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Filosofia e Gestão: Os Deuses da Internet - Xenófanes de Cólofon Publicado em 11 de julho de 2017 GosteiFilosofia e Gestão: Os Deuses da Internet - Xenófanes de Cólofon 51 Comentar 1 CompartilharCompartilhar Filosofia e Gestão: Os Deuses da Internet - Xenófanes de Cólofon 5 Fabiano Caxito Idealizador at Movimento Estrela-do-Mar Diferente de seus contemporâneos , como Tales de Mileto, Anaxímenes de Mileto, e Heráclito de Efeso Xenófanes de Cólofon desenvolveu trabalhos mais voltados para a teologia. Por considerar que Deus era um ser perfeito, afirmou que ele não possuía formas humanas. Essa é a base de sua crítica ao antropomorfismo da mitologia grega, na qual os deuses tinham forma humana (e muitos de seus defeitos). Segundo o filósofo: “ Os etíopes dizem que os seus deuses são de pele escura e possuem o nariz achatado, os trácios, que os seus são loiros e de olhos azuis.” Esse tema me parece ser bem atual, em um mundo em que o radicalismo vem crescendo em vários campos dos relacionamentos humanos: No esporte, na politica, na religião, e em especial, nas redes sociais. Os algoritmos que definem o que aparece na timeline de cada pessoa de acordo com suas curtidas, comentários e postagens, contribui para um crescimento do radicalismo e pela intolerância que aparece diariamente em polêmicas: Rapidamente os comentários ganham um tom de fúria contra as opiniões divergentes. Mesmo em uma rede teoricamente profissional, como o Linkedin, onde se espera que as pessoas ponderem suas opiniões para que sua imagem profissional não seja arranhada, podemos observar o acirramento das opiniões. O interessante é que, essas mesmas pessoas não agem de forma tão radical em discussões frente a frente, olho no olho. Em momentos "reais", costumam ponderar suas opiniões e preservar a educação e o respeito. Esse radicalismo nos leva de volta às idéias de Xenófanes: Cada um desses grupos, dessas bolhas de opiniões, cria seus próprios "deuses", geralmente alguém que se destaca exatamente por ser mais radical e expor esse radicalismo em seus textos e posts, dando voz às opiniões desse determinado grupo. Como destaca Seth Godin em seu livro Tribos, nas redes sociais nos dividimos em grupos e cada um desses grupos tem um líder que traduz os anseios e serve de modelo para os demais. Como um Deus. E quando esses grupos entram em conflito e debate em um post, o maior grupo tende a usar a força e o poder da quantidade de seguidores para pressionar o grupo contrário. Mesmo que suas opiniões não sejam ética, moral e legalmente corretas. Algo que o filósofo também aborda: “Não é justo usar a força contra a sabedoria.” Para acompanhar meus artigos sobre carreira. negócios, educação e empregabilidade, Siga meu perfil! Link para outros artigos da Série: Filosofia e Gestão: Não tente entender a vida a partir de mitos. Busque a razão das coisas. Filosofia e Gestão: Estamos em permanente evolução - Anaximandro de Mileto Filosofia e Gestão: Razão e Experiência Anaxímenes de Mileto Filosofia e Gestão: Tuda Muda. Não entramos duas vezes no mesmo rio, como nos ensina Heráclito de Efeso. Filosofia e Gestão: O ser capaz mora perto da necessidade.Pitágoras de Samos GosteiFilosofia e Gestão: Os Deuses da Internet - Xenófanes de Cólofon Comentar CompartilharCompartilhar Filosofia e Gestão: Os Deuses da Internet - Xenófanes de Cólofon Denunciar Fabiano Caxito Idealizador at Movimento Estrela-do-Mar 389 artigos 1 comentário Mais recentes 5 h CARLOS NOGUEIRA Especialista em Transportes e Armazenagem Só é preciso ser humilde, os humildes aprendem mais!!! Gostei Responder 21 2 h Fabiano Caxito Idealizador at Movimento Estrela-do-Mar Exato!!!
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