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2 Metrologia Aplicada à Sondagem

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Prévia do material em texto

Autor: Josaphat Dias da Mata
 Flavio Garcia de Oliveira
técnico de 
perfuração 
e poços 
METROLOGIA 
APLICADA À 
SONDAGEM
Metrologia 
aplicada à 
sondageM
Autor: Josaphat Dias da Mata
 Flavio Garcia de Oliveira
Metrologia 
aplicada à 
sondageM
programa alta competência
Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos 
da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para 
além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a 
experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das 
atividades profissionais na Companhia.
É com tal experiência, refletida nas competências do seu corpo de 
empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes 
desafios com os quais ela se depara no Brasil e no mundo.
Nesse contexto, o E&P criou o Programa Alta Competência, visando 
prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força 
de trabalho às estratégias do negócio E&P.
Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissa 
a participação ativa dos técnicos na estruturação e detalhamento das 
competências necessárias para explorar e produzir energia.
O objetivo deste material é contribuir para a disseminação das 
competências, de modo a facilitar a formação de novos empregados 
e a reciclagem de antigos.
Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo 
que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para 
esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os 
que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de 
sucesso que ela é.
Programa Alta Competência
Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostila 
está organizada e assim facilitar seu uso. 
No início deste material é apresentado o objetivo geral, o qual 
representa as metas de aprendizagem a serem atingidas. 
Autor
Ao fi nal desse estudo, o treinando poderá:
• Identifi car procedimentos adequados ao aterramento 
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao 
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de 
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas 
instalações elétricas.
aterraMento 
de segUranÇa
como utilizar esta apostila
Objetivo Geral
O material está dividido em capítulos. 
No início de cada capítulo são apresentados os objetivos 
específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como 
orientadores ao longo do estudo.
No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que 
visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do 
capítulo em questão.
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
C
ap
ít
u
lo
 1
Riscos elétricos 
e o aterramento 
de segurança
Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e 
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de 
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de 
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 
20
Alta Competência
21
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a 
quatro fatores fundamentais:
 Tensão;• 
 Resistência elétrica do corpo; • 
 Área de contato;• 
 Duração do choque.• 
 Os riscos elétricos, independente do tipo de • 
instalação ou sistema, estão presentes durante toda 
a vida útil de um equipamento e na maioria das 
instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob 
controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou 
de continuidade operacional.
 Os • choques elétricos representam a maior fonte 
de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das 
medidas de engenharia para seu controle, a obediência 
a padrões e procedimentos de segurança.
1.4. exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e 
aterramento de segurança?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que 
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. 
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, 
o caso: 
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser 
projetadas e executadas de modo que seja possível 
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque 
elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas 
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção, 
como alarme e seccionamento automático para 
prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de 
isolamento, aquecimentos ou outras condições 
anormais de operação.”
( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) 
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for 
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas 
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas 
e demais meios de sinalização que chamem a atenção 
quanto ao risco.”
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e 
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas 
(...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no 
âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarmee seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. gabarito1.6. Bibliografi a
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos 
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente 
identifi cados, pois estão em destaque.
48
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
49
3. problemas operacionais, riscos e 
cuidados com aterramento de segurança
Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). 
A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os 
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção 
nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o 
seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve 
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. 
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar 
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando 
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico 
por contato indireto e de incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais
Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo 
de aterramento são:
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato. 
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor 
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo 
admissível para resistência de contato.
56
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
57
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma 
corrente elétrica.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade 
– Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso 
em: 14 mar. 2008.
3.5. Bibliografi a3.4. glossário
Objetivo Específi co
O material está dividido em capítulos. 
No início de cada capítulo são apresentados os objetivos 
específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como 
orientadores ao longo do estudo.
No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que 
visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do 
capítulo em questão.
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
C
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Riscos elétricos 
e o aterramento 
de segurança
Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e 
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de 
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de 
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 
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Alta Competência
21
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a 
quatro fatores fundamentais:
 Tensão;• 
 Resistência elétrica do corpo; • 
 Área de contato;• 
 Duração do choque.• 
 Os riscos elétricos, independente do tipo de • 
instalação ou sistema, estão presentes durante toda 
a vida útil de um equipamento e na maioria das 
instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob 
controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou 
de continuidade operacional.
 Os • choques elétricos representam a maior fonte 
de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das 
medidas de engenharia para seu controle, a obediência 
a padrões e procedimentos de segurança.
1.4. exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e 
aterramento de segurança?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que 
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. 
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, 
o caso: 
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser 
projetadas e executadas de modo que seja possível 
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque 
elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas 
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção, 
como alarme e seccionamento automático para 
prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de 
isolamento, aquecimentos ou outras condições 
anormais de operação.”
( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) 
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for 
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas 
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas 
e demais meios de sinalização que chamem a atenção 
quanto ao risco.”
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e 
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas 
(...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no 
âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
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Alta Competência
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Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos- inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. gabarito1.6. Bibliografi a
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos 
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente 
identifi cados, pois estão em destaque.
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Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
49
3. problemas operacionais, riscos e 
cuidados com aterramento de segurança
Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). 
A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os 
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção 
nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o 
seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve 
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. 
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar 
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando 
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico 
por contato indireto e de incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais
Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo 
de aterramento são:
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato. 
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor 
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo 
admissível para resistência de contato.
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Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
57
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma 
corrente elétrica.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade 
– Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso 
em: 14 mar. 2008.
3.5. Bibliografi a3.4. glossário
Objetivo Específi co
Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 
insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 
ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 
basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. 
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão 
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. 
A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo 
abordado de um determinado item do capítulo. 
“Importante” é um lembrete das questões essenciais do 
conteúdo tratado no capítulo. 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. gabarito1.6. Bibliografi a
14
Alta Competência
15
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a 
primeira observação de um fenômeno relacionado 
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um 
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido 
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de 
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome 
dado à resina produzida por pinheiros que protege a 
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo 
semelhante à fossilização, ela se torna um material 
duro e resistente. 
Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
1.1. Riscos de incêndio e explosão
Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, 
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera 
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de 
eletricidade estática.
Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer 
instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos 
pessoais, materiais e de continuidade operacional.
Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos 
observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de 
incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança 
durante o projeto da instalação, como por exemplo:
 A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado 
ao ambiente;
 A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• 
 A correta manutenção do sistema elétrico.• 
O aterramento funcional do sistema elétrico tem 
como função permitir o funcionamento confi ável 
e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da 
sensibilização dos relés de proteção, quando existe 
uma circulação de corrente para a terra, provocada 
por anormalidades no sistema elétrico.
Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados 
à ocorrência de incêndio e explosão:
Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta 
dos principais pontos abordados no capítulo.
Em “Atenção” estão destacadas as informações que não 
devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm 
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. 
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
IMpORTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
RESUMINDO...
NÍVEL DE RUÍDO DB (A) 
MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
IMpORTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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94 2horas e 15 minutos
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106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
IMpORTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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85 8 horas
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108 20 minutos
110 15 minutos
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Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 
insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 
ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 
basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. 
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão 
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. 
A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo 
abordado de um determinado item do capítulo. 
“Importante” é um lembrete das questões essenciais do 
conteúdo tratado no capítulo. 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. gabarito1.6. Bibliografi a
14
Alta Competência
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Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a 
primeira observação de um fenômeno relacionado 
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um 
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido 
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de 
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome 
dado à resina produzida por pinheiros que protege a 
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo 
semelhante à fossilização, ela se torna um material 
duro e resistente. 
Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
1.1. Riscos de incêndio e explosão
Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, 
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera 
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de 
eletricidade estática.
Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer 
instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos 
pessoais, materiais e de continuidade operacional.
Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos 
observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de 
incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança 
durante o projeto da instalação, como por exemplo:
 A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado 
ao ambiente;
 A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• 
 A correta manutenção do sistema elétrico.• 
O aterramento funcional do sistema elétrico tem 
como função permitir o funcionamento confi ável 
e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da 
sensibilização dos relés de proteção, quando existe 
uma circulação de corrente para a terra, provocada 
por anormalidades no sistema elétrico.
Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados 
à ocorrência de incêndio e explosão:
Já a caixa de destaque“Resumindo” é uma versão compacta 
dos principais pontos abordados no capítulo.
Em “Atenção” estão destacadas as informações que não 
devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm 
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. 
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
IMpORTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
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quais são eles.
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94 2 horas e 15 minutos
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Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
IMpORTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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85 8 horas
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112 10 minutos
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sumáriosumário
Introdução 17
Capítulo 1. Metrologia - histórico, objetivos, terminologia 
1. Metrologia - histórico, objetivos, terminologia 21
1.1. Metrologia – breve histórico 21
1.2. Metrologia - objetivos 24
1.3. Metrologia - terminologia 25
Capítulo 2. Unidades de Medida e Sistemas de Unidades 
2. Unidades de Medida e Sistemas de Unidades 43
2.1. Histórico e sistema ideal de medidas 46
2.2. Sistema CGS 47
2.3. Sistema Inglês 48
2.4. Sistemas técnicos de unidades 50
2.5. Sistema misto de unidades ou sistema de engenharia 51
Capítulo 3. Sistema Internacional de Unidades 
3. Sistema Internacional de Unidades 55
3.1. Sistema Internacional de Unidades - unidades de 
base e derivadas 56
3.2. Sistema Internacional de Unidades - unidades 
aceitas temporariamente 61
3.3. Sistema Internacional de Unidades (SI) - múltiplos e submúltiplos 
decimais das unidades 62
3.4. Sistema Internacional de Unidades - grafia e
apresentação de medidas 63
3.4.1. Unidades do SI - grafia dos nomes 64
3.4.2. Unidades do SI – formação do plural 64
3.4.3. Unidades do SI – grafia dos símbolos 66
3.5. SI - Apresentação de resultados numéricos 69
Capítulo 4. Conversão de unidades 
4. Conversão de unidades 73
4.1. O Sistema MKS, MKSt e a grandeza força 73
4.2. Sistemas técnicos ingleses 75
4.3. Sistema CGS 77
4.4. Atividades operacionais – unidades mais utilizadas 78
4.4.1. Unidades de trabalho e energia 78
4.4.2. Unidades de temperatura 79
4.4.3. Unidades de eletricidade e de intensidade luminosa 80
4.4.4. Unidades de potência 81
4.4.5. Unidades de pressão 82
4.5. Conversão de unidades 83
4.5.1. Conversão de unidades – sistema métrico inglês e SI 84
4.6. Tabelas de conversão 86
Capítulo 5. Instrumentos de medição 
5. Instrumentos de medição 93
5.1. Paquímetro 93
5.1.1. Nônio 96
5.2. Micrômetro 98
5.3. Barômetro 101
5.4. Manômetro 105
5.5. Termômetro 108
Capítulo 6. Medição - erros e incertezas 
6. Medição - erros e incertezas 113
6.1. Classificação dos erros 113
6.1.1. Quanto à origem 113
6.1.2. Outros tipos de erro 117
6.2. Incerteza da medição – conceitos e ferramentas da estatística 117
6.2.1. Função distribuição de probabilidade 117
6.2.1.1. Distribuição discreta 118
6.2.1.2. Distribuição contínua 118
6.2.2. Média aritmética 118
6.2.3. Medidas de dispersão 118
6.2.3.1. Medidas de dispersão – amplitude total 119
6.2.3.2. Medidas de dispersão – desvio padrão 119
6.2.3.3. Medidas de dispersão – variância amostral 120
6.2.3.4. Distribuições de probabilidades usuais na metrologia 120
6.3. Incerteza da medição e seus tipos 123
6.3.1. Incertezas tipo A 126
6.3.2. Incertezas tipo B 127
6.3.3. Incerteza padrão 128
6.3.4. Incerteza padrão combinada (uc) 128
6.3.5. Incerteza expandida (U) 128
Capítulo 7. Rastreabilidade e calibração [
7. Rastreabilidade e calibração 133
7.1. Rastreabilidade 133
7.2. Calibração 135
7.2.1. Curva de calibração 136
7.2.2. Certificado de calibração 137
Capítulo 8. Unidades de medida em uso na perfuração de poços de 
petróleo e em sondas 
8. Unidades de medida em uso na perfuração de poços de petróleo 
e em sondas 141
8.1. Conversão de unidades 141
8.1.1. Unidades de medidas e seus usos 141
Exercícios 146
Glossário 173
Bibliografia 175
Gabarito 176
introdução
Vamos pensar em algumas perguntas que já devem ter sido feitas e respondidas por você milhares de vezes. Qual a sua altura? Qual oseu peso? Por quantas horas você trabalha 
diariamente? Quantos litros de combustível a Petrobras produz 
por ano?
Essas são questões simples, que fazem parte do nosso cotidiano, não 
é mesmo? Talvez você ainda não saiba, mas elas nos remetem ao 
tema central desse material: noções de metrologia.
Metrologia é a ciência das medições, ou seja, é a ciência que se dedica 
ao estudo apurado e preciso das quantidades e grandezas.
No mundo globalizado em que vivemos, essa é uma área da maior 
relevância. Ela garante a consistência das informações referentes a 
produtos e serviços e, em muitos casos, até a garantia da qualidade 
da formação de profissionais.
A necessidade de crescimento das exportações, as exigências às quais 
as indústrias estão submetidas no mercado interno e externo, a 
concorrência voraz são alguns dos aspectos que fazem da metrologia, 
sobretudo atualmente, um campo de estudo tão importante. Afinal, 
é preciso que o setor industrial cumpra as normas e regulamentos de 
qualidade estabelecidos pelas instituições competentes.
Se pensarmos na Petrobras, empresa de projeção internacional, 
compreenderemos rapidamente porque esses conteúdos compõem 
o programa de formação de seus profissionais. Grandes companhias 
devem certificar-se da qualidade dos produtos que serão expostos 
no mercado. Qualquer imprudência nesse sentido pode representar 
enormes prejuízos à vida de pessoas, equipamentos, transações 
comerciais e ao meio ambiente.
Esteja atento e busque aplicar os conhecimentos adquiridos à sua 
prática. E lembre-se: você é parte de uma Companhia que prima pela 
excelência de seus produtos e serviços.
17
C
ap
ít
u
lo
 1
Metrologia - 
histórico, 
objetivos, 
terminologia
20
Alta Competência
21
Capítulo 1. Metrologia - histórico, objetivos, terminologia
1. Metrologia - histórico, objetivos, 
terminologia
É importante ressaltar que a Metrologia é definida como a ciência da medição. Medição, por sua vez, é definida como o conjunto de operações que determina o valor de uma grandeza.
Em termos técnicos, ao realizarmos uma medição, esperamos que ela 
seja exata, ou seja, que se aproxime o máximo possível do valor real e 
que demonstre características de repetitividade e reprodutibilidade.
Compreendemos, então, que a
Metrologia tem como função, “abranger todos os 
aspectos técnicos e práticos relativos às medições, 
qualquer que seja a incerteza, em quaisquer campos 
da ciência ou tecnologia”.
Nesse sentido a Metrologia Científica e Industrial 
é uma ferramenta fundamental no crescimento e 
inovação tecnológica, promovendo a competitividade 
e criando um ambiente favorável ao desenvolvimento 
científico e industrial em todo e qualquer país.
Disponível em <http://www.Inmetro.gov.br/
metcientifica/>. Acesso em 16 jun 2008.
1.1. Metrologia – breve histórico
Antes de iniciarmos uma rápida incursão pela história da 
Metrologia, vamos analisar a etimologia do termo. Metrologia é, 
originalmente, uma palavra grega, formada pela junção de duas 
outras: metron, que significa medida, e logos, ciência.
A história das medidas confunde-se com a história da própria 
humanidade. Há referências que apontam para sinais da existência 
de medidas, desde que o homem deu início às práticas de agricultura. 
Isso significa dizer que a humanidade desde então buscava soluções 
metrológicas.
22
Alta Competência
Se falarmos em soluções, claro que devemos pensar antes nos 
problemas que já se apresentavam à humanidade. Sobretudo, com 
a expansão do comércio, a necessidade de estabelecer medidas 
foi se evidenciando. Seria necessário, entretanto, avançar para 
a compreensão da necessidade de acordos que permitissem a 
padronização dos referenciais e que estabelecessem um sistema 
de medidas. É importante ter sempre claro que os problemas que 
surgem das atividades humanas cotidianas são a origem e a alavanca 
da ciência.
Os primeiros registros relacionados a comprimento foram 
os utilizados pelos egípcios, em aproximadamente 4800 a.C. 
Entretanto, os primeiros padrões de comprimento de que se tem 
notícia originaram-se na civilização grega, que definiu o cúbito, em 
500 a.C. O cúbito representava a distância do cotovelo até a ponta 
do indicador e foi substituído após o domínio romano pelo palmo 
e pela polegada.
Em 1130, o Rei Henrique I, da Inglaterra, definiu a jarda, provavelmente 
por causa do esporte arco e flecha, muito popular na época. A jarda 
era a distância da ponta do nariz do Rei até o polegar, estando o braço 
estendido. A jarda, para ser utilizada por todos, foi materializada 
em uma barra de ferro. Muitos foram os decretos reais que criaram 
várias medidas.
As distorções geradas pela imprecisão e diversidade das 
medidas existentes eram enormes e criavam sérios problemas ao 
desenvolvimento do comércio.
Em 1789, numa tentativa de resolver esse problema, 
o Governo Republicano Francês pediu à Academia 
de Ciência da França que criasse um sistema de 
medidas baseado numa "constante natural", ou 
seja, não arbitrária. Assim, foi criado o Sistema 
Métrico Decimal, constituído inicialmente de 
três unidades básicas: o metro, que deu nome ao 
sistema, o litro e o quilograma. (posteriormente, 
esse sistema seria substituído pelo Sistema 
Internacional de Unidades - SI). 
Disponível em <http://www.ipem.sp.gov.br/5mt/
unidade.asp?vpro=historia>. Acesso em jun 2008.
23
Capítulo 1. Metrologia - histórico, objetivos, terminologia
E assim, finalmente, em 20 de maio de 1875, vinte países, inclusive 
o Brasil, assinaram a Convenção do Metro, que definiu padrões 
métricos para comprimento e peso. Nesta ocasião, foi criado também 
o Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), centro mundial 
de metrologia científica, que tem por missão assegurar a unificação 
mundial das medidas físicas. 
Alguns anos mais tarde, em 1889, constituiu-se a Conferência Geral 
de Pesos e Medidas (CGPM).
A saber, o Bureau Internacional funciona sob a fiscalização exclusiva 
do Comitê Internacional de Pesos e Medidas (CIPM), sob autoridade 
da Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM). 
A CGPM, por sua vez, é constituída pelos delegados dos Estados-
membros da Convenção do Metro, reunindo-se a cada quatro 
anos, para: 
Garantir a propagação e o aperfeiçoamento do • SI; 
Sancionar os resultados de novas determinações metrológicas, • 
decidindo sobre o uso das novas unidades em todo o mundo;
Adotar decisões relacionadas com a organização e atos do • 
BIPM.
Ano Convenção Decisões
1948 9ª CGPM
Abolição das unidades graus centígrado e grau 
centesimal, passando a ser utilizada somente a 
unidade grau Celsius, para temperatura.
1964 12ª reunião
Adoção do litro, equivalente a dm3 (nome 
especial), substituindo a definição de 1901, que 
tomava o litro como o volume ocupado por 1 kg 
de água em sua densidade máxima.
1968 13ª edição
Mudança da unidade de temperatura 
termodinâmica de grau Kelvin (ºK) para kelvin 
(K).
Revogação e supressão do mícron como 
unidade de comprimento.
24
Alta Competência
1971 4ª reunião
Adoção do pascal (Pa) como unidade do SI de 
pressão.
1979 16ª reunião Adoção dos símbolos l e L para litro.
1995 20ª edição
Eliminação da classe de unidades 
suplementares, como classe destacada no SI. 
As unidades suplementares, o radiano e o 
esterradiano, passaram a ser unidades derivadas 
adimensionais.
1.2. Metrologia - objetivos
A Metrologia se divide em três áreas de atuação, embora elas sejam 
complementares em diversos momentos. A saber: 
Industrial - Responsável pelo funcionamento adequado de • 
instrumentos de medição utilizados na indústria e também nos 
processos de produção e ensaio;
Científica - Responde pela organização e desenvolvimento de • 
padrões de medição e de sua manutenção;
Legal - Responsável pela exatidãodas medições, seja em • 
transações comerciais, na saúde ou na segurança.
Para empresas como a Petrobras, o estudo da Metrologia Científica 
e Legal é fundamental. Primeiro porque a Metrologia Científica está 
ligada ao uso de instrumentos; segundo porque a Metrologia Legal 
aponta o sistema de unidades a ser adotado. Portanto, para o nosso 
estudo, focaremos nessas duas categorias.
25
Capítulo 1. Metrologia - histórico, objetivos, terminologia
Quando temos medidas precisas, diversas atividades humanas 
tendem a se aprimorar, principalmente aquelas que necessitam de 
confiabilidade. Por isso, a Metrologia tem por objetivos:
Fornecer, manter e disseminar um conjunto consistente de unidades •	
de medição;
Auxiliar na padronização de conceitos para relacionamento •	
internacional;
Permitir o aperfeiçoamento das técnicas da medição.•	
A Metrologia, como toda ciência, possui um vocabulário próprio, que 
precisa ser dominado, a fim de que possamos reconhecê-lo e aplicá-lo 
nas operações do dia-a-dia.
1.3. Metrologia - terminologia
O estabelecimento de uma terminologia básica contribui para a 
compreensão das atividades relativas à Metrologia e para a aplicação 
de seus recursos instrumentais. Muitos problemas enfrentados por 
um dado setor ocupacional advêm da falta de clareza dos conceitos e 
termos empregados nas atividades diárias.
Serão apresentados alguns termos fundamentais ao entendimento 
da Metrologia e mais significativos para o desenvolvimento das 
atividades profissionais dos funcionários da Companhia.
A lista, a seguir, tem como referência o Vocabulário Internacional 
de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia (VIM), editado pelo 
Inmetro, de acordo com a portaria n.º 29, de 10 de março de 1995. 
É fundamental ratificar que se trata da terminologia adotada no 
Brasil.
Veja o texto inicial, apresentado na publicação do VIM, em uma 
parceria do Inmetro com o SENAI, das mudanças adotadas a partir 
de 1995:
26
Alta Competência
O Presidente do Instituto Nacional de Metrologia, 
Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro, no 
uso de suas atribuições;
Resolve:
Art. 1º - Alterar os termos do Art. 1º da Portaria 
nº 102, de 10 de junho de 1988, que passa a ter a 
seguinte redação:
“Adotar, no Brasil, a nova versão do Vocabulário 
Internacional de Termos Fundamentais e Gerais 
de Metrologia, em anexo, baseada na 211ª edição 
(1993) do documento elaborado pelo Bureau 
Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), pela 
Comissão Internacional de Eletrotécnica (IEC), pela 
Federação Internacional de Química Clínica (IFCC), 
pela Organização Internacional de Normalização 
(ISO), pela União Internacional de Química Pura e 
Aplicada (IUPAC) e pela União Internacional de Física 
Pura e Aplicada (IUPAP), com a devida adaptação ao 
nosso idioma, às reais condições existentes no país e 
às já consagradas pelo uso.” 
Disponível em http://www.Inmetro.gov.br/infotec/
publicacoes/vim.pdf>. Acesso em 16 jun 2008.
Ao analisar o trecho anterior, é possível perceber o peso das entidades 
internacionais que participam da elaboração e da política mundial 
desenvolvida para a divulgação e adoção desse código. O trecho que 
segue confirma isso.
O desenvolvimento e a consolidação da cultura 
metrológica vem-se constituindo em uma estratégia 
permanente das organizações, uma vez que resultam 
em ganhos de produtividade, qualidade dos 
produtos e serviços, redução de custos e eliminação 
de desperdícios.
A construção de um senso de cultura metrológica 
não é tarefa simples, requer ações duradouras de 
longo prazo e depende não apenas de treinamentos 
especializados, mas de uma ampla difusão dos valores 
da qualidade em toda a sociedade.
27
Capítulo 1. Metrologia - histórico, objetivos, terminologia
Disponível em <http://www.Inmetro.gov.br/infotec/
publicacoes/vim.pdf>. Acesso em 16 jun 2008.
No documento original, alguns verbetes apresentam duas formas 
diferentes para uma mesma definição, a fim de atender às necessidades 
do nosso país ou para acompanhar as versões inglesa e francesa. 
Entretanto, na seleção feita para esse material, foram preservados os 
verbetes que aparecem listados em primeiro lugar.
Vamos aos termos selecionados. Em caso de dúvidas ou se desejar 
a ampliação desse vocabulário, consulte a sua versão em pdf, 
disponível na página do Inmetro. É possível também adquirir a 
versão impressa.
É importante ressaltar que as referências numéricas que aparecem 
entre parênteses após cada um dos termos são aquelas que constam 
do VIM. Os verbetes são categorizados, devidamente numerados e 
apresentados aqui, respeitando a organização original.
Medição (2.1)
Conjunto de operações que tem por objetivo determinar um valor de 
uma grandeza.
Observação:
As operações podem ser feitas automaticamente.
Metrologia (2.2)
Ciência da medição.
Observação:
A metrologia abrange todos os aspectos teóricos e práticos relativos 
às medições, qualquer que seja a incerteza, em quaisquer campos da 
ciência ou da tecnologia.
28
Alta Competência
Mensurado (2.6)
Objeto da medição. Grandeza específica submetida à medição.
Exemplo:
Pressão de vapor de uma dada amostra de água a 20 o C.
Observação:
A especificação de um mensurando pode requerer informações de 
outras grandezas como tempo, temperatura ou pressão.
Resultado de uma medição (3.1)
Valor atribuído a um mensurando obtido por medição.
Observações:
1) Quando um resultado é dado, deve-se indicar, claramente, se ele 
se refere:
À indicação;•	
Ao resultado não corrigido;•	
Ao resultado corrigido;•	
E se corresponde ao valor médio de várias medições.•	
2) Uma expressão completa do resultado de uma medição inclui 
informações sobre a incerteza de medição.
Indicação (de um instrumento de medição) (3.2)
Valor de uma grandeza fornecido por um instrumento de medição.
29
Capítulo 1. Metrologia - histórico, objetivos, terminologia
Observações:
1) O valor lido no dispositivo mostrador pode ser denominado de 
indicação direta. Ele é multiplicado pela constante do instrumento 
para fornecer a indicação.
2) A grandeza pode ser um mensurando, um sinal de medição ou uma 
outra grandeza a ser usada no cálculo do valor do mensurando.
3) Para uma medida materializada, a indicação é o valor a ela 
atribuído.
Resultado não corrigido (3.3)
Resultado de uma medição, antes da correção, devido aos erros 
sistemáticos.
Resultado corrigido (3.4)
Resultado de uma medição, após a correção, devido aos erros 
sistemáticos.
Exatidão de medição (3.5)
Grau de concordância entre o resultado de uma medição e um valor 
verdadeiro do mensurando.
Observações:
1) Exatidão é um conceito qualitativo.
2) O termo precisão não deve ser utilizado como exatidão.
Repetitividade (de resultado de medições) (3.6)
Grau de concordância entre os resultados de medições sucessivas 
de um mesmo mensurando efetuadas sob as mesmas condições de 
medição.
30
Alta Competência
Observações:
1) Estas condições são denominadas condições de repetitividade.
2) Condições de repetitividade incluem:
Mesmo procedimento de medição;•	
Mesmo observador;•	
Mesmo instrumento de medição, utilizado nas mesmas condições;•	
Mesmo local;•	
Repetição em curto período de tempo.•	
Reprodutibilidade (dos resultados de medições) (3.7)
Grau de concordância entre os resultados das medições de um mesmo 
mensurando efetuadas sob condições variadas de medição.
Observações:
1) Para que uma expressão da reprodutibilidade seja válida, é 
necessário que sejam especificadas as condições alteradas.
2) As condições alteradas podem incluir:
Princípio de medição;•	
Método de medição;•	
Observador;•	
Instrumento de medição;•	
Padrão de referência;•	
31
Capítulo 1. Metrologia - histórico, objetivos,terminologia
Local;•	
Condições de utilização;•	
Tempo.•	
3) Reprodutibilidade pode ser expressa, quantitativamente, em 
função das características da dispersão dos resultados.
4) Os resultados aqui mencionados referem-se, usualmente, a 
resultados corrigidos.
Desvio padrão experimental (3.8)
Para uma série de “n” medições de um mesmo mensurando, a 
grandeza “s”, que caracteriza a experimental dispersão dos resultados 
é dada pela fórmula: 
s = 
(xi - x)2
n 
i = 1
n - 1
Σ 
onde x representa o resultado da “iésima” medição e representa a 
média aritmética dos “n” resultados considerados.
Antes de nos determos ao vocabulário referente aos instrumentos de 
medição é necessário que estejamos atentos à seguinte explicação 
apresentada no VIM.
Instrumentos de medição
Muitos termos diferentes são empregados para descrever os artefatos 
utilizados nas medições. Esse vocabulário define somente uma 
seleção de termos preferenciais. A lista a seguir, mais completa, está 
organizada em ordem aproximadamente crescente de complexidade. 
Esses termos não são mutuamente excludentes.
32
Alta Competência
a - Elemento;
b - Componente;
c - Parte;
d - Transdutor de medição;
e - Dispositivo de medição;
f - Material de referência;
g - Medida materializada;
h - Instrumento de medição;
i - Aparelhagem;
j - Equipamento;
k - Cadeia de medição;
l - Sistema de medição;
m - Instalação de medição.
Instrumento de medição (4.1)
Dispositivo utilizado para uma medição, sozinho ou em conjunto com 
dispositivo(s) complementar(es).
Cadeia de medição (4.4)
Seqüência de elementos de um instrumento ou sistema de medição 
que constitui o trajeto do sinal de medição desde o estímulo até a 
resposta.
33
Capítulo 1. Metrologia - histórico, objetivos, terminologia
Exemplo:
Uma cadeia de medição eletroacústica compreende um microfone, 
atenuador, filtro, amplificador e voltímetro.
Sistema de medição (4.5)
Conjunto completo de instrumentos de medição e outros 
equipamentos acoplados para executar uma medição específica.
Exemplos:
a) Aparelhagem para medição de condutividade de materiais 
semicondutores;
b) Aparelhagem para calibração de termômetros clínicos.
Observações:
1) O sistema pode incluir medidas materializadas e reagentes 
químicos.
2) Um sistema de medição que é instalado de forma permanente é 
denominado instalação de medição.
Ajuste (de um instrumento de medição) (4.30)
Operação destinada a fazer com que um instrumento de medição 
tenha desempenho compatível com o seu uso.
Observação:
O ajuste pode ser automático, semi-automático ou manual.
Regulagem (de um instrumento de medição) (4.31)
Ajuste empregando somente os recursos disponíveis no instrumento 
para o usuário.
Sobre as características dos instrumentos de medição, é preciso 
destacar que:
Alguns dos termos utilizados para descrever as 
características de um instrumento de medição são 
igualmente aplicáveis a dispositivos de medição, 
transdutores de medição ou a um sistema de medição 
e por analogia podem, também, ser aplicados a uma 
medida materializada ou a um material de referência. 
O sinal de entrada de um sistema de medição pode 
ser chamado de estímulo: o sinal de saída pode ser 
chamado de resposta.
Neste capítulo o termo “mensurando” significa a 
grandeza aplicada a um instrumento de medição.
Disponível em http://www.Inmetro.gov.br/infotec/
publicacoes/vim.pdf>. Acesso em 16 jun 2008.
Faixa nominal (5.1)
Faixa de indicação que se pode obter em uma posição específica dos 
controles de um instrumento de medição.
Observações:
1) Faixa nominal é geralmente definida em termos de seus limites 
inferior e superior, por exemplo: “100 o C a 200 o C”. Quando o limite 
inferior é zero, a faixa nominal é definida unicamente em termos 
do limite superior, por exemplo: a faixa nominal de 0 V a 100 V é 
expressa como “100 V”.
2) Ver observação do item 5.2.
Amplitude da faixa nominal (5.2)
Diferença, em módulo, entre os dois limites de uma faixa nominal.
35
Capítulo 1. Metrologia - histórico, objetivos, terminologia
Exemplo:
Para uma faixa nominal de -10 V a +10 V a amplitude da faixa nominal 
é 20 V.
Observação:
Em algumas áreas, a diferença entre o maior e o menor valor é 
denominada faixa.
Valor nominal (5.3)
Valor arredondado ou aproximado de uma característica de um 
instrumento de medição que auxilia na sua utilização.
Exemplos:
a) 100 Ω  como valor marcado em um resistor padrão;
b) 1 L como valor marcado em um recipiente volumétrico com uma 
só indicação;
c) 0,1 mol/L como a concentração da quantidade de matéria de uma 
solução de ácido clorídrico, HCl;
d) 25 o C como ponto pré-selecionado de um banho controlado 
termostaticamente.
Faixa de medição (5.4)
Conjunto de valores de um mensurando para o qual se admite que 
o erro de um instrumento de medição mantém-se dentro dos limites 
especificados.
Condições de utilização (5.5)
Condições de uso para as quais as características metrológicas 
especificadas de um instrumento de medição mantêm-se dentro de 
limites especificados.
36
Alta Competência
Observação:
As condições de utilização geralmente especificam faixas ou valores 
aceitáveis para o mensurando e para as grandezas de influência.
Condições limites (5.6)
Condições extremas nas quais um instrumento de medição resiste 
sem danos e sem degradação das características metrológicas 
especificadas, as quais são mantidas nas condições de funcionamento 
em utilizações subseqüentes.
Observações:
1) As condições limites para armazenagem, transporte e operação 
podem ser diferentes;
2) As condições limites podem incluir valores limites para o mensurando 
e para as grandezas de influência.
Condições de referência (5.7)
Condições de uso prescritas para ensaio de desempenho de um 
instrumento de medição ou para intercomparação de resultados de 
medições.
Observação:
As condições de referência geralmente incluem os valores de 
referência ou as faixas de referência para as grandezas de influência 
que afetam o instrumento de medição.
Característica de resposta (5.9)
Relação entre um estímulo e a resposta correspondente, sob condições 
definidas.
37
Capítulo 1. Metrologia - histórico, objetivos, terminologia
Exemplo:
A força eletromotriz (fem) de um termopar como função da 
temperatura.
Observações:
1) A relação pode ser expressa na forma de uma equação matemática, 
uma tabela numérica ou um gráfico.
2) Quando o estímulo varia como uma função do tempo, uma forma de 
característica de resposta é a função de transferência (“transformada 
de Laplace” da resposta dividida pela do estímulo).
Sensibilidade (5.10)
Variação da resposta de um instrumento de medição dividida pela 
correspondente variação do estímulo.
Observação:
A sensibilidade pode depender do valor do estímulo.
Resolução (de um dispositivo mostrador) (5.12)
Menor diferença entre indicações de um dispositivo mostrador que 
pode ser significativamente percebida.
Observações:
1) Para dispositivo mostrador digital é a variação na indicação quando 
o dígito menos significativo varia de uma unidade.
2) Este conceito também se aplica a um dispositivo registrador.
38
Alta Competência
Zona morta (5.13)
 Intervalo máximo no qual um estímulo pode variar em ambos os 
sentidos, sem produzir variação na resposta de um instrumento de 
medição.
Observações:
1) A zona morta pode depender da taxa de variação.
2) A zona morta, algumas vezes, pode ser deliberadamente ampliada, 
de modo a prevenir variações na resposta para pequenas variações 
no estímulo.
Tempo de resposta (5.17)
Intervalo de tempo entre o instante em que um estímulo é submetido 
a uma variação bruscae o instante em que a resposta atinge e 
permanece dentro de limites especificados em torno do seu valor 
final estável.
Classe de exatidão (5.19)
Classe de instrumentos de medição que satisfazem a certas exigências 
metrológicas destinadas a conservar os erros dentro de limites 
especificados.
Observação:
Uma classe de exatidão é usualmente indicada por um número ou 
símbolo adotado por convenção e denominado índice de classe.
Erro (de indicação) de um instrumento de medição (5.20)
Indicação de um instrumento de medição menos um valor verdadeiro 
da grandeza de entrada correspondente.
39
Capítulo 1. Metrologia - histórico, objetivos, terminologia
Observações:
1) Uma vez que um valor verdadeiro não pode ser determinado, 
na prática é utilizado um verdadeiro convencional (ver itens 1.19 e 
1.20).
2) Este conceito aplica-se, principalmente, quando o instrumento é 
comparado a um padrão de referência.
3) Para uma medida materializada, a indicação é o valor atribuído 
a ela.
Erros máximos admissíveis (de um instrumento de medição) (5.21)
Valores extremos de um erro admissível por especificações, 
regulamentos etc., para um dado instrumento de medição.
Erro intrínseco (de um instrumento de medição) (5.24)
Erro de um instrumento de medição, determinado sob condições de 
referência.
Tendência (de um instrumento de medição) (5.25)
Erro sistemático da indicação de um instrumento de medição.
Observação:
1) A tendência de um instrumento de medição é normalmente 
estimada pela média dos erros de indicação de um número apropriado 
de medições repetidas.
Erro fiducial (de um instrumento de medição) (5.28)
Erro de um instrumento de medição dividido por um valor especificado 
para o instrumento.
40
Alta Competência
Observação:
O valor especificado é geralmente denominado de valor fiducial e 
pode ser, por exemplo, a amplitude da faixa nominal ou o limite 
superior da faixa nominal do instrumento de medição.
C
ap
ít
u
lo
 2
Unidades 
de Medida 
e Sistemas 
de Unidades
42
Alta Competência
Capítulo 2. Unidades de Medida e Sistemas de Unidades
43
2. Unidades de Medida e 
Sistemas de Unidades
Como nos aponta Lira, até dois séculos atrás as medidas eram parâmetros variáveis:
A base para cada sistema era a tradição; não havia 
coerência nem padrões exatos. Medidas diferentes 
tinham o mesmo nome, as moedas eram cunhadas 
em tamanho e peso com critério local. Não se sabia 
quanto valia uma libra esterlina em francos ou 
rublos. Os cambistas determinavam o valor da moeda 
conforme a determinação dos comerciantes locais. 
2007, p.27.
Sabemos também que a necessidade de padronização se evidenciou 
com a evolução das transações comerciais. Vejamos, portanto, como 
as soluções a essas questões foram sendo construídas.
O século XIX foi muito fértil no que se refere a grandes invenções 
e descobertas científicas. Principalmente àquelas relacionadas à 
eletricidade, ao calor, à luz. Tantas inovações ampliaram a demanda 
de medição de grandezas, incluindo as elétricas. Criava-se, portanto, 
a necessidade de expansão do sistema de medidas vigente, que 
tinha como base o comprimento, a massa e o tempo. O Sistema 
denominado CGS foi adotado em 1881 no Congresso Internacional de 
Eletricidade, definido como um sistema dimensional, com unidades 
de comprimento, massa e tempo, tipologia LMT e suas unidades-
base são o Centímetro para o comprimento, o Grama para a massa 
e o Segundo, para o tempo. Trata-se de um sistema de unidades de 
medidas físicas.
Continuando nossa caminhada histórica, é importante perceber que 
não seria possível a elaboração de um sistema de unidades elétricas, 
tomando-se como referência apenas as unidades fundamentais da 
mecânica. Para satisfazer a essas necessidades foi preciso incorporar 
uma quarta unidade fundamental, tipicamente elétrica.
44
Alta Competência
No Sistema CGS, proposto em 1873 pelos físicos britânicos Lord 
Kelvin e James Clerk Maxwell e pelo engenheiro alemão Ernst 
Werner Von Siemens, a unidade elétrica fundamental é denominada 
de constante dielétrica e, arbitrariamente, definida como igual a 
um para o vácuo.
Um passo importante para o avanço e o fortalecimento da 
Metrologia foi a definição do padrão metro, ocorrida em 1889, 
por um grupo de pesquisadores franceses. Foi determinado que a 
unidade de comprimento metro seria correspondente a uma fração 
da circunferência da Terra (1/40.000.000). Foi elaborado um protótipo 
em platina iridiada, que ainda pode ser encontrado em exposição no 
Bureau Internacional de Pesos e Medidas, na França, e que representa 
o metro padrão.
O metro foi definido por convenção, inicialmente, com base nas 
dimensões da Terra, mas a partir de 1960 a base passou a ser o 
comprimento de onda luminosa emitida por uma fonte considerada 
padrão, o Criptônio 86.
Após a definição do metro como medida padrão, o Comitê 
Internacional voltou seus esforços no sentido de construir 
novos protótipos, sancionados em 1889, tomando o metro e o 
quilograma como unidades básicas de comprimento e massa. Essas 
unidades, agregadas à unidade de tempo segundo, formaram 
um sistema tridimensional de unidades, próximo do CGS, mas 
que tinha como unidades de base o metro, o quilograma e o 
segundo: o sistema MKS.
Com o desenvolvimento do eletromagnetismo, no 
século 19, surgiu a necessidade de uma unidade-
padrão para corrente elétrica, o ampère. Giovanni 
Giorgi, físico italiano, mostrou que as unidades 
MKS, e não as CGS, eram ideais para a utilização nas 
equações de eletromagnetismo. Suas proposições iam 
mais longe, e abriram caminho para novas pesquisas 
no campo da física. 
Capítulo 2. Unidades de Medida e Sistemas de Unidades
45
Apesar do uso do chamado sistema MKSA (o novo 
A vem do ampère) já ser comum no meio científico, 
apenas em 1946 o Bureau Internacional de Pesos 
e Medidas (BIPM), sediado na França, o aprovou 
como padrão. Oito anos depois, foram admitidas 
no MKSA mais duas unidades: o kelvin como padrão 
de temperaturas e a candela como medida de 
intensidade luminosa. Em 1960, esse conjunto de seis 
unidades passou a ser chamado Sistema Internacional 
de Unidades, SI. Em 1971 o mol, unidade que define 
quantidade de substância, também passou a fazer 
parte do SI.
Disponível em <http://www.cdcc.sc.usp.br/ciencia/
artigos/art_15/siu.html>. Acesso em 17 jun 2008.
Assim como o Sistema CGS, o MKS passou por uma série de mudanças 
em relação à escolha da unidade tipicamente elétrica que, agregada às 
demais unidades mecânicas, formaria o sistema de unidades elétricas. 
De acordo com decisão encaminhada, em 1950, pela Associação 
Eletrotécnica Internacional, o ampère – unidade de intensidade de 
corrente - foi definido como a unidade elétrica de base do sistema 
MKS.
Podemos constatar que o Sistema Internacional de Unidades (SI) é 
uma extensão do Sistema MKS, utilizado na mecânica e também 
do MKSA, sistema utilizado no eletromagnetismo. Essa ampliação 
deveu-se à incorporação de outras unidades de base, citadas no 
texto anterior.
Vale ressaltar que além das sete unidades de base que compõem 
o SI, várias outras são também reconhecidas. Entretanto, todas são 
derivações das primeiras - chamadas de unidades derivadas - e serão 
abordadas posteriormente.
Vamos prosseguir no entendimento dos diversos sistemas que 
antecederam o SI e que coexistem, sobretudo, atendendo às 
especificidades de alguns campos do conhecimento e setores 
produtivos.
46
Alta Competência
A origem da palavra metro vem do termo grego 
μέτρον (metron), medida.
Por volta de 1800, o metro passou a ser definido 
como o comprimento entre dois traços gravados nas 
extremidades de uma barra de platina depositada no 
instituto Internacional de Pesos e Medidas, em Paris, 
na França.
Em 1870,

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