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TEORIA GERAL DOS CONTRATOS Por Aprígio Teles 1. CONCEITO: é um acordo de duas ou mais vontades com a finalidade de negociar, é um negócio jurídico que adquire, modifica, conserva ou extingui obrigações. É também uma das fontes de obrigações. 2. REQUISITOS DE VALIDADE: 2.1. REQUISITOS SUBJETIVOS: é no tocante as partes e estão previstos no art. 104, I. Ausentes esses requisitos o contrato é anulável: a) Capacidade genérica ou capacidade civil plena; b) Capacidade específica ou legitimidade para contratar; c) Manifestação de vontade livre e voluntária. 2.2. REQUISITOS OBJETIVOS: são as exigências ligais do art. 104, II. Ausentes tais requisitos o contrato é nulo de plena direito: a) Licitude do objeto; b) Possibilidade física e jurídica do objeto; c) determinação do objeto. 2.3. REQUISITOS FORMAIS: são as exigências quando a forma dos contratos previstas no art.104, III. Também gera a nulidade do contrato se ausentes tais requisitos: a) Consensualismo, as partes são livres para formarem contratos da forma como entenderem melhor para si. Salvo se exigência legal de forma específica; b) Formalismo, quando a lei exige uma forma solene de celebração do contrato. OBS.: relativamente as seus efeitos os contrato, em regra, geram efeitos entre as partes. No entanto, há a possibilidade de gerarem efeitos a terceiros. 3. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUAL: 3.1. AUTONOMIA DA VONTADE: é a liberdade de contratar, está previsto no art. 425 quando afirma que as partes podem celebrar contratos típicos e atípicos; 3.2. SUPREMACIA DA ORDEM PÚBLICA: representa uma limitação a autonomia da vontade, segundo tal princípio o interesse público deve sempre está acima do privado; 3.3. CONSENSUALISMO: esta é a regra do direito contratual, ou seja, as partes são livres para de forma consensual expressar suas vontades no contrato, art. 482. Porém, quando a lei exigir uma forma especial deve o contrato obedecê-la; 3.4. OBRIGATORIEDADE DOS CONTRATOS: fundamentado na segurança jurídica, uma vez feito, o contrato faz lei entre as partes e deve obrigatoriamente serem cumpridos (pacta sent servanda). Salvo em caso de força maior ou caso fortuito (art. 393), o não gera responsabilidade civil (art. 385); 3.5. REVISÃO CONTRATUAL: com foco na teoria da imprevisão (rebus sic stantibus), ocorrendo onerosidade excessiva pode o contrato ser alterado. Requisitos: a) Vigência de contrato comutativo; b) Ocorrência de fato extraordinário imprevisível; c) Considerável alteração na situação contratual; d) Onerosidade excessiva. 3.6. BOA FÉ: trata-se de uma cláusula geral do Direito Civil Brasileiro, art. 422. Aqui trataremos da boa fé objetiva onde deve haver ao menos honestidade e lealdade na celebração dos contratos. 4. ELEMENTOS DE FORMAÇÃO DOS CONTRATOS: os dois elementos iniciais são construções doutrinárias, já ou dois últimos são elementos legais: 4.1. MANIFESTAÇÃO/DECLARAÇÃO DA VONTADE: essa declaração pode ser expressa, quando feita escrita ou verbal, tácita, quando o comportamento das partes for no sentido de declarar, presumida, por determinação legal. Preleciona o art. 111 que o silêncio pode ser intendido como anuência quando as circunstâncias e o os usos autorizarem; 4.2. NEGOCIAÇÕES PRELIMINARES: são as conversações que antecedem a celebração do contrato e deve ter fundamento na boa fé e na segurança jurídica. Gera responsabilidade e a consequente indenização; 4.3. PROPOSTA: é o elemento inicial da intenção de contratar. É um ato unilateral do proponente que o vincula a proposta (art. 427), salvo se: o contrario resultar da proposta; contrária a natureza do negócio; ou o contrário dizer as circunstâncias do caso. Segundo o art. 428 a proposta deixa de ser obrigatória se: a) não for imediatamente aceita quando feita entre presente e sem prazo; b) se feita a ausente sem prazo e já tiver ocorrido tempo suficiente para que chegasse ao conhecimento da outra parte; c) se feita com prazo a ausente não tiver sido respondida dentro do prazo; d) se não houver retratação. 4.4. ACEITAÇÃO: é o momento em que a parte aceita a proposta e o contrato será realizado. A aceitação fora do prazo considera-se nova proposta (art.431), também pode ser expressa, tácita ou presumida. 5. MOMENTOS DA CONCLUSÃO DO CONTRATO: os contratos podem ser celebrados entre pessoas pessoas presentes, momento em que haver a conclusão do contrato imediatamente se não houver prazo estipulado ou na data do prazo caso este seja estipulado. Também pode ser entre ausentes, onde a proposta é feita através de fax, telefone, e-mail ou qualquer outra forma de comunicação, art. 434 (intervenção de terceiro). Neste último caso, adotou expressamente o Código Civil (art. 434) a teoria da declaração expedida, ou seja, haverá a conclusão do contrato no momento em que a parte expede o aceite. 6. LUGAR DA CELABRAÇÃO DO CONTRATO: a regra geral do art. 435 é que o foro competente para resolver todos os aspectos do contrato é o lugar da proposta. No entanto, há duas exceções, a saber: quando as partes elegem outro lugar como foro competente; e no caso do foro privilegiado nas relações de consumo onde será o foro do consumidor. 7. CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS: há oitos modalidade em que podemos classificar os contratos, são elas: 7.1. QUANDO AOS SEUS EFEITOS PATRIMONIAS: a) UNILATERLA: produz efeitos apenas para uma das partes; b) BILATERAL: produz efeitos para uma duas partes; c) PLURALATERAL: produz efeitos para as várias partes; d) GRATUITOS; e) ONEROSOS: podem ser comutativo, onde há a certeza da prestação, ou aleatório, há uma incerteza das prestações; 7.2. QUANDO A FORMAÇÃO: a) PARAITÁRIO: são só tradicionais, em que permitem a negociação; b) ADESÃO: são só que uma das partes apenas aceita o que a outro propôs. Não fere o autonomia da vontade; 7.3. QUANTO AO MOMENTO DA EXECUÇÃO: a) ÚNICA, IMEDIATA OU INSTANTÂNIA: no mesmo momento há a formação, execução e extinção do contrato; b) DIFERIDA OU RETARTADA: acontecem a formação, execução e extinção em momento diferentes; c) CONTINUADA: é quando ocorre um trato sucessivo. 7.4. QUANDO AO AGENTE: a) PERSONALÍSSIMA: executado por uma pessoa específica, intuito personae; b) IMPESSOAIS: é quando qualquer pessoa pode executar o contrato; c) INDIVIDUAL: é quando prevalece a vontade individual de cada uma das partes; d) COLETIVOS: é quando há uma vontade coletiva sendo representada. 7.5. QUANDO AO MODO DE EXISTÊNCIA: a) PRINCIPAL: tem existência independente de qualquer outro contrato; b) ACESSÓRIO: sua existência é subordinada a outro contrato, ou seja, o acessório segue o principal. 7.6. QUANDO A FORMA: a) SOLENE OU FORMAL: quando a lei exige uma formalidade específica para a sua celebração; b) NÃO SOLENE OU NÃO INFORMAL: a lei deixa as partes livres para celebrarem tais contratos; c) CONSENSUAIS: celebrado mediante o simples consenso das partes; d) REAIS: são aqueles que somente se realiza com a tradição. 7.7. QUANDO AO OBJETO: a) PRELIMINAR: são aqueles em que resguarda direitos e obrigações a serem efetivadas posteriormente; b) DEFINITIVO: tem direitos e obrigações concluídas em caráter definitivo. 7.8. QUANDO A DESIGNAÇÃO OU NOMENCLATURA: a) NOMINAIS: são aqueles em que a lei traz uma designação própria; b) INOMINAIS: são os contratos em gerais, sem designação própria; c) TÍPICOS: são só regulamentados por lei; d) ATÍPICOS: são os que não tem designação específica; e) MISTO: são os contratos formados a partir de um típico com cláusulas outras; f) COLIGADOS: são os formados a partir de um típico com outro típico. 8. INTERPRETAÇÃO DOS CONTRATOS: consiste em identificar o sentido e alcance da declaração de vontade (art. 112), pode ser feitaentre as partes ou por via judicial. Esta última pode ser declaratória ou constitutiva (costumes, princípios, equidade ou analogia). Podemos destacar os princípios da interpretação dos contratos como sendo a boa fé (honestidade e lealdade) e os costumes locais. 8.1. CRITÉRIOS: a) Apurar a intenção/vontade das partes; b) Havendo dúvidas aplica-se a mais favorável ao devedor; c) Interpretar conjuntamente as cláusulas do contrato; d) Havendo obscuridade decide-se em desfavor do estipulante; f) Havendo ambiguidade aplica-se a mais favorável a execução. OBS.: podemos destacar algumas regras específicas de interpretação, como na fiança, onde não pode haver interpretação extensiva (art.819) e no testamento, onde prevalece a vontade do testador (art. 1899). OBS.: nas relações de consumo, deve haver uma interpretação sempre mais favorável ao consumidor. OBS.: em razão do art. 426 expressar que não há herança de pessoas viva, não pode haver o pacto sucessório. Sucessão pode legítima, feita através do inventário, ou testamentária, declaração de última vontade do testador. Havendo herdeiros necessários o testador somente poderá despor da metade do patrimônio (art. 1789) e a partilha entre vivos é válidas desde que não prejudique direitos dos herdeiros necessários (art. 2018). 9. DOS CONTRATOS SUI GENERIS: são os contratos excepcionais, em que há efeitos no patrimônio de um terceiro 9.1. ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIRO: contrato celebrado entre duas pessoas, o estipulante e o promitente, onde se convenciona vantagem em benefício de terceiros. Temos aqui a figura de um terceiro beneficiado. 9.2. PROMESSA DE FATO DE TERCEIRO: contrato que tem como objeto um obrigação emposta a um terceiro. Vincula o que prometeu, salvo quando ele dar conhecimento do contrato ao terceiro (art. 440). O $ único do art. 439 estabelece que no terceiro não poderá ser cônjuge casado em comunhão de bens com o promitente. Temos, neste caso, um terceiro obrigado. 9.3. CONTRATO COM PESSOAS A DECLARAR: contratos em que um dos contratantes pode se reservar o direito de indicar um terceiro para, em seu lugar, contrair direitos e obrigações frutos desse contrato. Trata-se de um negócio jurídico mediante condição de eleger ou nomear um terceiro, no prazo de 5 dias ou no que as partes escolherem (art. 468). A responsabilidade civil é do dos contratantes originários somente até o momento em que é feita a indicação do terceiro, pois a partir desse momento o terceiro assume os direitos e obrigações decorrentes do contrato desde a data da celebração (art. 469). Salvo, neste último caso, se o terceiro se recusar, for insolvente ou incapaz (arts. 470 e 471). Temos aqui, diferentemente dos anteriores, um terceiro substituto. 10. DOS CONTRATOS PRELIMINARES: é aquele em que tem sempre como objetivo a efetivação do contrato definitivo, isto é, direitos e obrigações a serem efetivados em um momento futuro. Fundamenta-se na segurança jurídica, na forma de garantia contratual. 10.1. REQUISITOS: trata-se dos mesmo requisitos dos contratos em geral, ou seja, requisitos objetivos e subjetivos previstos no art. 104, com exceção ao formalismo previsto no art. 462. 10.2. RESPONSABILIDADE CIVIL: por se tratar de uma obrigação assumida para ser efetuado no futuro, gera a responsabilidade pelo inadimplemento dessa obrigação, ou seja, feito o contrato preliminar fica as partes obrigadas a fazer o contrato definitivo. Preleciona o art. 464 que cabe ação de execução específica ou resolve a obrigação em perdas e danos (art. 465). Há também a previsão do direito e arrependimento, como exceção, previsto no art. 463. 11. DOS CONTRATOS ALEATÓRIOS: trata-se dos contratos em que não há uma definição exatas das prestações. Caracteriza-se essencialmente pelo risco contratual, ou seja, não há como se saber exatamente se, e como, será comprida a obrigação. Por sua natureza aleatória, não cabe alegar, para anular o contrato, vícios redibitórios e evicção. 11.1. CONTRATOS ACIDENTALMENTE ALEATÓRIOS OU IRREGULARES: são os contratos que por sua própria natureza não seriam aleatórios, mas segundo as cláusulas nele contidas o torna acidentalmente aleatórios, são eles: a) Venda de coisa futura: é quando o contrato trata da venda de uma coisa que ainda não é possível determinar exatamente, ficando estipulado apenas à sua existência e qualidade; b) Venda de coisa existente mas exposta ao risco. 11.2. RESPONSABILIDADE CIVIL: está previstas nos arts. 458, 459 e 460. Salvo culpa, deixou de contratar deve ressarcir. 12. DOS VÍCIOS REDIBITÓRIOS: são os defeitos ocultos que tornam a coisa imprópria ao uso a que se destina, ou lhe diminui consideravelmente o valor. Acarretam a rescisão (redibição) do contrato. A regra é que seja aplicado apenas nos contratos comutativos. Sua natureza jurídica fundamenta-se em três teorias, a saber: a) teoria do risco, em que as partes devem suportar os risco do negócios; b) teoria da equidade, as relações negociais devem ser justas e equilibradas; e c) teoria do inadimplemento contratual, mais aceita atualmente e fundamenta-se na garantia contratual. 12.1. REQUISTOS: a) Contratos comutativos; b) Defeitos ocultos; c) Defeitos preexistentes; d) Defeitos desconhecidos; e) Defeitos graves que torne a coisa imprópria ou diminua seu valor. 12.2. RESPONSABILIDADE CIVIL: em havendo tais vícios, deve a parte pedir a restituição da coisa (art. 441) ou o abatimento (art. 442). Em caso de má fé deve ser restituída a coisa mais perdas e danos. As ações judiciais cabíveis para o caso são: ação redibitórias, ação edilícia ou ação estimatória. Exceção feita com relação a estas últimas ações, a causa conjunta (art. 503) e a coisa difusa. 12.3. PRAZOS DECADENCIAIS: segundo o art. 446 decai em 30 dias o direito de aligar tais vícios em se tratando de bens móveis e em 1 ano em se tratando de bens imóveis, contando a partir da tradição, se móvel, e da escritura pública, se imóvel, ou seja, conta-se a partir da entrega efetiva do bem. Caso a parte já tenha a posse e ainda vai ocorrer a alienação, o prazo será reduzido a metade (15 dias se móvel e 6 meses se imóvel) contados a partir da alienação. Em se tratando de vícios de natureza oculta (art. 445, §1º), o prazo decadencial é de 180 dias, se bem móvel, e de 1 ano, se bem imóvel, contando a partir do conhecimento do vício. OBS.: em se tratando de bens adquiridos em haste pública (leilão, por exemplo) o Estado também responde por tais vícios. OBS.: o CDC adota a teoria do diálogo das fontes, segundo a qual, quando presentes tais vícios, deve haver a substituição por equivalente mais perdas e danos. 13. DA EXTINÇÃO DOS CONTRATOS: ao contrário dos direitos reais, os contratos tem um ciclo de vita, ou seja, caracterizam-se pela temporariedade. Os contratos nascem do acordo de vontades, produzem os efeitos que lhes são próprios e extinguem-se. Esta última fase pode ser por modo normal ou por modo anormal. 13.1. CICLO DE VIDA DOS CONTRATOS: a) PRIMEIRA FASE: é a formação, que é composta pela: a manifestação da vontade, as negociações preliminares, a proposta e o aceite; b) SEGUNDA FASE: é a execução, que pode ser das seguintes forma: imediata, diferida/retardada/posterior; c) TERCEIRA FASE: é a extinção, que pode se dar pelo meio normal (adimplemento, execução, quitação ou cumprimento), ou anormal (inadimplemento, inexecução ou não cumprimento). 13.2. MODO NORMAL DE EXTINÇÃO: os contratos extinguem-se normalmente com a sua fiel execução, ou seja, quando as partes cumprem fielmente as suas obrigações e deveres. 13.3. MODO ANORMAL DE EXTINÇÃO: é quando os contratos são extintos sem que qualquer das partes cumpram os seus deveres e obrigações. Pode serdar de duas forma, vejamos: 13.3.1. CAUSAS ANTERIORES OU CONTEMPORÂNEAS: são as causas que sujem na feitura dos contratos, a saber: a) DEFEITOS NOS REQUISITOS: podem ser nos requisitos objetivos previsto no art.104, II e III, por serem de ordem pública causam a nulidade absoluta e efeitos ex tunc. Podem se também nos requisitos subjetivos, previstos nos art.104, I, por serem de ordem particular causam a nulidade relativa e efeitos ex nunc; b) IMPLEMENTO DE CAUSA RESOLUTIVA: prevista no art.474, é exatamente e faculdade das partes colocarem uma cláusula no contrato em que, em virtude do inadimplemento de um das partes, resolvem o contratos de acordo com a estipulação bilateral prevista no contrato, ou seja, é a imposição de circunstâncias que podem resultar na extinção do contrato. Também chamada de pacto comissivo, pode ser tácito ou expresso. c) DIREITO DE ARREPENDIMENTO: expresso no contrato, é o direito que qualquer das partes têm de rescindir o ajuste, mediante declaração unilateral de vontade, sujeitando-se a perda o sinal ou devolução em dobro, sem pagar indenização. É a faculdade das partes de se arrepender, art. 463. 13.3.2. CAUSAS SUPERVINIENTES OU POSTERIORES: são causas que sujem após a feitura do contrato, na fase de execução, a saber: a) RESOLUÇÃO: trata-se de um ato unilateral de inadimplemento voluntário (comportamento culposo de um das partes com prejuízo para a outra, efeitos ex nunc, sujeitando-se o inadimplente em pagar perdas e danos e na cláusula penal), involuntário (descumprimento em virtude caso fortuito ou força maior, a parte somente se responsabiliza pela inadimplemento se tiver se obrigado no contrato ou se estiver me mora) ou onerosidade excessiva (quando sobrevém circunstância que tornam desproporcional a prestação entre as partes, fundamenta-se na teoria da imprevisão); OBS.: preleciona o art.476 que, nos contratos unilaterais, nenhuma das partes pode exigir o cumprimento da obrigação e a outra não estiver cumprido a sua parte, é a chamada exceção de contrato não cumprido. b) RESILIÇÃO: é a manifestação de vontade das partes de voltar atrás no contrato, ou seja, é o distrato, art.472. c) RESCISÃO: é o gênero para as espécies resolução e resilição. OBS.: outra forma de extinção dos contratos por causas posteriores é a parte de umas das partes, porém, isso só se aplica aos contratos personalíssimos.
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