Candida parapsilosis

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Universidade Federal Rural de Pernambuco 
Estágio de Vivência no Laboratório de Micologia 
 
 
Thaísa Gabriela Silva de Farias. 
 
 
 
Macroscopia 
 
Em Sabouraud apresenta colônias 
brancas, cremosas, brilhantes, 
lisas ou enrugadas. 
 
 
 
 
 
 
 
Microscopia 
 
As células de C. parapsilosis são 
ovais, redondas ou cilíndricas. 
Não forma hifas verdadeiras, mas 
possui forma de levedura e 
pseudohifa. Estudos recentes 
demonstraram que a formação 
das pseudohifas depende da 
composição do meio de cultura. 
 
Candida parapsilosis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de ciclo biológico (causando meningite em neonatos em 
ambiente hospitalar) 
Aspectos gerais 
 
Atualmente, Candida spp. 
responde pela grande maioria dos 
casos de infecções fúngicas 
invasivas hospitalares. Depois da 
C. albicans, a Candida 
parapsilosis é a espécie mais 
isolada na América latina. 
A principal população de risco é a 
de neonatos de baixo peso, onde 
a porta de entrada costuma ser 
infecções na pele, infecções 
gastrointestinais, entubação 
traqueal e necessidade de uso de 
cateter central. A espécie é 
formadora de biofilme (o que 
auxilia na fixação em 
equipamentos de saúde) e 
produtora de enzimas 
extracelulares, como lipases e 
fosfolipases. 
Apesar de ser considerada uma 
levedura participante da 
microbiota normal de algumas 
pessoas, já foi isolada de fontes 
ambientais, animais domésticos e 
das mãos de prestadores de 
serviços de saúde, especialmente 
na região subungueal. 
As infecções externas são 
manifestas nas formas de 
onicomicoses, vulvovaginites e 
infecções do trato urinário. Uma 
vez na corrente sanguínea 
(fungemia), a C. parapsilosis pode 
causar endocardite, meningite, 
peritonite e artrite. 
Mais recentemente vem se 
descrevendo casos de resistência 
da Candida parapsilosis aos 
antimicrobianos. Poucos estudos 
de vigilância destes 
microrganismos têm sido 
conduzidos e pouco se sabe 
sobre seus mecanismos de 
resistência.