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Desequilíbrio líquido
O desequilíbrio das forças hidrostática e osmótica pode resultar em alterações no equilíbrio líquido
O líquido corporal total pode ser alterado pelo aumento ou diminuição da ingestão e da excreção de líquidos.
As alterações circulatórias estão relacionadas com distúrbios que acometem a irrigação sanguínea e o equilíbrio hídrico
Essas alterações são comuns na clínica médica, podendo ser muitas vezes causa de morte (coração e sistema renal).
Transito de fluidos: 
● Intracelular
● Intersticial – edema
● Intravascular
Quando ocorre a quebra da homeostase, temos as seguintes alterações: alterações hídricas intersticiais (EDEMA), alterações no volume sanguíneo (HIPEREMIA, HEMORRAGIA e CHOQUE) alterações por obstrução intravascular (EMBOLIA, TROMBOSE, ISQUEMIA e INFARTO)
Distúrbios hemodinâmicos: são distúrbios que acometem a irrigação sanguínea e o equilíbrio hídrico
● Alterações hídricas intersticiais: edema
● Alterações no volume sanguíneo: hiperemia, hemorragia e choque
● Alterações por obstrução intravascular: embolia, trombose, isquemia e infarto 
Edema: é o cúmulo anormal de líquido no espaço intersticial. No corpo inteiro = Edema generalizado, relacionado principalmente á:
● Doença cardíaca – insuficiência cardíaca mais propensa a formação de edema porque não vai ter o circuito completo. Dificuldade do retorno venoso, começa a ter um acumulo de liquido que passa do meio intravascular p intertisial.
● Hepatopatia
● Hipotireoidismo Edema de cacifo: 
● Obstrução venosa ou linfática
O movimento do líquido intravascular para o interstício ocorre decorrente da pressão hidrostática do sangue (força que a agua vai fazer p sair do local) 
A saída do líquido do vaso para a extremidade arterial, pode estar obstruída.
Pressão oncótica sanguínea: O retorno do líquido do interstício para o vaso.
Vasos linfáticos drenam líquido residual para o sistema vascular.
 Edema = desequilíbrio
Pressão oncótica vascular, intersticial e vasos linfáticos. Composição alterada do liquido
Pressão hidrostática sanguínea e intersticial, força do liquido tentando sair do sistema vascular, produzida por um aumento de demanda.
Categorias fisiopatológicas do edema:
● Pressão hidrostática aumentada
● Redução da pressão oncótica plasmática
● Obstrução linfática
● Retenção de sódio
● Inflamação
Fatores:
● Pressão hidrostática sanguínea: aumento da pressão = saída de líquido do vaso
Hipertensão
drenagem venosa defeituosa (varizes, insuficiência cardíaca)
● Pressão hidrostática intersticial: diminui a pressão = líquido não retorna para o meio intravascular
● Pressão oncótica sanguínea: diminuição da pressão oncótica evita deslocamento do líquido do meio intersticial para o interior do vaso
 desnutrição severa diminuição das proteínas plasmáticas
● Pressão oncótica intersticial: aumento de proteínas no interstício provoca aumento de pressão oncótica, o que favorece a retenção de líquido nesse local
 inflamações
Pressão hidrostática aumentada:
● Retorno venoso alterado
ICC
Pericardite constritiva – pericárdio rígido 
Ascite – acumulo de liquido na região abdominal
Obstrução venosa
Imobilidade prolongada
● Dilatação arteriolar 
calor e alterações neuro-humorais
Redução da pressão oncótica do plasma: 
● Síndrome nefrótica
● Cirrose hepática
● Desnutrição
● Gastroenteropatia com perda de proteína
Retenção de sódio:
Ingesta excessiva de sódio com insuficiência renal
Reabsorção tubular renal aumentada de sódio
Secreção excessiva de renina-angiotensina-aldosterona
Classificação do edema:
Edema comum: composto de água e sal, quase sempre generalizado. Associado ao ciclo menstrual ou hipertensão
Linfedema: se deve ao acumulo de linfa. Ocorre quando há obstrução (elefantíase) ou destruição (câncer) dos vasos linfáticos. –processo inflamatório acentuado com alteração nas proteínas constituintes desse liquido
Mixedema: é duro, a pele tem aspecto opaco. Ocorre em casos de hipotireoidismo. Além de água e sais há acumulo de proteínas. – picada de inseto
Localizado: linfedema (região linfática), mixedema (qualquer lugar no corpo) e edema comum (generalizado ou nas extremidades)
Generalizado: edema comum. Espalha-se por todo o corpo, principalmente membros, face e mãos.
Ambos reduzem a velocidade da circulação sanguínea, prejudicando a nutrição e eficiência dos tecidos.
Edema generalizado: é quando se espalha por todo organismos, inclusive nas cavidades pré-formadas. 
● no abdome = ASCITE
● no pulmão = EDEMA PULMONAR ou derrame pleural.
Tipos de edema generalizado:
● Edema renal
● Edema cardíaco
● Edema da gravidez
● Edema das cirroses hepáticas
● Edema iatrogênico
Edema localizado: comprometem apenas uma região do organismo ou órgão.
 É causado por distúrbios locais.
Edema localizado: constituição é rica em proteínas Denominado de "exsudato"
Edema sistêmico: formado por líquido com constituição pobre em proteínas. Denominado de "transudato“
Edema da cirrose hepática: A hepatopatia se destaca pelo fato de possuir inúmeras causas explicando esse edema:
● multifatorial: compressão venosa, hipertensão portal, hipoalbuminemia e diminuição do metabolismo de hormônios.
Congestão ou hiperemia: É o aumento do volume de sangue em uma região por intensificação do aporte sanguíneo ou diminuição do escoamento venoso.
Hiperemia: é um processo ativo, aumento do influxo sanguíneo tecidual por vasodilatação arteriolar (exercício)
Congestão (hiperemia passiva, estase): é um processo passivo, pode ser sistêmica, como na ICC ou local, por obstrução venosa
 Diferença de congestão e edema: vasodilatação
Classificação da hiperemia:
1- Hiperemia ativa ou arterial: é o aumento do fluxo sanguíneo arterial por aumento da pressão arterial e/ou diminuição da resistência pré capilar.
● Hiperemia ativa fisiológica: é o aumento do suprimento de O2 e nutrientes. Ocorre expansão do leito vascular, com os vasos de reserva se tornando funcionais.
- Tubo gastrointestinal durante a digestão
- Musculatura esquelética durante exercícios físicos
- Cérebro durante estudo
- Glândula mamária durante lactação
- Rubor facial após hiperestimulação psíquica
● Hiperemia ativa patológica: é o aumento do fluxo sanguíneo devido à liberação local de mediadores inflamatórios (devido a agressão ao tecido). Do mesmo modo que na hiperemia fisiológica, ocorre expansão do leito vascular, com os vasos de reserva se tornando funcionais.
- Injúria térmica (queimaduras ou congelamento)/Irradiações intensas/Traumatismos
- infecções/Inflamação aguda
Causas da congestão ou hiperemia:
1- Hiperemia arterial: órgãos em atividade, inflamação, queimaduras, radiação, venenos. 
2- Hiperemia venosa (congestão): interferência na drenagem venosa devido a doenças primárias ou secundárias a região.
Consequências da hiperemia:
● Edema - O aumento da Pressão Hidrostática eleva a filtração e reduz a reabsorção capilar.
● Hemorragias - Por diapedese ou por ruptura de capilares e pequenas vênulas.
● Degenerações, Necrose e Fibrose - Por redução do fluxo de O2 e nutrientes.
● Trombose -Por diminuição da velocidade do fluxo.

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