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RESUMO - Moléculas

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ESTUDO DE BS 115 
CAPÍTULO 2 – Moléculas
Substâncias polares = hidrofílicas. Logo, apolares (insolúveis) = hidrofóbicas. E moléculas que apresentam duas regiões distintas: uma hidrofóbica e outra hidrofílica (sabões) são anfipáticas. 	
Organismos vivos são: isolados do meio externo por membrana plasmática, presença de DNA e RNA e capazes de se reproduzir de forma independente de um hospedeiro, portanto os vírus não são considerados organismos vivos. Os vivos podem ser fototróficos (autótrofos ou heterótrofos) ou quimiossintetizantes. Os eucariotas possuem núcleo. 
As mitocôndrias e cloroplastos eram bactérias que foram englobados por uma célula eucariota e passaram a viver em simbiose. 
Macromoléculas: ácidos nucleicos, proteínas, carboidratos (formam polímeros) e lipídios. Os polímeros são formados por monômeros que se ligam por ligação covalente. 
CARBOIDRATOS
	Os mais simples possuem três carbonos, com dois grupos hidroxila e um grupo carbonila. Os monômeros são chamados de monossacarídeos, possuem o sufixo OSE (triose, pentose...). Os carboidratos presentes no organismo humano têm carbono quiral. Podem ser aldoses (CHO) ou cetoses (CO). O número de isômeros ópticos é calculado por 2n. Epímeros são isômeros que só se diferenciam pela posição de UMA hidroxila. Os epímeros da glicose são manose e galactose. Para açúcares que podem ser convertidos em dois a até cerca de vinte monossacarídeos são chamados de oligossacarídeos. 
	Quando colocados em água, os açúcares tendem a ciclizar suas cadeias (último carbono quiral se liga ao grupamento aldeído ou cetona) – hemiacetal (aldeído) ou hemicetal (cetona). A maioria das aldoses formam anéis piranos, enquanto as cetoses formam furanos. Quando o OH no carbono 1 está para baixo trata-se de um α açúcar e quando está para cima β açúcar. 
DERIVADOS DE AÇÚCAR
	Troca ou adição de COOH (carboxilação) = ácido urônico. Adição de NH2 (açúcar aminado no carbono 2). Adição de N-acetilamina (NH-CO-CH3). Adição de PO4 (açúcar fosfatado) e SO4 (açúcar sulfatado). 
DISSACARÍDEOS 
	Unidos por ligação glicosídica (libera H2O). Hidroxila do carbono 1 sempre com uma hidroxila qualquer de outro açúcar. Exemplos: maltose α glicose + β glicose (1- 4), lactose β galactose + β glicose (1 – 4), sacarose α glicose + β frutose (1 – 2). 
POLISSACARÍDEOS
	Homopolissacarídeo: mesmos monossacarídeos (amido – reserva de energia de células vegetais, celulose e glicogênio). Heteropolissacarídeo. Amilose (linear) α glicoses (1 – 4), amilopectina (ramificado) ramificação α 1 – 6. Ligação α é perpendicular à molécula e ligação β paralela. Celulose β glicose (tende a ser plano) 1 – 4. Quitina é um açúcar modificado (N-acetilglicosamina) β 1 – 4. 
LIPÍDIOS
Feitos a partir de ácidos graxos saturados (linear) ou insaturados. Não formam polímeros. São anfipáticos, já que a carboxila é polar (formam micelas). A representação é assim 18:0 (número de carbonos:número de insaturações) 18:1 ∆9 (ou seja, dupla no carbono 9). Os triglicerídeos (glicerol tri substituído na parte polar) são a reserva animal e vegetal de lipídios. Os fosfolipídios apresentam essa estrutura: 
 
	
Sendo que o álcool pode ser colina, inositol, serina ou etanolamina. Existem também esfingolipídios, no qual o álcool será sempre uma colina.
	 
	O colesterol é importante para a membrana plasmática, hormônios e vitaminas (D, E, A e K). Os lipídios determinam o grau de fluidez das membranas, sendo que os saturados as deixam mais rígidas. Possuem isomeria geométrica e a forma mais abundante na natureza é a cis. 
PROTEÍNAS
	São polímeros de aminoácidos que se ligam por ligação peptídica: COOH + NH2 liberando H2O. Com isso, a parte inicial da proteína é a que contém NH2 e a final COOH. A forma da proteína determina sua função e a organização estrutural é feita da seguinte maneira: estrutura primária – sequência de aac; secundária pode ser α hélice ou folha preguiada (por pontes de H); terciária é uma interação entre as estruturas secundárias e quaternária que só existe em proteínas multiméricas, isto é, várias sequências de aac se unem (ex.: hemoglobina). A estrutura final é a nativa, ou seja, na qual ela exerce sua função que depende do pH, da temperatura e da salinidade, fora da forma nativa ela se chama desnaturada. 
	As proteínas podem ser fibrosas -------- ou globulares e podem conter radicais não aac (lipídios, carboidratos, Fe, etc.) que são chamadas de proteínas conjugadas. As proteínas têm função: estrutural, regulatória dos genes, enzimática, movimentação, transportadora, sinalizadora, hormonal, etc. 
ÁCIDOS NUCLEICOS
	São o DNA (ácido desoxirribonucleico) e RNA (ácido ribonucleico). A maioria do DNA se encontra no núcleo e do RNA no citoplasma. Os nucleotídeos são os monômeros do DNA e do RNA, são formados por PO4, pentose e base nitrogenada. Essas bases podem ser púricas (adenina e guanina) ou pirimídicas (citosina, timina e uracila). O ATP e a Coenzima A são nucleotídeos. O NAD (que obtém e armazena energia) e o FAD (que doa ou recebe elétrons) também são. RNA:
Se ao invés de OH for apenas um H trata-se do DNA.
AMINOÁCIDOS
	A grande maioria dos aac que compõem nossas proteínas são L-aac (amina a esquerda). São 20 na natureza, sendo 9 essenciais, ou seja, que o corpo humano não é capaz de sintetizar. 
Eles podem ser: polares não carregados, polares carregados negativamente ou positivamente, apolares ou aromáticos; tudo isso depende do radical. Os apolares tem no R uma cadeia carbônica, os polares não carregados possuem OH, SH, O, etc. Os aromáticos apresentam um anel benzeno e podem ser polares ou apolares. Os carregados positivamente têm NH3+ no R e os negativos possuem COO-. E como são carregados se relacionam bem com a água: polares. A carga varia com o pH. 
pK1 = valor de pH o qual possui 50% de COO- e 50% de COOH. pK2 = valor de pH que possui 50% de NH3+ e 50% de NH2. pI = valor de pH que tem carga final zero (ponto isoelétrico, as proteínas precipitam). Se um aminoácido é ácido (carregado positivamente) ele possui um pKr = valor de pH em que o R tem 50% de COO- e 50% de COOH. E se for básico, 50% NH3+ e NH2. O pI para um composto neutro é calculado assim: pK1 + pK2/2 (média aritmética) e se for ácido: pK1 + pKr/2. Se for básico: pK2 + pKr/2. 
	O DNA tem a forma de dupla hélice, com as bases A e T, C e G pareadas por ponte de hidrogênio. A ligação A com T é formada por 2 pontes de H, enquanto a C e G por três, com isso as últimas são mais próximas e mais difíceis de separar. O DNA faz duplicação semiconservativa (feita na fase S) e contém o código genético que é invariável (64), cada 3 bases nitrogenadas forma um códon. 
	O RNA mensageiro é produzido no núcleo pelo DNA (transcrição), ou seja, é complementar a ele (A e U, C e G). Nas células eucariotas o RNAm possui uma sequência codante (éxons) e uma não codante (íntrons).
	O RNA transportador se liga ao ribossomo e possui anticódons. O RNA ribossômico é dividido em uma parte menor e outra maior. Nas células eucariotas, a parte menor é composta por 1 sequência de nucleotídeos e 33 proteínas (40 S) e a maior 3 sequências e 50 proteínas (60 S). E formam um ribossomo com coeficiente de sedimentação de 80 S. 
CAPÍTULO 5 – BIOMEMBRANAS
	Lipídios de membrana: fosfolipídios (fosfoglicerídios e fosfoesfingolipídios), glicolipídios, colesterol (pode se inserir na membrana, sem atravessar, deixando-a mais rígida). Os fosfolipídios se mexem na membrana por difusão lateral (na mesma face), flexão e rotação que não alteram a membrana sem gastar energia, espontaneamente. Mas, podem trocar de faces (flip-flop) que alteram a membrana, com gasto de energia, não espontâneo e com enzima (flipase). 
	Micelas são formadas pelos ácidos graxos e álcool (polar). Do mesmo modo, a membrana é formada, a parte apolar se junta a fim de fugir da água. Formam, portanto, bicamadas que se curvam (mosaico fluido e semipermeável). Na face externa têm fosfatidilcolina e esfingomielina,na face interna fosfatidilserina, fosfatidilinositol e fosfatidiletanolamina. Microdomínios são regiões da membrana com alguma especialização (balsas lipídicas). 
	
PROTEÍNAS DE MEMBRANA
	Associações: 
- Proteínas integrais (unipasso ou multipasso)
- Periféricas (ancoradas por pontes de glicofosfatidilinositol)
- Semi-inseridas 
	O glicocalix é formado por glicolipidíos, proteoglicanos e glicoproteínas. 
PERMEABILIDADE
	CO2, O2, moléculas lipossolúveis e H2O passam pelos fosfolipídios e outras substâncias precisam de proteínas para passarem. 
OSMOSE
	É o controle de entrada e saída de água da célula. Se o meio for isotônico, a mesma quantidade de água que entra, sai, ou seja, há um equilíbrio com o meio, mantendo o volume celular. Em um meio hipotônico, a célula tem mais sais que o meio, com isso a célula incha já que a água entra e células animais podem sofrer uma lise. E em meio hipertônico, a célula tem menos sais do que o meio, então perde água, murchando (diminuição do volume celular). 
TRANSPORTES ATRAVÉS DA MEMBRANA
	Difusão simples acontece direto, isto é, sem gasto de energia, seguindo o gradiente de concentração (passivo) como: CO2, O2, moléculas lipossolúveis e H2O. Já o transporte mediado por proteínas pode ser passivo (difusão facilitada, seguindo o gradiente) ou ativo (com gasto de energia, contra o gradiente). Um exemplo é a bomba de sódio e potássio, na qual o sódio sai e o potássio entra contra o gradiente. Todas as membranas das organelas (mitocôndria, núcleo, golgi, RER, REL, lisossomo, etc.) seguem a mesma estrutura básica. 
CAPÍTULO 14 – MITOCÔNDRIAS
	Possui cristas e matriz, forma alongada ou circular, sua localização na célula está relacionada com a função, se divide e se funde (levedura) e faz a respiração celular (produz ATP – energia pronta pra ser usada). 
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
	Membrana externa: 50% proteínas (porina – permeabilidade) e 50% lipídios. Membrana interna: 80% proteínas e 20% lipídios (cardiolipina – impermeável). Matriz: DNA, RNA, muitas coisas... Mas a mitocôndria não é totalmente independente (apesar de ter ácidos nucleicos). Existe a hipótese da simbiose. 
RESPIRAÇÃO CELULAR
	No citoplasma ocorre a glicólise (produz 2 piruvatos). O NAD (Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo - enzima) capta os H liberados (NADH) e entra na mitocôndria para fazer o ciclo de Krebs que gera ATPs basicamente. A fermentação lática é importante para recuperar os NADs (se faltar O2).
	Na mitocôndria, os piruvatos sofrem descarboxilação, consequentemente perdendo CO2 e H, o qual o NAD pega. A Coenzima A age transformando-o em acetil CoA formado e inicia o ciclo de Krebs que é rico em reações de desidrogenação. Ou seja, esse ciclo trata-se de um conjunto de reações que degradam o acetil CoA produzindo NADH, FADH2 e 1 ATP. 
	Reduzido = NADH + H+ e oxidado = NAD ou NAD+. Reduzido = FADH2 e oxidado = FAD. Ambos cedem elétrons na membrana interna para a próxima etapa (a dos citocromos com Fe) na qual os elétrons vão passando e ejetam prótons, que se acumulam no espaço entre as membranas. 
	A tendência de perder elétrons chama-se potencial redox, por isso a sequência acontece e não volta (única direção). A energia livre (utilizada na produção de ATP) é capaz de realizar trabalho. O próton passa na ATP sintase e o eixo roda gerando energia (transformando ADP em ATP – fosforilação oxidativa), os elétrons recebidos pelo O2 vão virar água. Cada par de elétrons que entra gera em media 2,5 ATPs. 
	Se a membrana interna não estiver intacta, os prótons passam reto, logo, não produz ATP. Existe um mecanismo que coloca os H dos NADH de fora da mitocôndria para dentro, já que eles não entram sozinhos pelo fato da membrana ser impermeável. Um mecanismo da membrana coloca ATPs para fora da mitocôndria e ADP para dentro. Ácido graxo é colocado para dentro dela e forma acetil CoA para ser usado assim como os açúcares. Parte do ciclo para formar ureia é feito dentro da mitocôndria, além disso, ela faz a síntese do hormônio esteroide. Quando o próton passa pela termogenina gera a energia térmica que mantém a temperatura corpórea (principalmente em recém-nascidos e animais hibernando). Esquema: 
O NADH e o FADH2 cedem elétrons na membrana liberando os H+. 
CAPÍTULO 17 – CLOROPLASTOS
	Também fazem parte da hipótese simbiótica, produzem açúcar e O2. A água fornece elétrons para a cadeia transportadora de elétrons. É formado por tilacóides (grânulos/bolsas). O fotossistema se encontra nas pilhas de tilacóides que captam luz, liberando energia no centro de reação, com isso um elétron escapa para a cadeia. A clorofila recupera seu elétron pela hidrólise da água. O NADPH e ATP fazem parte da síntese de carboidratos. A enzima rubisco (a mais complexa e importante da natureza) recebe C e O. Tudo isso na fase clara. Na fase escura ocorre o ciclo de Calvin. 
CAPÍTULO 7 – CROMATINA E CROMOSSOMOS
	São responsáveis pelo armazenamento, transmissão e expressão das informações do patrimônio genético. A cromatina possui uma arquitetura complexa, constituída por DNA, histonas e proteínas não-histônicas no núcleo das células interfásicas (não estão se dividindo). Os cromossomos são unidades de cromatina identificáveis durante a divisão celular (com menos RNA do que a cromatina). 
CROMATINA
	Sua composição química é DNA, histonas (H1, H2A, H2B, H3 e H4), proteínas não-histônicas e RNA (quantidade variável). Sendo que H1, H2A e H2B são ricas em lisina e as outras ricas em arginina. A arquitetura da cromatina é a organização hierárquica do empacotamento dela: 
Dupla hélice de DNA
DNA envolve as histonas (2 de cada: 2 H3, 2 H4, 2 H2A e 2 H2B, isso mais 146 pares de bases de DNA formam um nucleóide.
Solenoide 
Alças 
Dobraduras
Cromossomo 
O nucleóide + DNA espaçador formam o nucleossomo e se acrescentar H1 chama cromatossomo. 
FENÓTIPOS NUCLEARES
	São imagens de núcleos interfásicos dependentes de parâmetros geométricos, densitométricos e texturais. Discriminam células diferentes ou fisiologias celulares diferentes. A textura cromatínica trata-se da distribuição e organização de estados superiores de empacotamento da cromatina. 
FUNCIONALIDADE
	Em geral, a cromatina é mais frouxa (eucromatina) quando os genes estão sendo expressos, já a heterocromatina é condensada. 
EPIGENÉTICA	
	Estuda as alterações reversíveis na função gênica (expressão ou silenciamento) que não envolvem alterações na sequencia de bases do DNA. Isto é, porque mesmo contendo o mesmo DNA as células podem ser tão diferentes. 
	Essas alterações fornecem uma “memória celular” que pode ser herdável por mitose ou meiose. 
- Metilação de DNA
- Modificação de histonas
- RNA de interferência 
	Com acetil nas histonas, fica mais frouxo, com metil mais condensado. 
CROMOSSOMOS
	O número é o mesmo na mesma espécie e o tamanho é variável até no mesmo indivíduo. A posição do centrômero os classificam como: telocêntricos, metacêntricos ou submetacêntricos. São divididos em bandas (“código de barras”) para facilitar seu estudo: C (identifica o centrômero), G (identifica muitos genes), Q (identifica por fluorescência), etc. Com isso, se acham anomalias. 
	Telômeros são as “pontinhas” dos cromossomos, essa região vai ficando mais curta com as divisões e se for perdida, os cromossomos se fundem e pode ser prejudicial. Existem cromossomos gigantes/politênicos (presentes em dípteros) os homólogos se pareiam e se duplicam, mas a célula não se divide, por isso ficam gigantes. De tempos em tempos (certos) uma região de descompacta (expande) e depois se compacta novamente, essa região é chamada de puff. Existem também, em anfíbios, cromossomos gigantes plumosos (parecem cerdas) os homólogos se pareiam para a meiose, as regiões homólogas se descompactam e formam alças. 
CAPÍTULO 6 – ENVOLTÓRIO NUCLEAR
	O núcleo possui uma membrana dupla (provavelmente originária da invaginação da membrana plasmática). A membrana externa tem uma continuidade com o RER. Ele separa o material genético do citoplasma nas células eucariotas,separa a tradução da transcrição, as proteínas nucleares são produzidas no citoplasma e depois voltam para o núcleo, os genes não estão aleatoriamente pelo núcleo (cromatina) e protege o material genético. 
 		COMPLEXO DE PORO:
Quanto maior a atividade metabólica da célula, mais poros o núcleo terá. Uma célula típica de mamífero possui de 3000 a 4000 poros. Moléculas com até 5000 d passam livremente pelo poro, as até 17000 d demoram 2 minutos e a partir de 60000 não passam (transporte ativo). Existe uma sequência de proteínas sinalizadoras (NLS – sequência de localização nuclear) principalmente argininas e lisinas. NES é a sequência de exportação nuclear. A importina é uma proteína que reconhece o sinal NLS e media o transporte para o núcleo. Esse transporte depende do gradiente.
A proteína a ser transportada para o núcleo tem uma região NLS que é reconhecida pela importina, esta se liga às fibrilas e passa. No núcleo, para separa-las o RAN – GTP se liga a elas e as separa. O RAN – GTP se mantém ligado à importina que é exportada de volta para o citoplasma pelo gradiente de concentração. No citosol, o RAN –GTP se transforma em RAN –GDP e se separa da importina. Da mesma forma ocorre o transporte do núcleo para o citoplasma. 
Um se transforma no outro (RAN – GTP RAN – GDP). Por meio da RAN – GAP (teatrinho). Existem proteínas que precisam de uma sinalização (como cálcio). 
LÂMINA NUCLEAR
	Formada pelas lâminas A, B e C. A “A” e a “C” se ligam a “B” para formar a lâmina (rede), já que a B está quase sempre ligada ao envoltório pela p58. A emerina se liga à cromatina. Existem doenças relacionadas ao envoltório como distrofia muscular (mutação na A/C ou na emerina) e progeria. Na divisão celular a lâmina nuclear se desfaz (pela fosforilação da proteína B na prófase), a partir daí todo o núcleo se desfaz e os cromossomos ficam livres. Depois, na telófase, ocorre a defosforilação para refazer os núcleos. 
CAPÍTULO 8 – NUCLÉOLO
	O número de nucléolos é variável. Quanto mais forte a sobrecarga celular, maior o nucléolo ou o número deles. Não apresentam membrana e podem ter diversos formatos: nucleolonema (com elementos fibrosos), homogêneo/compacto ou duas camadas. 
	Composição: RNAr + proteínas = RNPr, RNPsno (muito pequenos), proteínas > 300 e DNA (nem sempre). O nucléolo é formado por NORs:
CAPÍTULO 10 – RIBOSSOMOS E SÍNTESE PROTEICA
	A tradução (síntese proteica) é feita por: ribossomo, RNAt e RNAm. O ribossomo é formado por RNAr e proteínas (só preenchem espaço), nos eucariotos é 80S, é feito no nucléolo e possui duas partes.
RNA TRANSPORTADOR
	É feito no nucléolo também: se “dobra”, perdendo duas partes e ganha outra trinca, etc. para ficar pronto e ser mandado para o citoplasma.
RNA MENSAGEIRO
	É produzido em todo o núcleo, sofre adição de CAP 5’ (um nucleotídeo invertido metilado) que é colocado por proteínas na extremidade. É clivado e acrescenta-se uma cauda poli-A por enzimas, os íntrons são retirados e depois de tudo isso ele sai do núcleo, se associa à proteínas e forma uma “bolinha”. Assim que sai já encontra ribossomos. 
1ª ETAPA: Síntese de aminoacil-RNAt (RNAt + aac)
	Existe uma sintetase para cada aac (20). A sintetase pega seu aac e acrescenta nele uma ATP clivada. O RNAt tem um anticódon específico para sua sintetase. Ele dá um “empurrão” no aac e se ele não for o correto, vai para outro sítio da sintetase (para evitar erros). O aac correto se prende a 3’ do RNAt. 
2ª ETAPA: Iniciação
	O RNAt se associa a subunidade menor do ribossomo por proteínas (fato de iniciação). A subunidade menor reconhece também o CAP 5’ de um RNAm. Usando ATP o RNAm desliza até achar o códon que combina com o anticódon do RNAt, e quando encontra, forma pontes de H. A subunidade maior se associa. Chega outro RNAt e se estabiliza também. Os dois aac se ligam (ligação peptídica) com auxilio do RNAr da subunidade maior. 
3ª ETAPA: Alongamento
	A subunidade maior desliza na direção 3’ e com GTP a subunidade menor volta a se associar à maior. Chega outro RNAt com GTP e o primeiro RNAt sai, GTP sai também. Há ligação peptídica e assim por diante. O sítio P é onde ficam os peptídeos, onde chega sempre aac é no sítio A e a saída no sítio E.
DEGENERAÇÃO DO CÓDIGO GENÉTICO
	Existem 64 possibilidades e 20 aac, logo, mais de um códon serve para o mesmo aac (existem 3 códons que não codificam nada - stops). Mais de um RNAt pro mesmo também. G suporta emparelhar com U, já que as duas primeiras bases são fixas e a terceira oscilante (num códon). Todo ácido nucleico cresce de 5’ para 3’.
4ª ETAPA: Terminação
	Chega no sítio A um códon que não tem RNAt correspondente (stops). Um fator proteico entra terminando e tudo se solta.
	A tradução não acontece no núcleo, porque os aac estão no citoplasma e são colocados fatores de iniciação no CAP 5’ no citoplasma. AUG sempre começa a leitura, por isso o primeiro aac é sempre met, e as regiões não traduzidas do RNAm são chamadas de UTRs. O CAP 5’ ajuda a passar pelo complexo de poro, é reconhecido pelo ribossomo e protege o RNAm contra clivagem. O RNAt iniciador leva AUG para começar a síntese, já o RNAt-Met leva met durante a proteína. 
PROCARIOTOS
	O ribossomo é 70S (50 + 30). O RNAr 23S da subunidade maior é responsável pela ligação peptídica. O CAP 5’ e a cauda poli-A não existem. O RNAm é feito e já traduzido, as vezes até ao mesmo tempo. A iniciação (reconhecimento) é feito por uma sequência AGGAGGU (ou parecida) ao invés do CAP 5’, esta está presente várias vezes ao longo do RNAm, ou seja, um RNAm pode fazer várias proteínas. Começa também no AUG, mas a met é formilada. O resto é igual aos eucariotos (dinâmica). 
CAPÍTULO 12 – COMPLEXO DE GOLGI
	A ordem é: RER – compartimento intermediário – complexo de golgi (por meio de vesículas). Ainda no RER é adicionado um oligossacarídeo (no NH2) na asn da proteína chamado de N-ligado. É adicionado no RER, mas o que sai dele é menor, pois há perda de manoses e glicoses. No golgi são feitos O-ligados que são menores do que os N-ligados, é adicionado no OH uma ser, ter ou hidroxilisina. 
	É formado por cisternas (“sacos”) ou lamelas. Normalmente todos os golgi estão interligados, por isso complexo. E se localizam próximos ao núcleo. Cis – mediano – trans (saída). Golgi:
RE
Rede cis
Cisterna cis
Cisterna mediana
Cisterna trans
Rede trans
Vesículas secretoras, lisossomos ou membrana plasmática
	Em cada uma dessas partes têm enzimas diferentes. Na cisterna cis, mais manoses são retiradas e acrescenta-se P. Na cisterna mediana, há a adição de açúcares, começando a variação, porque todas as proteínas saem iguais do RE, no golgi (nessa parte) que elas começam a se diferenciar, afinal o golgi secreta vários tipos proteicos. Na cisterna trans a proteína se torna funcional, acrescentando galactose, por exemplo. E no final acontece a segregação, separa qual proteína vai para vesícula, qual vai pra lisossomo ou direto pra membrana plasmática. Essa sequência é obrigatória (transporte anterógrado). 
	Se há um erro em síntese de proteínas, ela continua normalmente, nesse caso “empaca” se alguma coisa não está correta (se falta uma enzima, por exemplo). Não vai direto para o lisossomo, passa por uma vesícula, depois que o lisossomo é formado. Na região trans, há receptores (reaproveitáveis) específicos para cada proteína. Existem proteínas que precisam ficar no RER, mas (sem querer ou propositalmente) vão parar no golgi. Nele, elas dão um sinal para receptores que as levam de volta para o RE (transporte retrógrado). 
	Existem dois tipos de transportes pelo golgi: vesicular ou maturação (mais rápido). Quando o golgi é muito grande, as vesículas não dariam conta, por isso acontece a maturação, na qual uma cisterna se transforma na próxima (contínuo) e as enzimas vão sendo jogadas de volta para a cisterna anterior por vesículas. 
	As células secretoras possuem uma estrutura típica, isto é, núcleo e organelas na região basal e golgi e vesículas na apical prontas para receberem um estímulo e seremsecretadas (exemplo: células caliciformes no intestino). Além de proteínas, o golgi também secreta carboidratos (parede celular, colágeno...). 
	Para a formação de vesículas, proteínas (se ligam aos receptores de membrana no golgi e RER) a envolvem e forçam seu dobramento. Depois que a vesícula está formada, essa capa proteica é eliminada. Do RER para o golgi a proteína é a COP II, entre o próprio golgi COP I e do golgi para a membrana plasmática Clatrina. 
	Proteínas na membrana da vesícula são reconhecidas pelas proteínas da membrana alvo e as enganchadoras se prendem, deixando muito perto para acontecer a fusão. 
	Vesículas do golgi + vesículas da membrana plasmática formam um endossomo inicial. Este formará o endossomo tardio e finalmente o lisossomo. Os lisossomos são responsáveis pela reciclagem, degradação e transcitose da célula e possuem vários tipos. Têm pH em torno de 5 para um melhor funcionamento das enzimas e se não se estourasse destruiria toda a célula. Elas não digerem o próprio lisossomo, devido à uma cobertura de carboidratos, nos quais as enzimas não conseguem se encaixar. 
CAPÍTULO 18 – CITOESQUELETO 
	É formado por microtúbulos, filamentos de quitina e filamentos intermediários. 
MICROTÚBULOS
	São compostos nessa ordem: monômeros de tubulina – dímeros – protofilamentos – microtúbulo. Ele é formado por tubulina α e β (proteínas globulares). Nas células animais, os centríolos (que ficam nos centrossomos) “soltam” microtúbulos. A porção inicial de um microtúbulo tem um complexo em anel. Eles crescem em todas as direções a partir do centrossomo (de um lado só). 
	Heterodímeros – oligômeros (nucleação) – microtúbulos em crescimento (elongação) – microtúbulos com comprimento constante (equilíbrio, só para de crescer quando falta tubulina). Todas as tubulinas possuem ATP associado e GTP. Os GTPs mantêm o microtúbulo reto, mas ele tende a se tornar GDP, com isso o microtúbulo se curva e acaba desmontando (catástrofe – perda de GTP). Resgate é um crescimento rápido. Ele vai sempre crescendo e diminuindo (versatilidade) chamada de instabilidade dinâmica. 
Por isso existem proteínas estabilizadoras, como a estatimina que “segura” os heterodímeros fazendo um controle. A proteína TAU aproxima os microtúbulos enquanto a MAP 2 afasta-os. Eles formam arranjos diversos. Os centríolos, por exemplo, são formados por microtúbulos (9 grupos com 3 que são mantidos paralelos pela proteína nexina). Eles também formam cílios e flagelos (os centríolos se transformam em cílio na superfície da célula). 
A dineína é a proteína que promove a locomoção dos cílios (batimento) e flagelos (ondulatório), ela também pode deslocar cargas por eles com gasto de energia. A cinesina também é uma proteína motora, porém no sentido contrário da dineína. As organelas caminham sobre os microtúbulos, pela dineína em direção ao centrossomo e pela cinesina do centrossomo para a periferia (centrossomo, golgi e RE perto do núcleo). 
Tipos de microtúbulos: astrais (se ligam à membrana plasmática), cinetocórico (se ligam às proteínas do centrômero na metáfase) e polares. Cinetocore é uma região proteica no centrômero que se liga ao complexo de anel por proteínas. Em células vegetais, os microtúbulos separam os cromossomos e vesículas do golgi se fundem, começando a formar parede celular na telófase. 
FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS
	São formados por associação de proteínas fibrosas, portanto, aguentam muito mais pressão mecânica do que os microtúbulos. Esses filamentos se diferem nas células (neurofilamentos...). O mais conhecido é a queratina, presente nas células epiteliais, dando elasticidade e resistência ao tecido. 
	Os tipos mais conhecidos são: vimentina (músculo, células da glia, neurônios...), nuclear (lâmina nuclear), epitelial (células epiteliais – unha, cabelo...) e axonal (axônio). Diferenças do microtúbulo: uma vez associadas, o filamento tende a não desmontar até a divisão celular e são formados por proteínas fibrosas e não globulares. 
MICROFILAMENTOS
	É um polímero de actina (globular – actina G) que forma uma trança com cerca de 6nm de diâmetro. Funções: estrutural, movimentação celular, adesão celular, contração celular, contração muscular, divisão celular e sustentação de estruturas especiais (microvilosidades, por exemplo). A actina G se associa ao ATP. 
(sendo as bolinhas actinas G)
	O lado “positivo” tem uma maior adição de actinas (farpada), por isso tende a ter mais ATP. A parte “negativa” tende a ter mais ADP e cresce menos. Nucleação trata-se de quando as actinas começam a se unir. Esses filamentos se montam e desmontam rapidamente, como uma “esteira”, liberando os monômeros e montando novamente, como o microtúbulo. A tendência de montar e desmontar depende da concentração crítica de actina G (gradiente). A ordem de montagem é: nucleação – elongamento – estado estacionário (o mesmo tanto que associa, sai). 
	As fibras de actina ou microfilamentos podem se associar entre si em feixes ou rede, para isso existem proteínas que auxiliam. As redes normalmente ficam próximas à membrana plasmática; a filamina mantém a forma de rede. A α actinina forma os feixes contráteis ou fibras de estresse (mais distantes entre si) e a fimbrina os estruturais (mais próximos, presentes, por exemplo, nas microvilosidades). 
	Pseudópodos, lamelipódios e filipódios são prolongamentos da membrana com actina (para movimentação e fagocitose). A movimentação celular é feita no ciclo: protusão da membrana (emissão de um prolongamento pelas fibras de estresse), formação do contato focal (adesão ao substrato) e retração celular (miosina), as proteínas RAC e RHO auxiliam nesse ciclo. 
	Há proteínas que controlam o crescimento da fibra: tropomodulina (liga na extremidade e estabiliza o comprimento da fibra), gelsolina (rompe a fibra de actina), timosina (liga-se aos monômeros controlando sua ligação com a fibra), tropomiosina (se liga à fibra estabilizando-a), faloidina (estabiliza os filamentos), citocalasina (se liga à região + da fibra, estimulando a desmontagem), latruculina (se liga à actina G) e swinholida (parte os filamentos de actina). E a proteína motora é a miosina. Os músculos são compostos por sarcômeros (actina + miosina = contração muscular). Sarcômero bem torto: 
	A contração muscular acontece da seguinte forma: um estímulo nervoso faz os níveis de cálcio intracelular aumentar, o que “tira” a troponina “exibindo” a fibra de actina que se liga à cabeça de miosina. Esta se liga à ATP e solta a fibra de actina. O ATP vira ADP e a miosina se ligar à actina novamente, mas em outro lugar da fibra e a cabeça de miosina volta ao seu lugar puxando a fibra de actina. 
CAPÍTULO 5 – JUNÇÕES CELULARES
As junções célula-célula são: junção de oclusão, de adesão e desmossomos. As junções célula-matriz são: contato focal e hemidesmossomo. 
A junção de oclusão se dá pela associação de duas proteínas (claudina e ocludina), está presente principalmente no tecido epitelial, pois as células devem estar muito próximas (é apical). A de adesão é apical também, mas as membranas estão mais separadas, acontece por uma interação entre caderinas. Os desmossomos e a junção de adesão estão na figura abaixo:
Contato focal e o hemidesmossomo:

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