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PORTIFÓRIO INDIVIDUAL ESTÁGIO SERVIÇO SOCIAL I

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. 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO-EAD.
JACQUELINE LOBATO PANTOJA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I
Coordenadora do Curso: Profª. Valquiria Apª Dias Caprioli
Barcarena – PA
2017
 
JACQUELINE LOBATO PANTOJA
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I
CARACTERIZAÇÃO SÓCIO INSTITUCIONAL
Plano de Estágio I, apresentado ao Curso de Serviço social da UNOPAR-Universidade Norte do Paraná para a disciplina Estágio Supervisionado I.
Tutora: Silvia Nascimento
Silvia Nascimento/CRESS: 3485
Orientador Acadêmico-tutor de sala 
Laís Amaral Gálucio/CRESS:6753
Assistente social do campo de estágio
Barcarena-PA
2017
	
1. INTRODUÇÃO
O Cotidiano profissional se dá em uma realidade dinâmica e por isso e preciso realizar um estudo através da observação e da realidade sócio-institucional.Para isso é preciso conhecer a instituição aonde o aluno-estagiário atua,observando e identificando e entendendo a realidade que o estágio porporciona e descobrir como será o campo de trabalho para os futuros profissionais. Essa produção textual do estágio Curricular Obrigatório I , tem como objetivo elaborar em relatório contemplando a caracterização do espaço sócio-institucional onde o aluno está inserido. 
2- CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA:
O Centro de Referência de assistência social (CRAS) São Lourenço foi fundado com base na Lei 8.742,ART 6º de 7 de Dezembro de 1993, e atualmente amparado pela Lei 12.435, ART 6º de 6 de Julho de 2011.O Cras São Lourenço está localizado no centro da cidade,está não e em área vulnerável, mas sua área de abrangência atinge áreas do São Lourenço e os bairros São José, São João, Aviação que são considerados vulneráveis, na zona rural abrange o Ramal do Muritinga e Ramal do Cupuaçu.
Importante ressaltar que este Cras iniciou suas atividades com recursos própios do município e posteriormente passou receber recursos do MDS-Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, hoje é parcialmente financiado pelo MDS com contrapartida do município.
A coordenadora mariellen Bechir das Chagas, informou que este Cras esta em funcionamento desde 2008, e que antes de ser transformado em Cras neste espaço funcionava o Grupo de Convivência de Idosos em parceria com a Pastoral do Idoso.Este CRAS conta com ampla área externa com piscina e salão para trabalhos em grupos de jovens e famílias.
O funciomamento e de segunda a sexta-feira das 08:00hs às 18hs, o imóvel é alugado pela Secretária Municipal de Assistência Social de Abaetetuba, com localização de fácil acesso, apresenta boa estrutura física.
As salas de atendimento de Serviço social e psicologa são bastante amplas, estão dispostas separadamente garantindo atendimento individual e sigiloso.
O CRAS-São Lourenço faz atendimento com uma equipe composta pelos seguintes profissionais: (02) Assistentes Sociais,(01) Coordenador (01) Psicólogo, (02) Auxiliar administrativo,(10) Educadores Sociais, (01) Oficineiro, (02) Serviços Gerais, (02) Vigias,01educador físico,1 porteiro sendo que este quadro é composto por profissionais concursados e temporários. O cras conta ainda com salas de aulas, brinquedoteca, sala da coordenação, sala para trabalhos com pequenos grupos, recepção, sala de espera, cozinha e banheiros.
A equipe técnica trabalha de forma itinerante, realizando estudo de caso e atividades de aconselhamento, encaminhamentos para rede socioassistencial. Esse atendimento é realizado pelo Assistente social, para sim ser encaminhado ao psicológo, eventualmente a equipe realiza reuniões para estudo de caso, a maioria dos encontros são direcionados a resolver questões administrativas ou para planejar algum evento.
A missão do Cras-Centro de Referência de Assistência Social em Abaetetuba, e garantir ao cidadão o cumprimento de seus direitos e deveres previstos nas Leis, Resoluções, Decretos e Portarias ligadas a Seguridade Social, garantindo as condições míninas de uma qualidade de vida, atuando de forma preventiva, protetiva e proativa dessa Unidade. 
3- OBJETIVO INSTITUCIONAL
A gestão territorial da proteção básica visa garantir serviços próximo ao local de moradia das famílias, racionalizando as ofertas e traduzir o referenciamento dos serviços ao Cras. O principal serviço ofertado (PAIF) Serviço de Proteção Integral à Família, que busca a prevenção da ruptura dos vínculos familiares e comunitários, promoção de ganhos sociais e materias das famílias, garantia de acesso aos benefícios, programas de transferência de renda e serviços sócio-assistenciais.
 3.1 Descrição dos Serviços:
a) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos(SCFV) : Serviço realizado em grupos de modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com seu ciclo de vida, a fim de contemplar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situação de risco social.
O Serviço de convivência e Fortalecimento de Vínculos PETI-Escola da vida; este serviço é oferecido no 15º Batalhão do corpo de Bombeiro, que tem como objetivo o desenvolvimento socioeducativo, com crianças e adolescentes de baixa renda, onde abordam temas como cultura, sexualidade, violência, drogas, cidadania, preservação e educação ambiental
-Projeto vida: realiza acompanhamento familiar as gestantes, principalmente as adolescentes das áreas de abrangência do cras ,ofertando oficinas, atividades que possibilitem o fortalecimento de vínculos familiares e sociais, garantindo assim uma gravidez tranquila para futura mamãe, seu bebê e família.
- Oficinas com famílias: atividades de aeróbica e aulas de hidroginástica.
b)Cadastro Único/Programa Bolsa Família(PBF): é um instrumento que caracteriza e identifica famílias de baixa renda, permitindo conhecer a realidade das famílias, das características dos domicílios, das formas de acesso aos serviços públicos essenciais , e também de dados de cada compomente da familiar e assim traçar e formular políticas especificas 
c)Programa Prestação continuada: trata-se de um benefício de assistência social, pago pelo Governo Federal e assegurado por lei, que atende, idosos e pessoas com deficiência sem condições de manter seu sustento. Os benefícios eventuais e de caráter suplementar e provisório, prestados aos cidadãos e as famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade tempóraria e de calamidade pública.
d)Atendimento Familiar: acolhida , recepção das familías, entrevistas, estudo de caso; visitas domiciliares; orientação e concessão de benefícios eventuais; busca ativa das familías prioritárias; encaminhamentos para rede socioassistencial e demais políticas públicas.
e) Acompanhamento Familiar: acompanhamento das familías prioritárias-famílias em situação de extrema pobreza, familías beneficiárias do Programa Bolsa Família, famílias com membros beneficiários do BPC.
f) Ações comunitárias: ações de caráter coletivo como palestras, campanhas, eventos comunitários.
g) Articulação e Fortalecimento da rede local: que consiste no estabelecimento de contatos, fluxos de informações e encaminhamentos entre o Cras e as demais unidades locais.
Cras se estabeleceu no território para realizar um trabalho sistemático com os grupos de famílias: adolescentes, jovens, mulheres e idosos. Acredita-se na melhoria e qualidade de vida da população através de uma intervenção com atividades comunitárias através de temas transversais que possa causar a transformação na concepção dessas famílias.
Vale ressaltar que todo trabalho realizado pelo cras está embasado na Tipificação Nacional dos Sistemas Sócio Assistenciais de 2009.
Em 2009 surgi a Tipificação Nacional dos Serviços Sócio-Assistenciais como forma de padronizar as ações e trazer os objetivos mais concretos que deveriam ser alcançados com a comunidade em relação a todas as faixas etários. A partir dai se tem oserviço do PAIF(Programa de atenção integral a famílias) e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de vínculos, dividido por faixa etária desde as crianças aos idosos. (TIPIFICAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS, 2009)
A Política de assistência social oferece um conjunto de serviços para garantir que o cidadão não fique desamparado quando ocorrerem situações inesperadas.Esse trabalho em parceria com outras políticas públicas e encaminha os cidadãos a outros órgãos quando a situação não podem ser resolvidas somente pela assistência social.
Serviço da Proteção Social Especial: Média Complexidade do Municipio de Abaetetuba-CREAS, conforme sua especificidade as políticas que norteam sua atuação:
Lei Orgânica de Assistência Social-LOAS; 1993.
Política Nacional de Assistência Social-PNAS; 2004.
Norma Operacional Básica- NOB/SUAS; 2005.
Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social-NOB-RH/SUAS; 2006
Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferência de Renda no âmbito do SUAS 2009.
Tipificação Nacional de Serviço Socioassistenciais, 2009.
Portaria nº843 de Dezembro de 2010
O financiamento Federal na assistência social é operacionalizada por meio de repasse fundo a fundo, diretamente do Fundo Nacional de Assistência social aos fundos de assistência social municipais,estaduais, e do Distrito Federal. 
4- ÂMBITO INSTITUCIONAL
Apartir dos dados levantados e nos registros observados, foi possível identificar o perfil da população atendida, referente as famílias de baixa renda definidas pelo cadastro do Bolsa Família, como também as famílias em situação de vulnerabilidade e risco social e pessoas portadoras de alguma deficiência. Sendo assim é possível observar a grande demanda para os Programas BPC.
O público atendido são crianças entre 7-12 anos,adolescentes envolvidos em atividades ilícitas,adolescentes em busca de cursos profissionalizantes. Outros são adultos, na maioria mulheres na faixa etária 30-60anos. Idosos também são constante na procura do serviço do Cras.
A secretária de Assistência Social do Município, relatou que a demanda e da população mais carente, de classe baixa com nível sócio cultural menor são os que mas demandam os serviços.
O processo Decisório se dá através dos diferentes conselhos,além das atribuições da Prefeitura para o Creas onde o órgão gestor apresenta o plano de ação ou proposta de trabalho ao CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social ) nas reuniões e os conselheiros discutem entre si e deliberam sobre as ações da Secretária de Assistência Social.
A prática do assistente social se fundamenta no seu cotidiano de trabalho, baseado numa política de garantia de direitos onde os mesmos buscam uma autonomia para perfilar o seu trabalho e dependem de condições para atuarem nos espaços de relações. Assim, o trabalho do assistente social encontra-se sujeito a um conjunto de determinantes externos, que fogem ao seu controle do indivíduo e impõem limites, socialmente objetivos, à consecução de um projeto profissional coletivo no cotidiano do mercado de trabalho (IAMAMOTO, 2009, p.16). 
De acordo com o código de ética do profissional de assistente Social em seu artigo 7º:
Art. 7° ‐ Ao assistente social cumpre contribuir para o bem comum, esforçando‐se para que o maior número de criaturas humanas dele se beneficiem, capacitando indivíduos, grupos e comunidades para sua melhor integração social.
 
De acordo com Código de Ética do Assistente Social nos Art. 19° e 20º, o assistente social em seu trabalho junto aos clientes, grupos e comunidades, deve ter o sentido de justiça, empregando o máximo de seus conhecimentos e o melhor de sua capacidade profissional, para a solução dos vários problemas sociais, além de ser perseverante, a despeito das dificuldades encontradas, não abandonando nenhum trabalho sem justo motivo. CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL, 1965.
O Assistente Social por sua vez, faz o acompanhamento dessas famílias no intuito de resgatar os vínculos fragilizados, reduzir as vulnerabilidades, resgatar a autoestima, bem como buscar um meio de inseri-los em atividades de inclusão produtiva, para que os mesmo possam buscar sua autonomia (pre projeto).
CONCLUSÃO
O Trabalho desenvolvido pela equipe técnica do Cras São Lourenço tem sido bastante pontual no enfrentamento da desigualdade social existente e as demandas são atendidas e encaminhadas a medidas que são solicitadas de acordo com sua especificidades.
Promovendo de forma ativa os direitos socioassistencias, as famílias assistidas pela instituição.
Com a realização do estágio no CRAS São lourenço com a equipe técnica: assistente social, psicólogo e gerente, foi possível observar ,aprender fazer,na prática os trabalhos desenvolvidos por esses profissionais. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Constituição Federal (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 2003.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social; Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social, PNAS/ 2004; Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social – NOB/SUAS. 2005. 
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social; Secretaria Nacional de Assistência Social. Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS– NOB/RH/SUAS. 2009. 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações técnicas para o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS). Proteção Básica do Sistema Único de Assistência Social. Brasília, 2009.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de Assistência Social – PNAS. Brasília, 2004.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas sobre o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, BRASILIA, 2010. 
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. 2009.

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