Estudo e Analise da Instituição estagio I

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Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Curso Bacharelado em Serviço Social
SILVANA JARDIM NUNES 
SES 0208 
ESTUDO E ANÁLISE DA INSTITUIÇÃO:
Prefeitura Municipal de Imbé/SDS-CRAS
CAPÃO DA CANOA
2015/2016
CIDADE
ANO
silvana jardim nunes
ESTUDO E ANÁLISE DA INSTITUIÇÃO:
PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBÉ/SDS-CRAS
Estudo apresentado à disciplina de Estágio I – Iniciação ao Serviço Social – do Curso de Serviço Social – do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como requisito parcial para avaliação.
Nome do Tutor Externo – Aline Ferreira Leal
Nome do Supervisor de Campo – Ana Paula Gonçalves Silveira
CAPÃO DA CANOA
2015/2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4
1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DE ESTÁGIO.......................5
1.1 DADOS CADASTRAIS DA INSTITUIÇÃO .....................................................................5
1.2 DESCRIÇÃO GERAL DA INSTITUIÇÃO.........................................................................6
1. Histórico da instituição..........................................................................................................6
2. Área de atuação, objetivos e finalidades...............................................................................7
3. Área de abrangência...............................................................................................................7
4. Demandas atendidas pela instituição......................................................................................8
5. Principais características da população atendidas pela instituição.........................................8
6. Proposta de atuação ao usuário...............................................................................................9
7. Estrutura e funcionamento da organização...........................................................................10
1.3 O SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO.........................................................................11
1.3.1 Identificação do Supervisor de Campo..............................................................................12
1.3.2 Origem do Serviço Social na Instituição............................................................................12
1.3.3 O Assistente Social.............................................................................................................13
1.3.4 O Instrumental Técnico-Operativo.....................................................................................13
2 CONCLUSÕES......................................................................................................................14
O ESTUDO DA INSTITUIÇÃO................................................................................................14
3 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.....................................................................................15
INTRODUÇÃO
Este trabalho apresenta o Estudo e Análise da Instituição Prefeitura Municipal de Imbé/SDS-CRAS, a qual é constituído campo de estágio do curso de Serviço Social por meio do Centro de Referência de Assistência Social –CRAS.
Apresentaremos o estudo institucional do Centro Acolhedor da Família – Imbé, com um breve histórico, abordando também alguns aspectos gerais e sua área de abrangência, sem deixar de mencionar a estrutura física, objetivos, sua organização, missão e política geral da instituição.
1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DE ESTÁGIO
O Centro Acolhedor da Família é um órgão público municipal, centralizado em área de fácil acesso à população em situação de vulnerabilidade, com sede alugada na rua Santa Maria nº 1016, centro de Imbé. O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Imbé, é responsável pela execução de serviços de proteção social básica, organizando e coordenando a rede de serviços socioassistenciais do município. Atua como mediador de conflitos e na orientação de indivíduos e seus familiares no convívio familiar e comunitário.
1.1 DADOS CADASTRAIS DA INSTITUIÇÃO 
	Razão Social: Prefeitura Municipal de Imbé – SDS/CRAS
	CNPJ: 90.256.652/0001-84
	Nome Fantasia: Centro Acolhedor da Familia - Imbé
	Tipo de Instituição: 	
(X) Pública
( ) Privada
( ) Terceiro setor		
( ) Outra (mais opções)
	Ramo de Atividade: 	
(X) Serviços
( ) Indústria
( ) Outra (mais opções)
	End: Rua Santa Maria, 1016
	Bairro: Centro
	Cidade: Imbé
	UF: RS
	Fone: ( 51 ) 3627 5579
	CEP.: 95 625 - 000
	E-mail: crasimbe@gmail.com
	Representada por: Edison Luis Rosa de Quadros
	Cargo: Secretario Municipal de Assistencia Social
1.2 DESCRIÇÃO GERAL DA INSTITUIÇÃO
De acordo com o PNAS/2004, o Centro Acolhedor da Família, atua na comunidade contribuindo com ações e projetos de inclusão da população, fazendo com que o usuário tenha acesso aos seus direitos através dos programas CadUnico, BPC, PAIF e do Projeto Pais e Filhos, uma ação socioeducativa que contribui na melhoria de qualidade de vida e na emancipação das famílias.
1.2.1 Histórico da instituição: 
No dia 18 de setembro de 1995, por intermédio da lei complementar nº 3117/95 foi instituída a Política de Assistência Social Municipal, sendo, depois de algum tempo alterada sua nomenclatura, denominando – se até os dias atuais Secretaria Municipal de Ação Social.
A VI Conferência Nacional de Assistência Social em Brasília/DF em dezembro/07 deliberou a padronização de serviços socioassistenciais organizados por níveis de complexidade.
De acordo com a Política Nacional de Assistência Social (PNAS/2004) foi criado no dia 30 de junho de 2010 o CRAS denominado Centro Acolhedor da família através do decreto 1961.
O CRAS é uma unidade pública estatal responsável pela oferta e serviços continuados de proteção social básica de assistência social, sendo a porta de entrada dos usuários à rede de proteção social básica do SUAS.
1.2.2 Área de atuação, objetivos e finalidades
O Centro Acolhedor da Família, atua na área da Política de Assistência Social através de serviços, programas e projetos desenvolvidos pelo CRAS, são eles: PAIF, CadUnico, Bolsa Família e serviços de convivência e fortalecimento de vínculos para crianças e adolescentes. É a porta de entrada dos usuários da rede de Proteção Social Básica, atendendo também casos da Proteção Social de Média e Alta Complexidade, pois o município não dispõe de CREAS.
 Tem por finalidade a prevenção de situação de risco e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, buscando a integralidade dos direitos sociais. 
1.2.3 Área de abrangência
A Secretaria Municipal de Ação Social, através do Centro Acolhedor da Família, abrange o município de Imbé, atendendo as comunidades de Santa Terezinha, Mariluz, Presidente, Courhasa e Sede.
Os grupos sociais atendidos pela política de Assistência Social do município são: crianças e adolescentes, famílias/indivíduos em risco social, idosos, portadores de necessidades especiais, população fora do mercado de trabalho ou situação de calamidade pública. 
1.2.4 Demandas atendidas pela instituição
· População de rua;
· Famílias de pescadores artesanais;
· Recicladores;
· Famílias Indígenas;
· Medida socioeducativa (jovens infratores);
· Violência contra a criança e adolescentes (ECA);
· Violência contra a mulher (Maria da Penha);
· Violência contra o idoso;
1.2.5 Principais características da população atendida pela instituição
Imbé é um município litorâneo, turístico, tendo no veraneio a migração de famílias motivadas pelo movimento econômico e povos indígenas.
O resultado dessa migração é o crescimento de moradias precárias em invasões, sem saneamento básico, famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica, com baixa renda, baixa escolaridade, alcoolismo e drogadição dos mantenedores das famílias, violência doméstica e negligência familiar principalmentecom idosos.
1.2.6 Proposta de atuação ao usuário
· Acolhida inicial feita por estagiárias de serviço social;
· Acolhimento e escuta feita por profissionais da equipe técnica disponível (profissional disponível para a realização de acolhida e escuta preferencialmente imediata);
· Início da leitura da realidade social e encaminhamentos iniciais: no acolhimento o profissional inicia o estudo da realidade social para reconhecimento das demandas e singularidades, sendo que já realiza os encaminhamentos emergenciais necessários, seja para CRAS ou para serviços da rede. Momento para a construção de vínculos e do plano individual ou familiar de acompanhamento (que é construído com a Família levando em conta suas especificidades);
· Estudo de caso: são abordados em reuniões de equipe os casos atendidos, para estruturação do Plano de Acompanhamento e de estratégias a serem adotadas. Serviços de rede podem ser convidados a participar;
· Acompanhamento do CRAS do trabalho realizado pelos serviços da rede envolvidos com o caso, por meio de ligações telefônicas e reuniões, ofertando também orientações e suportes necessários;
· A avaliação do processo de acompanhamento familiar ocorre durante todo o percurso, em um trabalho conjunto entre equipe e família.
1.2.7 Estrutura e funcionamento da organização
O Centro Acolhedor da Família – CRAS, tem como órgão gestor a Secretaria de Ação Social representado pelo secretário de Ação Social o sr. Edison Luiz Rosa de Quadros, tendo como coordenadora do CRAS a Sr.ª Maitê de Aguiar Espindola.
O CRAS Imbé conta com equipe técnica, secretária administrativa, atendentes do CadUnico, cadastradores do Bolsa Família e funcionária de serviços gerais, tendo sua estrutura física representada da seguinte forma: recepção, duas salas de atendimento individual e uma de atendimento coletivo, sala de coordenação, almoxarifado, duas salas de CadUnico e Bolsa Família, sala de oficinas, cozinha e dois banheiros, sendo um de uso dos funcionários e outro de uso comum.
Os servidores são admitidos por meio de concurso público, sendo que os técnicos cumprem carga horaria de 30 hs semanais e demais funcionários 40 hs semanais. O horário de funcionamento da instituição é das 8:00 às 18:00 hs sem fechar ao meio dia, de segunda à sexta feira.
1.3 O SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO
Em consonância com a Lei Orgânica de Assistência Social e o Sistema Único de Assistência Social, o Centro Acolhedor da Família desenvolve as ações, programas e projetos da Política de Assistência Social.
Dentre os serviços ofertados pelo CRAS, está a manutenção e operacionalização do CadUnico, para programas sociais do governo. Esse instrumento identifica e caracteriza as famílias com renda mensal de até meio salário mínimo individual ou três salários mínimos familiar, com o objetivo de conhecer a realidade socioeconômica das famílias, visando a construção de indicadores e índices das situações de vulnerabilidades e riscos que recaem sobre os indivíduos nos diferentes ciclos de vida. Esses dados servem como referência para a participação em programas sociais e concessão de benefícios como: Bolsa Família, carteira do idoso, isenção de taxas em concursos e tarifa social de energia elétrica.
 São avaliados também a possibilidade de concessão de benefícios eventuais, tais como auxilio alimentação, funeral, mudança, transporte, documentação entre outros, através da acolhida e de entrevista, onde se verificam as demandas e necessidades da família.
 A proteção social básica tem como objetivo a prevenção de situações de risco por meio de desenvolvimento de potencialidades, aquisições e o fortalecimento de vinculo familiares e comunitários. O Centro Acolhedor da Família – CRAS atende diariamente a população, ofertando serviços e atividades que visam prevenir as situações de risco, reforçar o papel da família e fortalecer os vínculos comunitários. São realizada pela equipe técnica busca ativa das famílias para identificar vulnerabilidades e potencialidades, permitindo uma melhor compreensão da realidade social, para nela atuar.
Além do Serviço de Proteção social Básica, o CRAS Imbé oferta o Serviço de Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade através de orientação e apoio sócio familiar e medidas sócio educativas em meio aberto PSC (Prestação de Serviço à Comunidade), população em situação de rua e a Casa de Acolhimento. A Proteção Social de Média Complexidade tem suas regras pautadas na convivência familiar e comunitária.
1.3.1 Identificação do Supervisor de Campo
	Nome da Supervisora: Ana Paula Gonçalves Silveira
	CPF: 419.673.800-15 RG:1030699944 REGISTRO CRESS: 3638
	Cargo: Assistente Social Função: Técnica
	Carga horária semanal: 30hs
	Tempo de atuação: 7 anos
	E-mail: bendhas@gmail.com
	Fone: ( 51 ) 9984 9860
1.3.2 Origem do Serviço Social na Instituição
Através do Plano Municipal de Assistência Social, com período de execução de 2014 à 2017, onde foi feito diagnóstico socioterritorial para o levantamento de demandas. Antes do PMAS, os programas e projetos eram centralizados na Secretaria Municipal de Assistência Social.
A equipe técnica responsável pela elaboração do Plano Municipal de Assistência Social foram as assistentes sociais Ana Paula Gonçalves Silveira e Silvia Eudóxia Walter.
1.3.3 O Assistente Social
Os assistentes sociais deverão ser graduados bacharel em Serviço Social e estar devidamente registrados no CRESS, são admitidos através de concurso público e cumprem carga horaria de 30 hs semanais.
No Centro Acolhedor da Família, os técnicos são responsáveis pelo acolhimento, entrevista, visita domiciliar, diagnóstico socioeconômico, orientação, encaminhamentos para a rede de serviços, pareceres e laudos técnicos, estudo social e pericia social.
O CRAS é responsável pela organização e oferta de serviços de Proteção Social Básica do SUAS, que através do corpo técnico, atende diariamente a população, ofertando serviços e atividades com o objetivo de prevenir as situações de risco e ressaltando a importância da família como referência para seus integrantes e o fortalecimento dos vínculos comunitários. Por meio da busca ativa das famílias, a equipe técnica identifica vulnerabilidades e potencialidades, permitindo assim uma melhor compreensão da realidade social e uma melhor atuação na comunidade.
1.3.4 O instrumental técnico-operativo
O instrumental técnico operativo utilizado pelas assistentes sociais do CRAS Imbé são as entrevistas, visitas domiciliares, encaminhamentos e reuniões.
Através do instrumental técnico operativo, o técnico identifica, caracteriza e conhece a realidade socioeconômica das famílias com o objetivo de construir os indicadores e índices das situações de vulnerabilidade e riscos dos usuários nos diferentes ciclos de vida. Esses registros servem como referência para a participação em programas e projetos sociais, além da possibilidade da concessão de benefícios eventuais
2 CONCLUSÕES
Neste trabalho abordamos a história do Centro de Referência de Assistência Social em Imbé, iniciando pela identificação da instituição cedente de estágio, passando pelas diversas fases de implantação do Centro Acolhedor da Família – Imbé até a origem do serviço social na instituição.
Este trabalho foi muito importante para o meu conhecimento, pois oportunizou-me a familiarização da atuação profissional frente as demandas da sociedade, além de compreender melhor o funcionamento da política social da assistência social, permitindo desenvolver competências de investigação, seleção, organização e comunicação da informação.
2.1 DO ESTUDO DA INSTITUIÇÃO
A partir desse estudo institucional consegui perceber a amplitude da atuação do técnico assistente social na política de assistência. Ficou muito claro que o profissional deve se ater no trabalho continuado com a família e a comunidade, fortalecendo os vínculos e usandoas potencialidades de cada indivíduo, promovendo o desenvolvimento humano saudável e favorecendo a formação da identidade enquanto sujeito de direito.
A realidade apresentada força o profissional a construir uma nova visão do fazer profissional, através do contínuo estudo e analise do contexto em que está inserido, contribuindo dessa forma com a melhoria da qualidade de vida e emancipação das famílias.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de Assistência Social PNAS/2004/ Norma Operacional Básica NOB/SUAS. Brasília, novembro de 2005
 RUARO, Gisele de Cassia Galvão. Instrumentos e processo de trabalho em serviço social. Indaial: Uniasselvi, 2013.
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