)
- solução de cloreto de cálcio 10% (CaCl2 10%)
- ácido clorídrico 0,1N (HCl 0,1N)
b) Vidraria e instrumental
- 03 tubos de ensaio
- pipeta de 2 mL
- conta-gotas ou pipeta Pasteur
Parte III: Estabilização de uma emulsão
a) Reagentes e soluções
- óleo de soja
- solução de sabão preparada na parte I
- água destilada
b) Vidraria e instrumental
- 02 tubos de ensaio
- pipeta de 1 ml
 6 - pipeta de 10 ml
Método:
Parte l: Reação de saponificação
Em um béquer (aproximadamente 70ml) foi colocado 2ml de óleo de soja, 10ml da solução de NaOH 10%. Depois disso, foi aquecido em banho maria a 80°C até a formação de uma camada levemente endurecida e o desaparecimento da fase líquida. Foram acrescentadas 20ml de água destilada, seguido de agitação ate a completa dissolução. Os resultados foram observados e anotados.
Parte ll: Formação de sabão insolúvel
Enumerou -se três tubos de ensaios e procedeu de acordo a tabela abaixo:
	
	TUBO 1
	TUBO 2
	TUBO 3
	Solução de sabão *
	
2ml
	
2ml
	
2 ml
	Solução de NaCl
	5 gotas
	-
	-
	Solução de HCL
	-
	5 gotas
	-
	Solução de CaCl0
	-
	-
	5 gotas
Os resultados foram observados e anotados.
Parte lll: Estabilização de uma emulsão
Enumerou- se dois tubos de ensaio e procedeu de acordo bom a tabela abaixo:
	
	TUBO 1
	TUBO 2
	Óleo de soja
	0,5 ml
	0,5 ml
	Água destilada
	10 ml
	-
	Solução de sabão
	-
	10 ml
Os resultados foram observados e anotados. 
7
Resultados e Discussão:
Parte l: Reação de saponificação 
Nessa etapa, houve a reação entre um ácido graxo e uma base forte, o hidróxido de sódio, havendo uma hidrólise e formando glicerol livres de ácidos graxos.
Parte ll: Formação desabão insolúvel
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Tubo 1: não houve nenhuma modificação da apresentação da solução ao entrar em contato com o reagente NaCl a 35%
Tubo 2: não obteve nenhuma modificação da apresentação da solução ao entrar em contato com o ácido sulfúrico.
Tubo 3: com a introdução da substância Cacl2 a 10% houve modificação na apresentação com a reação de espuma e mudança da cor.
Parte lll:Estabilização de uma emulsão 
Feito todos os procedimentos, foram obtidos os resultados a seguir:
TUBO 1 (ÓLEO DE SOJA + ÁGUA DESTILADA): Formou-se uma camada de óleo encima da água. Isso se deve a diferença de polaridade de ambos. Houve, portanto, a formação de 2 fases.
TUBO 2 (ÓLEO DE SOJA + SOLUÇÃO DE SABÃO): Num primeiro momento após a mistura, tudo estava dissolvido, mas depois houve a formação de duas fases. Isso ocorreu devido a solução de sabão ser anfipático, possuindo características hidrofóbica e hidrofílicas. Há a formação de micelas de sabão e lipídios.
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Considerações finais
Essa prática nos possibilitou entender mais sobre a estrutura dos lipídios, indo além do que foi exposto em sala de aula. 
Entendemos também os fundamentos bioquímicos de uma reação de saponificação, onde houve uma hidrólise com formação de glicerol.
Na pratica de sabão insolúvel, verificamos diversas propriedades dos sabões e o seu comportamento em presença de óleos ou gorduras. Presenciamos ainda a formação de um tipo de sabão mais insolúvel e que não forma espuma, isso porque há a presença de cálcio na estrutura.
Por fim, compreendemos a formação de micelas e como isso influi na emulsificação de uma solução.
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Referências bibliográficas: 
Lehninger: Princípios de bioquímica, NELSON D. L., COX M. M.,5°edição. Acesso em 14 de maio de 2019.
Bioquímica médica, Baynes.W.Jhon, Dominiczak.H.Marek, 3°edição. Acesso em 14 de maio de 2019. 
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