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PROVA INSTITUICOES G2

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Pontifícia Universidade Católica – PUC-Rio – Departamento de Ciências Sociais 
Instituições Políticas Brasileiras – G1 \ Prof. João Roberto Lopes Pinto 
(Das oito questões abaixo serão sorteadas, no dia da prova, apenas TRÊS para resolver) 
QUESTÃO 1 
“São muitos os discursos e os projetos em torno da participação social. Distintas experiências têm sido desenvolvidas 
sob este título e precisam ser melhor conhecidas” (Beghin, N. et alli. Políticas sociais no Brasil: participação social, 
conselhos e parcerias. 2007: 379). 
Com base no texto da Beghin/Ipea, desenvolva sobre as contradições e dilemas da participação social na gestão e 
execução das políticas sociais no País. 
QUESTÃO 2 
“... entende-se por Sistema Brasileiro de Proteção Social o conjunto de políticas e programas governamentais 
destinado à prestação de bens e serviços e à transferência de renda, com o objetivo de cobertura de riscos sociais, 
garantia de direitos sociais, equalização de oportunidades e enfrentamento das condições de destituição e pobreza” 
(Jaccoud, L. Políticas sociais no Brasil: organização, abrangência e tensões na ação estatal. 2007: 194). 
Desenvolva, com base no texto de Jaccoud/Ipea, sobre as principais políticas no âmbito dos quatro eixos do 
Sistema Brasileiro de Proteção Social. 
QUESTÃO 3 
“... se recorrermos a evidências empíricas sistemáticas, como procurarei mostrar, não é possível manter quer a 
aspiração à originalidade, quer os juízos negativos” (Limongi, F. Presidencialismo, coalizão partidária e processo 
decisório. 2006: 20). 
Apresente os argumentos de Limongi que buscam rever a categoria de “presidencialismo de coalizão” de 
Abranches. 
QUESTÃO 4 
“... se atividades sociais não devem ser privadas, nem estatais, a alternativa é adotar-se o regime da propriedade 
pública não-estatal, é utilizar organizações de direito privado mas com finalidades públicas” (Bresser, L. C. Burocracia 
e reforma gerencial. 2007: 11). 
Valendo-se dos textos do Bresser e da Di Pietro, discuta como as novas modalidades de concessão via PPPs 
dialogam com as diretrizes da chamada “Reforma Bresser”. 
QUESTÃO 5 
“... embora existam várias modalidades de parceria entre os setores público e privado, a Lei nº. 11.079/2004 reservou 
a expressão parceria público-privada para duas modalidades especificas de parceria. Nos termos do artigo 2º, 
‘parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa’” 
(Di Pietro. Parceirias na administração público-privada e outras formas. 2014:160). 
Com base no texto de Di Pietro e no caso da PPP do Porto Maravilha, discuta o compartilhamento de riscos entre 
o poder público e o setor privado no modelo brasileiro de Parcerias Público-Privadas. 
QUESTÃO 6 
“Alguns intelectuais críticos... foram levados a enfatizar, de modo unilateral e errôneo em nosso entendimento, o 
elemento de continuidade entre FHC e Lula. Nossa análise é diferente... a novidade do governo Lula é que ele 
promoveu uma operação política complexa que consistiu em possibilitar a ascensão política da grande burguesia 
interna...” (Boito, A. Estado e burguesia no capitalismo neoliberal. 2007: 64) 
Boito argumenta em favor de uma disputa por hegemonia no interior do bloco no poder no Governo Lula entre 
diferentes frações da alta burguesia brasileira. Justifique esta afirmativa. 
“... o capitalismo de laços tornou-se, surpreendentemente, ainda mais forte. Esse efeito ocorreu de duas formas. 
Primeiro, as aglomerações se intensificaram bastante... segundo, no capitalismo de laços, emergiram atores de 
ligação com elevada centralidade, isto é, atuando como ‘conectores’ de aglomerações diversas. Os proprietários que 
mais exibiram papéis de conexão foram, justamente, atores ligados direta ou indiretamente ao governo...” (Lazzarini, 
S. 2011. O Capitalismo de Laços. Rio de Janeiro, Elsevier, p. 10-11, grifo do autor). 
Com base na citação acima, desenvolva sobre os elementos definidores do “capitalismo de laços” no Brasil, 
segundo Sérgio Lazzarini. 
QUESTÃO 8 
“Portanto, a organização do capitalismo de Estado e da propriedade estatal que observamos na virada para o século 
XXI é o desfecho de um longo processo de mudança, com a adoção gradual do que se aprendeu ao longo de trinta 
anos de pesquisas sobre governança e teorias de agência,33 e após muitas décadas de experimentação com 
reformas de estatais e privatizações plenas e parciais” (Musacchio e Lazzarini, 2015: 17). 
Musacchio e Lazzarini discutem o novo padrão de atuação do Estado no contexto pós privatizações, a partir do 
final do século passado. Apresente as principais mudanças e, em especial, as implicações do que os autores 
nomeiam como o modelo do “leviatã minoritário”.

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