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Climatizacao e refrigeração


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Climatização 
Condições Técnicas de Execução 
 
 
 
 
 
 
Série MATERIAIS 
joão guerra martins Versão provisória (não revista) 
)
Materiais de construção – Climatização 
 1
1. Introdução 
 
 Os equipamentos térmicos baseiam-se na recuperação de calor de 
escoamentos de exaustão, tais como ar de ventilação em edifícios ou o ar húmido de 
secadores. O princípio tem como objectivo tirar o máximo partido das diferenças de 
temperatura entre os escoamentos à entrada e à saída, usando o mínimo material ou 
energia de ventilação possível. 
 Nas novas construções, alterações e/ou projectos de remodelação visam , 
comparativamente a habitações antigas, espaços mais estanques. Hoje em dia, este tipo 
de habitação corta a perda de calor total em 25 a 50%. A casa impermeável é mais 
confortável, mais rigorosa a nível de construção e mais barata, no que diz respeito à 
energia, pois o calor mantém-se mais tempo dentro da casa, sendo melhor aproveitado. 
No entanto, estas construções sugerem a utilização de ventiladores mecânicos 
para manter o ar fresco e evitar o desenvolvimento de poluentes no ar interior (CO2, 
formaldeído e VOC's constituintes dos materiais de construção). 
 Os produtos de combustão de caldeiras, motores térmicos e fornos são gases dos 
quais é muitas vezes recuperada energia. Existem inúmeros tipos, mas todos se baseiam 
em tubos ou placas para a transferência de calor dos gases de escape para o ar à entrada, 
 mantendo os dois fluxos separados, evitando a sua mistura. 
 O Permutador de calor é um aparelho que se destina a aumentar ou diminuir a 
temperatura de um fluido ou a provocar uma mudança de fase. Essa variação de 
temperatura ou mudança de fase é conseguida à custa de permuta de energia, sob a 
forma de calor, entre dois ou mais fluidos. 
 A utilização de energia térmica impõe o recurso a permutadores de calor. Cerca 
de 90% da energia primária nas sociedades industriais é obtida por via térmica. Assim, 
o permutador é um órgão de utilização muito generalizada. O seu uso vai desde 
as instalações de aquecimento doméstico à indústria alimentar, das instalações motrizes 
à indústria química. 
 
 
 
 
 
Materiais de construção – Climatização 
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Existem inúmeros tipos de aplicações para os permutadores, distinguindo-se 
muitas vezes pela finalidade específica do seu uso. 
- Condensadores (geradores de vapor e evaporadores) 
– Arrefecedores 
– Aquecedores 
– Recuperadores 
– Regeneradores 
– Radiadores 
– Torres de arrefecimento 
 
Neste tipo de permutadores estão inseridos três tipos de ventiladores: 
 
1.1. Sistema de Ventilação Equilibrado: 
 
 Recorre a um sistema de ventilação para o caudal de ar expelido 
(recuperando parte do calor deste), que iguala o caudal de ar admitido, permite um 
ajuste rigoroso da pressão no interior da habitação e a escolha de áreas a ventilar, 
intensidade de ventilação e temperatura ambiente. Um VRC transfere calor, enquanto 
um VRE geralmente transfere calor e humidade. 
 
1.2. Sistema de Ventilação de Exaustão: 
 
 Este sistema recorre apenas a ventiladores para assegurar a expulsão do ar, 
já que a admissão de ar é feita por ventilação. Este factor pode constituir 
uma desvantagem, pois o sistema permite arrasto de ar poluído para o interior da 
habitação. Uma vez que o ar ventilado é demasiado fresco, origina-se correntes de 
ar implicando o recurso a um aquecimento. 
 
1.3. Sistema de Ventilação de Admissão: 
 
 O ar ventilado reduz a temperatura do ar admitido fornecido pelo sistema de 
aquecimento. Neste caso, a pressurização do ambiente causa problemas de humidade na 
estrutura. Há necessidade de se recorrer a um ventilador para assegurar a circulação de 
ar. Os VRC e VRE mais usados são unidades para habitações ligadas por condutas. 
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Outros tipos de VRC e VRE são unidades para paredes ou janelas. As unidades 
ligadas por condutas são mais eficazes, uma vez que permitem uma melhor distribuição 
e recolha do ar. 
 
 Os ventiladores deste sistema ligado por condutas são, normalmente, 
instalados numa sala de forno. Deve ser de fácil acessibilidade para limpeza regular, 
substituição de filtros e manutenção em geral. 
 
2. Princípio geral de funcionamento 
 
 No recuperador, a transferência de calor de um fluxo para o outro dá-se sem haver, 
sequer, acumulação temporária de calor. 
O recuperador é preferível em situações como sistemas de climatização 
de edifícios, uma vez que não implica a mistura dos dois fluxos, evitando assim 
a transferência de odores e germes. 
Os recuperadores do tipo ar-ar com um elevado rendimento, num 
volume limitado, não são fáceis de projectar, uma vez que a condutividade térmica dos 
gases e a capacidade térmica por unidade de volume são ambas baixas. A transferência 
de calor pode ser aumentada por meio de dois métodos: 
 
- Elevando a quantidade de caudal em contacto com as paredes da matriz usando 
um ventilador, por exemplo, ou assegurando que o escoamento é turbulento. Isto 
resulta, porém, também em maiores perdas de pressão; 
- Aumentando a área das paredes (matriz) adicionando alhetas ou dividindo as 
condutas, criando assim uma maior superfície de contacto para o mesmo volume. 
 
Para satisfazer as necessidades de climatização contamos com várias sistemas de 
aquecimento e refrigeração. 
 
3. Aquecimento Central 
 
 O aquecimento central é um sistema de climatização que obedece ás 
necessidades do homem garantindo o bem-estar. Este sistema é composto por um 
aparelho central que aquece ou arrefece dependendo do aparelho de climatização, que 
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distribui a o condicionamento pelos compartimentos que possuam os aparelhos 
complementares do sistema central. 
Existem vários sistemas para climatização com aquecimento central: 
- Ar condicionado 
- Aquecimento central a gás/gasóleo 
- Aquecimento por piso radiante 
 
3.1. Aquecimento pontual 
3.1.1. Aquecimento eléctrico sem sistema central 
 
 Este tipo de aquecimento ou refrigeração funciona independentemente de algum 
aparelho central. Estes tipos de aparelhos são sempre colocados separadamente e têm 
um funcionamento completamente independente. 
 
3.1.1.1. Sistema de Ar Condicionado 
 
O ar condicionado é constituído por um sistema de aquecimento e refrigeração, 
sendo este colocado ou não no exterior da habitação fornecendo a climatização 
pretendida. Tem a sua unidade externa longe do ambiente climatizado, reduzindo assim, 
o nível de ruído. A pré-instalação de ar condicionado nas habitações na fase de 
construção é a melhor solução, evitando a passagem de tubagens e calhas por fora dos 
edifícios, que prejudica esteticamente as habitações. 
 
 
Fig. 1 – Tipos de ar condicionado 
 
 
 
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 Neste tipo de equipamentos pode obter-se uma óptima combinação das 
condições de conforto, pois é possível: 
- Regular a Tº (quente ou frio conforme se deseja) 
- A humidade 
- A quantidade de ar 
 
 Os equipamentos do ar condicionado proporcionam bem-estar em qualquer 
espaço, um fácil manuseamento e baixos custos. Podem ser uma boa solução de 
climatização (em quente, frio, ventilação e desumidificação) para todo o ano, o custo 
energético é baixo em comparação com outras soluções de climatização existentes no 
mercado. 
 
4. Distribuição do aquecimento central 
 
O sistema de aquecimento é distribuído através de condutas até aos 
compartimentoscom o aparelho de climatização final. 
Existem vários tipos de combinação dependendo dos compartimentos que se querem 
condicionados 
 
Fig. 2 – Esquema de ar condicionados em todas as divisões 
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Fig. 3 – Tipos de combinações que se podem obter com a unidade externa. 
 
Para as habitações que têm um sistema de climatização central este é um tipo de 
solução que pode esconder o aparelho central de distribuição proporcionando uma 
melhor estética ao edifício em causa. 
 
Fig. 4 – Ar condicionado num edifício 
 
Existem vários sistemas para a combinação do aparelho esterno um deles é o 
sistema de Cassete vem com unidades internas, que ocupam um espaço de 35 cm de 
entre forro, e com controlo remoto sem fio, que garante muito mais conforto e 
tranquilidade. Além do design elegante e discreto, pode fazer um ambiente quente ou 
frio e ainda apresenta um baixíssimo nível de ruído. 
A distribuição do ar é feita uniformemente com alcance de até 3 m, possuindo 
ainda uma grade de retorno do ar basculante para se ter acesso ao filtro de ar. Dispõe de 
conexão para ar de renovação, proporcionando assim, uma melhor qualidade do ar do 
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interior. 
 
 
 
Fig. 5 – Ar condicionado com 4 saídas de ar 
 
4.1. Caldeiras 
 
O sistema de aquecimento central com caldeira, é geralmente utilizado quando 
se pretende um aquecimento das águas sanitárias ou não, podendo esta ser a gás ou a 
gasóleo. 
Deve-se fazer a pré-instalação do aquecimento central das águas na fase de 
construção devido ao circuito das condutas de água ser instalado no interior das paredes 
ou no pavimento, percorrendo o trajecto até aos compartimentos da habitação onde 
posteriormente irão ficar instalados os aparelhos de aquecimento, como os radiadores e 
toalheiros. Quando a pré-instalação é feita evitam-se posteriores incómodos devido ao 
rebentamentos das paredes ou pavimento. 
 
 
Fig. 6 – Caldeiras de parede 
 
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O aquecimento central (gás/gasóleo) é um sistema que cria maior conforto para 
que a Tº se mantenha amena. Um bom motivo para a sua aplicação é a redução da 
humidade evitando manchas e bolores desagradáveis, aumentando a Tº. As caldeiras 
modernas trabalham a uma temperatura relativamente baixa (50 - 60 ºC), estas possuem 
um termóstato de ambiente que envia um sinal a uma central electrónica permitindo a 
paragem do queimador quando não há necessidade de calor. 
Para além destas vantagens as caldeiras modernas são equipadas com 
sofisticados sistemas de regulação que asseguram um consumo mínimo. 
Na figura em baixo representada pode-se observar um sistema especialmente 
concebido para distribuição de águas sanitárias (quente e fria) e para aquecimento 
central. O sistema ABIT-PEX baseia-se na conjugação harmoniosa e eficaz de dois 
componentes: tubo de polietileno reticulado e acessórios em latão niquelado. 
 
 
Fig. 7 – Sistema ABIT-PEX (distribuição de águas sanitárias quente e fria) 
 
Nas figuras seguintes pode-se observar as distribuições das condutas de água 
sanitária e aquecimento central no pavimento e nas paredes. 
 
 
Fig. 8 – Distribuições das condutas de água sanitária 
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Fig. 9 – distribuições de aquecimento central no pavimento e nas paredes 
 
O circuito da água quente é feito através da conduta de água situada acima da 
segunda entrada (conduta vermelha) saindo posteriormente pela outra conduta (conduta 
preta). Neste caso especifico pode-se concluir que, o aquecimento dos compartimentos 
que se situam mais afastados não é igual ao aquecimento dos compartimentos mais 
próximos da caldeira devido às perdas de calor nas condutas. 
Para o aquecimento central também existem bombas com termo acumulador que 
permite manter a água quente. Esta vai circulando pelas condutas, evitando assim as 
perdas de água devido à espera pelo aquecimento das águas paradas. 
 
 
Fig.10 – Termoacumuladora de reaproveitamento da água quente 
 
A altura mínima da caldeira deve ser cumprida para que a exaustão dos gases 
seja bem sucedida, embora estes equipamentos só sejam permitidos por lei em locais 
com aberturas para que haja arejamento natural. A circulação do ar é muito importante 
para que os gases sejam retirados da habitação sem por em risco a vida do ser humano. 
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Fig. 11 – Altura mínima da caldeira 
 
Para o aquecimento central com caldeira funcionar existem duas alternativas: 
-A gás ou gasóleo: 
-Com o gás natural garante a utilização do combustível limpo, seguro, 
amigo do ambiente e mais prático. 
 
4.2. Aquecimento central com caldeira a gás 
 
O sistema de aquecimento central com caldeira a gás permite o fornecimento de 
águas quentes sanitárias independente do aquecimento central, semelhante a um 
esquentador. É um sistema bastante prático, com uma instalação mais económica, este 
obriga a utilização de radiadores para a difusão do calor pela casa. Normalmente estes 
tipos de sistemas podem possuir um crono-termostato para controlo da temperatura e do 
tempo de funcionamento. 
 
 
 
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Fig. 12 – Caldeira a gás 
 
As caldeiras Murais a Gás possuem as seguintes características: 
- Com ou sem chama piloto, 
- De um só serviço ou mistas, 
- Produção instantânea ou por acumulação 
- Tiragem natural ou forçada 
 
4.3. Aquecimento central com caldeira a gasóleo 
 
À semelhança do sistema anterior, o sistema de aquecimento central com 
caldeira a gasóleo permite o fornecimento de águas quentes sanitárias independente do 
aquecimento central, semelhante a um esquentador. 
Utiliza de igual modo radiadores para a difusão do calor e também Inclui um 
crono-termostato para controlo da temperatura e do tempo de funcionamento. Este 
sistema conta com um termoacumulador que garante uma reserva de água quente. 
Embora este sistema tenha uma instalação um pouco mais cara, usufrui de um 
custo de alimentação mais económico através da utilização de gasóleo verde (agrícola). 
Este tipo de sistema obriga à existência de um depósito de combustível que não pode 
estar exposto à luz solar directa. Pode no entanto ser enterrado no solo. Este é o tipo de 
sistema ideal para uma moradia. 
 
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Fig. 13 – Depósito de combustível 
 
Para a instalação de um aquecimento central são precisos três componentes: 
- A caldeira: que permite aquecer a casa e as águas sanitárias 
- O sistema de canalização: onde a água circula 
- Os radiadores/toalheiros: os aparelhos finais que difundem o calor 
 
Aspectos importantes: 
- A rede de água quente é alimentada a partir de um termoacumulador 
servido por caldeira instalada na central térmica, através de um permutador de 
calor. 
- A rede de água quente pode servir para aquecimento de águas sanitárias 
e aquecimento central ou podem ter circuitos separados. 
- As canalizações respectivas devem ser protegidas e isoladas, sempre 
que não haja risco de condensações de vapor de água, de infiltrações e choques 
mecânicos. 
- As perdas de calor devem ser levadas em conta, para que no destino 
final satisfaça as necessidades pretendidas. 
 
Este sistema de aquecimento é completado com a distribuição de radiadores nos 
locais onde se pretende o aquecimento. 
 
4.4. Tubagens para águas quentes 
 
O tipo de tubagens para o uso do aquecimento central por caldeira devem 
possuir as seguintes propriedades: 
Resistência a altas temperaturas,pressões e anti-corrosão 
 
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Fig. 14 – Tipo de tubagens para aquecimento central 
 
4.5. Radiadores 
 
Os radiadores, são geralmente utilizado quando se pretende um aquecimento do 
ambiente de um ou vários compartimentos da casa, podendo estes ser a água ou a óleo. 
Tipos de radiadores para aquecimento 
- Alumínio injectado 
- Ferro fundido 
- Chapa de aço 
- Toalheiros aquecidos 
 
 
Fig. 15 – Radiadores para aquecimento 
 
 
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4.5.1. Dimensionamento dos radiadores 
 
Para determinar a potência térmica dos radiadores nos locais a instalar, tem de se 
ter em conta as normas vigentes (RITE). 
Os radiadores podem ser de água quente ou vapor (Tº max=120º). A pressão 
máxima é de 600KPa. Devem cumprir as distâncias mínimas de segurança como 
podemos ver na figura em baixo. 
 
 
Fig. 16 – Distâncias mínimas para a colocação de radiadores 
 
4.6. Toalheiros 
 
 Este tipo de toalheiros tem um sistema de aquecimento interno, para manter as 
toalhas secas. 
 
Fig. 17 – Toalheiros 
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5. Tipos de condutas e acessórios 
 
Os vasos de expansão de água quente servem para a distribuição de água em 
grandes distâncias sem perder a sua pressão e temperatura. 
 
 
Fig. 18 – Vasos de expansão de água quente 
 
6. Aquecimento eléctrico 
 
O aquecimento eléctrico é um dos sistemas mais recentes de aquecimento. Mas, 
o que tem este sistema de novo em relação aos outros? 
Sem obras: o aparelho apenas se aparafusa a parede, sem tubagens, sem 
caldeiras, sem chaminés. 
É prático: já que dispensa manutenção e funciona ligando-se à corrente eléctrica 
Confortável transmite um calor suave e uniforme por toda a casa. 
Económico - consome aproximadamente -50% dos sistemas convencionais. 
 
6.1. Placas radiantes 
 
 Estas placas têm um sistema de aquecimento, que liberta calor para uma divisão 
de um edifício. 
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Fig. 19 – Placas radiantes 
 
7. Painéis solares 
7.1. Energia solar termodinâmica 
 
A energia solar é uma alternativa à energia eléctrica. Os painéis solares captam 
os raios solares que posteriormente serão transformados em energia para consumo. Os 
painéis solares são colocados no exterior das casas aproveitando a energia do sol, da 
chuva e do vento. É um sistema que se alimenta do ambiente ao mesmo tempo que o 
protege. 
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Fig. 20 – Painéis solares 
 
 
Fig. 21 – Interior de um painel solar 
 
 
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Os painéis solares são colocados no exterior das casas aproveitando a energia do 
sol, da chuva e do vento. 
É um sistema que se alimenta do ambiente ao mesmo tempo que o protege. 
 
Fig. 22 – Construção de um painel solar 
 
8. Termoacumulador de calor 
 
 Os termoacumuladores de calor acumulam calor e libertam sempre que seja 
necessário. 
 
Fig. 23 - Termoacumulador de calor 
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9. Pavimento Radiante 
 
O aquecimento do chão é uma das opções possíveis para conseguir uma 
temperatura mais equilibrada no lar. Este sistema permite que a temperatura ao nível do 
soalho seja maior, perdendo gradualmente intensidade em níveis superiores, ficando 
assim um ambiente mais confortável. 
 
 
Fig. 24 – Libertação de calor de um piso radiante 
 
Este tipo de climatização quente é utilizado, e recomendado, para as divisões da 
casa de utilização comum, como sejam as cozinhas, salas e casas de banho. Nos quartos 
não é usado, por hábito, uma vez que nestes compartimentos a regulação de temperatura 
é feita de uma forma mais individualizada. O chão radiante, assim se chama a este tipo 
de aquecimento é adaptável a todas as fontes energéticas: Caldeiras (gás, lenha, 
eléctricas ou diesel), Painéis solares, etc.. Em todos os casos obriga a uma instalação 
sob o soalho, sendo essa instalação mais difícil no caso da opção por aquecimento a 
água. O Piso Radiante oferece uma grande superfície de aquecimento, necessitando 
apenas de uma temperatura de circulação de água muito baixa. A transmissão de calor 
por todas as áreas, confere maior conforto a 18o C (nível da cabeça) que um sistema 
tradicional a 22o C. Cada grau a menos representa 6 a 8% de economia de energia. 
Neste caso, recomenda-se que seja feita na altura da construção da habitação. 
O chão radiante por electricidade pode ser instalado quando se altera o soalho 
para colocar chão flutuante, por exemplo, ou colocando um novo soalho por cima do 
original. O controlo é feito por uma ligação à rede eléctrica existente nesse 
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compartimento, não necessitando a habitação possuir um sistema de aquecimento 
central, como seria necessário no caso do chão radiante aquecido a água. As suas 
características permitem que este tipo de aquecimento possa ser opção para quase todos 
os tipos de pavimento, uma vez que pode ser instalado sob mosaico, pedra, cortiça, 
PVC, parquet ou alcatifa, entre outros materiais. 
 
 
 
Fig. 25 – Exemplo de construção de um piso radiante 
 
Os custos deste tipo de aquecimento variam consoante o fornecedor. Este 
equipamento é assente sobre argamassa e cola, sendo coberto, depois, por um 
revestimento onde assentará o soalho escolhido. 
O pavimento radiante é tipo de aquecimento que funciona com o aquecimento 
do pavimento sem por em risco a segurança. 
 
 
 
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Fig. 26 – Pavimento radiante 
 
O pavimento radiante é considerado um dos melhores sistemas de aquecimento. 
E porquê? 
- Não ocupa espaço útil da casa porque é instalado no pavimento. 
- Não ressacam o ar, não carboniza as poeiras e não consome oxigénio. 
- Permite o aquecimento homogéneo dos diferentes compartimentos. 
- Aproveita 100% do calor gerado. 
 
Tipos de Pavimento Radiante 
 
 
Fig. 27 – Tipos de Pavimento Radiante 
 
 
 
 
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Colocação do pavimento radiante 
 
 
Fig. 28 – Colocação do pavimento radiante 
 
Sistema para a distribuição dos tubos para o aquecimento 
 
 
Fig. 29 – Sistema para a distribuição dos tubos para o aquecimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Equipamento necessário para a instalação do pavimento radiante 
 
 
 
Fig. 30 – Equipamento necessário para a instalação do pavimento radiante 
 
Esquema do pavimento radiante 
 
 
Fig. 31 – Esquema do pavimento radiante 
 
10. Telhado e vãos 
 
 No caso de vivendas sem sótão ou caixa-de-ar, a melhor solução para obter calor 
ambiente é isolar o telhado com sub telha e, se possível, com madeira. Dessa forma, não 
existirão perdas de calor, funcionando o telhado como uma superfície de reflexão do 
calor. Nas vivendas com caixa-de-ar entre o tecto e o telhado poderá ser aplicada uma 
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camada de granulado cerâmico, como por exemplo o material de marca Leca. Este tipo 
de aplicação evita que a humidade passe do telhado para o tecto, conseguindo que o 
calor que chega ao tecto interior seja reflectido, mantendo-se no interior da casa. 
Isto desde que não se opte por uma solução de sub telha. A colocação da 
chamada sub telha em placas (Onduline) é prática e, por ser impermeável, assegura 
estanquicidade mesmo no caso de alguma telha se quebrar. 
 
11.Recuperadores de calor 
 
Os recuperadores de calor normalmente são construídos em ferro fundido, que 
teoricamente, apresenta maior durabilidade do que os de fabricação em chapa de aço. 
Mas, no caso desta ser chapa de alta qualidade, a durabilidade pode ser quase 
equivalente à do ferro fundido. 
Quando o recuperador é instalado numa lareira, funciona como uma câmara de 
combustão hermética, em que a entrada de ar para a alimentação da combustão é 
regulável. Os recuperadores são revestidos no interior por material cerâmico refractário 
(o que permite uma muito elevada temperatura de combustão) e fazem a convenção 
natural ou forçada por ventiladores sendo este ultimo opcional. É ainda possível 
canalizar o ar quente e reparti-lo por outras divisões por meio de tubos flexíveis de 
alumínio. Todos os gases queimados resultantes da combustão, são conduzidos ao 
exterior através de um tubo em aço inox flexível, que une a saída do recuperador de 
calor com a chaminé. 
O aquecimento é feito por convenção, através do contacto do ar com as paredes 
externas do recuperador. O ar frio entra pela parte inferior da lareira e ao ser aquecido 
subirá, saindo pelas aberturas superiores. O aquecimento dar-se-á de uma forma 
homogénea por toda área do ambiente. 
 
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Fig. 32 – Recuperadores de calor 
 
Algumas das vantagens de uma lareira equipada com um recuperador de calor 
são: 
- Eliminação de todos os inconvenientes de uma lareira a "fogo aberto" 
(tradicional), tais como: retorno de fumaça, faíscas, cinzas, cheiro de queimado, 
vigilância constante, contacto directo com o fogo, combustão incontrolável, baixo 
rendimento calorífico, etc. 
- Aquecimento por convenção 
- Autonomia de até 10 horas 
- Redução do consumo de combustível (lenha ou gás) em até 60% 
- Aproveitamento do ar quente para aquecimento de outros ambientes, através de 
tubos (ver item aquecimento) 
 
Este sistema de aquecimento é pontual. Estes só funcionam quando a lareira é 
acesa. O recuperador de calor recupera cerca de 75% das calorias perdidas para aquecer 
a casa, economizando assim energia e proporcionando o bem-estar, sendo uma solução 
ideal para evitar os elevados consumos e a falta de rendimento térmico. 
 
 
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Na figura abaixo representada pode-se observar o princípio de funcionamento: 
aquecimento do ar por convenção. 
 
 
Fig. 33 – Princípio de funcionamento de um recuperador de calor 
 
 
 
Fig. 34 – Exemplo de uma instalação em todas as divisões da casa 
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Dois aspectos importantes: 
O ar quente circula pelas condutas fazendo a convenção natural ou por 
ventiladores aquecendo o ambiente da divisão onde está colocada a saída do ar. 
Os recuperadores são aparelhos de grande rendimento, com capacidade de 
aquecer diversas divisões da habitação. 
 
11.1 Recuperador de calor com caldeira a gás 
 
Este tipo de sistema é um módulo que imita toras de madeira que se colocam dentro da 
lareira. Funciona a gás encanado ou de botija. Não requer chaminé, mas, sim, ventilação 
permanente ou um duto de respiro de bitola reduzida que pode descrever curvas ou se 
deslocar no sentido horizontal até chegar à área externa. 
Este tipo de opção leva vantagem sobre as lareiras tradicionais, pois não sujam nem dão 
trabalho. Na hora da compra, porém, é importante certificar-se se o módulo é dotado de 
válvula de segurança que corta o gás caso o fogo se apague. É necessário ter em conta 
as normas europeias por causa da botija de gás, esta deve estar bem arejada para que 
haja arejamento de ar natural devido a possíveis fugas de gás. 
 
 
 
Fig. 35 – Recuperadores de calor a gás 
 
 
 
 
 
Materiais de construção – Climatização 
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11.2 Recuperador de calor incorporável para lareira a lenha já existente 
 
Este tipo de sistema também é indicado quando a lareira já existente não 
funciona bem (baixo rendimento calorífico, combustão incontrolável ou retorno de 
fumaça). Este modelo, chamado de insert, pode ser inserido na lareira que se adaptam 
facilmente a qualquer lareira já construída, sem necessidade de intervir na sua estrutura. 
Este tipo de recuperadores podem trabalhar em paralelo com outras fontes de 
energia. 
 
 
Fig. 36 – Recuperadores de calor a lenha 
 
Vários tipos de recuperadores: 
 
Tipos de recuperadores para encastrar 
 
 
Fig. 37 – Tipos de recuperadores para encastrar 
 
 
Materiais de construção – Climatização 
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Recuperador de calor com caldeira a lenha 
 
Este tipo de recuperadores também são normalmente construídos em ferro 
fundido e para além de aquecerem o ar ambiente por convenção, aquecem água que 
pode ser utilizada em circuitos de aquecimento central por radiadores ou piso radiante e 
para fins sanitários (por acumulação através de um boiler). A câmara de combustão é 
totalmente fechada com uma porta de vidro cerâmico, em que a entrada de ar para a 
alimentação do fogo é regulável por ventarolas. Todos os gases queimados são 
conduzidos ao exterior por intermédio de um duto de aço inox flexível, que une a saída 
do recuperador com a chaminé. Este estilo de recuperador é adaptável a todos os estilos 
de lareira. Proporcionam aquecimento maior, com consumo de lenha menor. Sua 
concepção permite a ampla visualização do fogo, sem que se tenha qualquer 
preocupação com o retorno de fumaça, cinzas, cheiro de queimado ou faíscas. O ar frio 
entra pela parte inferior da lareira e sobe para uma caixa oca sobre a câmara, onde é 
aquecido. Depois, esse ar é conduzido por tubos laterais ao ambiente. O aquecimento 
dá-se de uma forma homogénea e pode ser distribuído, por meio de um sistema de 
distribuição de ar quente, para a casa toda. 
 
 
Fig. 38 – Recuperador de calor e distribuição de ar quente, para a casa toda 
 
Materiais de construção – Climatização 
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Ventiladores para recuperadores de calor 
 
Fig. 39 – Ventiladores para recuperadores de calor 
 
12. Aquecimento por distribuição de ar quente 
 
Este sistema aproveita o calor do fogão para aquecer a água quente, funcionando 
como aquecimento central, com baixo consumo de lenha. Também pode funcionar em 
paralelo com outra fontes de calor. 
 
 
 
Fig. 40 – Distribuição de ar quente por todas as divisões 
 
 
 
Materiais de construção – Climatização 
 31
13. Salamandras 
 
As salamandras são uma opção cada vez mais escolhida para aquecer casas. Os 
modelos de salamandras existentes à venda em Portugal podem ser classificados em 
cinco categorias, consoante a sua durabilidade. 
As salamandras consideradas fracas são fabricadas em chapa de aço de 2 
milímetros, sem protecção, e duram cerca de três anos, no máximo cinco. 
As salamandras regulares são também fabricadas em chapa de aço, neste caso de 
4 milímetros, também sem protecção e duram entre 7 a 15 anos. A classificação média 
recai sobre as salamandras de chapa de aço de 4 milímetros, mas com protecção de 
tijolo refractário com durabilidade entre 20 a 30 anos. As boas salamandras são de ferro 
fundido simples. A sua durabilidade é sempre superior a 20 anos. As muito boas 
salamandras são também de ferro fundido com protecção dupla, estas duram 
habitualmente um século. 
O combustível a utilizar nas salamandras pode ser de três tipos: lenha, carvão ou 
pelets. As salamandras de lenha e carvão obrigam a uma conduta de fumos vertical, de 
saída acima do telhado e com secção suficiente para uma boa exaustão. As salamandras 
alimentadas a pelets (argamassa prensada de aparas de madeirae serradura) são de 
alimentação automática, permitem uma conduta de fumos horizontal através da parede e 
a produção de fumo é mínima. Além disso, a armazenagem do combustível é mais fácil, 
uma vez que é vendido em sacos. 
Tanto as de ferro fundido como as de chapa de aço podem possuir superfícies 
vidradas. Mas nas de chapa de aço existem modelos com forno incorporado, facto que 
pode ser preponderante na escolha se a salamandra for instalada numa casa de campo, 
bem próxima da cozinha. 
Materiais de construção – Climatização 
 32
 
Fig. 41 - Salamandra 
 
13.1. Acessórios 
 
Tubo flexível duplo 
 
Este tubo flexível pode ser de aço inox ou alumínio com parede interior e lisa e 
exterior enrugada em aço inoxidável. Estes tubos resistem a uma temperatura superior a 
550º. São aplicáveis em fogões de sala e recuperadores de calor, e a sua funcionalidade 
é a exaustão de fumos por combustão a gás, lenha, fuel, carvão, ar condicionado, 
ventilação, etc.. 
Estes tipos de tubo são de fácil aplicação, têm uma estanquecidade total aos 
gases de combustão e às condensações, uma resistência elevada à acção corrosiva dos 
gases, uma redução sensível aos fenómenos de condensação e é resistente ao fogo (> 
1000º). 
Materiais de construção – Climatização 
 33
 
Fig. 42 – Tubo flexível duplo 
 
Tubo flexível simples 
 
Este tipo de tubo tem as mesmas características que o anterior, apenas a sua 
aplicação não pode ser feita em fogões de sala e em recuperadores de calor. 
 
 
Fig. 43 – Tubo flexível simples 
 
 
Materiais de construção – Climatização 
 34
 
Fig. 44 – Aplicação de uma conduta de fumos em inox 
 
Exemplos de más aplicações 
 
 
Fig 45 – Conduta de fumos demolida devido a fugas de fumo 
Materiais de construção – Climatização 
 35
 
Fig. 46 – Conduta de fumo de um recuperador, que estava mal conectada 
 
 
Fig. 47 – Conduta de fumos já colocada, mas sem aplicação da vedação junto à placa 
 
 
 
 
 
 
Materiais de construção – Climatização 
 36
Lã de rocha colocada na placa ao cimo de uma hotte (pano) sem a devida 
protecção de alumínio. 
 
Fig. 48 – Lã de rocha 
 
Nesta figura abaixo representadas pode-se observar o perigo da libertação de pó 
cancerígeno, pois este sai pela grelha junto com o ar quente. 
 
 
 
Fig. 49 – Perigo da libertação de pó 
Materiais de construção – Climatização 
 37
Tipos de chaminés para edifícios 
 
 
 
Fig. 50 – Tipos de chaminés usadas na construção de um edifício 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Materiais de construção – Climatização 
 38
14. Bibliografia 
 
Sistema de climatização. [em linha]. disponível em: 
 
<http://www.chimeneasinmacon.com/> 
<http:// www.mecnor.pt/mecprodutos.htm> 
<http:// www.ofenval.com/pwt/pwt.htm> 
<http:// www.calorarte.com.br/recuperadores.htm> 
<http:// www.calorarte.com.br/recuperadores.htm> 
<http:// www.planetaimovel.com/Conteudo/reforma/destaques/120700/ 
 recuperador.asp> 
<http:// www.netindex.pt/links/NEGOCIOS/>IMOB_CONST/ 
 EQUIPAMENTOS/DIR/> 
<http:// www.jvfazenda.pt/p_rec.htm> 
<http:// www.clima-pesquisa.com/Energias%20Alternativas/> 
<http:// www.focgrup.com/cast/leftp.php> 
<http:// homepage.oninet.pt/674mjm/recuperador_calor.htm> 
<http:// www.ecofire.pt/energie.html> 
<http:// www.larinox.com/cat_recup_lenha.php> 
<http:// www.mappi.com/lareira/lareir_2_1.htm> 
<http://www.mlsporto.com/traf_web/recuperadores_de_calor_por_agua. htm> 
<http://habitat.aq.upm.es/boletin/n14/ajnei.html - 33k - 24 jun. 2003> 
<http://www.ambibeiras.pt/aqcentral.htm> 
<http://licitacoes.dgmarket.com/eproc/big-list/28220000> 
<http://homepage.oninet.pt/674mjm/aquecimento_central.htm> 
<http://www.nazarethcorreia.pt/aquecimentoc.html> 
<http://www.feda.ad/Por/PerEmpresa/CalefaccioElectrica.aspx> 
<http://licitacoes.dgmarket.com/eproc/big-list/45315000-fr/> 
 
 
 
 
 
 
Materiais de construção – Climatização 
 39
15. Índice 
 
15.1. Índice de figuras: 
 
Fig. 1 – Tipos de ar condicionado......Pag. 4 
Fig. 2 – Esquema de ar condicionados em todas as divisões......Pag. 5 
Fig. 3 – Tipos de combinações que se podem obter com a unidade externa......Pag 6 
Fig. 4 – Ar condicionado num edifício......Pag.6 
Fig. 5 – Ar condicionado com 4 saídas de ar......Pag. 7 
Fig. 6 – Caldeiras de parede......Pag. 7 
Fig. 7 – Sistema ABIT-PEX (distribuição de águas sanitárias quente e fria)......Pag. 8 
Fig. 8 – Distribuições das condutas de água sanitária......Pag. 8 
Fig. 9 – Distribuições de aquecimento central no pavimento e nas paredes......Pag. 9 
Fig.10 – Termoacumuladora de reaproveitamento da água quente......Pag. 9 
Fig. 11 – Altura mínima da caldeira......Pag. 10 
Fig. 12 – Caldeira a gás......Pag. 11 
Fig. 13 – Depósito de combustível......Pag. 12 
Fig. 14 – Tipo de tubagens para aquecimento central......Pag. 13 
Fig. 15 – Radiadores para aquecimento......Pag. 13 
Fig. 16 – Distâncias mínimas para a colocação de radiadores......Pag. 14 
Fig. 17 – Toalheiros......Pag. 14 
Fig. 18 – Vasos de expansão de água quente......Pag. 15 
Fig. 19 – Placas radiantes......Pag. 16 
Fig. 20 – Painéis solares......Pag. 17 
Fig. 21 – Interior de um painel solar......Pag. 17 
Fig. 22 – Construção de um painel solar......Pag. 18 
Fig. 23 - Termoacumulador de calor......Pag. 18 
Fig. 24 – Libertação de calor de um piso radiante......Pag. 19 
Fig. 25 – Exemplo de construção de um piso radiante......Pag. 20 
Fig. 26 – Pavimento radiante......Pag. 21 
Fig. 27 – Tipos de Pavimento Radiante......Pag. 21 
Fig. 28 – Colocação do pavimento radiante……Pag. 22 
Fig. 29 – Sistema para a distribuição dos tubos para o aquecimento……Pag. 22 
Fig. 30 – Equipamento necessário para a instalação do pavimento radiante……Pag. 23 
Materiais de construção – Climatização 
 40
Fig. 31 – Esquema do pavimento radiante……Pag. 23 
Fig. 32 – Recuperadores de calor……Pag. 25 
Fig. 33 – Princípio de funcionamento de um recuperador de calor……Pag. 26 
Fig. 34 – Exemplo de uma instalação em todas as divisões da casa……Pag. 26 
Fig. 35 – Recuperadores de calor a gás……Pag. 27 
Fig. 36 – Recuperadores de calor a lenha……Pag. 28 
Fig. 37 – Tipos de recuperadores para encastrar......Pag. 28 
Fig. 38 – Recuperador de calor e distribuição de ar quente, para a casa toda......Pag. 29 
Fig. 39 – Ventiladores para recuperadores de calor……Pag. 30 
Fig. 40 – Distribuição de ar quente por todas as divisões……Pag. 30 
Fig. 41 – Salamandra……Pag. 32 
Fig. 42 – Tubo flexível duplo……Pag. 33 
Fig. 43 – Tubo flexível simples……Pag. 33 
Fig. 44 – Aplicação de uma conduta de fumos em inox……Pag. 34 
Fig. 45 – Conduta de fumos demolida devido a fugas de fumo……Pag. 34 
Fig. 46 – Conduta de fumo de um recuperador, que estava mal conectada……Pag. 35 
Fig. 47 – Conduta de fumos já colocada, mas sem aplicação da vedação……Pag. 35 
Fig. 48 – Lã de rocha……Pag. 36 
Fig. 49 – Perigo da libertação de pó……Pag. 36 
Fig. 50 – Tipos de chaminés usadas na construção de um edifício……Pag. 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Materiais de construção – Climatização 
 41
15.2. Índice Geral: 
 
1. Introdução…………………………………………..……………………………Pag. 1 
1.1. Sistema de Ventilação Equilibrado………………………..…………...Pag. 2 
1.2. Sistema de Ventilação de Exaustão…………...…………………….....Pag. 2 
1.3. Sistema de Ventilação de Admissão…………...……………………....Pag. 2 
2. Princípio geral de funcionamento ………………………………...……………..Pag. 3 
3. Aquecimento Central………………………………………...………………......Pag. 3 
3.1. Aquecimento pontual………………………………...……...…………Pag.4 
3.1.1. Aquecimento eléctrico sem sistema central………….………Pag. 4 
3.1.1.1. Sistema de Ar Condicionado…………...………......Pag. 4 
4. Distribuição do aquecimento central…………………………………………….Pag. 5 
4.1. Caldeiras……………………………………………………….……....Pag. 7 
4.2. Aquecimento central com caldeira a gás…………………………......Pag. 10 
4.3. Aquecimento central com caldeira a gasóleo…………………….......Pag. 11 
4.4. Tubagens para águas quentes……………………………...………….Pag. 12 
4.5. Radiadores…………………………………………………………....Pag. 13 
4.5.1. Dimensionamento dos radiadores……………………..........Pag. 14 
4.6. Toalheiros………………………………………………………….....Pag. 14 
5. Tipos de condutas e acessórios……………………………………………........Pag. 15 
6. Aquecimento eléctrico……………………………………..…………………...Pag. 15 
6.1. Placas radiantes…………………………………...………………......Pag. 15 
7. Painéis solares………………………………………………..…………………Pag. 16 
7.1. Energia solar termodinâmica…………………………………………Pag. 16 
8. Termoacumulador de calor……………………………………………………..Pag. 18 
9. Pavimento Radiante………………………………………………...………..…Pag. 19 
10. Telhado e vãos……………………………………………………..………….Pag. 23 
11. Recuperadores de calor………………………………………………………..Pag. 24 
11.1 Recuperador de calor com caldeira a gás……………...………..……Pag. 27 
11.2 Recuperador de calor incorporável para lareira a lenha……………..Pag. 28 
12. Aquecimento por distribuição de ar quente ……………………………..........Pag. 30 
13. Salamandras……………………………………………………………...……Pag. 31 
13.1. Acessórios………………………………………………………..….Pag. 32 
14. Bibliografia………………………………………………………………...….Pag. 38 
Materiais de construção – Climatização 
 42
15. Índice……………………………………………………………………….....Pag. 39 
15.1. Índice de figuras…………………………………………………......Pag. 39 
15.2. Índice Geral…………………………………………………...……..Pag. 41