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[47444 245437]DIP DIPR

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UNISUL VIRTUAL
DIREITO INTERNACIONAL
PÚBLICO E PRIVADO
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JURISDIÇÃO INTERNACIONAL
JURISDIÇÃO
JURISDIÇÃO NACIONAL
JURISDIÇÃO INTERNACIONAL
Jurisdição arbitral
Jurisdição jurisdicional
Jurisdição judiciária
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JURISDIÇÃO
Foro especializado e independente que examina os litígios à luz do direito e profere decisões obrigatórias.
ESPAÇO DE PODER EM QUE O ESTADO SOBERANAMENTE DIZ O DIREITO
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JURISDIÇÃO NACIONAL
Se impõe pela ação cogente do Estado a indivíduos, empresas e entidades de direito público.
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JURISDIÇÃO INTERNACIONAL
Só se exerce equacionando conflitos entre soberanias, quando estas previamente deliberam submeter-se à autoridade das Cortes.
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JURISDIÇÃO INTERNACIONAL
ARBITRAGEM
No plano internacional foi ao longo dos séculos a única jurisdição conhecida.
JURISDIÇÃO JUDICIÁRIA
É recente na cena internacional.
Corte Internacional de Justiça – CIJ
 = Tribunal da ONU = 1945
Palácio da Paz – Haia - Holanda
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NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL NCPC
Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015
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LEX FORI
NCPC – Artigo 13:
A jurisdição civil será regida pelas normas brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte.
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FUNDAMENTO
CÓDIGO BUSTAMANTE 
[Decreto nº 18.871/1929]
   Art. 398. A lei que rege o delicto ou a relação de direito, objecto de acção civel ou commercial, determina a quem incumbe a prova.
  Art. 399. Para decidir os meios de prova que se podem utilizar em cada caso, é competente a lei do lugar em que se realizar o acto ou facto que se trate de provas, exceptuando-se os não autorizados pela lei do lugar em que corra a acção.
  Art. 400. A forma por que se ha de produzir qualquer prova regula-se pela lei vigente no lugar em que fôr feita.
 Art. 401. A apreciação da prova depende da lei do julgador .
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CÓDIGO BUSTAMANTE
Convenção de Direito Internacional Privado - 20/02/1928
Incorporada ao Direito Brasileiro pelo Decreto n. 18.871, de 13/08/1929
SANTIAGO – CUBA, 1928 
Código de DIPr
Antonio Sánchez y Bustamante
ENVOLVE:
Direito Civil Internacional
Direito Comercial Internacional
Direito Penal Internacional
Direito Processual Internacional
PROBLEMA: 
Não deu uniformidade à lei que deva reger o estado e a capacidade das pessoas, ao dispor:
Artigo 7º - Cada Estado contratante aplicará como leis pessoais as do domicílio, as da nacionalidade ou as que tenha adotado ou adote no futuro a sua legislação interna.
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Competência Internacional
Concorrente/Relativa [Art. 21-22, NCPC]
Ex: O REU qualquer que seja sua nacionalidade estiver domiciliado no Brasil.
Exclusiva/Absoluta [Art. 23, NCPC]
Ex: Ações relativas a imóveis situados no Brasil.
Litispendência [Art. 24, NCPC]
Quando duas nações distintas se declararem competentes para julgar ação com as mesmas partes, a mesma causa de pedir e os mesmos pedidos e fizerem tramitar referidas ações de forma concomitante, não haverá litispendência.
Cláusula de Eleição de Foro [Art. 25, NCPC]
Em contrato internacional havendo cláusula exclusiva de eleição de foro estrangeiro a autoridade judiciária brasileira não será competente para julgar e processar a ação.
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COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL
NCPC – Artigos: 26,27,37,38,39,40,41
CARTAS ROGATÓRIAS
NCPC – Artigos: 36,237, 256, 260, 377, 515,
960, 961, 962, 963, 964
SENTENÇA ESTRANGEIRA
NCPC – Artigos: 515, 516, 960, 961, 962, 963, 964, 965
AUXÍLIO DIRETO
NCPC – Artigos: 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34,69,377
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ARBITRAGEM
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 Processo pelo qual uma controvérsia é submetida à decisão (julgamento) de um terceiro imparcial.
 Há decisão.
 As partes ficam vinculadas à decisão do árbitro.
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NEGOCIAÇÃO
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PARTE
PARTE
ACORDO
MEDIAÇÃO
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MEDIADOR
ACORDO
PARTE
PARTE
CONCILIAÇÃO
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CONCILIADOR
ACORDO
PARTE
PARTE
ARBITRAGEM
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ÁRBITRO
PARTE
PARTE
SENTENÇA
ARBITRAGEM
01. DE DIREITO PÚBLICO INTERNACIONAL
Entre países
Parte de acordos entre Estados para discutir questões de soberania
É uma via jurisdicional, porém não judiciária de solução pacífica de litígios internacionais (jurisdição AD-HOC)
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ARBITRAGEM
02. DE DIREITO PRIVADO
Não encerra, mas previne a jurisdição estatal.
Pode ser:
(a) Voluntária  Contratada livremente entre as partes para decidir controvérsias envolvendo direitos patrimoniais disponíveis – aqueles livres e desembaraçados passíveis de alienação ou negociação entre civilmente capazes.
(b) Obrigatória  Imposta pela lei.
Justiça do Trabalho
Art. 114, § 1°, CF
 
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EVOLUÇÃO DA ARBITRAGEM NO PLANO INTERNACIONAL
 Década de 50 = Convenção de Nova Iorque = Grande propulsora.
 1976 – UNCITRAL = Comissão da ONU para o Direito Comercial Internacional = Edição de Regulamento de Arbitragem.
 1985 – Aprovação de Lei Modelo sobre Arbitragem.
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ARBITRAGEM NO BRASIL
Lei 9.307, DE 23/09/96
CLAÚSULA COMPROMISSÓRIA
Promessa de futura contratação da arbitragem sobre conflitos ainda não definidos.
COMPROMISSO ARBITRAL
 Litígio já existente é submetido à arbitragem.
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CONTEXTO DA PROMULGAÇÃO DA LEI 9.307/96:
PORQUE VOLTOU-SE A FALAR DE ARBITRAGEM NO BRASIL?
Razões Econômico-Sociais
● Processo de abertura econômica do país (Collor em 1990);
● Plano Real (1994): Necessidade de captação de investimentos estrangeiros, estabilização monetária, privatizações
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Razões Jurídico-Legais
●Excesso de ações no Poder Judiciário – reflexo muito da CF/88 e do CDC/90;
● Movimento no mundo jurídico brasileiro para gerar uma Justiça mais rápida, mais eficaz (reformas processuais, antecipação de tutela, etc.)
A LEI 9.307/96
AS PRINCIPAIS MUDANÇAS INTRODUZIDAS PELA
NOVA LEI DE ARBITRAGEM
Equiparação entre os efeitos da sentença arbitral e a sentença proferida pelo Poder Judiciário (art. 31), com a criação de um título executivo judicial, não sendo mais cabível recurso ao Poder Judiciário.
Definição mais clara de como deve ser processada a arbitragem: quem pode ser árbitro, diferença entre cláusula arbitral e o compromisso arbitral, que regras poderão ser usadas na arbitragem, etc.
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COMO FICAM AS ARBITRAGENS FEITAS NO EXTERIOR?
Tem plena validade no Brasil, desde que homologadas pelo STJ – Superior Tribunal de Justiça (EC 45/2004).
Elas somente não valem, de regra, se na arbitragem do exterior ocorreu alguma das causas de nulidade de uma arbitragem feita no Brasil (partes incapazes, sentença extrapolou do litígio, etc.)
Além destas, mais duas causas: (i) se pela lei brasileira o objeto da discussão não era passível de arbitragem (Direito de Família, Penal, Falimentar, Previdenciário) e (ii) se a decisão ofender a ordem pública nacional (soberania nacional, bons costumes, etc.)
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VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA ARBITRAGEM
Rapidez
Sigilo
Especialização dos julgadores
Escolha das regras
Preços 
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RAPIDEZ
As partes podem estabelecer em quanto tempo o juízo arbitral deve dar sua decisão. 
Se não estipularem nada, terá o prazo de 06 (seis) meses. Nada impede, por exemplo, que se fixe em 30 (trinta) ou 60 (sessenta) dias.
Comparativamente ao Poder Judiciário, a diferença é enorme. 
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SIGILO
Diferentemente do processo judicial que é público, na arbitragem ninguém (concorrentes, mercado) tem acesso à discussão, exceto as partes e seus advogados.
Deve ser destacado que, mesmo quando o processo judicial corre em segredo de justiça, ainda assim – na prática – várias pessoas têm acesso aos autos (cartorários, escrivão, secretários, etc.) 
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JULGADORES ESPECIALIZADOS
As questões serão decididas não por um juiz, que de regra possui o conhecimento do Direito mas não de outras áreas.
Evita-se, assim, os usuais processos em que os juízes, sem ter conhecimento técnico específico, acabam por normalmente seguir o que estabelece o perito do juízo.
Com a arbitragem, as partes podem escolher um “expert” no assunto, para resolver a causa. Evita a surpresa,
o receio das partes que a causa seja apreciada sem o necessário conhecimento técnico.
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ESTIPULAÇÃO DAS REGRAS
As partes não ficam sujeitas à lei brasileira, ao Código Civil, ao Código Comercial, podem escolher por qual regra será regida a arbitragem.
Pode ser a “lex mercatoria”, podem ser utilizados os usos e costumes, pode ser por um critério de equidade (justiça).
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DECISÕES DOS TRIBUNAIS
Declaração de Constitucionalidade pelo STF: não há ofensa ao texto constitucional, que declarara que é direito de todos ter suas causas apreciadas pelo Poder Judiciário (a renúncia à jurisdição é parcial e pontual, não absoluta e genérica).
Invalidade da arbitragem em contratos de adesão e, em qualquer contrato, sempre que haja um grande desequilíbrio entre as partes.
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GRATO PELA ATENÇÃO
E
BONS ESTUDOS!
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