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Aula de sociologia dia 30 (1)

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Aula de sociologia dia 30-03
Controle Social e Direito
Concepção sociológica controle social.
Primário
Secundário
Controle social pelo direito
Classificações 
Quanto ao modo de exercício (Preventivas – Repressivas).
Quando aos destinarios (difuso-localizada). 
Quanto aos agentes fiscalizadores (estados-sociedade em geral)
Quanto ao âmbito de atuação (direto-indireto)
Sanção como mecanismo de controle social
Concepção sociologia controle social.
É um tema da sociologia como um todo, não só do direito ou da sociologia jurídica, então fora do direito como instrumento de impedimento de controle social, se tem o controle social (sociológico) como mecanismo que são tendentes a dirigir os comportamentos do individuo em sociedade.
Todos os indivíduos vivem em grupos sociais, que tem uma expectativa de comportamento em relação a quem se convive, pode-se dizer que existe uma espécie de roteiro previsível para a forma como o individuo se comporta em uma relação social. 
Quando se esta em um ambiente diverso do ambiente natural do individuo, é provável que ele encontre o contexto comportamental e cultural completamente diferente do seu. E é por isso que o controle social atinge todos os mecanismos de comportamento, para que sirva como tentativa de moldar comportamentos para uma vida em sociedade, construir instrumentos para que se espere de cada individuo modos, e formas corretas de se conviver em sociedade, e é por isso que todo individuo tem determinados hábitos que não se sabe por que tem (exemplo usar roupa, alimentar-se com talher), o convívio em sociedade é uma forma de controle social.
Para que o individuo se insira em um corpo social é necessário que esse tenha comportamentos para efetivar essa convivência em sociedade.
Tal controle pode ser primário, secundário, e segundo alguns autores existe o controle social derivado do estado.
Primário- é as formas de controle direcionadas o primeiro convívio em sociedade, se incide principalmente no ambiente familiar, onde são construídos os primeiros elementos comportamentais para uma vida em sociedade, vale ressaltar que o estado nunca ira atuar o controle primário, em alguns casos ele é intermediador, caso uma criança seja abandonada, ou algo assim, a estada ira levar essa criança para uma casa de apoio para esta ser adotada, e assim ser aplicado o controle primário. É uma forma de entrar na cultura de cada sociedade. Aqui não cabe ao estado fazer o controle social primário.
Secundário-são os mecanismos de controle realizados pelas instituições da sociedade, que serve como forma de controle social (escolas-igrejas-espaços de lazer-), essa realiza outra forma de controle diferente da primaria, é uma forma importante de controle visto que insere e prepara o individuo para a vida em sociedade. 
O direito não pode exercer controle social primário, ele incide depois que o sujeito já passou por todo o processo de formação social. 
Controle social pelo direito.
O direito é institucionalizado, e o filtro do estado torna a norma obrigatória. O estado interpreta e aplica a norma, é um direito de controle social. 
O direito alcança o individuo desde a barriga da mãe, visto que ainda como nascituro ele já é portador de direitos, desde a concepção, ao nascimento e a morte.
Então quando se refere ao direito como controle social, observa-se um agente de coação, que deve ser usado como ultimo recurso de punição ao individuo. Vale ressaltar que direito faz controle social não só pela punição, mas também pela própria norma, pela prescrição do controle, o direito cria normas de controle social obriga o individuo a ter determinas atitudes, e caso o individuo não cumpra tais normas é aplicado sobre ele sanções (é a consequência do descumprimento da norma), somos controlados só pela existência da norma.
A existência da sanção serve como ameaça, 
 Quanto ao modo de exercício (preventivas)- ele antecede a pratica de alguma ilicitude, ele evita que aconteça uma ilicitude, ele serve para conscientizar a população (exemplo uma blitz, onde se esta prevenindo que os indivíduos circulem bebendo).
 Quanto ao modo de exercício (repressivas)- tem a função direta de repreender ilicitudes que estejam sendo praticadas.
Quanto aos destinarios (difuso)- é quando um controle social não tem um grupo especifico, não existe um sujeito determinado para se realizar o controle, 
Quanto aos destinarios (localizada)- o estado utiliza instrumentos de controle social para atingir uma determinada parcela da sociedade, um grupo, ou uma comunidade especifica, 
Quanto aos agentes fiscalizadores (estados)- ele é dotado de autoridade fiscalizatória, e as pessoas aceitam essa fiscalização, essa autoridade que o estado impõe sobre ela. 
Quanto aos agentes fiscalizadores (sociedade em geral)- o estado possibilita que a sociedade também seja colaboradora do estado no ato de fiscalização dos individuo, 
Quanto ao âmbito de atuação (direto)- quando é direcionado ao individuo. 
Quanto ao âmbito de atuação (indireto)- quando recai sobre instituições, (fiscalização do MEC sob faculdades). 
Pode-se dizer que o controle social do direito vai além da norma jurídica, ela se valida no fato do estado aplicar tais normas.
Sanção como mecanismo de controle social
É a consequência jurídica da norma, ela tem função de assegurar que a norma venha a ser cumprida, mas nem sempre a sanção ira garantir o cumprimento da norma, por vezes a sanção gera consequências para coibir o ato de desobediência à norma. Ela é uma garantia da norma jurídica, que ela será cumprida, ou que caso descumprido o sujeito sofrera consequências para que volte a cumpri-la. 
Tipos de sanções 
No estudo das sanções podem ser criadas sub-sanções, envolvendo em linhas gerais os principais tipos de sanções, os conceitos de controle social.
As sanções vão além do âmbito penal, ela não é só a punição penal, ela abarca diferentes formas de sanção.
Sanção construtiva- são aquelas sanções que tem como função constranger um individuo ao cumprimento de uma função, é a possibilidade de através de a sanção obrigar o sujeito ao cumprimento de uma obrigação. Exemplo busca e apreensão, visto que ela não tem a obrigação de resolver uma situação como um todo, e se sim de buscar obrigações. Outro exemplo seria penhora um bem do individuo, buscando que o mesmo se sinta obrigado a cumprir com suas dividas. 
Sanções reparatórias- elas têm função de reestabelecer algum estado que foi deteriorada ou destruída, ela tenta reparar danos que foram causados a algum individuo, vale ressaltar que é comum que ela não consiga reestabelecer exatamente aquilo que foi danificado, existem objetos que não tem a capacidade de voltar ao que era antes do dano, então a restituição vem de outras formas principalmente por meio indenizatório, nelas entram também as ideias de sano material e moral. Material quando busca restaura os efeitos materialmente ocorridos, como uma batida de um carro, e o dano moral busca de alguma forma ressarci um sujeito que teve sua moral, sua honra lesionada de alguma forma. 
Existem danos que são irressarciveis como o dano a imagem o dano ao nome, por mais que o juiz tente repara o dano, esses são irreparáveis. A vinculação da imagem do individuo a situações vexatórias, é de tamanho dano que é quase impossível ser ressarcidas por mais que a indenização seja alta.
No caso do dano material é mais fácil de haver ressarcimento.
Sanções privativas de liberdade- são baseadas na privação de liberdade do individuo, são restrições pré-ordenadas que impeçam certos indivíduos de usarem do seu direito de liberdade e livre locomoção.
Controlo social no âmbito do direito penal (sistema penitenciário brasileiro)
Liberal funcionalista- ela diz que o direito penal possui vários problemas, mas consegue dentro do possível resolver as questões sociais, ela aceita o direito penal, diz que ele serve para a sociedade, mas faz criticas a ele. 
Ela cria juizados especiais criminais, que antes eramchamados juizados de pequenas causas, esse é do âmbito civil, e ao lado dele veem o juizado do âmbito criminal. É baseado no principio da intervenção mínima. Ele propõe alternativas para melhorar o direito penal. 
Ele entende o sistema penal como sendo u instrumento para alcançar o bem esta social, entende-se também que deve alcançar somente o que for estritamente necessário (ultimo Acácio), versa sobre o principio da intervenção mínima, o direito penal não alcança todos os bens jurídicos, só alguns bens jurídicos são protegidos pelo direito penal. O direito penal ainda deve restringir o mecanismo de controle de seus agentes, para não atuar de forma repressiva. 
Perspectiva conflitiva- critica o direito penal de forma desconstrutiva, ela diz que existe no sistema penal funções declaradas e funções latentes, ou seja, existe aquilo que esta exposta na norma, o que ela sugere que é seu objetivo, e a função latente que é aquilo que não está exposto na norma, mas que acontece efetiva2mente na pratica. 
Ela critica os aspectos de certas coisas estarem no direito penal, mas não se manifestarem para a sociedade. 
Busca-se a diminuição de crimes que levem ao encarceramento. 
Critica á Legitimidade do poder punitivo (ilegitimidade do poder punitivo)- segundo essa perspectiva seria ilegítimo, por que ele tem caráter selecionador, tem caráter de limpeza da sociedade, a partir da seleção de indivíduos que carreguem característica de bandido, desta maneira ele retira a igualdade entre as pessoas, a partir da seleção de raça, moradia, status sociais. O poder punitivo não consegue dar um tratamento igualitário ao bandido, eles diferenciam crimes, que teoricamente são os mesmos, como o roubo de um celular, e o desvio de verba publica, quem faz o primeiro é visto como ladrão bandido, mas o segundo de certa forma não, existe a seleção de crimes piores que outros, mais graves que de certa forma se relaciona com a raça, com padrão social, existe o estigma de bandido a quem teoricamente se encaixa no perfil de bandido feito pela sociedade. . 
Aula de sociologia 06/04/2016
Perspectiva conflitiva- faz o enfretamento severo do sistema pena brasileiro, pelo fato dele ser falho em diversos momentos e elementos, sendo tais falhas quase impossíveis de serem corrigidas, e é por isso que elas condicionam o sistema penal a ser um sistema falido, ser um sistema inviável. Essa perspectiva defende o afastamento do sistema penal. 
Inexistência do bem/mal- descontruir a ideia de que o crime é uma patologia da sociedade, de que uma sociedade problemática, uma sociedade ineficiente, uma sociedade com nítidas desigualdades seria tendenciosa ao crime. E a perspectiva conflitiva que mostrar que isso em partes é verdade, mas que o crime não é exclusivo de sociedades com desiquilíbrios, o crime estaria presente em todas as sociedades independentes de seus problemas, nem é exclusivo de determinados indivíduos, qualquer um pode virar um criminoso, independente da classe social, raça, status, escolaridade, e afim, o ato criminoso não tem definido quem são os praticantes de crime.
É preciso desconstruir essa ideia de crime como algo patológico, algo ruim, selecionador, e restritivo a determinadas regiões e pessoas, o crime tem que ser visto como algo que querendo ou não faz parte da sociedade, e que todos os indivíduos, mesmo que não pratiquem, tem um instinto voltado para a criminalidade. 
Inexistência da culpabilidade pessoal- o crime é definido como típico, antijurídico, e culpável. A culpabilidade é a dimensão subjetiva do crime, o crime é típico por que ele é previsto em norma, e para ser crime tem que infligir uma lei (art: 1 e 2 do cod-penal). Antijuridicidade a conduta tem que ser contraria ao sistema. 
a culpabilidade seria a dimensão subjetiva do crime, ela trata dos aspectos que versam o crime, se o individuo criminoso tinha ou não tinha condições de agir de maneira contraria a criminalidade. Portanto trata do aspecto subjetivo de quem comete o crime, em uma visão pessoal. 
A teoria conflitiva critica o fato de analisar a culpabilidade de forma pessoal, sem considerar as condições soais é um equívoco, para ela a culpabilidade não devera ser só pessoal, essa deveria analisar também toda a situação que esta em torno de um indivíduo que comete o crime e que pode vim a colaborar com essa pratica. 
É necessário se discutir que elementos estão em torno de quem comete um crime, e se isso vem a colaborar com o crime, e somar tais elementos para que se possam entender determinados crimes.
A teoria conflitiva busca sugerir que o julgador saia da culpabilidade pessoal, e vá para a culpabilidade social, pensar em uma culpabilidade que ultrapasse o individuo de forma subjetiva, que o veja como integrante de um meio que de certa forma exerce influencia em sua conduta. 
Impossibilidade de ressocialização- o individuo iria para a prisão para ser ressocializado, mas a perspectiva conflitiva critica esse argumento, ela diz que como o individuo pode ser ressocializado se ele é retirado do convívio em sociedade para ser encarcerado em meio a outros indivíduos que cometeram crimes iguais ou piores que o seus. E seria impossível o individuo ser ressocializado dentro das condições existentes nas penitenciarias, onde existe um sistema falido, tomado pelo crime organizado, e onde as chances do individuo ter sua condutada piorada é maior do que de melhorada, e mesmo que o individuo queira é quase impossível que ele não venha a participar das organizações criminosas, visto que os “chefes” dessas organizações obrigam que presidiários façam parte de tais organizações. 
Seletividade do sistema penal (desigualdade na aplicação)- existe um perfil na massa carcerária brasileira (jovens entre 18-24 anos, homens, negros, baixa escolaridade). 
a justificativa do perfil jovem vem do fato que muitos não sobrevivem na criminalidade, e acabam morrendo antes mesmo de completar 30 anos, e em relação a escolaridade vem do fato de que na maioria das vezes quem tem a escolaridade em um grau mais avançado tem condições de sair logo da cadeia, e quem tem baixa escolaridade são sempre baixa renda. 
Relação entre o sistema carcerário e o sistema escolar (texto Alessandro Baratta)
Vem do formato do sistema escolar, o fato de ter um responsável por uma sala, de o aluno ser punido por atitudes erradas, o ambiente da sala de aula se assemelha ao penal, o sistema escolar trata o bom e o mau aluno de forma parecida ao tratamento penitenciário ao bom e o mal preso, no âmbito escolar o bom aluno é sempre bem visto, é estimulado pelo sistema, já o mau aluno ele é excluído do sistema, ele perde de ano, ele é punido, é retirado dele as chances de melhora, então ambos os sistemas reforçam a piora do individuo, o sistema penitenciário, por exemplo, dificilmente usa medidas que iram ressocializar o individuo verdadeiramente, pelo contrario o bandido será para sempre lembrando elo crime, e apontado, então não existe chances de mudança, ambos possuem mecanismos de vigilância, que só reforçam a possibilidade do individuo continuar em condições erradas.
Superação do direito penal (seletividade do sistema).
Busca estratégias que ira de fato ressocializar o individuo, superando a seletividade do direito penal, a partir de 04 estratégias: 
Penas alternativas
Atrelar a punição a mecanismos educacionais
Colocação de tipos penais que não justificam o encarceramento
Superação da seletividade 
Privatização das prisões - Mariana Ouverney – As Máscaras da Prisão
Critica a ideia de que a prisão é um lugar de recuperação, é necessário observa a real função das prisões, se essa é um âmbito para castigar o individuo, ou para melhora-lo. 
Usar a prisão como método de ressocialização é inviável, por que há na prisão um caráter estigmatizante, o individuo terá para sempre o rotulo de criminoso, de ex-presidiário. 
A prisão é uma forma de violência, outro problema é a influencia negativa que possui dentro dos presídios, onde indivíduos que cometeram diferentes graus de crimesão colocados todos juntos, e querendo ou não, o do que cometeu o crime mais grave, influencia do crime visto como mais leve (um chefe de trafico de drogas, chefe de organizações criminosas que influencia o assaltante de celular a entrar em sua gangue).
Relação do desemprego estrutural com a tecnologia. 
O consumismo da sociedade estimula o individuo a vontade de ter, principalmente os jovens querem possuir esse aparato tecnológico e devido ao alto índice de desemprego muitos optam por adquirir tais coisas a partir do crime. 
A criminalidade urbana influencia também a forma de vida de determinadas pessoas, a partir do ambiente que certos indivíduos estão inseridos, o jovem, por exemplo, ver no caminho do crime a possibilidade de adquirir e realizar suas vontades de forma muito mais fácil.
A juventude é um publico fácil da criminologia. Os crimes que são acessíveis a essa massa que estão no cárcere são de indivíduos com baixa escolaridade, na maioria das vezes indivíduos com escolaridade mais avançada que cometem crimes, na grande maioria das vezes nem são presos. 
Existem crimes que demandam para sua pratica uma escolaridade maior, uma posição social melhor, como exemplo temos a lavagem de dinheiro.
O controle social nesse ponto de vista é falho, pois, prioriza a punição, restringe a liberdade, e alcança em grandes maiorias delinquentes pequenos e médios. 
Modelos de privatização dos presídios.
O presidio deveria se torna responsabilidade da iniciativa privada, quem construiria seria o estado, quem faria o levantamento seria o estado também, mas a administração seria privatizada.
A iniciativa privada ela assumiria desde a construção do presidio ate sua administração, o estado pagaria um aluguel. 
Iniciativa privada utiliza os presos para as funções trabalhistas, sendo remunerado, esse sistema teria como vantagem a mão de obra barata. 
Comercio ilegal de drogas - Carolina Cristoph Grillo
Trás a comparação entre o traficante das favelas cariocas, e das classes medias do Rio de Janeiro. 
É mostrado coo o trafico no morro tem características singulares, como a demarcação de território, que é quase uma necessidade dos chefes do trafico do morro, eles precisam dizer que determinada área é sua, é sua boca, e essa delimitação representa a violência, pois a partir do momento que o traficante demarca seu território, ele usa de violência para conseguir efetivar seu espaço, existe também a segregação social que influencia essa necessidade de espaço marcado no morro, é o estigma, é o lugar, é a rotulação que o traficante do morro é bandido, já o traficante classe media não é bandido. 
No caso do rio de janeiro, ate a posição geográfica colabora, para essa divisão.
A classe media seria responsável por vender os entorpecentes, e vale ressaltar que o traficante do morro se mantem a partir do traficante de classe media, mas o traficante de classe media não usa de violência. 
Existe também a fuga por parte dos traficantes da classe media, a fuga da violência, existe uma sociabilidade especifica, existe uma amizade nesse trafico, é visto como natural espontâneo, não é visto como trafico.
No morro existe o dono da boca, e vários outros membros que auxiliam na venda, a droga é vendida em grande quantidade, na classe media não existe isso, o individuo sozinho faz essa venda, a quantidade e droga são menores, e variadas, existe também a visão social que não enxergar esse vendedor de êxtase como traficante, por esta em um ambiente diferenciado daquele traficante do morro.
Outra diferença é a imagem social em relação a reabilitação, o traficante do morro será sempre bandido, não tem concerto já o traficante da classe media quando descoberto é visto como coitadinho, não é rotulado como bandido.
Existe um ponto de contato entre os dois traficantes, o morro depende da classe media para se manter, e classe media depende do morro para continuar lucrando. 
 
Aula dia 20/04
Movimentos sociais
Os movimentos sociais são estudados pelas ciências sociais, e alcança o direito devido aos impactos, e pelo fato de em alguns momentos o direito ser um obstáculo na efetivação dos movimentos sociais. 
Existem diferenças entre movimentos sociais em um estado democrático de direito, com os movimentos sociais em um estado que não seja democrático. A democracia é um espaço facilitador para a propagação dos movimentos sociais, a abertura de espapaço democráticos como conselhos, audiência publica, são espaços que estimulam os movimentos sociais se organizarem, as pessoas passam a observa a vantagem em se reunirem com o objetivo de efetivarem um determinado desejo, interesses, com o objetivo de encontra respostas do estado a seus anseios.
Ação coletiva não tem haver com números de pessoas, e sim com uniformidade de interesses, deve haver um objetivo comum entre todos, para que se alcance assim uma determinada ação. Então terá sempre a frente dos movimentos sociais, grupos que buscam entre si um mesmo objetivo, e acaba definido a identidade desse grupo.
Um exemplo são as classes trabalhadoras que vem se modificando com o passar do tempo, vem se fortalecendo em suas áreas, vão construindo ao longo da historia suas evoluções, buscando melhorias. Essas dimensões históricas são fundamentais para o surgimento dos movimentos sociais, pois de certa forma democratiza mais a sociedade, torna os indivíduos mais críticos, e mais perceptíveis aos acontecimentos da sociedade.
 Os protagonistas dos movimentos sociais já existem na sociedade, são indivíduos que se unem em prol de seus direitos, ao longo da historia esses indivíduos deixam de ser participantes, e tornam-se sujeitos históricos.
Termo movimento social- pra se falar de movimento social, tem que haver movimento, ele trás em si a ideias de algo que esta o tempo todo agindo e reagindo na sociedade, nunca fica inerte.
Características dos movimentos sociais
Identidade- seria o proposito que o grupo busca, seria o objetivo que os define seus ideais, o que realmente os define. (não pode haver diversidade de objetivos), a identidade que permite aos movimentos sociais construir seus objetivos e alcança-los com êxito. 
Oposição (não institucionalização)- é necessário para que o movimento social sobre-exista, ele mantenha uma posição de enfrentamento com o estado. Ele deve enfrentar determinadas formas, e órgãos para se alcançar seus objetivos. Deve haver o enfrentamento do estado cor, deve haver uma luta para se efetivar esses movimentos. O movimento social para se manter apito as suas demandas ele não pode ser institucionalizado, não pode ter registro, isso e necessário para mantê-lo ativo. 
Normas para ação- deve haver um planejamento, deve haver metas, objetivos, regramento de como atuar, não seriam regras escritas, mas sim um planejamento definido. Deve haver formas de ação pensadas. É necessário ter liderança, organização perfeita, para que assim se alcance os objetivos almejados pelo movimento.
Resumo livro: Manual de Sociologia Lição seis e sete.
Conceito de controle social:
O termo controle social, aparece em estudos sociológicos, e tais estudos buscam examinar os meios que são aplicados a sociedade, para assim pressionar o indivíduo a adotar um comportamento conforme os valores sociais e, dessa forma, garantir uma convivência pacifica entre as pessoas.
Controle social é defino também como “qualquer influência volitiva (fruto da vontade/relativo à vontade) dominante, exercida sob o comportamento de um indivíduo, ou de grupos de pessoas”, no sentindo de manter uniformidade nos padrões comportamentais sociais.
Controle social é qualquer meio de levar as pessoas a se comportarem de forma socialmente aprovada.
Vale ressaltar que o controle social está intensamente relacionado com os conceitos de poder e de dominação política, que criam determinada ordem social e integram os indivíduos nela. 
A dois modos de exercício de controle social: como instrumento de orientaçãoe como meio de fiscalização do comportamento das pessoas. Na maioria dos casos o controle social é, ao mesmo tempo, fiscalizador e orientador. 
Ele se diferencia com relação aos destinatários, podendo ser difuso (fiscalização do comportamento de todos) ou localizado (controle intenso dos grupos marginalizados ou rebeldes que apresentem comportamento desorganizado).
E em relação ao âmbito de atuação, ele pode operar diretamente sobre os indivíduos (a escola juntamente com seus professores sob os alunos), ou indiretamente sobre as instituições sociais (o MEC sob a escola)
Sanções formais e informais.
Os meios de controle social podem ser formais e informais. 
Formal- é realizado, principalmente, pelas autoridades do estado, que segue um processo institucionalizado, como é o caso do controle dos comportamentos desviantes, efetuados pelo sistema jurídico. 
Informal- é difuso, espontâneo, e realiza-se por meio de dinâmicas que se desenvolve em pequenos grupos sociais. Esses são próprios de sociedades pequenas e homogêneas (aldeias/tribos), onde não há necessidade de criar instituições especificas para o controle de seus membros. 
O controle informal também se manifesta nas sociedades modernas, por meio da família, amigos, colegas de trabalho, entre fies de uma mesma religião etc., que reprovam determinados comportamentos e fazem recomendações. 
Controle positivo e negativo. 
Negativo- consiste na reprovação de determinados comportamentos por meio da aplicação de sanções. Sua intensidade é variada, podendo ser leve ou grave, de caráter intimidador ou de coação 
As sanções negativas têm o efeito de coação para o infrator e de intimidação para os demais.
Positivo- consistir em premiar e incentivar o “bom comportamento’ ou em persuadir os indivíduos, por meio de orientações e concelhos (sanções positivas)”. Esse controle pode ser gratificador, orientador ou persuasivo. 
Ex- premiar o melhor aluno da classe, incentiva o mesmo, e serve de exemplo para os demais (recompensa). 
Controle interno e externo. 
Internas (primarias) - São regras sociais que os indivíduos aprendem desde muito cedo, por meio do relacionamento com outras pessoas, que as ensinam, e no caso de descumprimento, aplicam sanções leves (castigo). Essa aprendizagem é interiorizada, juntamente com são as regras e os mecanismos de controle social, e a partir de então o indivíduo sabe quais atitudes, e comportamentos eles devem utilizar para atuar em cada situação no âmbito social.
A maior parte do controle social é efetuado de forma interna. 
Externo (secundarias) - se efetua sobre os indivíduos por meio da atuação dos outros e objetiva restaurar a ordem. Ele é resultado da falha do controle interno, quando o indivíduo transgride as normas. Ele é na maior parte dos casos repressivo, manifesta-se por meio de aplicação de sanções (ex. multa por excesso de velocidade). Vale ressaltar que este controle pode ser também preventivo, tendo a finalidade de confirmar o valor normas sociais e descobrir eventuais violações. 
Característica do controle social por meio do direito
Ameaça de coerção- é um elemento especifico das normas jurídicas, onde são aplicadas sanções em caso de não cumprimento das normas. É caracterizada pela formalização da ameaça a coerção, por meio do estabelecimento de sanções concretas, de procedimentos e instituições que são competentes para sua aplicação.
Sanções sociais x sanções jurídicas: as sanções de caráter social dependem da decisão da pessoa ofendida, ou seja não são preestabelecidas, são sanções informais, onde os indivíduos corrigem-se entre si, são sanções difusas, caracterizas muitas vezes pela exclusão do individuo infrator de determinados grupos sociais, já o sistema jurídico estabelece uma sanção determinada, um órgão competente, um procedimento de aplicação, nesse âmbito são previstas uma serie de garantias para o possível infrator da norma, que objetiva protege-lo da arbitrariedade, já na sanções informais não existe isso, cada um conforme sua vontade irá sancionar o infrator a sua maneira. 
Tipos de sanções jurídicas.
A sanção jurídica é a consequência, positiva ou negativa, que decorre do cumprimento ou não cumprimento de uma norma jurídica.
Sanções negativas (repressivas)- impõe uma consequência desfavorável (pena), no caso de descumprimento de uma norma. Consiste na privação ou restrição de um direito do infrator (liberdade de locomoção, liberdade de profissão, sanção pecuniária).
 As sanções negativas podem ser preventivas e reparatórias:
Sanções negativas preventivas- objetivam evitar a violação de normas, aplicando a determinados indivíduos formas de controle relacionadas com consequências negativas, o estado de direito não aceita, em geral, as sanções preventivas, mas vale ressaltar que existem medidas de fiscalização que são consideras preventivas, em vista do efeito pratico das mesmas (medo/incomodo), exemplo as blitz que submetem os indivíduos a controle de identidade e revista. 
Sanções negativas reparatórias- são aplicadas contra o infrator que viola normas jurídicas causando danos, essas sanções buscam restaurar, na medida do possível tais danos, restabelecendo a ordem lesada e a confiança dos indivíduos no sistema jurídico. Elas decorrem do principio de que uma pessoa poder ser punida somente após a comprovação (via processo) da infração contra o direito. 
 As sanções reparatórias podem ser dividas em três categorias:
Constrangimento para forçar o cumprimento de uma obrigação. Exe.: pagar uma divida por meio da execução de uma sentença transitada em julgado. 
Condenação ao ressarcimento de um dano por meio do pagamento em dinheiro.
Exe.: indenização de parentes da vitima de um acidente automobilístico. 
Imposição de uma obrigação que objetiva castigar e ressocializar o desviante e mostrar a comunidade a eficácia do sistema de controle social.
As sanções reparatórias penais são as mais graves. A sua aplicação deve respeitar três princípios que decorrem da constituição e da legislação penal dos estados modernos sendo elas:
Legalidade- as autoridades do estado podem aplicar somente asa sanções penais previstas em lei anterior ao fato delitivo. Ao mesmo tempo, devem aplicar essas sanções a todos os atos que transgridam a norma penal, sem nenhuma discriminação de pessoas. 
Proporcionalidade- a gravidade da sanção deve corresponder à gravidade da infração. Tal intensidade esta estabelecida em função de critérios como a natureza do ato, as circunstancia, a idade, os antecedentes e a situação social do infrator. O direito penal moderno estabelece uma hierarquia de gravidade dos delitos, valendo a regra que quanto mais grave for o delito maior devera ser a pena.
Imparcialidade- não é admitida vinganças privadas (fazer justiça com as próprias mãos), a competência sancionatória pertence aos órgãos do estado e principalmente aos tribunais. 
 
Perspectiva liberal funcionalista 
O controle social objetiva impor regras e padrões de comportamentos para preserva a coerção social perante comportamentos desviantes. O controle social diminui os conflitos e garante o convívio pacifico, exprimindo o interesse. Sendo assim controle social é considerado legitimo e necessário para vida em sociedade, desde que determinadas regras sejam respeitadas. Essa perspectiva limita seu exercício em case a quatro principio.
Conseguir um bem esta maior do que existiria sem o uso do controle social.
Limitação da intervenção ao estritamente necessário.
Criação de democracia dos instrumentos de controle.
Responsabilidade dos agentes de controle.
 Perspectiva liberal funcionalista por meio do direito.
 
 O sistema jurídico realiza o controle social em base as seguintes características.
Certeza- baseada no auto grau de certeza dos modelos comportamentais expostos pelo direito. É expressa por linguagem simples e conhecida de toda população, a certeza do direito seria obtida por meio de sua clarezae publicidade.
Exigibilidade (capacidade de exigir) - o direito é “exigível”, por que existem órgãos de poder, regimes sancionatórios que velam pelo seu respeito, empregando, se necessário, coação e violência física contra os infratores. 
Generalidade- o direito cria modelos gerais de comportamento, já que a norma jurídica afeta questões importantes que originam conflitos na sociedade, ele alcança a sociedade como um todo.
Garantia do bem comum- o direito constitui um sistema de controle que exprime os valores de uma sociedade. A sua finalidade é garantir tais valores, aplicando sanções contra aqueles que lesionam os direitos dos indivíduos ou os bens coletivos.
Expansão- a maioria das esferas dos comportamentos humanos são reguladas pelo direito, como o nascimento, casamento, estudo, trabalho e tantas outras situações são reguladas por normas jurídicas. O sistema jurídico expande suas normas para que assim orientem os comportamentos dos indivíduos, mesmo que esse não queira, ou necessite de tais normas, mas a possibilidade também desses mesmos indivíduos recorrerem as instituições jurídicas em caso de conflito. 
Uniformidade- funciona como instrumento de controle social em base a regras uniformes, constituindo um sistema que objetiva submeter todos os membros da sociedade as mesmas regras. A uniformidade vai além do âmbito estadual, ela versa fenômenos mundiais. 
A uniformização pode ser vista também no direito nos planos:
Espacial- onde o direito uniformiza-se por meio do processo político de unificação de um território, existe a preocupação de unificar as regras em vigor em cada nação.
Objetivo- as constituições dos estados estabelecem princípios similares e as diferenças situam-se na legislação e na jurisprudência, 
Subjetiva- os ordenamentos jurídicos modernos proclamam o princípio da igualdade jurídica.
Perspectiva da teoria conflitiva 
Os instrumentos e os agentes do controle induzem as pessoas a se comportarem de forma compatível ao sistema. Critica a finalidade do controle social, que segundo essa perspectiva visa favorecer os interesses da minoria que detém poder e riqueza. De certa forma o controle social quer condicionar as pessoas a aceitarem a desigualdade, aceitar a distribuição desigual dos recursos sociais, apresentando a ordem social como justa e intimidando que coloca isso em duvida.
Os adeptos a essa teoria não aceitam a ideia que é possível realizar um controle social democrático e em favor da sociedade como um todo, tal como sustenta os liberalistas. 
Afirma-se que existem grupos sociais desiguais com interesses divergentes, e o controle social seria uma forma de garantir essas relações de poder, de um grupo sobre o outro.
Consta-se um desequilíbrio permanente entre os grupos sociais, inexistindo o igual tratamento e a reciprocidade nas relações sociais. 
Abordagem crítica do controle social por meio do direito.
Os juristas que adotam essa abordagem concordam parcialmente com a descrição funcionalista do papel do direito no controle social, e discordam radicalmente no que se refere as finalidades do controle.
Para eles o controle realiza através do direito funções LATENTES (ocultas), e não funções declaradas como dizem as normas e o discurso jurídico, eles criticam o fato do funcionalismo adotar ideias provenientes do senso comum. 
Funções declaradas e funções latentes. 
Funções declaradas (manifestas) – consiste nos efeitos que causa o funcionamento de uma instituição no sistema social, onde tais efeitos são desejados e admitidos por aqueles que participam do sistema, (a sociedade está passando por problemas e é criado uma solução para esses problemas).
Funções latentes (reais) - influem sobre o sistema social, sem corresponder à vontade das pessoas. Este alcança várias finalidades econômicas e políticas, muitas vezes em benefício da própria norma, este sistema não cumpre suas funções manifestas, não correspondem aos desejos da sociedade, desenvolve outros efeitos sobre a sociedade. 
Ilegitimidade do poder punitivo- 
Alguns autores criticam o fato de teorias dizerem que o controle social por meio do direito apresenta-se como expressão de um poder legitimo, que protege todos os indivíduos, reprovando e reprimindo comportamentos desviantes e reafirmando os valores sociais exprimidos pelo direito. 
Para eles o controle social exprime mecanismos irracionais de expiação do crime. Os representantes dessa corrente entendem que a repressão está enraizada no inconsciente coletivo e não constitui uma legitima reação contra o desvio individual, tal como sustenta os funcionalistas. 
Ainda segundo eles o controle social é carente de legitimidade por que está a serviço de dos GRUPOS DE PODER que, por meio da criação e da aplicação das normas de controle, asseguram seus interesses, o direito penal protege os interesses dos mais fortes, que são apresentados, ideologicamente como interesses gerais.
Inexistência da distinção entre bem e mal
O desvio seria um fenômeno normal em qualquer sociedade. O crime seria um fenômeno social normal em três sentidos, em primeiro lugar, o crime encontra-se em todas as sociedades humanas, em segundo lugar, o crime ajuda a sociedade a afirmar sua própria identidade em torno a determinados valores, e em terceiro lugar, há crimes que apresentam um caráter progressista, ajudando a sociedade a mudar regras e crenças. 
Sem contar que as mudanças históricas na avaliação jurídica de certos comportamentos, impede a distinção de bem e do mal de forma definitiva. 
Inexistência da culpabilidade pessoal 
A transgressão de normas é considerada como expressão de uma atitude individual que é reprovável por que contraria normas e valores sociais. 
A concepção do que é justo ou correto pode diferir não só de pessoa para pessoa, mas também em função d grupo social onde o individuo está inserido. O comportamento do individuo estaria ligado a sua socialização. 
Impossibilidade de ressocialização 
De certa forma ninguém pode ser recuperado nas prisões, onde se convive com a violência imensa, em uma situação de miséria, corrupção e desrespeito a dignidade humana. 
O criminoso mesmo depois de cumprir sua pena será sempre visto de forma negativa, como mal. Então o criminoso é excluído do meio social, ele não tem importância nenhuma para a sociedade, a ressocialização seria uma mera ilusão.
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Desigualdade na aplicação.
Existe uma forte seletividade na aplicação das normas. Existe também a demora na aplicação de uma sanção penal, que passa por uma serie de instancias, onde acontece a seleção dos crimes que serão julgados e os que serão esquecidos. 
Desta maneira observa-se que antes de uma pena ser aplicada a um determinado fato antes ela ira passar por inúmeras peneiras ou filtros, para assim haver uma escolha, decidindo quais fatos devem ser levados adiantes e quais pessoas devem ser acusadas e processadas.
Existe ainda a seletividade da clientela, a vítima também é selecionada, o crime praticado contra ela é mais selecionado ainda, as autoridades diferem os crimes, e as vitimas em nível de importância. 
Uma pessoa poderosa tem mais possibilidade de ser defendida de forma adequada, do que o pobre coitado que teve seu celular roubado em um ônibus.
Vale ressaltar que o principal alvo do controle policial são as pessoas pobres, de minoria e com escassa educação, por corresponderem teoricamente a imagem de bandido, e possuir menos recurso para se defender. 
As autoridades encarregadas de repressão perseguem principalmente crimes contra a propriedade, tais como o furto e o roubo.
Assim observa-se que o controle social efetuado por meio do direito, não respeita, na pratica, o principio da igualdade. O publico alvo do sistema penal é definido por meio de um processo de seleção social: trata-se principalmente de homens jovens, de baixo nível de educação e desprovidos de recursos econômicos. 
Livro criminologia critica e critica do direito
Relação entre o sistema carcerário e o sistema escolar
Pode-se observarno sistema escolar, a mesma função de seleção e de marginalização atribuída ao sistema penal.
As funções estabelecidas e exercidas pelo sistema escolar e penal responde a exigência de reproduzir e de assegurar as relações sociais existentes, isto é, de conserva a realidade social, e tal realidade se manifestar em um quadro de imensa desigualdade, subdesenvolvimento e de marginalização.
A escola mesmo que indiretamente, seleciona e separa os alunos por nível de inteligência, nível social, entrosamento, participação e respeito as aulas.
Existe também a discriminação por parte da escola a alunos provenientes dos estratos inferiores do proletariado e dos grupos marginalizados, e é devido a essa discriminação que muitas escolas tem um insucesso tão grande no seu sistema educacional, excluir alunos provenientes de grupos “marginalizados”, é errado, pois de certa forma os próprios alunos vão se adentrando com muito mais facilidade na criminalidade. 
A escola é fundamental na vida do aluno, e ate a forma que essa desenvolve seu ensino influencia o aluno, visto que o rendimento escolar do aluno, esta ligado a percepção, o juízo e a expectativa que esse desenvolve pela escola, do professor em relação a ele.
O problema da discriminação escolar se torna mais agravante, por que a medida que a escola excluir o mau aluno, esse mesmo mau aluno tende a ser rejeitado e isolado por outros alunos, dentro disso existe a influencia da família que diz com quem esse aluno deve andar na escola. 
O mau aluno sempre estará em desfavor do bom aluno, com notas mais baixas, e sofrendo preconceito por parte dos professores, o rendimento do “mau” aluno tende a só piorar, visto que o rendimento escolar está ligado a percepção que o aluno tem do professor em relação a ele. 
Tanto no sistema penal quanto no sistema escolar é encontrado um alto grau de discriminação, uma função de reprodução das relações sociais, e de manutenção da estrutura vertical das sociedades. 
 
Criminalização primaria- são os conteúdos e os não conteúdos, da lei penal, os sistema de valor é basicamente moral, que dá grande ênfase a proteção do patrimônio privado, e buscar atingir as formas de desvio típicas socialmente mais precários e marginalizado. Os não conteúdos direito penal seria o caráter fragmentário, que tem a tendência de preservar na criminalização primaria as ações anti sociais, realizadas por integrantes de classes sociais superiores, é um tipo de imunização das classes burguesas contra as classes marginalizadas.
Criminalização secundaria- tem caráter seletivo do sistema penal primário, estuda os preconceitos e os estereótipos que guiam tanto a ação de órgãos investigadores como de órgãos jurídicos, busca mostrar as condições desfavoráveis, que existe no processo de acusação, como a distancia linguística que separa julgadores e julgados, desfavorecendo os indivíduos mais pobres, que estão em julgamento, em vista de o julgado possuir uma melhor posição social.
Incidência de estereótipos e preconceitos- esse preconceito começa na insuficiência e na incapacidade do juiz de penetra e conhecer o mundo do acusado, e isso é desfavorável principalmente para os indivíduos de classes inferiores, visto que o juiz começa aplicar a mesma pena para diferentes pessoas só por que essas fazem parte da mesma esfera social. 
O juiz mesmo que inconscientemente aplica a pena conforme a posição social do individuo.
As penas vão esta sempre em desfavor aos marginalizados, pobres, subproletariados, 
Maria da Glória Gohn. Novas Teorias dos Movimentos Sociais, pp. 19-58.
Charles Tilly – Movimentos Sociais como Política. Disponível em: http://periodicos.unb.br/index.php/rbcp/article/view/6562/5289
Sidney Tarrow – O poder em movimento – movimentos sociais e confronto político (Conclusão – o futuro dos movimentos sociais – p. 245 – 260)
1.Correntes históricas dos movimentos sociais:
· Corrente historico-estrutural: 
No caso dessa correte,  acontece predominantemente no final do séc. XIX, para inicio do séc. XX, e é protagonizada principalmente pelos movimentos sociais da classe trabalhadora/operaria, então a partir  do séc. 19 torna evidente os movimentos da classe trabalhadora, de certa medida, será a ocorrência do processo de consolidação da sociedade industrial, onde houve é claro a revolução industrial, da o surgimento das industrias, o surgimento da classe operaria, e a partir disse se principia o movimento das classes trabalhadoras, e que vão se originar por modo, ou a forma como se organiza essa relação no âmbito das industrias da sociedade industrial, lembrando que no inicio os registros mostram que nas industrias não se tinha limite de horário, as condições de trabalho era insalubre, não tinha tempo para descanso, horário para alimentação, férias,  nada disso, era exploração absoluta do trabalhador, que isso  obviamente naquele contexto histórico gera, digamos, o principio dos movimentos que vão caracterizar a corrente histórica-estrutural. Essa correte dos movimentos histórico-estrutural, eles são, digamos assim, baseados alguns com inspiração principalmente nos pensamentos de Marxista (Marx),ele em suas obras fala sobre o conflito entre classes, ele propõe sempre a pensar  porque há sempre uma relação conflituosa entre as classes, por que ha sempre, desde que a humanidade começou a existir, sempre existe uma classe que domina e uma que é explorada. O fato de Marx trazer a toma essa grande discussão é a grande inspiração para as classes sociais da classe trabalhadora, que se formaram a partir da teoria de Marx e depois os seguidores que desdobram o pensamento marxista, como Gramsci e Trotsky, entre outros. O que caracteriza esse movimento social, e qual é o elemento fundamental dessa classe? A principio a característica seria o protagonista que são os trabalhadores. Quem compôs? Aqueles que naquele momento histórico se encaixavam na figura de trabalhador, que virão no empregador o seu “protagonista”, e com isso, se incorporava aos movimentos sociais, com uma forma de lutar por essas desigualdades, portanto tem como protagonista a classe trabalhadora, e como principal ideia é a luta pela melhoria das condições, redução de desigualdades. Outra elemento que caracteriza os movimentos das classes trabalhadoras é fato de haver uma aproximação muito grande entre esses movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos, é importante ressaltar, pois são distintos, o sindicato é uma instituição criada para servir e representar os interesses de uma determinada classe, portanto significa dizer que posso ter um sindicato da classe operário dos automobilísticos, e eu ter a margem disso, paralelo a isso, um movimento social protagonizado por trabalhadores da classe automobilística, uma coisa não neutraliza a outra. Um movimento social tem uma característica de independência, de autonomia e de não institucionalização. O sindicato embora tenha um papel fundamental com o exercício da luta de uma determinada classe, ele tem necessariamente um a centro/ceno de dialogo, é papel do sindicato ao representarem os interesses de uma classe construir um dialogo rumo as estruturas do estado, rumo as estruturas empresariais, ou coisas que relacionem com a classe que ela representa, já o movimento social, a principio não tem esse papel, o papel do movimento social é trazer a tona as revindicações, é levar pra ruas essas revindicações, lutar por isso, chamar atenção da sociedade para determinadas condições, sem que necessariamente isso imponha ao movimento social a necessidade de sentar a mesa com qualquer dizer e dialogar, não quer dizer que não deva ter o dialogo, o que está dizendo que não é por excelência o papel do movimento social, e no saco do sindicato é um papel por excelência o dialogo, o sindicato representa uma classe porque caberá justamente a ele criar essa ponte de dialogo com aqueles outros sujeitos que exerce uma interferência na construção das relações dessa classe, para interesse da classe representada, se o sindicato não fizerisso ele está se anulando pro papel que é seu, já o movimento social não tem essa obrigação. Então para deixar bem claro esse distinção entre sindicato e movimento social, que foi dito a pouco, que foi uma característica dessa corrente histórico-estrutural de ter uma relação muito próxima entre partidos políticos, e com sindicatos, inclusive sendo subsidiário muitas vezes patrocinado por isso. Durante os anos 80 tivemos muitos movimentos sociais dessas classes trabalhadoras, na região do ABC Paulista, lá se concentravam muitas industrias, em alguns momentos eram movimentos do sindicato, em outros eram movimentos sociais, que tinha um apoio dos sindicatos. Lembrando que esse movimento teve seu ápice no séc. 19, e não séc. 20, mais não quer dizer que deixa de existe, os movimentos sociais até hoje existem, mais hoje é mais difícil ver um movimento por vários motivos, exemplo, hoje há um processo de fragmentação na produção, então uma marca do tênis Nike, para ele chegar ao seu pé ele é produzido em vários países, o design é pensando nos EUA, a publicidade é feita na França, a borracha vem do Brasil, a costura e o acabamento final será lá na China, ou no Afeganistão que a mão de obra é barata, esse processo de fragmentação da produção também faz com que agente tenha a diminuição desses movimentos, então você tem mais uma ponderação dos indivíduos no mesmo espaço, outra coisa é a capacidade dos indivíduos de se prepararem, então, a capacidade de substituição do empregado é muito mais rápido, é muito mais fácil. Por isso os bancos evitam entrar de greve, ele sabe que se ele entra em greve hoje, amanha de manha tem uma fila enorme para ocupar sua vaga, tudo isso fez com que houvesse uma descaracterização dessa classe operaria, hoje não temos uma classe operária, hoje tem trabalhadores da indústria automobilística, trabalhadores da metalurgia, etc., mais você não tem mais a aquela figura que parecia ser homogenia na classe trabalhadora, com a passagem do tempo, os marxistas da atualidade diz que é um erro continuarmos a nos valermos da teoria de Marx sem ter o cuidado de trazer para o contexto atual, quando ele escrever o mundo era outro, o contexto era outro, então transferir isso seria um erro, que é exatamente o que essa literatura, esses movimentos históricos culturais mostram, existe um movimento de uma classe trabalhadora desse séc., mais ele é outro, em relação ao passado, ele se constitui de uma outra maneira, não se vê muito grave, como antes se via. Outro ponto a se notado, que não havia uma distinção entre o movimento social, e o movimento político, havia uma aproximação muito grande entre os movimentos sociais e movimentos políticos, então de certa forma a pauta do movimento social se confundia com as discussões políticas no momento. a de uma determinada classe Trabalham com a ideia de reestruturação, reforma e revolução. Ocorre aqui uma fusão entre movimentos sociais, partidos políticos e sindicato. O movimento perde forca, porem, não desaparece.
· Corrente cultural-identitaria:
Essa correte sofre uma influência de alguns filósofos a exemplo, Foucaut, Hanna Arendt, alguns filósofos franceses e da Europa, que a partir dos anos 50 em diante escrevem alguma literatura, algumas obras e influencia toda uma geração que passa a se forma a partir dali. O que caracteriza a corrente cultural-identitaria? A corrente cultural-identitaria será uma corrente de movimentos sociais voltados para o reconhecimento de identidades, que quer dizer, são sujeitos sociais, indivíduos da sociedade que não encontravam um espaço na sociedade para suas reivindicações, para suas demandas e diante de um contexto, ajudará a fazer essa somatória de elementos num determinado momento histórico, acabam se organizando, e gerando, se produzindo esses movimentos sociais, no qual identificamos assim, de corrente cultural-identitaria. Então, os movimentos sociais da corrente cultural-identitaria, eles estão voltados principalmente para as questões do cotidiano, eles estão voltados principalmente para as relações humanas, para as relações sociais, o namoro, a relação da sua casa com a família, a relação do seu ambiente de trabalho, é um movimento ligado a um isto apenas, como é o caso da classe da trabalhadora, e sim, um movimento que fazia parte da rotina dos indivíduos, quando dizemos que era um movimento de reconhecimento de identidade é porque eram sujeitos da sociedade gay, imigrante, etc., que não encontravam naquele momento histórico espaço para se expressar, para fazer valer as suas expressões de mundo e acaba se organizando em um movimento social,por uma razão social, é como uma espécie de ruptura. Essa corrente identitaria tem um momento muito importante, que é em 1968, chamado maio de 68, em Paris. Outra característica desses movimentos sociais, eles utilizaram muito a arte, diferente da classe trabalhadora que se manifestou através de greve, de planfleto, de ir para rua, já a corrente cultural-identitaria, a principal forma de manifestação foi a arte, pichações artísticas nas ruas, foi literatura, foi cinema(Ex: Laranja mecânica), houve todo um contexto da arte que refletiu essa corrente, de modo que existem vários autores que dizem , que o ano mais importante não foi o fim da guerra de 45, nem a queda do mura de Berlim em 98, e sim 68, porque houve essa virada, essa mudança da sociedade, das relações humanas. Enfim, os movimentos que compõem essa corrente eram os novos sujeitos sociais, que reivindicavam o seu reconhecimento como tal ,exemplo movimento de imigrantes, movimento gay, movimento feminista, movimento negro, enfim são movimentos sociais em um contexto histórico diferente, e não sendo movimentos isolados.
Lembrando, essa época não se tinha muito pudor, usa drogas abertamente, se fazia sexo ao ar livre, entre outras coisas mais. 
· Corrente organizacional:
A corrente organizacional na verdade não são propriamente movimentos sociais, essa correte surge a partir dos anos 90, surge primeiro nos Estado Unidos, mobilizado por uma escola, que é a escola de analise econômica do direito, então, no EUA há uma linha muito forte da ló e da contex, que é uma linha que faz essa interface entre o direito e economia, e basicamente o que essa escola da analise do direito fez foi sugerir que os movimentos sociais perdessem essa característica de não institucionalização, para ganhar uma característica institucionalizada com um modo de facilitar a possibilidade de levantamento de recursos, basicamente a ideia é, enquanto vocês estiverem a margem da estrutura da organização política, você não poderá abrir uma conta como pessoa jurídica, ou como pessoa jurídica que possa fazer a capitação de recursos, e nos temos inúmeras fundações internacionais que são montadas e pensadas para isso , é uma forma de grandes organizações internacionais com uma capacidade econômica grande tem, primeiro de conseguir dedução dos impostos, através do incentivo a atividades que tenha impactos sociais, isso é muito comum nos países internacionais, como na Alemanha, na suíça, essa corrente de analise econômica do direito viu nisso uma possibilidade de movimentos sociais ganharem um campo que ainda eles não tinham. O que chamamos de corrente organizacional foi todo esse movimento de institucionalização dos movimentos sociais. Como esses movimentos sociais se institucionalizaram? Através de uma estrutura jurídica que não se encaixa aparentemente em uma figura de pessoa jurídica de direito publica, nem na pessoa jurídica de direito privado, é um terceiro gênero, que é no Brasil nos denominamos de organizações não governamentais, que são as ONGs. Muitas ONGs vieram desse processo de institucionalização dos movimentos sociais, essas ONGs vieram dos movimentos sócias, que resolveram se adequar a esse processo de institucionalização com uma forma de ganhar esse espaço, e de fato, isso permite realmente que haja a realização de convívio, de parcerias, e por ai o recebimento de recursos, etc.
Então, a professora não se considera o quea doutrina chama de corrente organizacional seja um malefício aos movimentos sociais, dentro do tempo que já tem, que já são vinte e poucos anos, dez de quando começa esse movimento , ai já ficou bem nítido que tem espaço para os movimentos que queiram se institucionalizar, e para aqueles movimentos que queiram preservar sua natureza e não queiram se institucionalizar. 
A ideia que foi chama de corrente organizacional, que deu esse estimulo a institucionalização dos movimentos sociais não descaracterizou o movimento, existem movimentos que se mantém com a característica de oposição e não institucionalização, e outros que seguiram essa linha, uma estrutura institucionalizada, e com essa maneira propiciaria o levantamento de recurso .
Enfim, os movimentos sociais deveriam se institucionalizar, pois a não institucionalização trás o não reconhecimento na ordem jurídica, dificultando a captação de recursos. E desta corrente que surgem as ONGs. Algumas ONGs fazem parte do terceiro Estado, ou seja, não são órgãos públicos nem privados. Algumas ONGs são criadas para fins ilícitos (exemplo: receber dinheiro público).
ONGs: impactos de atividades sociais
· Movimentos populares urbanos e rurais: 
Surgem no final dos anos 80, e inicio dos anos 90, são movimentos sociais que acontecem principalmente na America Latina (fase de redemocratização). E com essa redemocratização surge com toda força esses movimentos sociais, que são protagonizados principalmente por aquelas camadas da sociedade que não tem acesso a quase nada, que agente diz assim, que está na linha ou abaixo da pobreza, ou próximo a linha da pobreza, que naquele contexto representava parte significante da população, desse modo, há ai um espaço, um contexto favorável à agregação desses indivíduos e formação desses movimentos, que agente denomina de formação de movimentos populares e urbanos. Porque movimentos populares ou urbanos, porque o principal movimentos social dessas correntes são os movimentos de luta pela terra e pela moradia.
Esses movimentos populares e rurais surgem desse processo de redemocratização, vale ressaltar que já houve mudanças constitucionais que derivam disso, não no Brasil, mas temos dois exemplos, Bolívia e Equador, que as constituições dos países foram alteradas,” já em decorrência “, devido ao resultado desses movimentos sociais, para incorporar medidas de proteção da terra para essas comunidades excepcionais, principalmente no equador, a constituição do equador, é hoje uma constituição estudada, pois trabalha essa linha de comunidade tradicional em defesa da terra, por questão de herança e tal, exatamente porque houve uma alteração na constituição, uma mudança importante que incorporou essa constituição, a maioria da população do equador é inflamada por indígenas, ou por descendentes de indígenas, que não tinham acesso a vários direitos do estado decorrente do processo histórico, e que a partir desses movimentos populares chegaram aonde chegou.
No contexto disso alguns autores coloca que houve também lá nos anos 80, tanto é que a redemocratização fez com que eles desaparecessem, que eram os movimentos paramilitares, ou seja foi um momento que houve muita organização (movimento) paramilitar, temos como exemplo o exercito Zapatista, luminoso, exercício da aliança libertadora e as FARC, existem autores que associam isso aos movimentos populares e rurais, e tem outros que não, porque os movimentos paramilitares tem como característica, justamente por serem um movimento armado e de enfrentamento ao estado, e os movimentos sociais populares e rurais, mesmo sendo de enfrentamento ao estado, necessariamente não se utilizam de armas.
Enfim, o propósito desses movimentos é a inclusão social através, principalmente das lutas pela terra e pela moradia (movimentos sem terra e sem teto no Brasil). A ideia da “nova periferia”, do “grito dos excluídos” surgiram muito forte. A luta pela moradia não e só pela questão do teto, mas também por saúde, educação, saneamento, etc. Já a luta pela terra esta ligada pela questão de retirar a renda da sua terra, no Brasil, tem relação com a revisão dos latifúndios que surgiram na época colonial. O movimento sem terra, atualmente, e o movimento social mais consolidado (se mantém ha mais de 30 anos MST).
2.Questões atuais:
O que temos mas recente relacionado a esses movimentos sociais, basicamente a professora linca duas, que ainda não são corrente teóricas, mas que identificamos com um novo momento dos movimentos sociais:
Movimentos Transnacionais: que hoje é cada vez mais comum você ter um movimento social que não precisa está situado no mesmo território, no mesmo país, como relacionamos os movimentos ambientais, que são bem isso, se tem grandes movimentos ambientais de defesa da Amazônia e que às vezes não tem nem gente do Brasil fazendo parte do movimento social, esses movimentos levantam recursos e etc., e tal.. Bem próximo dessa realidade contemporânea são os movimentos que se alto denominam de anticapitalistas, contrários ao sistema de capital, como o ononimos, ou o Wall Street.
A doutrina tem discutido em que medida esses movimentos sociais tenha espaço para perseverar, porque existem situações em que a coisa funciona, se combina, como já teve movimento contra homofobia, que se combinou em um determinado horário e um local de grande aglomeração um beijaço, vários casais homossexuais se beijarão, existe uma pró-possibilidade de você concatenar esses indivíduos, mas existem também diferenças muito grande de culturas, de costumes, de hábitos, diferenças econômicas dessas sociedades, e em parte questiona se é possível de fato imaginar movimentos transnacionais, que tenham uma mesma lógica, que você possa colocar aquela característica de identidade, você reconhecer que há uma identidade.
O papel das redes sociais nos movimentos: que é um mundo ainda de certa forma desconhecido, porque as redes sociais elas são relativamente recentes, digamos 10 á 15 anos, mas já demostra que o surgimento dessas redes sociais justifica agente pensar como o movimento social se comporta de frente a isso, porque as redes sociais propiciam uma propagação da informação, uma conexão de sujeitos altamente desconectados, numa escala gigantesca, então é muito rápido, exemplo é muito fácil você entrar na página da macha da maconha e curtir, ou você querer se associar na página, ou querer ser um membro da página para legalização da maconha, então, às vezes é um clique que faz com que você faça parte daquilo, e ai tem se perguntado exatamente isso, se isso torna a pessoa parte do movimento social, se isso é um movimento social, digamos que eu crio uma página no facebook contra o bulling dos professores, e em meia hora eu já tenho 100 mil professores aderindo, será que eu posso dizer que tenho um movimento de professores, porque a identidade a oposição e a uma norma para ação eu cumprir. Lembrando que se coloca também, que a fluidez, a fragmentariedade das redes sociais é muito grande, exemplo, se entrar na página da macha da maconha, terá a informação que 2 mil pessoas compareceram, chegando no dia tem apenas 400 pessoas.
Tem um autor Henri Bendel que, que ele fala o seguinte, agente nem tem como dizer se é positivo ou negativo, tem um lado positivo que é a rapidez da propagação de informação, que é a capacidade de conectar pessoas, mas tem um lado negativo que é você criar uma falsa sensação que há um movimento social, quando na verdade não há, principalmente no mundo como o de hoje que adere a modas passageiras fácil, muito rápidas, digamos se está na moda aderir ao movimento pró-ambiente eu vou curtir aquela página, mesmo não sabendo o que é aquilo.
Enfim, a internet e uma fonte de informação com grande capacidade de repercussão, porem discute-se se a sua influencia e benéfica ou prejudicial aos movimentos.
Na verdade não há uma resposta, uma consolidação consolidada, mas robusta em relação a isso, porque é tudo muito novo, o que a doutrina, e os livros têm apresentado é isso,que percebe que há uma influencia disso na fundação dos movimentos sociais.
3. Movimentos sociais X Participação democrática:
Naturalmente quanto mais temos participação democrática, fica mais propicia ao surgimento, ou a consolidação de movimentos sociais, então, a abertura desses espaços democráticos é naturalmente um estimulo a esses movimentos sociais, principalmente porque uma parte desses espaços democráticos, guardam, ou tem um aceno para esses movimentos sociais, então os conselhos consultivos, as audiências públicas, entre outros, todos esses espaços você tem a ponderação de todos os movimentos sociais, e isso obviamente é um estimulo ao movimento social que o constitui como tal, que organize, ocupe esses espaços.
4.ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL E DO DIREITO
A ciência social ela parte do pressuposto que existem classes sociais, então para o sociólogo, ele sempre obervará a sociedade a partir da leitura de classes sociais, observando assim sempre os estamentos, a diferença desses indivíduos, como se mantém coesos.
O direito diferente disso, se vale de suas características, que agente aprende lá em IED, que é abstração e generalidade, então aparentemente o direito ele é neutro em relação a questão de classe social. Porque falaríamos em uma neutralidade do direito, porque a norma jurídica é formulada a partir da ideia de abstração e generalidade, você não formula uma norma jurídica para os alunos da Turma T2B e outro para o restante da faculdade, a norma da faculdade é uma só para todo e qualquer aluno.Falaríamos de abstração porque a norma precisa ser abstrata para alcançar o maior número de populações possíveis, a generalidade, se fosse criar uma norma a um casa concreto, teríamos uma quantidade infinita de normas. O direito não toma como ponta de partida a ideia que existe classes na sociedade, o ponto de partida é, que se crie uma norma que alcance uma grande quantidade de pessoas que esteja na mesma situação, sem diferenciar o pobre e o rico, é claro que na pratica o alcance dessas normas jurídicas é diferente, digamos uma pessoa com uma certa condição social e automaticamente tendo acesso á defesa técnica, será diferente do cidadão que não tem uma certa condição social. Vamos ver que ao longo do tempo, isso vai se desdobrando de maneiras diversas, porque você tem episódios em que o direito ele é um obstáculo a mudança social, como antes a mulher era proibida de votar, tinha uma lei que proibia a mulher de votar, como você tem em outros direitos o direito como o catalisador da mudança social, como por exemplo, a CLT, que é voltada a proteção da classe trabalhadora. Então, dentro do modelo pratico teremos legislações que fogem dessa regra da neutralidade, seja em relação um obstáculo, ou seja um facilitador, mas quando vamos para questão da premissa há uma diferença entre sociologia e direito, a ciência social parte da premissa que existe classes sociais, enquanto o direito parte da premissa de neutralidade, da ausência de classes sociais. 
Abordagem qualitativa X Abordagem quantitativa
Abordagem qualitativa: Seria uma abordagem da questão das classes sócias a partir da atualidade assumida pelo individuo em sociedade, nessa abordagem não importa a questão econômica, não importa a renda, o que faz você pertencer a uma classe social é a qualidade que você assume perante a sociedade. Essa abordagem qualitativa é explicada na teoria Marxista, porque é uma analise da questão de classe na perspectiva conflitiva, e quando falamos na questão da qualidade que se assume na sociedade, quer dizer, que é a forma como a sociedade reconhece a situação, nesse sentido você pode ser superintendente geral do Bradesco mas você é empregado, então a qualidade que lhe atribui é de empregado, não importa se na sua função você ganha quarenta mil reais, ou só mil reais, o que coloca pertencente a classe é o fato de você atender aquelas qualidades da questão do empregado, independente de você nessa função enquanto empregado ter um bom salário, e vice versa, na questão do proprietário, não importa se você é proprietário do banco Bradesco, ou de uma venda popular de bairro, o fato de você se encaixar nas qualidades da figura empregador, te coloca como pertencente aquela classe. A consequência disso, é porque, é uma analise da condição social que não aprofunda o mais por menores, ele analisa relação de classes sempre a partir de uma relação de conflito, então de um lado temos o proprietário de terra, de outro trabalhador rural, eu posso ta falando de um trabalhador rural o gerente de uma grande terra, ou posso ta falando de um trabalhador que capina de uma terra pequena, mas ambos se encaixam na figura de empregado rural. É sempre uma analise da relação de classe, mas ela superficializa uma serie de elementos que extingue as pessoas, e falando muitas vezes de situações dispares de uma classe social, ela desconsidera a fragmentação que é própria da sociedade, mas serve para algo, certa situação que você queira fazer uamá analise conflitiva da sociedade, o que eu quero é fazer uma analise conflitiva a partir de classes não me detendo a questão da renda necessariamente.
Abordagem quantitativa: se inspira em Weber, e como o próprio nome diz, na abordagem quantitativa o critério para definição de classes é entre outros a renda, não é só a renda, mas a renda é o principal para a dimensão de classificação enquanto pertencente a uma classe social, porque não é só a renda, porque é muito comum associar também a outros critérios, como gênero, religião, informação, bens de consumo, ao acesso as coias, que são critérios que ajudaram também a criar esses estamentos sócias, ela permite esse olhar mais aprofundado da sociedade, a partir desses critérios, sendo a abordagem mais utilizada, permitindo da um retrado mais fiel da sociedade, já que consegue alcançar vários estamentos sócias, varias categorias
 
Aula 04/05/2016 
3.Análise das classes sociais:
· Abordagem qualitativa (Teoria Marxista): A partir da qualificação atribuída a uma classe social, e que se caracteriza esta classe. Essa abordagem gera conflitos, pois coloca categorias em confronto (operários x proletários).
· Abordagem quantitativa (Teoria Weberiana): Toma como ponto de partida a existência de vários segmentos sociais (questão da profissão, religião, sexo, etc.). Essa analise também segmenta a sociedade através do critério de renda. Ha nesta abordagem uma pluralidade de classes(A, B, C, D e E). Sendo mais voltada a aspectos econômicos.
Consequentemente na abordagem qualitativa teremos apenas duas classes, já na abordagem quantitativa, teremos várias classes, temos também a possibilidade de casar critérios, fazer um jogo de critérios, com isso tem portanto a existência de várias classes sociais.
Acrescentaremos critérios na abordagem quantitativa que antes não eram considerados e hoje passam a ser considerados na contemporaneidade. Os próprios pesquisadores dessa área de classes sócias, e ai vêm o censo, o próprio IBGE, que é o instituto que realiza os censos periodicamente e que tem no seu quadro vários pesquisadores para isso, eles vem incorporando outros critérios, que para isso, se mostram necessários para definição de classe social.
Critérios atuais de categorização de classes:
· Gênero: Primeiro serve para verificarmos como anda a situação da mulher na sociedade, se a mulher tem ascendido socialmente, se a mulher continua, se a mulher ganha salários que podem ser equiparados com o do homem, ou se ela continua recebendo salários menores pela condição de mulher, e segundo, na condição de gênero, entram os terceiros gêneros, hoje a literatura sobre isso é muito rica, tem uma possibilidade de falar de terceiro gêneros de uma forma diversa, não só a transexualidade, mas outras formas de terceiro gênero. Enfim, colocar critério o gênero, vamos dizer assim, possibilita fazer esse levantamento, lembrando que gênero é diferente de sexo, sexo é masculino e feminino, quando falamos de gênero não estamos falando apenas do masculinoe do feminino, e sim de como o sujeito se reconhece.
Raça: Se amplia para discutir não apenas a cor da pele, se você perguntar a pessoa cor da pele, ela vai dizer a cor dela, se você perguntar a raça, tem quem discuta o conceito de raça, a quem diga que é etnia, ao invés de raça, também é um outro debate que podemos pensar, mas, o que se quer colocar, é que este critério também vem sendo incorporado como uma forma de reconhecimento, não é a questão apenas do fenótipo,daquilo que você é, mas como você também se reconhece, já que tem gente que não tem um fenótipo negro, mas se reconhece como afrodescendente, ou um sujeito que você vê e não reconhece como indígena, pois não tem aquelas características que nos socialmente formulamos, não quer dizer que não seja um indígena. Então, ao falar de raça, você dá oportunidade ao indivíduo de se reconhecer em uma determinada raça ou etnia, independente a um fenótipo especifico.
Idade: Devido ao envelhecimento da população brasileira, então, se tornou necessário, até recentemente não se perguntava a idade, podia se perguntar década, agora não, agora perguntam a idade, pois é necessário agora para criar aquela pirâmide, para se observar se há um processo de envelhecimento da população ou não, que no nosso caso, nós estamos em um processo de envelhecimento, e por isso mesmo tem havido várias políticas públicas de redução aos direitos previdenciários, como uma tentativa de conter aquilo que já está fardado a acontecer, que é a impossibilidade do estado de suportar a carga previdenciária que vem pela frente.
Situação de saúde: o que chamamos de situação de saúde, se a pessoa tem ou não alguma deficiência física, qualquer tipo de deficiência, não só motora, exemplo, deficiência visual, auditiva, cognitiva. Qualquer deficiência hoje tem que ser considerada como parte desse critério de definição, já que isso também implica como repercussão para o sistema, temos que lembrar que pessoas com deficiência tem uma série de benefícios sociais, que são dados justamente para tentar reequipará a condição delas, considera que uma pessoa com deficiência tem condições desiguais em relação a sociedade, para tentar reequilibrar essa situação são dadas a elas uma série de benefícios.
Estratificação fechada e Estratificação aberta:
Estratificação fechada: São aquelas sociedades onde há pouca ou nenhuma mobilidade social, é difícil na atualidade a gente imaginar uma sociedade com pouca ou nenhuma, o exemplo que a gente tinha disso eram as sociedades de castas, na índia, mas oficialmente a sociedade de castas foi extinta. Uma pessoa que foi recentemente na índia, disse que na pratica, na sociedade mesmo, eles ainda agem, pensam, raciocinam, relacionam-se ainda como se fosse um regime de castas, então assim, o estado aboliu, mais não se desligou desse regime de castas, continua de alguma forma mantendo esse regime de castas, e isso claro, de certa forma, reflete com baixa de mobilidade. As sociedades islâmicas talvez se tenham uma baixa mobilidade, pois as condições econômicas são pré-determinadas, a mulher ocupa um determinado lugar na sociedade, um determinado papel, o homem, dentro dos seus papeis não há muita mobilidade, não entra muito esse aspecto capitalista, que é o que permite os graus de mobilidade, mais é difícil encontrar hoje um modelo de estratificação fechada nesse modelo.
Estratificação aberta: É um modelo onde você há um alto grau de mobilidade social, é o que vemos mais habitualmente nas sociedades ocidentais capitalistas, esse fenômeno, semelhante ao que nós temos no Brasil, ele não é comum para outras sociedades abertas. O que quer dizer sobre esse fenômeno comum, exemplo, agente vê um jogador de futebol que nasceu poberrimo e se torna um milionário; ou um cantor sertanejo que nasceu em uma fazendo e era pobre, e hoje é mega star, que faz um show por 500 mil reais por mês; então, esse tipo fenômeno de mobilidade estratosférica agente vai ver em sociedade como a nossa, porque nós temos esse grau de desigualdade, você tem uma sociedade com certo grau de desigualdade de tal forma que você permite ter um sujeito como Ronaldinho fenômeno, que nasceu no bairro do subúrbio Carioca e hoje é um milionário; ou um Zezé de Camargo e Luciano, que eram filhos de um trabalhador rural no interior de Goiás, e hoje são donos de um enorme patrimônio. Então isso só é possível, esse tipo de mobilidade social, em sociedades como a nossa, desequilibradas, se for pegar a Suécia, Canadá, ou Alemanha, você não vai ter uma situação como essa, porque você não vai ter essa diferença abissal entre essas classes sociais, lá você tem uma classe mais pobre e uma classe que tem maior condição, mais a diferença entre um ponto e outro da pirâmide não é construída como a nossa, não tem, por exemplo, uma pessoa abaixo da linha de pobreza, você vai ter sim um milionário, mais ele vai ser uma exceção, a grande maioria tem uma boa condição de renda e acesso aos vários serviços do estado, que é na verdade o que dá qualidade de vida a essas populações, que é educação gratuita, saúde gratuita, saneamento básico, moradia, ninguém precisa ter carro importado, ninguém precisa de desfilar determinada coisa, todo mundo há, não são esses simbolismos que nós temos que deixam essas pessoas bem de vida.
Em relação ao direito como Obstáculo X 	Precursor da mudança:
Quando começamos a falar sobre esse tema, foi explicado que havia no direito uma premissa ou um ponto de partida de neutralidade de classes, foi dito assim, “ o direito se propõe inicialmente a olhar a sociedade como algo que é geral”, então não pensamos no direito parta quem tem mais que 10 salários mínimos, ou no direito para quem tem menos de 10 salários mínimos, a norma jurídica ela é uma só, para todo conjunto da sociedade, ou toda sociedade, então, a premissa do direito a princípio é a neutralidade classes. Contudo, ao logo da história, tivemos situações onde a norma jurídica tanto serviu como instrumento de obstáculo a mudança das classes sócias, como serviu também como precursor dessas mudanças das classes sociais, de modo que, o direito tanto pode ser instrumento para conter essa mudança de classe, como pode um instrumento para melhor essa questão de classes.A seguir teremos alguns exemplos que o direito serviu como mudança de classes, e como obstáculo:
Exemplos históricos do direito funcionando como obstáculo na classe social, mecanismo impeditivo de classe:
Proibição de determinados indivíduos ou sujeitos para participar do voto, então, houve um período da história que primeiro as mulheres eram proibidas de votar, mas ai o professora nem diria que é uma questão nossa, do Brasil, porque nesse ponto o Brasil quase acompanhou o restante no mundo, a mulher passa a participar da vida política a partir do séc. XIX, no Brasil em 32 a mulher já tem o direito ao voto, praticamente acompanhamos aquilo que foi movimento mundial de incorporação da mulher na vida política, mas os analfabetos foram proibidos de votar até a constituição de 88, como se o sujeito por ser analfabeto não participasse da vida política do seu estado, agente tem que pensar quê, anular a vida política do indivíduo de votar significa torna-lo não cidadão, vejamos, nós somos um país de democracia representativa, então, não sou eu que vou ao congresso, ou ao senado, dizer sim ou não, e sim o representante que eu eleger para lá estar, se você proíbe todo, ou uma parte da sociedade de eleger representantes, você anula uma parte da sociedade de fazer parte dessa vida política, tornando ela uma espécie de não cidadão, pois não colabora, ou não influencia na vida política. Historicamente foi considerado um mecanismo de obstáculo de classe social, e foi com a constituição de 88.
Situação do direito de propriedade, o direito de propriedade, ele era, o direito brasileiro, definido como direito absoluto, por tanto um direito, no qual, não se recaia a qualquer restrição, uma vez você sendo dono da sua propriedade, nada pode alcançar a ele, com a constituição de 88, incorpora-se

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