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Disciplina: Teoria Polí tica Tema 01: A Teoria Ger al do Estado e da Socie dade humana: estado e direito; elementos cons titutivos e característi cas CADERNO DE ATIVIDADES 2 seç ões Tema 01 A Teoria Geral do Estado e da Sociedade humana: estado e direito; elementos constitutivos e características Como citar este material: GONÇALVES, Milton Rodrigues. Teoria Política: A Teoria Geral do Estado e da Sociedade humana: estado e direito; elementos constitutivos e características. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. 3 SeçõesSeções 44 Tema 01 A Teoria Geral do Estado e da Sociedade humana: estado e direito; elementos constitutivos e características 5555 Conteúdo Nessa aula você estudará: • As principais divisões do Direito e suas aplicabilidades. • Os ramos do Direito Positivo, Direito Público e suas subdivisões. • As definições de sociedade dos pensadores Aristóteles e Giorgio Vel Vecchio. • As três teorias que abordam Estado e Direito: monística, dualística e a do paralelismo. • A constituição de um Estado, seus elementos e suas principais características. CONTEÚDOSEHABILIDADES Introdução ao Estudo da Disciplina Caro(a) aluno(a). Este caderno de atividades foi elaborado com base no livro “Administração: Teoria, Processo e Prática” do autor Idalberto Chiavenato, da Editora Elsevier, PLT 302. Roteiro de Estudo: Milton Rodrigues GonçalvesTeoria Política 66 Habilidades Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Quais são as divisões do Direito? • Como é possível conceituar a origem da sociedade humana? • Quais são os elementos constitutivos do Estado e suas características? CONTEÚDOSEHABILIDADES LEITURAOBRIGATÓRIA A Teoria Geral do Estado e da Sociedade humana: estado e direito; elementos constitutivos e características Neste tema, a abordagem sobre a divisão geral do direito, mostra que suas divisões são: a) O Direito natural e o Direito positivo; b) O Direito público e o Direito privado, e mais recentemente o Direito difuso e coletivo. Já na Grécia antiga considerava-se o Direito Natural superior ao Direito Positivo. Direito natural é a ideia abstrata do Direito, o ordenamento ideal, correspondente a uma justiça superior e anterior – a chamada norma jurídica hipotética e fundamental (Teoria Geral do Estado - Hans Kelsen) e da qual o direito positivo (escrito, a norma, a lei) tem a sua origem e o seu fundamento; trata-se, portanto, de um sistema de normas que independe do direito positivo, ou seja, independe das variações do ordenamento da vida social (costumes, credos, religiões) que se originam no Estado e por influencia deste. O Direito natural deriva da essência de algo imaterial ou divino. Ramos do Direito positivo: Conforme a divisão dos antigos romanos, a parte das leis que regula a relação entre os indivíduos, pessoas físicas e ou pessoas jurídicas, consiste no Direito Privado, e, a parte das 77 LEITURAOBRIGATÓRIA leis que tratam das relações da sociedade política fazendo o elo entre as suas interações e a sociedade é o Direito Público. Já o Direito Difuso e Coletivo é um novo ramo da árvore jurídica e que atende aos interesses coletivos. A Teoria Geral do Estado insere-se no Direito Público Interno, e que abrange parte do Direito Constitucional além do Direito Internacional. Quanto à origem da sociedade humana, podemos destacar a definição de Giorgio Del Vecchio , que afirma ser a sociedade um: “complexo de relações pelo qual vários indivíduos vivem e operam conjuntamente, de modo a formarem uma nova e superior unidade”. Na interpretação organicista, considera-se a sociedade como um corpo dotado de órgãos que desempenha uma função específica, Del Veccio afirmava que “se a sociedade é o valor primário ou fundamental, se a sua existência importa numa sociedade nova e superior, subsistente por si mesma, temos o organicismo”. Na interpretação mecanicista, a sociedade se forma por junção de indivíduos, agindo por si mesmos com autonomia e liberdade. E por fim a interpretação eclética da sociedade sintetiza em dizer que há um misto das duas visões. Deve-se observar a individualidade sem deixar de observar a coletividade para compreender não só a origem, mas a melhor forma de se conduzir uma sociedade. 88 Na distinção entre Estado e sociedade, destaca-se a seguinte visão de Karl Marx e Friedrich Engels; o Estado não está fora da Sociedade, mas dentro deste, portanto distinto da mesma. Numa conclusão mais ampla, podemos reconhecer que o Estado e a Sociedade são distintos, que a sociedade é algo muito maior que o Estado, e que não é ele a única associação de grande porte que existe em uma dada sociedade. As relações entre Direito e Estado são vistas de diversas maneiras, existem três teorias que visam explicar melhor essa relação: Teoria Monística, Teoria Dualística e a Teoria do Paralelismo.(ver p.42 a 44 ). Relação entre Estado e Direito Teoria Monistica Teoria Dualistica Teoria do Paralelismo Conceito de Estado: O conceito de Estado foi empregado pela sua primeira na obra O Príncipe de Nicolau Maquiavel em 1513. Uma definição abrangente de Estado seria “uma instituição organizada política, social e juridicamente, a qual ocupa um território definido e, na maioria das vezes, sua lei maior é uma Constituição escrita. É dirigido por um governo soberano reconhecido interna e externamente, sendo responsável pela organização e pelo controle social, pois detém o monopólio legitimo do uso da força e da coerção”. Elementos do Estado: Materiais População e Território Formal Governo População: consiste no conjunto de todos os habitantes do território do Estado, quer ele mantenha ou não vínculos políticos, mas mantendo vínculos jurídicos. Território: É a condição básica para a existência de um Estado. As partes que constituem um território são: LEITURAOBRIGATÓRIA 99 SOLO SUBSOLO ESPAÇO ÁEREO NAVIOS E AVIÕES MILITARES NAVIOS E AVIÕES COMERCIAIS OU CIVIS MAR TERRITORIAL Características do Estado: Soberania: é o Estado que faz suas próprias Leis, administra segundo as necessidades da população, julga de acordo com a justiça que resolve concretamente os problemas jurídicos e sociais em seu território. Nacionalidade: é a característica que define um povo. Finalidade: quando o Estado atingir como fim o bem comum de sua população. LEITURAOBRIGATÓRIA 1010 LINKSIMPORTANTES Quer saber mais sobre o assunto? Então: Sites Leia o artigo: Montesquieu e a Constituição da Inglaterra. Três teorias da separação de poderes. Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/19114>. Acesso em: 02 fev. 2014. Instruções: Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema. AGORAÉASUAVEZ 1111 Questão 1: Segundo São Tomás de Aquino (1225- 1274) quais são os três graus na hierarquia das leis? Questão 2: Das alternativas abaixo, identifique a que consta somente os Direitos pertencentes ao Direito Público Interno: a) Direito Constitucional; Direito Adminis- trativo e Direito Civil. b) Direito Tributário; Direito Administrativo e Direito do Trabalho. c) Direito Tributário; Direito Penal e Direi- to Eleitoral. d) Direito Militar; Direito Comercial e Di- reito Civil. e) Direito Militar; Direito Comercial e Di- reito Civil. Questão 3: Relacione as definições abaixo com o ramo do Direitoa que se refere: I. Regulamenta as relações privadas entre os indivíduos, tratando os vínculos pessoais e patrimoniais. II. Conjunto de normas que disciplinam a escolha dos membros do Executivo e Legislativo III. Conjunto de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas. ( ) Direito Administrativo. ( ) Direito Civil. ( ) Direito Eleitoral. Questão 4: Nas teorias sobre os fundamentos da so- ciedade, quais são as características nas interpretações: organicista; mecanicista e eclética? Questão 5: Quando se fala nas relações entre Direito e Estado, percebemos que existem distin- ções, descreva qual é visão diferenciada da Teoria Monística e a Teoria Dualística nesta relação: Questão 6: Qual é a definição de território segundo Hans Helsen? Questão 7: Qual é a diferença entre população e povo? AGORAÉASUAVEZ 1212 Questão 8: Quais são as partes que constituem o território? Questão 9: Relacione quais as funções que se relacio- nam nos seguintes poderes: I. Poder Executivo. II. Poder Legislativo. III. Judiciário. ( ) Juízes, desembargadores e árbitros. ( ) Prefeitos, Governadores e Presidente da República. ( ) Vereadores, deputados estaduais, de- putados federais e senadores. Questão 10: Trecho da Obra O Príncipe: “Um príncipe não deve, portanto, im- portar-se por ser considerado cruel se isso for necessário para manter seus súditos unidos e com fé. Com ra- ras exceções, um príncipe tido como cruel é mais piedoso do que os que por muita clemência deixam aconte- cer desordens que podem resultar em assassinatos e rapinagem, porque es- sas consequências prejudicam todo um povo, ao passo que as execuções que provêm desse príncipe ofendem apenas os indivíduos.” (MAQUIAVEL, 2002, p.208) Esse trecho da obra de Maquiavel demons- tra a sua preocupação com os indivíduos o povo, neste contexto aponte quais são os elementos constitutivos do Estado? AGORAÉASUAVEZ 1313 Nesse tema, você viu que o Direito é estudado desde a antiguidade, quais são os ramos do direito e suas abordagens, nas mais diversas áreas. Como a sociedade é interpretada. Uma visão do conceito do Estado, quais são seus elementos e as suas principais características. Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos! FINALIZANDO ALBUQUERQUE, Fabrício Sarmanho de. Requisitos para a criação de Territórios. O equívoco da interpretação doutrinária. Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1767, 3 maio 2008. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/11239>. Acesso em: 02 fev. 2014. ALVES JR., Luís Carlos Martins. O preâmbulo da Constituição brasileira de 1988. Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1649, 6 jan. 2008. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/ revista/texto/10823>. Acesso em: 02 fev. 2014. BEHRING, Elaine Rossetti. Fundamentos de Política Social. Disponível em: <http:// www.fnepas.org.br/pdf/servico_social_saude/texto1-1.pdf>. Acesso em: 02 fev. 2014. CAMILLO, Maria Thereza Tosta. O Estado e sua transformação nos dias atuais. Jus Navigandi, Teresina, ano 15, n. 2489, 25 abr. 2010. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/ revista/texto/14744>. Acesso em: 02 fev. 2014. REFERÊNCIAS 1414 REFERÊNCIAS CAMILLO, Maria Thereza Tosta. O Estado e sua transformação nos dias atuais. Jus Navigandi, Teresina, ano 15, n. 2489, 25 abr. 2010. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/ revista/texto/14744>. Acesso em: 02 fev. 2014. CORDEIRO, Rodrigo Aiache. Sistemas partidários e sistemas eleitorais. Jus Navigan- di, Teresina, ano 14, n. 2172, 12 jun. 2009. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/ texto/12969>. Acesso em: 02 fev. 2014. DE CICCO, Claudio; GONZAGA, Álvaro de Azevedo. Teoria Geral do Estado e ciência política. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. GERARD, Marcelo. Sistemas eleitorais e organização judiciária na América Latina. 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O fenômeno da globalização e seus reflexos no campo jurídico. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 968, 25 fev. 2006. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/8005>. Acesso em: 02 fev. 2014. LIMA, Leonardo Tibo Barbosa. A justificativa da ideia de Estado no idealismo trans- cendental de Immanuel Kant. Jus Navigandi, Teresina, ano 14, n. 2011, 2 jan. 2009. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/12146>. Acesso em: 02 fev. 2014. Maquiavel, Nicolau. O Príncipe. São Paulo. Martin Claret, 2002 MARTINEZ, Vinício C.. Estado de Direito republicano. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1279, 1 jan. 2007. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/9308>. Acesso em: 02 fev. 2014. 1515 REFERÊNCIAS MATOS, Nelson Juliano Cardoso. Montesquieu e a Constituição da Inglaterra. Três teorias da separação de poderes. Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 2874, 15 maio 2011. Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/19114>. Acesso em: 02 fev. 2014. MOMBACH, Arthur Becker. 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São normas que determinam aforma de governo, instituem seus poderes públicos, regulam as suas funções, asseguram as garantias e a independência dos cidadãos em geral e estabelecem os direitos e deveres essenciais e recíprocos entre eles e o Estado. No Brasil, a Constituição vigente foi promulgada em 1988. Decreto: ato administrativo de competência privativa dos chefes dos poderes executivos (presidente, governadores e prefeitos). GLOSSÁRIO Questão 1 Resposta: A Lei eterna que se confunde com a própria sabedoria de Deus; a natural que rege o universo e a positiva, emanada do Estado. Questão 2 Resposta: Alternativa C. Questão 3 Resposta: III, I, II. Questão 4 Resposta: Na interpretação organicista considera a sociedade como um corpo dotado de órgãos a desempenhar cada qual sua função específica em prol de todos. Na interpretação GABARITO 1717 mecanicista, a sociedade se forma por junção de indivíduos, agindo por si mesmos com autonomia e liberdade. E na interpretação eclética consiste em um misto das teorias organicista e mecanicista. Questão 5 Resposta: Na visão Monística, considera-se que Direito e Estado são duas realidades sinônimas, ou seja, os dois conceitos se confundem. O Direito Estatal é o único existente. Na visão Dualística, ideia oposta, o Estado e o Direito são duas realidades distintas e inconfundíveis. Questão 6 Resposta: É o espaço para o qual, segundo o Direito Internacional geral, apenas uma determinada ordem jurídica está autorizada a prescrever atos coercitivos, é o espaço dentro do qual apenas os atos coercitivos estipulados por essa ordem podem ser executados. Questão 7 Resposta: População consiste no conjunto de todos os habitantes do território do Estado, quer com ele mantenham ou não vínculos políticos, mas mantendo necessariamente vínculos jurídicos uma vez que estão sob o império das leis do Estado. E Povo é o conjunto de cidadãos que mantém necessariamente vínculos políticos e jurídicos, definida, inclusive, sua nacionalidade naquele Estado. Questão 8 Resposta: Solo; subsolo; espaço aéreo; navios e aviões militares; navios e aviões de uso comercial ou civil; mar territorial. Questão 9 Resposta: III, I e II Questão 10 Resposta: População, Território e Governo GABARITO Disciplina: Teoria Polí tica Tema 02: Soberania, c onceitos de Nação e Es tado: suas origens des de o nascimento até a ext inção CADERNO DE ATIVIDADES 2 seç ões Tema 02 Soberania, conceitos de Nação e Estado: suas origens desde o nascimento até a extinção Como citar este material: GONÇALVES, Milton Rodrigues. Teoria Política: Soberania, conceitos de Nação e Estado: suas origens desde o nascimento até a extinção. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. 3 SeçõesSeções 444 Tema 02 Soberania, conceitos de Nação e Estado: suas origens desde o nascimento até a extinção 555 Conteúdo Nessa aula você estudará: • O conceito de soberania e as principais características das teorias sobre soberania. • O conceito de Nação: aspectos naturais, aspectos histórico-culturais e aspectos psicológicos. • O nascimento e a extinção dos Estados. CONTEÚDOSEHABILIDADES Introdução ao Estudo da Disciplina Caro(a) aluno(a). Este caderno de atividades foi elaborado com base no livro “Administração: Teoria, Processo e Prática” do autor Idalberto Chiavenato, da Editora Elsevier, PLT 302. Roteiro de Estudo: Milton Rodrigues GonçalvesTeoria Política 66 CONTEÚDOSEHABILIDADES LEITURAOBRIGATÓRIA Habilidades Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Quais as principais teorias sobre soberania? • Qual é a origem do Estado? • Como se dá o nascimento e a extinção de um Estado? Soberania, conceitos de Nação e Estado: suas origens desde o nascimento até a extinção Na Teoria sobre a Soberania do Estado, é importante observar a definição de soberania. Segundo Miguel Reale, soberania, do ponto de vista político, a independência fundamental do poder do Estado perante outros poderes, e do ponto de vista jurídico, o direito incontrastável de governar. Nessa teoria pode ser vislumbrada em três distintas formas: Teoria do Direito divino, que é uma das mais antigas e respeitáveis teorias de governar, nessa teoria ensina-se que todo o poder vem de Deus (Omnis potestas a Deo), é possível dividi-las em dois grandes grupos: teorias do Direito divino sobrenatural e as teorias do Direito divino providencial. Teoria da soberania popular, nela buscou-se a desvinculação do Estado e da Igreja, para declarar que soberano era o povo. Teoria da soberania do Estado, surgiu na Alemanha, contrastava dizendo que não era nem o governante nem o povo o soberano e, sim, o próprio Estado, considerado como um ser que realiza plenamente a organização da nação. Como limitação do poder soberano, podemos citar a de que cada Estado serve de limite para a soberania do Estado vizinho, em âmbito territorial, econômico e cultural. Na Declaração dos Direitos Humanos de 1948, deixou claro que existem direitos sagrados da pessoa humana que Estado nenhum, sob qualquer justificativa, poderá violar. 77 LEITURAOBRIGATÓRIA Para distinguirmos a diferença entre Nação e Estado, observe que a Nação está mais ligada ao fator tempo, a cultura de um povo, o que mostra a história de um povo e que marcou a sua caminhada no tempo. Os aspectos mais relevantes de Nação podem ser encontrados em: Aspectos da Nação Naturais Históricos – Culturais Psicológicos A origem do Estado leva em consideração diversas teorias sobre o surgimento do homem, segundo Rousseau, as teorias a esse respeito que mais de destacam são: Teorias: Origem Natural. Origem Familiar. Origem Contratual. Origem Patrimonial e da Força. (Veja no seu Livro-Texto, capítulo VII). Para você entender melhor as formas de nascimento e extinção dos Estados, deve-se compreender os princípios e estratégias que justificam essas transformações ou criações, que são: (cap. VIII – Livro-Texto). Princípio da nacionalidade. Princípio da autodeterminação dos povos. Princípio das fronteiras naturais. Princípio do equilíbrio das potencias. Os dois primeiros princípios são pilares para o nascimento dos Estados porque consulta os interesses nacionais desse Estado, e os outros dois estão mais direcionados aos interesses de outras potências políticas e estatais que veem no aparecimento ou extinção dos Estados menores. 88 Já o nascimento do Estado pode ter três modos: originariamente; secundariamente ou derivadamente. Modo originário: se dá quando uma nação se proclama Estado e assim é aceita pela comunidade internacional. Modo secundário: podem ocorrer com a união ou pela divisão de Estados. Divisão nacional – ocorre quando uma determinada região que integra o Estado obtém sua independência e forma uma nova unidade política. Na divisão sucessoral, ocorre normalmente em monarquias medievais, o Direito Público atual não reconhece esta forma de criação de Estado. Modos Derivados: quando um Estado surge por concessão de outro Estado cuja abrangência territorial compreendia aquele. Os modos derivados são: colonização, concessão de direitos de soberania e ato de governo. Quanto à extinção do Estado, alguns motivos podem levar ao fato, como: Extinção do Estado Causas Naturais: ocorrem aleatoriamente à vontade do governante e do povo. Exemplos: terremotos, maremotos, erupções vulcânicas que fazem desaparecer pequenos ou grandes Estados. Conquista: quando ocorre deste Estado ser conquistado por outro Estado mais forte militarmente. Exemplo na história a Tchecoslováquia diante do poder militar da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. LEITURAOBRIGATÓRIA Causas Naturais Conquista ExpulsãoEmigração Renúncia da condição de Estado 99 Expulsão: quando sua população é expulsa do território, como foi o caso dos judeus expulsos pelos romanos no ano 70 d.C. Emigração: acontecerá quando toda sua população por determinado fator abandonar o Estado. Renúncia da condição de Estado: Quando ocorre uma renuncia em favor de outro Estado mais prospero; temos como exemplo o Estado mexicano do Texas que declarou sua independência em 1837 e em 1845 abriu mão de sua soberania para se tornar um Estado Americano (EUA). LEITURAOBRIGATÓRIA LINKSIMPORTANTES Quer saber mais sobre o assunto? Então: Sites PINHEIRO, Mateus Costa. Estado de Direito. Jus Navigandi, Teresina, ano 15, n. 2528, 3 jun. 2010. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/14944>. Acesso em: 02 fev. 2014. CAMILLO, Maria Thereza Tosta. O Estado e sua transformação nos dias atuais. Jus Navigandi, Teresina, ano 15, n. 2489, 25 abr. 2010. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/14744>. Acesso em: 02 fev. 2014. KLAES, Marianna Izabel Medeiros. O fenômeno da globalização e seus reflexos no campo jurídico. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 968, 25 fev. 2006. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/8005>. Acesso em: 02 fev. 2014. ALBUQUERQUE, Fabrício Sarmanho de. Requisitos para a criação de Territórios. O equívoco da interpretação doutrinária. Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1767, 3 maio 2008. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/11239>. Acesso em: 02 fev. 2014. 1010 Instruções: Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema. Questão 1: Qual a ideologia que prega o conceito da Teoria da soberania do Estado? Questão 2: Complete as lacunas: Sobre as limitações do poder soberano, podemos afirmar que a soberania de cada Estado serve de ________ para a sobera- nia do Estado _________. Questão 3: Referente ao Conceito de Nação, vulgar- mente confunde-se Nação e Estado, mas na realidade são entidades diferentes. A qual fator a Nação está mais ligada e por que? Questão 4: A assertiva “o direito à propriedade é um di- reito natural”, está fundamentada em qual teoria? a) Teoria da origem contratual. b) Teoria da origem patrimonial. c) Teoria da força. d) Teoria da origem natural. e) Teoria da origem familiar. Questão 5: Faça a relação de cada afirmativa com sua respectiva teoria sobre a origem do Estado: AGORAÉASUAVEZ 1111 I. O Estado se forma naturalmente, a partir da conjugação espontânea de diversos elementos. II. Franz Oppenheimer diz “o Estado é inteiramente, quanto à sua origem, e quase inteiramente, quanto à sua natureza durante os primeiros tempos de sua existência, uma organização social imposta por um grupo vencedor a um grupo vencido, para mantê-lo dominado”. III. O maior defensor desta teoria foi Heller, para quem a posse da terra gerou o poder e a propriedade gerou o Estado. IV. Várias famílias formariam um município, vários municípios formariam uma província, por fim várias províncias constituiriam um Estado. V. O Estado tem como motivo, e não como origem, a força ou a propriedade. ( ) Teoria da Origem Contratual. ( ) Teoria da Origem Natural. ( ) Teoria da Origem Familiar. ( ) Teoria da Força. ( ) Teoria da Origem Patrimonial. Questão 6: Referente ao nascimento do Estado quais são os três modos de que isso pode ocorrer? Questão 7: Os modos derivados de nascimento do Es- tado ocorrem quando um Estado surge por concessão de outro Estado cuja abrangên- cia territorial compreendia aquele. Quais são os modos derivados de surgimento do Estado? Questão 8: Quanto aos motivos que podem levar à extinção de um Estado, podemos citar: quando determinado imprevisto faz com que toda a população nacional abandone o Estado. A qual motivo se refere essa as- sertiva? a) Conquista. b) Expulsão. c) Emigração. d) Causas naturais. e) Renuncia da condição de Estado. Questão 9: Em um dos modos de nascimento do Es- tado, o Direito Público atual não conside- ra uma determinada forma de criação de Estado, uma vez que na atualidade não se admite e nem se reconhece o direito de pro- priedade sobre um Estado. De qual modo estamos falando e qual divisão? AGORAÉASUAVEZ 1212 Questão 10: O que é a estratégia do equilíbrio das po- tências e por que ela não é considerada como princípio? AGORAÉASUAVEZ Nesse tema, você viu que: O Estado é soberano. Conheceu os principais aspectos da Nação, a origem do Estado, quais suas teorias de origem como ocorrem o nascimento e a extinção dos mesmos. Vimos quais são os princípios e estratégias que justificam essas transformações ou criações. Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos! ALBUQUERQUE, Fabrício Sarmanho de. Requisitos para a criação de Territórios. O equívoco da interpretação doutrinária. Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1767, 3 maio 2008. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/11239>. Acesso em: 02 fev. 2014. ALVES JR., Luís Carlos Martins. O preâmbulo da Constituição brasileira de 1988. Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1649, 6 jan. 2008. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/ revista/texto/10823>. Acesso em: 02 fev. 2014. BEHRING, Elaine Rossetti. Fundamentos de Política Social. Disponível em: <http:// www.fnepas.org.br/pdf/servico_social_saude/texto1-1.pdf>. Acesso em: 02 fev. 2014. FINALIZANDO REFERÊNCIAS 1313 CAMILLO, Maria Thereza Tosta. O Estado e sua transformação nos dias atuais. Jus Navigandi, Teresina, ano 15, n. 2489, 25 abr. 2010. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/ revista/texto/14744>. Acesso em: 02 fev. 2014. CAMILLO, Maria Thereza Tosta. O Estado e sua transformação nos dias atuais. Jus Navigandi, Teresina, ano 15, n. 2489, 25 abr. 2010. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/ revista/texto/14744>. Acesso em: 02 fev. 2014. CORDEIRO, Rodrigo Aiache. Sistemas partidários e sistemas eleitorais. Jus Navigan- di, Teresina, ano 14, n. 2172, 12 jun. 2009. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/ texto/12969>. Acesso em: 02 fev. 2014. DE CICCO, Claudio; GONZAGA, Álvaro de Azevedo. Teoria Geral do Estado e ciência política. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. GERARD, Marcelo. Sistemas eleitorais e organização judiciária na América Latina. Jus Navigandi, Teresina, ano 14, n. 2162, 2 jun. 2009. Disponível em: <http://jus.uol.com. br/revista/texto/12844>. Acesso em: 02 fev. 2014. GIAMBIAGI, Fabio. Finanças Públicas. 2. ed. – Rio de Janeiro: Campus, 2000. GÓIS, Ancelmo César Lins de. Direito internacional e globalização face às questões de direitos humanos. Jus Navigandi, Teresina, ano 5, n. 45, 1 set. 2000. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/1607>. Acesso em: 02 fev. 2014. HORTA, Raul Machado. Normas centrais da Constituição Federal. Revista de Infor- mação Legislativa, 135/175. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/web/cegraf/ril/Pdf/ pdf_135/r135-19.pdf>. Acesso em: 02 fev. 2014. KLAES, Marianna Izabel Medeiros. O fenômeno da globalização e seus reflexos no campo jurídico. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 968, 25 fev. 2006. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/8005>. Acesso em: 02 fev. 2014. KLAES, Marianna Izabel Medeiros. O fenômeno da globalização e seus reflexos no campo jurídico. Jus Navigandi,Teresina, ano 11, n. 968, 25 fev. 2006. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/8005>. Acesso em: 02 fev. 2014. LIMA, Leonardo Tibo Barbosa. A justificativa da ideia de Estado no idealismo trans- cendental de Immanuel Kant. Jus Navigandi, Teresina, ano 14, n. 2011, 2 jan. 2009. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/12146>. Acesso em: 02 fev. 2014. Maquiavel, Nicolau. O Príncipe. São Paulo. Martin Claret, 2002 REFERÊNCIAS 1414 REFERÊNCIAS MARTINEZ, Vinício C.. Estado de Direito republicano. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1279, 1 jan. 2007. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/9308>. Acesso em: 02 fev. 2014. MATOS, Nelson Juliano Cardoso. Montesquieu e a Constituição da Inglaterra. Três teorias da separação de poderes. Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 2874, 15 maio 2011. Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/19114>. Acesso em: 02 fev. 2014. MOMBACH, Arthur Becker. A globalização dos Estados soberanos. Jus Navigandi, Teresina, ano 5, n. 43, 1 jul. 2000. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/67>. Acesso em: 02 fev. 2014. MORE, Rodrigo Fernandes. A ordem legal internacional e a regra de primazia do di- reito internacional. A posição do Supremo Tribunal Federal. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 57, 1 jul. 2002. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/2957>. Acesso em: 02 fev. 2014. OLIVEIRA, Antônio Flávio de. Povo e poder. Quem possui quem?. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 757, 31 jul. 2005. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/tex- to/7061>. Acesso em: 02 fev. 2014. PERINI, Raquel Fratantonio. A soberania e o mundo globalizado. Jus Navigandi, Tere- sina, ano 8, n. 76, 17 set. 2003. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/4325>. Acesso em: 02 fev. 2014. PINHEIRO, Mateus Costa. Estado de Direito. Jus Navigandi, Teresina, ano 15, n. 2528, 3 jun. 2010. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/14944>. Acesso em: 02 fev. 2014. SILVA, Luciano Nascimento. O poder normativo do preâmbulo da Constituição. (en- saio acerca da natureza jurídica dos preâmbulos constitucionais). Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n. 269, 2 abr. 2004. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/tex- to/5033>. Acesso em: 02 fev. 2014. SIMON, Henrique Smidt. Sófocles e a Democracia em “Antígona”. Jus Navigandi, Tere- sina, ano 8, n. 63, 1 mar. 2003. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/3855>. Acesso em: 02 fev. 2014. SOUZA, Marcus Seixas. Reino Unido: nova forma de Estado?. Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1978, 30 nov. 2008. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/12033>. Acesso em: 02. fev. 2014. 1515 Questão 1 Resposta: A Teoria da soberania do Estado entra em confronto com a teoria do direito divino que prega que o soberano é o governante, com a teoria da soberania popular que o governante é o povo, mas sim que o verdadeiro governante é o próprio Estado. Considerado como um ser que realiza plenamente a organização da nação e é a meta final de todos os cidadãos. Questão 2 Resposta: Limite; Vizinho. Questão 3 Resposta: Ao fator tempo, pois sua história é elemento fundamental para a sua conceituação. Questão 4 Resposta: Alternativa B. Questão 5 Resposta: V; I; IV; II; III. Questão 6 Resposta: Modo originário; modo secundário e modo derivado. Questão 7 Resposta: Colonização; Concessão dos Direitos de Soberania e Ato de Governo. GABARITO 1616 Questão 8 Resposta: Alternativa C. Questão 9 Resposta: Modo secundário; Divisão sucessoral. Questão 10 Resposta: A estratégia do equilíbrio das potências, consiste na criação de atos pelos Estados, com a finalidade de manter o equilíbrio entre as potências, a população não é consultada, a soberania é imposta e representa uma negação da nação. Como não é lógico para a criação de um Estado, essa estratégia não pode ser considerada propriamente como um princípio. GABARITO 17 Disciplina: Teoria Polí tica Tema 03: Formas de G overno, formas de Esta do e Sistema de Govern o CADERNO DE ATIVIDADES 2 seç ões Tema 03 Formas de Governo, formas de Estado e Sistema de Governo Como citar este material: GONÇALVES, Milton Rodrigues. Teoria Política: Formas de Governo, formas de Estado e Sistema de Governo. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. 3 SeçõesSeções 444 Tema 03 Formas de Governo, formas de Estado e Sistema de Governo 555 Conteúdo Nessa aula você estudará: • As classificações das formas de governo. • A visão do pensadores Aristóteles, Políbio, Nicolau Maquiavel, Jean-Jacques Rousseau, Montesquieu e Hans Kelsen sobre as formas de governo . • Como funciona o regime parlamentarista de governo e o regime presidencialista de governo. CONTEÚDOSEHABILIDADES Introdução ao Estudo da Disciplina Caro(a) aluno(a). Este caderno de atividades foi elaborado com base no livro “Administração: Teoria, Processo e Prática” do autor Idalberto Chiavenato, da Editora Elsevier, PLT 302. Roteiro de Estudo: Milton Rodrigues GonçalvesTeoria Política 66 CONTEÚDOSEHABILIDADES Habilidades Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Quais são as formas de governo e suas classificações? • Quais são as formas de Estado? • Como é possível compreender os Sistemas de Governo? CONTEÚDOSEHABILIDADES Formas de Governo, formas de Estado e Sistema de Governo Formas de Governo Entender o que significa governo é o primeiro passo, no Livro-Texto a definição é: “conjunto ordenado das funções do Estado que deve garantir a ordem jurídica, econômica e social”. Veremos alguns aspectos relevantes quanto à origem, desenvolvimento e extensão de seu poder. Origem: pode ser direto ou de fato. Direto é aquele constituído de acordo com a Lei, tem legitimidade, e seu governo não é arbitrário. Já o governo de fato, tem como característica a sua implantação com a violência ou fraude. Desenvolvimento: pode ocorrer legalmente ou despoticamente. Legalmente ocorre quando é reconhecido pela maioria de sua população, se isso não ocorrer teremos um governo ilegítimo, porém legal, mantido pelas leis e pela força das armas. O governo despótico é o conduzido pelo arbítrio de seus governantes, a lei não é parâmetro e não há garantias que será aplicada, é um governo ditador e autoritário. Extensão do poder: pode ser constitucional ou absolutista. O governo constitucional é regido por uma Lei Maior, que assegura as três funções distintas (executiva, judiciária e legislativa). LEITURAOBRIGATÓRIA 77 LEITURAOBRIGATÓRIALEITURAOBRIGATÓRIA O governo absolutista concentra o poder em um só órgão. O governante dita as regras e que devem ser obedecidas pelos governados. Quanto à classificação de formas de governo para alguns pensadores, Aristóteles dizia que a ética deve nortear os seres humanos para que estes administrem com eficiência não só o modo de vida destes como também as grandes cidades. Nas boas formas de governo o critério é seguir a ética e a moral para alcançar a justiça e o bem comum. Se isso não ocorrer essas podem se degenerar restando a tirania, a oligarquia e a demagogia. Boas Desvirtuadas Monarquia Tirania Aristocracia Oligarquia Democracia Demagogia Na classificação feita por Políbio (século II a.C.), defende-se o mesmo pensamento de Aristóteles, concluindo que as seis formas de governo se sucedem umas às outras, constituindo um ciclo alternado de formas boas e más de governo. Para Nicolau Maquiavel, as formas de governo e suas manifestações são: Principado República Tirania Monarquia Oligarquia Timocracria Aristocracia Democracia Na concepção dos pensadores Jean-Jacques Rousseau, Montesquieue Hans Kelsen as formas de governo que cada um classificou é a seguinte: Jean-Jacques Rousseau Montesquieu Hans Kelsen Democracia Monarquia Autocracia Aristocracia Republicano Democracia Monarquia Despótico - Com base nestes pensadores e pelos elementos históricos podemos afirmar que na realidade a Monarquia e a República são as formas fundamentais de governo. Monarquia na sua forma pura tem como chefe de governo um soberano, que pode ser chamado de rei, imperador ou receber outro título. As monarquias que possuem uma 88 constituição adotam geralmente o Parlamentarismo. Nesses regimes, o soberano exerce uma função protocolar e representa o país apenas formalmente. A República (do latim Res publica, “coisa pública”) é uma forma de governo na qual o chefe do Estado é eleito pelos cidadãos ou seus representantes, tendo a sua chefia uma duração limitada. A forma de eleição do chefe de Estado, por regra chamado presidente da república, é normalmente realizada pelo voto livre e secreto. Dependendo do sistema de governo, o presidente da república pode ou não acumular o poder executivo. Município: é a unidade política fundamental, é a célula política, assim como a família é a célula social. Formas de Estado: podem ser simples ou compostos. Estados Simples onde existe uma só soberania em uma determinada nação. E podem ser de dois tipos: Estado Unitário e Estado Federal ou Federação. No Estado Unitário, existe um Estado e uma autoridade máxima na nação, já a Federação, consiste em uma união perpétua e indissolúvel de Estados autônomos, mas não soberanos, sob a égide de uma Constituição, é o caso do Brasil. Estados Compostos organização política em que uma só nação coexiste várias soberanias, formando personalidades jurídicas de direito público, como exemplo as confederações e as comunidades de nações, e no passado da união pessoal e união real. União Europeia: é um caso que podemos classificar como uma Confederação dos Estados Europeus ou uma Federação dos mesmos Estados, prevalecendo à soberania. Sistemas de Governo: Os regimes de governo presentes na história são o presidencialismo e o parlamentarista. Regime Parlamentarista de Governo pode funcionar tanto em forma de monarquia como em forma de republica. Neste regime, o Rei ou presidente exerce o papel de chefe do Estado, enquanto o chefe de governo é o primeiro ministro ou chefe do gabinete, exemplo da Inglaterra. Regime Presidencialista de Governo regime do Brasil, a chefia do governo e a chefia de Estado ficam concentrados nas mãos de uma única pessoa: o Presidente da República. LEITURAOBRIGATÓRIA 99 LINKSIMPORTANTES Quer saber mais sobre o assunto? Então: Sites Neste artigo o autor relata sobre os modelos de Estado Liberal e de Estado Social, as suas principais transformações. CAMILLO, Maria Thereza Tosta. O Estado e sua transformação nos dias atuais. Jus Navigandi, Teresina, ano 15, n. 2489, 25 abr. 2010. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/14744>. Acesso em: 02 fev. 2014. O autor desenvolve noções em paralelo ao conceito central de Estado de Direito Republicano, como governo das leis, Estado de Direito Formal e igualdade na lei. MARTINEZ, Vinício C. Estado de Direito republicano. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1279, 1 jan. 2007. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/9308>. Acesso em: 02 fev. 2014. Você encontrará neste texto um questionamento sobre a natureza da forma de Estado no Reino Unido, tendo como perspectiva sua tradicional divisão e as reformas recentes implementadas naquele país. SOUZA, Marcus Seixas. Reino Unido: nova forma de Estado? Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1978, 30 nov. 2008. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/12033>. Acesso em: 02 fev. 2014. 1010 Instruções: Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema. Questão 1: Quanto à origem do governo, ele pode ser de direito ou de fato. Qual a diferença entre essas duas origens? Questão 2: Um governo que se baliza e se desenvol- ve à luz de uma Lei Maior que assegure o exercício do poder em três funções distin- tas: executiva, judiciária e legislativa, além de garantir direitos fundamentais ao seu povo, é classificado como um Governo: a) Governo Constitucional. b) Governo Absolutista. c) Governo Despótico d) Governo de Direito. e) Governo de Fato. Questão 3: Na concepção de Aristóteles, pelo critério quantitativo, as formas de governo podem ser de apenas um governante ou monar- quia, de um grupo de governantes ou aris- tocracia e de um povo ou democracia. Para Aristóteles como a Ética deve nortear os seres humanos? AGORAÉASUAVEZ 1111 Questão 4: Tanto no pensamento de Aristóteles quan- to de Políbio, existem seis formas funda- mentais de governo, sendo três boas e três más. Quais são essas três formas boas e as três formas más? Questão 5: Classifique as formas de governo conforme o pensamento de Maquiavel: ( A ) Principado ( B ) República ( ) Monarquia. ( ) Democracia. ( ) Aristocracia. ( ) Tirania. ( ) Timocracia. ( ) Oligarquia. Questão 6: A partir das afirmativas abaixo, coloque (V) verdadeira ou (F) falsa. a) A república democrática consiste em uma forma de governo na qual todo poder emana do povo. b) Plebiscito e Referendo tem o mesmo significado. c) O veto popular consiste na possibilida- de concedida ao povo de recusar uma lei emanada legitimamente pelo Parlamento. d) O Governo monárquico é aquele exerci- do por um rei, em um período pré-determi- nado pelo Parlamento. Questão 7: Sabendo que: “O Município é a unidade po- lítica fundamental, é a célula política, assim como a Família é a célula social”. Justifique por que o município é tão importante para a vida municipal? Questão 8: No regime de governo presidencialista, os ministros são nomeados e demitidos pelo próprio Presidente da República, sem pre- cisar consultar o Poder Legislativo. Esta afirmativa é verdadeira ou falsa? ( ) Verdadeira ( ) Falsa Questão 9: O regime parlamentarista pode funcionar tanto em uma forma de monarquia como em uma forma republicana. Neste sistema, o Chefe de Estado é representado pelo Rei ou Presidente e o Chefe de Governo é exercido pelo primeiro ministro. Marque quais países adotam esse regime: ( ) Holanda ( ) Austrália ( ) Angola ( ) Alemanha ( ) Canadá ( ) Dinamarca ( ) Japão ( ) Tunísia AGORAÉASUAVEZ 1212 Questão 10: Como podemos conceituar o regime de go- verno presidencialista? AGORAÉASUAVEZ Nesse tema, você viu que existe desde a antiguidade a preocupação em definir uma forma de governo que venha de encontro com os anseios do povo. Aristóteles já pregava que a Ética deveria nortear os seres humanos para que efetuassem uma administração mais justa. Você viu também as classificações de alguns pensadores e por fim as formas de governo, e os sistemas de governo, ficando claro, quais suas diferenças e princípios. Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos! ALBUQUERQUE, Fabrício Sarmanho de. Requisitos para a criação de Territórios. O equívoco da interpretação doutrinária. Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1767, 3 maio 2008. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/11239>. Acessoem: 02 fev. 2014. ALVES JR., Luís Carlos Martins. O preâmbulo da Constituição brasileira de 1988. Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1649, 6 jan. 2008. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/ revista/texto/10823>. Acesso em: 02 fev. 2014. BEHRING, Elaine Rossetti. Fundamentos de Política Social. Disponível em: <http:// www.fnepas.org.br/pdf/servico_social_saude/texto1-1.pdf>. Acesso em: 02 fev. 2014. FINALIZANDO REFERÊNCIAS 1313 CAMILLO, Maria Thereza Tosta. O Estado e sua transformação nos dias atuais. Jus Navigandi, Teresina, ano 15, n. 2489, 25 abr. 2010. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/ revista/texto/14744>. Acesso em: 02 fev. 2014. CAMILLO, Maria Thereza Tosta. O Estado e sua transformação nos dias atuais. Jus Navigandi, Teresina, ano 15, n. 2489, 25 abr. 2010. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/ revista/texto/14744>. Acesso em: 02 fev. 2014. CORDEIRO, Rodrigo Aiache. Sistemas partidários e sistemas eleitorais. Jus Navigan- di, Teresina, ano 14, n. 2172, 12 jun. 2009. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/ texto/12969>. Acesso em: 02 fev. 2014. DE CICCO, Claudio; GONZAGA, Álvaro de Azevedo. Teoria Geral do Estado e ciência política. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. GERARD, Marcelo. Sistemas eleitorais e organização judiciária na América Latina. Jus Navigandi, Teresina, ano 14, n. 2162, 2 jun. 2009. Disponível em: <http://jus.uol.com. br/revista/texto/12844>. Acesso em: 02 fev. 2014. GIAMBIAGI, Fabio. Finanças Públicas. 2. ed. – Rio de Janeiro: Campus, 2000. GÓIS, Ancelmo César Lins de. Direito internacional e globalização face às questões de direitos humanos. Jus Navigandi, Teresina, ano 5, n. 45, 1 set. 2000. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/1607>. Acesso em: 02 fev. 2014. HORTA, Raul Machado. Normas centrais da Constituição Federal. Revista de Infor- mação Legislativa, 135/175. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/web/cegraf/ril/Pdf/ pdf_135/r135-19.pdf>. Acesso em: 02 fev. 2014. KLAES, Marianna Izabel Medeiros. O fenômeno da globalização e seus reflexos no campo jurídico. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 968, 25 fev. 2006. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/8005>. Acesso em: 02 fev. 2014. KLAES, Marianna Izabel Medeiros. O fenômeno da globalização e seus reflexos no campo jurídico. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 968, 25 fev. 2006. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/8005>. Acesso em: 02 fev. 2014. LIMA, Leonardo Tibo Barbosa. A justificativa da ideia de Estado no idealismo trans- cendental de Immanuel Kant. Jus Navigandi, Teresina, ano 14, n. 2011, 2 jan. 2009. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/12146>. Acesso em: 02 fev. 2014. Maquiavel, Nicolau. O Príncipe. São Paulo. Martin Claret, 2002 REFERÊNCIAS 1414 MARTINEZ, Vinício C.. Estado de Direito republicano. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1279, 1 jan. 2007. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/9308>. Acesso em: 02 fev. 2014. MATOS, Nelson Juliano Cardoso. Montesquieu e a Constituição da Inglaterra. Três teorias da separação de poderes. Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 2874, 15 maio 2011. Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/19114>. Acesso em: 02 fev. 2014. MOMBACH, Arthur Becker. A globalização dos Estados soberanos. Jus Navigandi, Teresina, ano 5, n. 43, 1 jul. 2000. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/67>. Acesso em: 02 fev. 2014. MORE, Rodrigo Fernandes. A ordem legal internacional e a regra de primazia do di- reito internacional. A posição do Supremo Tribunal Federal. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 57, 1 jul. 2002. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/2957>. Acesso em: 02 fev. 2014. OLIVEIRA, Antônio Flávio de. Povo e poder. Quem possui quem?. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 757, 31 jul. 2005. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/tex- to/7061>. Acesso em: 02 fev. 2014. PERINI, Raquel Fratantonio. A soberania e o mundo globalizado. Jus Navigandi, Tere- sina, ano 8, n. 76, 17 set. 2003. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/4325>. Acesso em: 02 fev. 2014. PINHEIRO, Mateus Costa. Estado de Direito. Jus Navigandi, Teresina, ano 15, n. 2528, 3 jun. 2010. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/14944>. Acesso em: 02 fev. 2014. SILVA, Luciano Nascimento. O poder normativo do preâmbulo da Constituição. (en- saio acerca da natureza jurídica dos preâmbulos constitucionais). Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n. 269, 2 abr. 2004. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/tex- to/5033>. Acesso em: 02 fev. 2014. SIMON, Henrique Smidt. Sófocles e a Democracia em “Antígona”. Jus Navigandi, Tere- sina, ano 8, n. 63, 1 mar. 2003. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/3855>. Acesso em: 02 fev. 2014. SOUZA, Marcus Seixas. Reino Unido: nova forma de Estado?. Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1978, 30 nov. 2008. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/12033>. Acesso em: 02. fev. 2014. REFERÊNCIAS 1515 GLOSSÁRIO Aristóteles: Aristóteles (em grego Ἀριστοτέλης, transl. Aristotélēs; Estagira, 384 a.C. – Atenas, 322 a.C.) foi um filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande. Seus escritos abrangem diversos assuntos, como a física, a metafísica, as leis da poesia e do drama, a música, a lógica, a retórica, o governo, a ética, a biologia e a zoologia. Políbio: Políbio, em grego Πολύβιος (Megalópolis, 203 a.C. — 120 a.C.) foi um geográfo e historiador da Grécia Antiga, famoso pela sua obra Histórias, cobrindo a história do mundo Mediterrâneo no período de 220 a.C. a 146 a.C. Inventou de um sistema criptográfico de transliteração de letras em números. Jean-Jacques Rousseau: (Genebra, 28 de Junho de 1712 — Ermenonville, 2 de Julho de 1778) foi um importante filósofo, teórico político, escritor e compositor autodidata suíço. É considerado um dos principais filósofos do iluminismo e um precursor do romantismo. Montesquieu: conhecido como Charles Montesquieu, ou barão de Montesquieu, o filósofo, cientista politico e escritor francês Charles-Louis Secondat nasceu em 18 de janeiro de 1689 em La Brède, na França, e foi um dos grandes precursores do pensamento iluminista. 1616 GABARITO Questão 1 Resposta: Governo de Direito é aquele constituído de acordo com a lei. Tem legitimidade na consciência jurídica, não é arbitrário. Ex: EUA. Quanto ao governo de fato, este tem marcas garantidoras de sua implementação seja pela força ou pela fraude, como exemplos temos os Estados ocupados pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial. Questão 2 Resposta: Alternativa A. Questão 3 Resposta: Para Aristóteles, a Ética deve nortear os seres humanos para que estes administrem com eficiência não só o modo de vida destes como também as grandes cidades, o critério é seguir a ética e a moral, que devem pautar todos os atos e, assim, alcançar a justiça e o bem comum. Questão 4 Resposta: As três formas boas são: Monarquia, Aristocracia e Democracia. As três formas más são: Tirania, Oligarquia e Demagogia. Questão 5 Resposta: A; B; B; A; B; B. 1717 Questão 6 Resposta: a) Verdadeira. b) Falsa. c) Verdadeira. d) Falsa. Questão 7 Resposta: A importância da vida municipal decorre do simples fato de que é o Município a estrutura política com a qual temos contato direto, sendo um pouco distante o Estado e mais distante ainda o Estado Nacional. Questão 8 Resposta: Verdadeira. Questão 9 Resposta: ( X ) Holanda ( X ) Austrália ( ) Angola ( X ) Alemanha ( X ) Canadá ( X ) Dinamarca ( X ) Japão ( ) Tunísia Questão 10 Resposta: Como sendo próprio das repúblicas, em que seu líder - Presidente da República é escolhido pelo povo para mandatos regulares, acumulando a função de chefia do Estado e do Governo.GABARITO Disciplina: Teoria Polí tica Tema 04: O Sistema e leitoral, sua representa ção política (partidos), a Teoria da Constituição e sua primazia CADERNO DE ATIVIDADES 2 seç ões Tema 04 O Sistema eleitoral, sua representação política (partidos), a Teoria da Constituição e sua primazia Como citar este material: GONÇALVES, Milton Rodrigues. Teoria Política: O Sistema eleitoral, sua representação política (partidos), a Teoria da Constituição e sua primazia. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. 3 SeçõesSeções 444 Tema 04 O Sistema eleitoral, sua representação política (partidos), a Teoria da Constituição e sua primazia 555 Conteúdo Nessa aula você estudará: • As principais características do sistema eleitoral. • Como funcionam os sistemas partidários: unipartidarismo, bipartidarismo e pluripartidarismo. • O conceito e a natureza da Teoria da Constituição. CONTEÚDOSEHABILIDADES Introdução ao Estudo da Disciplina Caro(a) aluno(a). Este caderno de atividades foi elaborado com base no livro “Administração: Teoria, Processo e Prática” do autor Idalberto Chiavenato, da Editora Elsevier, PLT 302. Roteiro de Estudo: Milton Rodrigues GonçalvesTeoria Política 66 Habilidades Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Como é possível compreender o Sistema Eleitoral e a Representação Política? • Qual é o conceito e a natureza da Teoria da Constituição? • Qual é primazia (prioridade) da Constituição? CONTEÚDOSEHABILIDADES O Sistema eleitoral, sua representação política (partidos), a Teoria da Constituição e sua primazia Sistemas Eleitorais Sufrágio é originário do latim sufragium e seu significado é aprovação, apoio. É um direito público subjetivo de natureza política, que tem o cidadão de eleger, ser eleito e de participar da organização e da atividade do poder. O sufrágio pode ser fundamentado quanto a sua extensão (universal e restrito) e quanto à igualdade (igual e desigual): LEITURAOBRIGATÓRIA 77 LEITURAOBRIGATÓRIA Resumidamente o sufrágio universal consiste na possibilidade de o povo (eleitores) manifestar sua vontade para a formação do governo. Já o sufrágio restrito é aquele que por determinada condição econômica, ou fator discriminatório as pessoas não têm o poder, exemplos temos os países onde os analfabetos e as mulheres não votam. Para que se torne universal o sufrágio tem que ter igualdade, ou seja, o voto do eleitor tem que ter peso igual, ou mesma importância. Voto: O voto é o exercício do sufrágio. Prática efetiva de um direito, manifestação de escolha do cidadão. As suas características são: secreto ou público; obrigatório ou facultativo; igual ou desigual; direto ou indireto. No Brasil o voto é secreto. Veja no quadro abaixo as características de cada tipo de voto: Voto Secreto É aquele em que o eleitor não dá publicidade ao seu voto. Voto público Quando o eleitor apresenta publicamente quem é seu candidato. Voto obrigatório Consiste na necessidade do eleitor comparecer às urnas no dia do pleito, caso não compareça deve justificar. Voto facultativo É o voto em que o eleitor tem a opção de escolha, em votar ou não naquele pleito. Voto igual O voto tem o mesmo peso para todos, sentido de igualdade. Voto desigual O voto do eleitor que vota mais de uma vez ou seu voto tem valor superior ao de outros eleitores. Voto direto É o voto que o eleitor escolhe sem intermediários seus representantes e governantes. É a democracia. Voto indireto Ocorre quando os representantes são escolhidos por delegados dos eleitores. No Brasil, o voto é: Direto; secreto; obrigatório e igual. Além de ser periódico. Sistemas eleitorais: os sistemas podem ser majoritário, proporcional ou distrital. O sistema proporcional consiste em cada partido, eleger o número de representantes de acordo com 88 sua força eleitoral. Utiliza-se o chamado quociente eleitoral que é a divisão dos votos válidos pelo número de cadeiras. O sistema majoritário é o mais utilizado no Brasil, e consiste em eleger o candidato que obtiver a maioria (absoluta ou relativa) de votos. No sistema distrital e o distrital misto, os legisladores dariam mais representatividade aos candidatos regionais. Toda região estaria representada nos parlamentos estadual e federal. Atualmente, um distrito pode ter dois ou mais representantes e outro, nenhum. O voto distrital é o que existe na Inglaterra, por exemplo. O país é dividido em pequenas regiões, onde cada partido lança seus candidatos. O mais votado em cada uma é eleito. O voto distrital misto é o que existe na Alemanha e, como o nome diz, é uma mistura dos outros dois sistemas: uma porcentagem é eleita pelos distritos e outra, por eleições proporcionais. Representação Política: Os partidos políticos. Partido político é uma associação de cidadãos, chamados “membros do partido”, que tem um mesmo ideal para conduzir um governo, visando alcançá-lo por meio de um plano de ação governamental ou programa de governo. LEITURAOBRIGATÓRIA 99 Princípios de uma organização partidária Liberdade Fidelidade ou Disciplina Partidária Autonomia ou Democracia Os sistemas partidários são realidades históricas e podem ser divididos em partidos pessoais e partidos reais, em que os pessoais baseiam-se na amizade e os reais em interesse ou afeição. Atualmente, temos uma divisão assim: partidos de esquerda; de direita ou de centro, subdividindo-se ainda em centro-esquerda e centro-direita. Essas combinações fizeram surgir os sistemas unipartidarismo, o bipartidarismo e o pluripartidarismo. Veja esquema explicativo abaixo: Unipartidarismo Bipartidarismo Pluripartidarismo Somente um partido como representante. Apenas dois partidos dividem o poder. Vários partidos políticos partidários. Teoria da Constituição: em sentido absoluto, a Constituição é considerada como um todo unitário, significando: o próprio Estado, o Estado é a Constituição, a qual é a concreta situação de conjunto da unidade política e ordenação social de certo Estado; a forma de governo, modo concreto de supra e subordinação, forma especial de domínio; princípio do vir a ser dinâmico da unidade política, como formação renovada e ereção dessa unidade, a partir de uma força e energia subjacente ou operante na base; finalmente, dever-ser, regulação legal fundamental, isto é, um sistema de normas supremas, normas de normas, normação total da vida do Estado, lei das leis. Histórico Constitucional Brasileiro: 1824 1891 1934 1937 1946 1967 1988 Classificação e elementos da Constituição: origem, estabilidade, forma, conteúdo e ideologia. Origem pode ser promulgada ou outorgada. Estabilidade podem ser flexíveis, rígidas, ou um misto, semirrígida ou semiflexível. LEITURAOBRIGATÓRIA 1010 Forma escritas ou costumeiras. Conteúdo formais ou materiais. Ideologia única ou variada. Primazia da Constituição: as normas constitucionais devem prevalecer quando houver um aparente conflito entre essas (Constituição Federal – CF) e outras normas, como as ordinárias (Código Civil, Código Penal etc.). Fica claro então que a Constituição é a lei de grau mais elevado de todo o ordenamento jurídico de um Estado. Todas as outras leis devem respeitar a CF, e a isso chamamos de Primazia da constituição. Atos normativos: no Brasil, são adotados os modelos de controle desses atos são eles preventivo e repressivo. O estado de sítio e o estado de defesa: essas duas situações estão previstas em nossa CF, o estado de defesa visa preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social. No caso do estado de sítio, pode ser solicitado pelo Presidenteda República, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, nos casos de comoção grave de repercussão nacional ou de ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; ou ainda quando houver ameaça ou declaração de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. LEITURAOBRIGATÓRIA 1111 LINKSIMPORTANTES Quer saber mais sobre o assunto? Então: Sites Neste artigo, você encontrará informações sobre conceitos do sistema eleitoral, suas classificações, tipos de voto e outras discussões inerentes ao assunto. CORDEIRO, Rodrigo Aiache. Sistemas partidários e sistemas eleitorais. Jus Navigandi, Teresina, ano 14, n. 2172, 12 jun. 2009. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/12969>. Acesso em: 02 fev. 2014. O autor, neste artigo, mostra os sistemas eleitorais na America Latina e as formas jurídicas e administrativas adotadas, com isso pode-se traçar um paralelo com o sistema adotado no Brasil. GERARD, Marcelo. Sistemas eleitorais e organização judiciária na América Latina. Jus Navigandi, Teresina, ano 14, n. 2162, 2 jun. 2009. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/12844>. Acesso em: 02 fev. 2014. 1212 Instruções: Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema. Questão 1: O Sufrágio está fundamentado em duas formas. Quais são essas formas e como essas formas se subdividem? Questão 2: Considerando as afirmativas, identifique as (V) verdadeiras e (F) falsas: a) Atualmente no Brasil é adotado o voto facultativo; b) Voto público é aquele que o eleitor apre- senta publicamente quem é seu candidato; c) O voto indireto se dá quando os repre- sentantes são escolhidos por delegados dos eleitores; d) O voto direto é o melhor caminho para a democratização de um país. Questão 3: O Voto no Brasil é: a) Direto, secreto, obrigatório, igual, periódico, pessoal e universal. b) Indireto, público, facultativo, igual, pessoal e universal. c) Direto, público, desigual, periódico, impessoal e universal. d) Indireto, secreto, obrigatório, igual, periódico, pessoal e universal. AGORAÉASUAVEZ 1313 e) Direto, secreto, obrigatório, desigual, periódico e pessoal. Questão 4: Sobre Sistemas eleitorais, eles podem ser: majoritário, proporcional ou distrital. Rela- cione o conceito com as afirmativas abaixo: I. Divide cada Estado em um número de distritos equivalente ao de cadeiras no Legislativo. II. É o sistema mais utilizado no Brasil. III. Cada partido elege o número de representantes de acordo com sua força eleitoral. ( ) Sistema proporcional. ( ) Sistema majoritário. ( ) Sistema distrital. Questão 5: No Brasil, podemos destacar alguns prin- cípios que regem a organização partidá- ria, entre eles: liberdade, autonomia ou democracia, e fidelidade ou disciplina partidária. O que é a liberdade de organi- zação partidária? Questão 6: Faça o relacionamento entre as colunas: ( ) Diretas Já! ( ) Eurico Gaspar Dutra é eleito ( ) Após a Independência Política ( ) Getúlio Vargas - Governo provisório ( ) Atos Institucionais n. 2 e 3 ( ) Proclamação da República ( ) Golpe de Estado (A) Constituição de 1824. (B) Constituição de 1891. (C) Constituição de 1934. (D) Constituição de 1937. (E) Constituição de 1946. (F) Constituição de 1967. (G) Constituição de 1988. Questão 7: Quais são os aspectos que podemos clas- sificar uma boa Constituição? Questão 8: O que é Primazia da Constituição? AGORAÉASUAVEZ 1414 Questão 9: Em qual artigo de nossa Carta Magna, está disposto o seguinte: “Que o Presidente da República pode, ouvi- dos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o esta- do de sítio nos casos de comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de me- dida tomada durante o estado de defesa; ou ainda, no caso de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.” a) Art. 130 da CF. b) Art. 136 da CF. c) Art. 137 da CF. d) Art. 171 da CF. e) Art. 131 da CF. Questão 10: Complete as lacunas: a) A ideologia de uma Constituição pode ser _____________ ou _____________. b) Quanto à forma a Constituição pode ser ________________ e ______________. c) Quanto ao seu conteúdo a Constituição é ________________ e ______________. AGORAÉASUAVEZ 1515 Nesse tema, você viu que o sufrágio é um direito público de natureza política, quais as características do voto, como os sistemas eleitorais são classificados, os princípios e o histórico dos partidos políticos, e os sistemas partidários, um histórico constitucional, como a CF é classificada e quais seus elementos. E por fim a primazia da constituição, mostrando que a CF é a lei maior de um Estado, e alguns princípios de sua utilização. Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos! ALBUQUERQUE, Fabrício Sarmanho de. Requisitos para a criação de Territórios. O equívoco da interpretação doutrinária. Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1767, 3 maio 2008. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/11239>. Acesso em: 02 fev. 2014. ALVES JR., Luís Carlos Martins. O preâmbulo da Constituição brasileira de 1988. Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1649, 6 jan. 2008. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/ revista/texto/10823>. Acesso em: 02 fev. 2014. BEHRING, Elaine Rossetti. Fundamentos de Política Social. Disponível em: <http:// www.fnepas.org.br/pdf/servico_social_saude/texto1-1.pdf>. Acesso em: 02 fev. 2014. CAMILLO, Maria Thereza Tosta. O Estado e sua transformação nos dias atuais. Jus Navigandi, Teresina, ano 15, n. 2489, 25 abr. 2010. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/ revista/texto/14744>. Acesso em: 02 fev. 2014. FINALIZANDO REFERÊNCIAS 1616 CAMILLO, Maria Thereza Tosta. O Estado e sua transformação nos dias atuais. Jus Navigandi, Teresina, ano 15, n. 2489, 25 abr. 2010. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/ revista/texto/14744>. Acesso em: 02 fev. 2014. CORDEIRO, Rodrigo Aiache. Sistemas partidários e sistemas eleitorais. Jus Navigan- di, Teresina, ano 14, n. 2172, 12 jun. 2009. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/ texto/12969>. Acesso em: 02 fev. 2014. DE CICCO, Claudio; GONZAGA, Álvaro de Azevedo. Teoria Geral do Estado e ciência política. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. GERARD, Marcelo. Sistemas eleitorais e organização judiciária na América Latina. Jus Navigandi, Teresina, ano 14, n. 2162, 2 jun. 2009. Disponível em: <http://jus.uol.com. br/revista/texto/12844>. Acesso em: 02 fev. 2014. GIAMBIAGI, Fabio. Finanças Públicas. 2. ed. – Rio de Janeiro: Campus, 2000. GÓIS, Ancelmo César Lins de. Direito internacional e globalização face às questões de direitos humanos. Jus Navigandi, Teresina, ano 5, n. 45, 1 set. 2000. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/1607>. Acesso em: 02 fev. 2014. HORTA, Raul Machado. Normas centrais da Constituição Federal. Revista de Infor- mação Legislativa, 135/175. 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Reino Unido: nova forma de Estado?. Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 1978, 30 nov. 2008. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/12033>. Acesso em: 02. fev. 2014. REFERÊNCIAS 1818 GABARITO Questão 1 Resposta: O Sufrágio se divide em duas formas: Quanto à extensão = Universal e restrito. Quanto à igualdade = Igual e desigual. Questão 2 Resposta: a) Falsa. b) Verdadeira. c) Verdadeira. d) Verdadeira. Questão 3 Resposta: Alternativa A. Questão 4 Resposta: III, II, I. Questão 5 Resposta: A liberdade de organização partidária consiste, como dispõe o art. 17 da CF, como sendo livre a fusão, a incorporação ou a criação de partidos políticos. 1919 Questão 6 Resposta: G/E/A/C/F/B/D. Questão 7 Resposta: Aspectos quanto à origem, à estabilidade, à forma, ao conteúdo e à ideologia. Questão 8 Resposta: A Constituição é a lei de grau mais elevado de todo o ordenamento jurídico de um Estado. Assim, todas as outras leis devem respeitá-las, dela não dispondo em contrário, sob pena de serem declaradas inválidas por serem inconstitucionais. Chamamos isso de Primazia da Constituição. Questão 9 Resposta: Alternativa C. Questão 10 Resposta: a) Única ou variada. b) Escrita e costumeira. c) Formal e material. GABARITO Disciplina: Teoria Polí tica Tema 05: O preâmbulo das Constituições, o po der constituinte e o Estado na ordem intern a e internacional e as D eclarações de Direitos Humanos CADERNO DE ATIVIDADES 2 seç ões Tema 05 O preâmbulo das Constituições, o poder constituinte e o Estado na ordem interna e internacional e as Declarações de Direitos Humanos Como citar este material: GONÇALVES, Milton Rodrigues. Teoria Política: O preâmbulo das Constituições, o poder constituinte e o Estado na ordem interna e internacional e as Declarações de Direitos Humanos. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. 3 SeçõesSeções 444 Tema 05 O preâmbulo das Constituições, o poder constituinte e o Estado na ordem interna e internacional e as Declarações de Direitos Humanos 555 CONTEÚDOSEHABILIDADES Conteúdo Nessa aula você estudará: • O preâmbulo da Constituição e sua importância. • O Poder Constituinte originário e o derivado. • As principais Declarações de Direitos Humanos e as suas características. Introdução ao Estudo da Disciplina Caro(a) aluno(a). Este caderno de atividades foi elaborado com base no livro “Administração: Teoria, Processo e Prática” do autor Idalberto Chiavenato, da Editora Elsevier, PLT 302. Roteiro de Estudo: Milton Rodrigues GonçalvesTeoria Política 66 CONTEÚDOSEHABILIDADES O preâmbulo das Constituições, o poder constituinte e o Estado na ordem interna e internacional e as Declarações de Direitos Humanos O preâmbulo é o conjunto de enunciados formulados pelo legislador constituinte originário. Situado na parte preliminar do texto constitucional, que veicula a promulgação, a origem, as justificativas, os objetivos, os valores e os ideais de uma Constituição. Servindo de vetor interpretativo para a compreensão do significado das suas prescrições normativas e solução dos problemas de natureza constitucional. O Preâmbulo da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05/10/1988, tem o seguinte enunciado: “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte, para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil”. Habilidades Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • O que é o Preâmbulo das Constituições e o poder constituinte? • O que é Estado? E quais são suas relações? • Quais as características das Declarações de Direitos Humanos? LEITURAOBRIGATÓRIA 77 LEITURAOBRIGATÓRIA O Poder Constituinte: o poder constituinte pertence ao povo, que o exerce por meio dos seus representantes (Assembleia Nacional Constituinte). “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição” (art.1º, parágrafo único da CF). Espécies de Poder Constituinte: poder constituinte originário é um poder de natureza política que impõe um poder jurídico. Suas características são: Inicial Autônomo Ilimitado Incondicionado O poder constituinte derivado: também chamado de reformador, garante a versatilidade das Constituições. O texto constitucional deve prever um processo para sua alteração. As suas características se restringem a duas: Limitação e Condicionalidade. (p.137). O Estado e a Ordem Interna: O Estado não é a única organização social existente
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