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COMUNICACAO-EFETIVA-Unidade2---Newton

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Escrita efetiva
Unidade 2
Comunicação 
efetiva
Unidade 2
Comunicação 
efetiva
 
Escrita efetiva
Comunicação efetiva | Unidade 2 - Escrita efetiva
3
Unidade 2 Escrita efetiva
Objetivos de aprendizagem:
• Compreender e aplicar os conceitos que envolvem a redação eficiente;
• Identificar o perfil do leitor, canal e linguagem adequada;
• Contemplar a relevância da clareza na produção textual;
• Conhecer técnicas de objetividade que facilitam a decodificação da mensagem;
• Refletir sobre a coesão na construção da escrita;
• Buscar pela simplicidade e, simultaneamente, pela exploração de vocabulário.
Tópicos de estudo:
• O leitor, o canal e a linguagem na escrita efetiva;
• Coerência e recursos de vocabulário;
• Objetividade e concisão.
Iniciando os estudos:
A comunicação verbal compreende em suas abrangências o ato da escrita que pode ser uma das possibili-
dades mais eficientes para organização e propagação das suas ideias.
O encadeamento lógico, o emprego correto da língua portuguesa, a clareza, a coesão, a objetividade, a simpli-
cidade e a riqueza de vocabulário são instruções inerentes no caminho daqueles que buscam a fluência da 
escrita como uma das estratégias de êxito.
Escrever bem não pode ser um bicho de sete cabeças e sim a melhor forma de você ordenar o raciocínio e 
construir modelos consistentes de comunicação.
Dou a você as boas-vindas ao jogo enigmático de juntar corretamente palavras que, quando finalizado, 
perpetua e difunde novas releituras pelo tempo e espaço. Bons estudos!
Comunicação efetiva | Unidade 2 - Escrita efetiva
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1 O LEITOR, O CANAL E A LINGUAGEM 
NA ESCRITA EFETIVA
Escrever nem sempre é uma ação espontânea e prazerosa para algumas pessoas. Perceber a reação ou 
resposta do leitor também pode indicar o quanto ainda você precisa de aperfeiçoamento para ter uma 
mensagem devidamente compreendida. Nessa busca, às vezes, muitos desencontros acontecem entre 
emissor e receptor até acertarem o fluxo da comunicação escrita.
E surge um questionamento: seria mais fácil priorizar a oralidade, que oferece nuances de proximi-
dade mais imediatas e quentes, no sentido de perceber a intenção da mensagem do outro? Pense que 
todos os processos têm potencialidades e peculiaridades. Decodificar uma mensagem oral conta com 
o recurso das palavras agregadas ao conjunto de aptidões vocais e de gesticulação, um valor edificante 
dentro desse tipo de linguagem. Por outro lado, vale resgatar o ditado “palavra dita, palavra perdida”. 
A palavra dita voa pelo ar e atinge as pessoas de outras formas eficazes. Porém, diversas produções 
comunicacionais não se encaixam na efemeridade da linguagem oral, elas precisam ocupar espaços 
físicos para se materializarem, eternizarem-se e cumprirem assim seus papéis, entre eles o de registro: 
“Sempre que os homens sentiram a necessidade de conservar os instantes que a história comporta, a 
escrita se fez lei. Em todos os tempos, o homem que soube escrever foi rei” (JEAN, 1998, contracapa).
O caminho para esse reinado se compõe com pontos de partida que conferem na identificação de quem 
é o seu leitor, aquele que receberá qualquer texto que você produzir.
Você precisa conhecer a sua audiência!
Figura 1 - Leitores precisam ser identificados.
Comunicação efetiva | Unidade 2 - Escrita efetiva
5
Basicamente, ela é composta por gênero, idade, formação e carrega um repertório que te ajudará a 
optar pela linguagem apropriada, técnicas e o grau de profundidade de informações e conhecimentos 
que desenvolverá na sua mensagem.
O seu leitor está acostumado a ler?
Por qual assunto ele tem interesse?
Qual o tipo de canal mais presente em sua rotina?
Ele é especialista ou familiarizado com o assunto que você pretende abordar? Essa pergunta traçará, 
por exemplo, a necessidade de explicações detalhadas, contextualizações sobre o tema, definições de 
termos e outros.
O seu leitor precisa receber uma informação, uma solicitação, uma declaração, uma apresentação de resul-
tados, uma decisão, um questionamento, uma resposta, uma crítica, uma instrução ou um ensinamento?
Qual a reação mais provável quando ele se encontrar com o seu texto nos quesitos aceitação, resis-
tência, incredulidade ou oposição?
Considerando isso, você pode potencializar e tomar alguns cuidados na persuasão daquilo que 
pretende comunicar.
Reflita
Pense quem são as pessoas que mais leem o que você escreve no seu campo social e 
profissional. Mapear as questões postas neste tópico afeta diretamente toda a composição 
da sua comunicação escrita com elas, desde a seleção das ideias abordadas à metodologia 
do estilo. Tudo pode funcionar melhor se as considerações acima forem traçadas e 
aplicadas nas suas próximas relações com os leitores.
A partir do perfil do leitor, você pensará no canal e na linguagem.
Nos primeiros momentos da história da escrita, o cenário contava com um canal de propagação da 
mensagem, que era constituído pelas paredes das cavernas.
Aprofunde-se
Conheça um pouco mais sobre a história da escrita no vídeo abaixo.
Título: História da escrita
Link: https://youtu.be/Y4OI4wnU-Rg
Depois os homens usaram o ambiente interno das pirâmides, os papiros e os livros manuscritos, ainda 
em poucos volumes pela lentidão e minúcia do trabalho.
https://youtu.be/Y4OI4wnU-Rg
Comunicação efetiva | Unidade 2 - Escrita efetiva
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Do surgimento da prensa de Gutenberg até a era dos computadores com internet, pode-se notar a 
amplitude de canais ilimitados que cercam escritor e leitor nos processos de comunicação escrita de 
forma impressa e digital:
• Manchetes, matérias, editoriais e anúncios de jornal;
• Folhetos de supermercados e lojas;
• Correspondências de bancos e seguros;
• Contratos e negociações;
• Processos, transcrições de depoimentos, julgamentos e sentenças;
• Monografias, apostilas, artigos e livros;
• Atas, relatórios, cartas, memorandos e circulares;
• Convites e mensagens de felicitações ou pêsames;
• Bulas e manuais de instruções;
• Letras de música;
• Receitas culinárias;
• E-mails, chats e redes sociais;
• Aplicativos de comunicação como WhatsApp e Telegram.
Cada canal tem suas características e especificidades em relação à valorização da construção do texto. A 
partir do objetivo do emissor em conjunto com o perfil já diagnosticado do leitor, aponta-se o canal com 
mais adequação e o tipo de linguagem mais pertinente:
a) A linguagem coloquial (também conhecida como popular e informal): é simples, espontânea 
e próxima daquela que as pessoas usam no dia a dia. A composição é um pouco mais flexível 
em relação ao uso das regras gramaticais, mas essa permissividade é ponderada. É o cotidiano 
retratado na escrita no qual até cabem expressões populares, gírias, estrangeirismo, abre-
viaturas, neologismo e outros vícios. A escrita para internet ou aplicativos de comunicação 
recorre ao uso dessa informalidade alicerçada em outros princípios que até mesmo a classi-
ficam como “internetês”, uma linguagem virtual.
b) A linguagem culta: é mais elaborada, sofisticada, formal e indica o uso contemplativo das 
normas, o que é apto ao público com elevado nível de escolaridade e cultura.
Ainda, pode-se estudar outras linguagens e as constantes variações linguísticas que envolvem aspectos 
históricos (época), sociais (hábitos, costumes e pertencimentos a grupos específicos reconhecidos como 
tribos), geográficos (local) e outros.
Aprofunde-se
Para compreender melhor sobre as variações linguísticas presentes na língua portuguesa, 
norma culta, norma coloquial e gírias, leia o artigo abaixo.
Título do artigo: Língua, variação e preconceito
Link: http://portalintercom.org.br/anais/sul2017/resumos/R55-1359-1.pdf
http://portalintercom.org.br/anais/sul2017/resumos/R55-1359-1.pdf
Comunicação efetiva | Unidade 2 - Escrita efetiva
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Assista
Acesse na plataforma o vídeo: Acompanhe como uma mensagem escrita com o mesmo 
objetivo se aplica de forma diferente na conceituação de linguagem coloquial e culta.
Identificadosalguns pontos de partida como quem é o seu leitor, as possibilidades de canais e algumas 
linguagens, agora você conhecerá as principais orientações na produção textual da mensagem escrita.
2 COERÊNCIA E RECURSOS DE VOCABULÁRIO
2.1 COERÊNCIA
Na elaboração da mensagem escrita em língua portuguesa, algumas indicações são fundamentais para 
um processo de comunicação eficiente.
Nesse sentido, a coesão e a coerência são tratadas aqui, pois tudo o que você escrever precisa fazer 
sentido para o leitor. Uma mensagem coesa proporciona coerência que se relaciona:
• Com a informação: tanto emissor quanto receptor têm um mundo de realidades construídas 
e vivenciadas.
Acompanhe o exemplo:
Suponha que você seja um especialista em artes plásticas e receba um convite escrito para 
participar da inauguração da nova fachada do bar da esquina do bairro, feita por um reno-
mado artista. O convite ainda tem a informação que a elaboração da obra demorou quatro 
meses e contou com sofisticada criação e alta verba. Acontece que você passou ontem na 
frente dessa fachada pronta e percebeu que se trata de uma técnica simplista de colagem alea-
tória de papel descartado por empresas jornalísticas. Logo, essa informação do convite não é 
bem aceita por você, porque ela não tem coerência, não faz sentido, não está fundamentada 
e com verossimilhança.
• Com a estrutura de frases e parágrafos: a língua portuguesa disponibiliza um quadro de 
elementos coesivos que funcionam justamente para gerar laços, encadeamentos entre as 
palavras e frases, não as deixando em contextos isolados e com significado comprometido. 
Eles são responsáveis pela progressão do seu texto e assim, maior aceitabilidade pelo leitor.
Comunicação efetiva | Unidade 2 - Escrita efetiva
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Analise como Perrotti (2010) demonstra o erro e na sequência aplica a teoria:
A água é o maior recurso natural que possuímos. A água está sendo desperdiçada. Para não faltar 
água, as pessoas precisam racionar e usar a água de forma inteligente. Se as pessoas economizarem 
água, ela não vai faltar para nossos filhos e para os nossos netos, preservando o futuro de nossos 
filhos, de nossos netos e do próprio planeta.
Agora, perceba a diferença de um texto coeso e coerente!
A água, nosso maior recurso natural, não é utilizada de forma racional e inteligente. Precisamos 
aprender a economizá-la, para que não falte a nossos filhos e netos. Dela depende até mesmo a sobre-
vivência do planeta.
Figura 2 - Provavelmente, o texto acima não 
tenha aceitação plena do leitor!
Figura 3 - Agora, sim! Provavelmente, você 
terá um leitor satisfeito.
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Aprofunde-se
Aprenda um pouco mais sobre a conexão das ideias no parágrafo assistindo o vídeo a 
seguir.
Título: A conexão das ideias no parágrafo
Acesso em: 29/11/2019.
Disponível em: https://youtu.be/2PNgFB4SaZ8
As conjunções e os advérbios são elementos coesivos. As possibilidades disponíveis para a seleção do 
seu texto são vastas, assim como a amplitude teórica desta pauta.
Você precisa equilibrar frases soltas em ideia de continuidade? Escolha entre assim, ainda, e, além 
disso, desse modo.
As ideias são de oposição? Afine seu texto pensando em mas, todavia, entretanto, porém.
Precisa unir ideias em conclusão? Pode ser uma opção trabalhar com o enfim, portanto, em síntese.
Há ainda ideias de concessão, condição, causa e consequência.
Aprofunde-se
A finalidade deste material possibilita compreender e refletir, com mais profundidade, 
sobre o uso de alguns princípios de textualidade envolvidos na produção de textos como 
coesão e coerência. Leia o artigo abaixo.
Título: Coesão e coerência textuais
Link: https://bit.ly/2FCl3Up
Assista
Acesse na plataforma o vídeo: Aplicação da coesão textual
https://youtu.be/2PNgFB4SaZ8
https://bit.ly/2FCl3Up
Comunicação efetiva | Unidade 2 - Escrita efetiva
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2.2 RECURSOS DE VOCABULÁRIO
Após essa exposição sobre coesão e coerência, ainda falta discutir, aqui neste tópico, os recursos de 
vocabulário que representam a diversidade e a simplicidade na apresentação do seu texto.
A diversidade está relacionada à riqueza e variações dos termos empregados. Para isso, os pesquisa-
dores organizaram dicionários distintos como, por exemplo, os analógicos, de regência e os etimológicos.
Os analógicos aglutinam os sinônimos, os antônimos e até advérbios.
Os de regência tanto verbal como nominal.
Os etimológicos trazem a origem das palavras e como se transformaram ao longo do tempo.
A proximidade de um emissor de mensagens escritas na consulta frequente desses livros estampa agra-
dabilidade ao texto. Não confunda essa indicação no sentido de trazer um tom esnobe ou suntuoso à 
sua escrita, a intenção não é de impressionar o leitor com a sua sabedoria enciclopédica.
Nas Referências desta unidade de estudo, você encontrará uma relação indicando essas obras, caso não 
as conheça, algumas estão disponíveis na versão digital.
Figura 4 - Os dicionários e a riqueza que geram 
na comunicação textual efetiva.
Comunicação efetiva | Unidade 2 - Escrita efetiva
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A simplicidade se respalda na opção de trocas de termos e palavras comuns que tragam fluência e uma 
compreensão mais rápida ao leitor por meio da familiaridade. Ela é usada mais na linguagem coloquial 
do que na culta. Consiste em ao invés de escrever “genitora”, “aeronave” e “óbito”, você usar “mãe”, 
“avião” e “morte”, por exemplo.
O jurista Rui Barbosa, também fundador da Academia Brasileira de Letras, em sua “Réplica” ao Código 
Civil de Bevilacqua, declarou que “aspirar à clareza, à simplicidade e à precisão sem um bom vocabulário 
e uma gramática exata, seria querer o fim sem os meios”.
3 OBJETIVIDADE E CONCISÃO
A objetividade e a concisão são relevantes na construção textual e visam a clareza e assim uma mensagem 
escrita efetiva.
A objetividade se mostra quando um parágrafo segue a ordem direta, que tem início na apresentação do 
sujeito, depois na ação desse sujeito representada pela demonstração do verbo que segue com comple-
mento e adjunto.
A concisão representa escrever o máximo de ideias usando o mínimo de palavras, sem redundâncias, 
mas não omitindo nada que seja importante. A prolixidade presente nas repetições desnecessárias é o 
que se opõe à concisão.
Acompanhe a definição de concisão textual por Armando Nogueira, adaptada do texto publicado na 
edição 91 (1995) da revista Imprensa.
Comunicação efetiva | Unidade 2 - Escrita efetiva
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Escrever é a arte de cortar palavras
Escrever é cortar palavras. Passei alguns anos certo de que o autor dessa preciosa máxima era Carlos 
Drummond de Andrade. Até que um dia perguntei ao poeta. Ele conhecia, mas negou que fosse dele. 
Confesso que fiquei desapontado. A sentença tinha a cara do mestre Drummond, cuja prosa é um 
exemplo de concisão.
Otto Lara Resende desconfiava que pudesse ser de um escritor mexicano a ideia da dica preciosa. Eu, 
por mim, seria capaz de atribuí-la a John Ruskin, notável escritor e crítico inglês do século passado. Se 
não o disse, com todas as letras, certamente foi Ruskin quem melhor ilustrou o adágio, num conto anto-
lógico. É o caso de um feirante de peixes num porto britânico.
Fonte: adaptado de https://bit.ly/2T4e7Yn 
Acesso em: 5 dez. 2019.
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Agora analise:
A partir do próximo mês, como já decretado pelo presidente desta empresa, todos os funcionários que 
aqui trabalham e os que trabalham na nossa unidade do Rio de Janeiro, terão de usar os novos crachás 
de identificação. Além do nome do funcionário, são novos os elementos como a foto do funcionário, o 
departamento que está vinculado e o cargo que executa.
Veja a mesma mensagem escrita em ordem direta e de forma mais concisa:
Todos os funcionários desta unidade e os do Rio de Janeiro terão de usar o novo crachá apartir do mês 
que vem, segundo decreto do presidente da empresa. A identificação conta com nome, foto, departa-
mento e cargo do funcionário.
Figura 5 - O texto acima não tem objetividade e concisão. 
Ele confunde o leitor!
Figura 6 - Agora sim, texto objetivo e conciso.
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Assista
Acesse na plataforma o vídeo: Seja objetivo, simples, conciso e coeso na escrita!
É prudente nessa procura por uma escrita coesa, simples, rica, objetiva e concisa que se controle o uso 
das orações intercaladas, aquelas que surgem dentro de uma frase, separadas entre vírgulas, travessão 
ou parênteses para expressar uma observação, uma opinião, uma ressalva, uma explicação ou uma 
advertência. Quando curtas, ainda são aceitas no sentido de não prejudicarem a compreensão da 
mensagem, mas quando longas, podem se mostrar como elementos que desconectam a construção 
fluídica da mensagem.
Veja abaixo um exemplo do excesso da intercalação:
“O meu partido político é uma página virada em minha vida”. Essa afirmação, feita por uma das mais 
importantes figuras femininas do meio público, a mulher que passou parte de sua vida lutando para 
o crescimento desse partido, abrindo mão de sua vida pessoal e adoecendo de tanto trabalhar, foi de 
grande repercussão na cidade.
Nota-se que é preciso reler e gastar algum tempo decifrando o que o autor quer comunicar. Um bom 
texto não exige esforços do leitor.
Aprofunde-se
Para aprender sobre como escrever bons 
textos leia o livro sugerido.
Título do livro: Para escrever bem
Autores: Maria Elena Ortiz Assumpção e 
Maria Otília Bocchini
Local: São Paulo
Editora: Manole
Data de Publicação: 2006
Comunicação efetiva | Unidade 2 - Escrita efetiva
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Coerência: apresentar a 
progressão do texto por meio do 
encadeamento de ideias que 
devem fazer sentido.
Diversidade de vocabulário: 
explorar as variações e riquezas 
dos termos na composição do texto.
Objetividade: impulsionar a 
ordem direta na redação dos 
parágrafos.
Concisão: mostrar o máximo de 
ideias com o mínimo de palavras.
Simplicidade: optar por palavras 
mais usuais e que pertencem ao 
dia a dia do leitor.
Princípios da escrita efetiva
Conheça a importância da coerência, da diversidade de vocabulário, da 
simplicidade, da objetividade e da concisão.
Aprofunde-se
No vídeo abaixo, a doutora em linguística, Vivian Rio Stella, explica o que compõe uma 
boa escrita.
Título: Você sabe escrever? Ou pensa que sabe?
Acesso em: 28/11/2019.
Disponível em: https://youtu.be/aRGZD7fUy1w
Infográfico 1 - Escrita efetiva.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta unidade, foram apresentados conceitos que aprimoram a escrita como um efetivo processo de 
comunicação. Você:
• Atualizou os estudos sobre o rigor da língua portuguesa;
• Percebeu como escrever e interpretar com mais assertividade;
• Concebeu os valores da coesão, da simplicidade, do vocabulário, da objetividade e da concisão 
no texto escrito;
• Comparou modelos ineficientes com propostas corretas.
Comunicação efetiva | Unidade 2 - Escrita efetiva
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GLOSSÁRIO
Efemeridade: algo passageiro, breve, com curta duração, algo que não é permanente ou perdure por 
muito tempo.
Estrangeirismo: quando as palavras de uma língua são instituídas no vocabulário de outra língua, 
podendo até ser incorporadas definitivamente.
Neologismo: criação de novas palavras ou expressões para designar um novo conceito ou objeto. Pode 
ter fundamento no léxico, semântica ou sintaxe do idioma local ou estrangeiro.
Verossimilhança: o que parece verdadeiro, com probabilidade de real, que tenha ligação, nexo ou 
harmonia entre fatos ou ideias.
Comunicação efetiva | Unidade 2 - Escrita efetiva
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REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Francisco Ferreira dos Santos. Dicionário analógico da língua portuguesa (ideias afins). 
Brasília: Coordenada/Thesaurus,1983.
ANJOS, Raquel Maciel Paulo dos; COUTO, Edvaldo Souza; OLIVEIRA, Marildes Caldeira de. Leitura e escrita 
on-line. In: BONILLA, M.H.S.; PRETTO, N.D.L. (orgs.). Inclusão digital: polêmica contemporânea [online]. 
Salvador: EDUFBA, 2011. Disponível em: http://books.scielo.org/id/qfgmr/pdf/bonilla-9788523212063.pdf. 
Acesso em: 9 dez. 2019.
BUENO, Francisco da Silveira. Grande dicionário etimológico-prosódico da língua portuguesa. São 
Paulo: Lisa, 1988.
COSTA, Sergio R.; FREITAS, Maria T. de A. Leitura e escrita de adolescentes na internet e na escola. 
Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.
FERNANDES, Francisco. Dicionário de regimes de substantivos e adjetivos. 25. ed. Rio de Janeiro: 
Globo, 2000.
_____. Dicionário de verbos e regimes. 44. ed. Rio de Janeiro: Globo, 2001.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. Curitiba: Posi-
tivo, 2004.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 7. ed. São Paulo: 
Ática, 2000.
HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
JEAN, Georges. La escritura: memoria de la humanidad. Tradução: Enrique Sánchez Hormigo. Barcelona: 
Ediciones B, S. A., 1998.
SACCONI, Luiz Antonio. Não erre mais. 29. ed. São Paulo: Escala Educacional, 2005.
LUFT, Celso Pedro. Dicionário prático de regência nominal. São Paulo: Ática, 1999.
_____. Dicionário prático de regência verbal. São Paulo: Ática, 2000.
PERROTI, Edna M. Barian. Superdicas para escrever bem diferentes tipos de texto. São Paulo: Saraiva, 2010.
http://books.scielo.org/id/qfgmr/pdf/bonilla-9788523212063.pdf

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