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Linguagem_tecnica_producao_de_sentidos

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Redação Técnica
Profa. Paula Daniele Pavan
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Uma pesquisa feita pelo Project 
Management  Institute Brasil (PMI), em 
2010 com 300 companhias nacionais e 
multinacionais, mostrou que em 76% 
delas os projetos não dão certo porque 
os profissionais não sabem escrever 
nem falar bem.
A importância da comunicação nas 
empresas
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Produção de Sentidos
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Produção de Sentidos
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COMUNICAÇÃO
Escrita
EficazIneficaz 
 
x
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A escrita é uma atividade interativaatividade interativa de 
expressão, de manifestação verbal das 
ideias, informações, intenções, crenças ou 
dos sentimentos que queremos partilhar com 
alguém. 
(Antunes, 2003, p. 45)
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Sistema Comunicacional
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Sistema Comunicacional e os RUÍDOS
As várias possibilidades de leitura/interpretação do 
mesmo texto
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Os RUÍDOSRUÍDOS em ação
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Adequação da Linguagem ao Interlocutor
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Interpretamos de modos diferentes...
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Contexto
→ Línguístico
→ Situacional
→ Histórico
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5 princípios da Redação Técnica5 princípios da Redação Técnica
1. CONCISÃO: economia de palavras; 
frases curtas; conteúdo resumido ao 
essencial. Não “encher linguiça".
2. UNIFORMIDADE: padrão de formatação 
e de linguagem oficial; seguir modelos 
oficiais.
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3. FORMALIDADE: linguagem padrão, sem 
regionalismo, nem gírias ou linguagem 
coloquial; tratamento respeitoso com
autoridades; tom cerimonioso.
4. IMPESSOALIDADE: linguagem 
denotativa; sem opiniões indevidas; evitar 
adjetivos subjetivos; pode usar 
“informamos”, “encaminhamos”, “pedimos”.
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5. CLAREZA: evitar duplo sentido; preferir 
ordem direta; adequar linguagem para o 
nível de entendimento do leitor.
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FORMALIDADE E INFORMALIDADE FORMALIDADE E INFORMALIDADE 
Tanto a fala quanto a escrita podem variar quanto ao grau de 
formalidade. 
Há uma gradação que vai da fala mais descontraída 
Oi, tá tudo bem? 
à fala mais formal, planejada e mais próxima da escrita 
Caros ouvintes. Boa Tarde! 
e da escrita mais informal
Tô chegando aí. Deixa o parabéns pra mais tarde! 
à mais formal 
Chegaremos ao local da cerimônia com um pequeno atraso em 
relação à programação anteriormente estabelecida. Solicitamos 
que as atividades sejam adiadas por alguns minutos. 
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Fala x Escrita
NA FALANA FALA
 
→ Somos mais espontâneos, não planejamos com antecedência o 
que vamos falar, a não ser em situações muito formais ou 
delicadas;
→ Temos apoio da situação física, do contexto, do conhecimento 
do interlocutor; 
→ Podemos repetir informações, explicar algum item mal 
compreendido, podemos resolver dúvidas do ouvinte;
→ Usamos frases mais simples, conjunções facilmente 
compreendidas;
é muito comum surgirem na fala truncamentos, cortes, repetições, 
titubeios e problemas de concordância.
 → Usamos expressões dialetais com mais frequência. 
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NA ESCRITANA ESCRITA
→ Planejamos cuidadosamente o nosso texto para assegurar que 
o leitor compreenda nossas ideias sem precisar de mais 
explicações.
 
→ Revisamos para avaliar o funcionamento do texto e evitar 
repetições desnecessárias de palavras, truncamentos, problemas 
gramaticais.
→ Utilizamos sintaxe mais complexa, que permite a exatidão e a 
clareza do pensamento.
→ Procuramos utilizar um vocabulário mais exato e preciso, pois 
temos tempo de procurar a palavra adequada.
→ Evitamos gíria e expressões coloquiais, principalmente quando 
o texto é formal. 
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LEMBRAR!
As palavras são apenas a mediação, ou o material 
com que se faz a ponte entre quem fala e quem
escuta, entre quem escreve e quem lê.
Para quem vou escrever?
O interlocutor é o parâmetro das decisões a serem
tomadas acerca do que dizer, do quanto dizer e de 
como fazê-lo.
(Antunes, 2003, p. 46)
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REFERÊNCIAS
Apostila de Redação Oficial para Concursos. Prof. Márcio Wesley
ABAURRE, Maria Luiza M.; PONTARA, Marcela. Texto: análise e 
construção de sentido. São Paulo: Moderna, 2006. 
KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 9. 
Ed. São Paulo: Contexto, 2008. 
FIORIN, José Luiz, SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o 
texto: leitura e redação. 5. Ed. São Paulo: Ática, 2006.
GARCEZ, Lucília Helena do Carmo. Curso de redação e revisão 
de textos. Tribunal de Contas da União, Brasília-DF, 2003.
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