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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS IV 2017.1 AVALIAÇÃO DE LINGUÍSTICA II PROF. Me. EDUARDO PANTALEÃO DE MORAIS ALUNO: RONALDO GOMES DOS SANTOS RESUMO COMENTADO Introdução à linguística : domínios e flonteiras, v. 2 / Fernanda Mussalin, Anna Christina Bentes (orgs.) – 4. Ed. – São Paulo : Cortez, 2004 CAPITULO 3. ANÁLISE DA CONVERSAÇÃO_ ÂNGELA PAIVA DIONÍSIO Quando pensamos em análise da conversação, percebemos a abrangência desse estudo. Pensávamos que seria algo superficial, que apenas estudaria uma decorrência da língua e da fala, mas quando adentramos em suas redes de análise e discussão, vemos o qual complexo é nos intitular um conhecedor da amplitude dessa análise. Falo não pelo fato de ser algo de difícil compreensão ou de dificuldades de analise, mas de amplitude dentro da uma simples conversa, onde podemos analisar vários ou várias interferências e interpretações para ela. Já pensado nessa complexidade dessa análise, damos o ponta pé inicial para nosso discursão acerca do assunto abordado. Mas o que seria material para análise da conversação (AC), em que ela se baseia, como e quando eu percebo uma troca de turno na conversa, ou melhor, perceber uma discordância no meio da conversação? Bom, é isso que tentaremos descobrir com essa discursão percebido no texto analisado. 2 Estamos sempre fazendo algo com a linguagem. Conversar por exemplo, é uma atividade social que desempenhamos desde que começamos a falar. (p. 69) Quando sabemos que existe regras para uma boa conversação, ficamos abismados com inúmeras possibilidades de harmonizar um diálogo com outra pessoa, e também de perceber quando estamos sendo descortês e enxeridos em uma conversa, e quando há um desinteresse por parte do ouvinte. Quando estamos conversando, estamos sempre abordando um ou mais de um assunto, um ou mais de tópico discursivo...(p.71) É algo espetacular ver como uma boa conversação leva uma pessoa para autos níveis de relacionamentos. Entretanto existe aquelas pessoas que de ter uma má conversação, sofre o desafio de ser isolada socialmente por não dispor de uma cordialidade na hora da conversa. Mas de qualquer forma, a conversação é a melhor forma de comunicação desenvolvida pela humanidade. A citação abaixo nos remete a pensar na conversação como um meio de conhecimento amplo, onde ambos interlocutores tem a possibilidade de aprender novas formas de falar no seu dia-dia, e ao mesmo tempo compartilhar suas experiências linguísticas. A conversação é uma atividade semântica...(p.72) As conversas programadas, como nos filmes, novelas e peças teatrais, não são a parte de estudos da análise da conversação, pelo fato de não seguirem uma liberdade linguística, que só é possível quando ambos interlocutores demostram interesses em uma conversa livre e descompromissada. O objeto de estudo da AC é justamente a conversação natural, ou seja, aquelas que são produzidas em situações naturais. (p.74) O Sistema de transcrição para textos falados na AC é de certa forma um pouco complexo para quem não é familiarizado. Essa transcrição deve seguir regras próprias da AC, não podendo ser desviado seu princípio. Entretanto quando nos familiarizamos com os princípios que perneiam essa transcrição, conseguimos de forma descontraída uma boa compreensão para a transcrição de uma conversa, sempre respeitando os princípios imposto pela AC. Na transcrição, devemos entretanto não só transcrever apenas o que os interlocutores falam, porque falamos, portanto coma voz e o corpo. 3 Para Marcuschi (1986) a compreensão de turno é: ... “produção de um falante enquanto ele está com a palavra, incluindo a possibilidade de silêncio”, mas não considera turno como “a produção do ouvinte durante a fala de alguém, embora isto tenha repercussão sobre o que fala”. (p.79) Para uma melhor compreensão, turno é quando uma pessoa está com a fala em uma conversa, dispondo de uma liberdade de fala em meio a conversa. Já assalto ao turno, é quando não existe o respeito a essa liberdade de fala, ou seja, quando tem uma intromissão da parte do outro na conversa. Para Maecuschi (1986), a ocorrência de sobreposições e de falas simultâneas pode provocar um “colapso” na interação. Já os assaltos ao turno constituem uma espécie de violação de uma regra básica da conversa, que é falar um de cada vez. (p.82) Entretanto é importante salientar que colaboração não implica no consenso ou concordância, mas apenas a realização de ações coordenadas, ou seja, para que haja uma conversação não é necessário que ambos dialoguem entre si, ou que haja concordância entre ambos. O mais intrigante e curioso é que no fim do texto que foi baseado esse trabalho (capitulo 3. Análise da conversação Ângela Paiva Dionísio), que chama-nos a dialogar com o texto exposto, um tipo de diálogo com o leitor; que estimula a buscar um conhecimento empírico do leito.
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