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psicologia e direito

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PSICOLOGIA E DIREITO
DOIS ELOS DA CADEIA HUMANA
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THEMIS
PROSERPINA
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PSICOLOGIA
 Ciência do comportamento e dos processos mentais.
Ciência da Vida mental. Estuda o comportamento individual; o indivíduo em sua relação com os outros e com o meio; o comportamento social. 
PSICOLOGIA : busca compreensão entre comportamento/ desejos/ normas introjetadas a partir da autoridade na infância
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DIREITO
A palavra "direito", tecnicamente, tem dois sentidos: a norma agendi,a regra jurídica, isto é, a palavra das leis e a facultas agendi, que é o poder de exigir um comportamento alheio equilibrado com o próprio comportamento. Na primeira hipótese trata-se do direito objetivo e na segunda, do direito subjetivo.
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RELAÇÕES ENTRE AMBOS
FREUD E A TEORIA DAS PULSÕES: 
AMOR (EROS)
 MORTE (THANATOS)
FREUD E O FUNCIONAMENTO MENTAL: PRINCÍPIO DO PRAZER E PRINCÍPIO DA REALIDADE.
Todos os indivíduos trazem, desde o nascimento, tendências e impulsos criminais e antisociais que, posteriormente, pela educação são reprimidos ou orientados para outros fins para lograr uma adaptação social (sublimação). Sem dúvida, os impulsos criminais tendem a manifestar-se se há uma debilitação das instâncias inibidoras.
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O HOMEM SÓ SE HUMANIZA EM SOCIEDADE
INDIVÍDUO E OS OUTROS - CONFLITO DE INTERESSES
IMPORTÂNCIA DAS NORMAS EXTERNAS (DIREITO) E NORMAS INTERNAS (SUPEREGO)
 CONTRATO SOCIAL:Leviatã (1651), de Thomas Hobbes, do Segundo Tratado sobre o Governo (1690), de John Locke, e do Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens (1754) e o Contrato Social (1762), de Jean-Jacques Rousseau.
RELAÇÃO ENTRE AMBOS
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“Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja de toda a força comum a pessoa e os bens de cada associado, e pela qual, cada um, unindo-se a todos, não obedeça portanto senão a si mesmo, e permaneça tão livre como anteriormente.” 
“Cada um de nós põe em comum sua pessoa e toda a sua autoridade, sob o supremo comando da vontade geral, e recebemos em conjunto cada membro como parte indivisível do todo.” 
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Vida em sociedade – constrição dos instintos e sua possível realização segundo o Princípio da Realidade 
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NORMA
	
ETMOLOGICAMENTE DO LATIM NORMA (ESQUADRO, 	NORMA ETIMOLOGICAMENTE SIGNFICA MEDIDA (ESQUADRO/RÉGUA)
NO CAMPO DA CONDUTA HUMANA: DIRETRIZ DE UM COMPORTAMENTO SOCIALMENTE ESTABELECIDO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA: 
1- IMPERATIVIDADE
2 - GENERALIDADE
3- COERSÃO E COAÇÃO (INCLUSIVE VIA CORPORALIS)
4 - SANÇÃO: a conseqüência, favorável ou desfavorável, proveniente do cumprimento ou da transgressão de uma norma". O termo sanção vem do latim sanctione, isto é, santificar, respeitar a lei (sanctio legis). 
NORMA
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NORMAS INTERNAS
 INTROJEÇÃO DE VALORES SOCIAIS ATRAVÉS DO CONVÍVIO (representantes da autoridade)
 OPOSIÇÃO ENTRE INTERESSES INDIVIDUAIS E SOCIAIS: CONFLITO PSICOLÓGICO
CULPA E DOLO - reais e imaginárias = Sanção moral, social e jurídica
	
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QUANDO HÁ POSSIBILIDADE DE QUE O DIREITO INDIVIDUAL SEJA FERIDO - DIREITO SUBJETIVO.
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QUANDO AS NORMAS INTERNAS FALHAM (Juris praecepta sunt haec: honeste vivere, alterum non laedere, suum cuique tribuere)SURGE A NECESSIDADE DAS NORMAS EXTERNAS - DIREITO POSITIVO e SEU PODER DE SANÇÃO.
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Para Anna Freud, a ausência do pai é fator determinante de certos comportamentos de tendência anti-social da juventude. Muitos adolescentes tornam-se delinqüentes logo depois da morte do pai, As pessoas tendem a repetir o amor e o ódio, a rebeldia e a submissão que experimentaram em sua infância. 
POR QUE AS NORMAS JURÍDICAS NÃO SÃO RESPEITADAS?
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POR QUE AS NORMAS JURÍDICAS NÃO SÃO RESPEITADAS? 
Alfred Adler.- o delito possui relação com a extinção ou o debilitamento do sentimento de comunidade e também com um sentimento de superioridade sob o influxo do qual o delinqüente crê que a vítima é inferior, Tudo isto tem sua origem na infância, como por exemplo, uma inferioridade faz com que o sujeito busque uma compensação sentindo-se superior, à qual se soma um deficiente sentimento de comunidade.
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POR QUE AS NORMAS JURÍDICAS NÃO SÃO RESPEITADAS?
Melanie Klein – 
 a ação da pulsão de morte no psiquismo inicial é sentida como uma ameaça à sobrevivência da pessoa, sob a forma de uma ansiedade de aniquilamento. A maneira mais elementar de lidar com essa ansiedade, é ignorar que ela vem de dentro, concebê-la como vindo de fora, portanto do objeto, constituindo um sentimento de perseguição, e uma ansiedade de aniquilamento. 
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POR QUE AS NORMAS JURÍDICAS NÃO SÃO RESPEITADAS?
Melanie Klein – 
 O não atendimento de uma necessidade do bebê gera um estado de frustração, desperta ódio, não reconhecido como próprio, e que é cindido da personalidade e projetado no exterior, toda a situação de desconforto sendo agora concebida como resultante da ação agressiva de um objeto absolutamente mau. 
A este modo de atribuir significado à experiência Melanie Klein chamou posição esquizoparanóide, 
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POR QUE AS NORMAS JURÍDICAS NÃO SÃO RESPEITADAS?
Melanie Klein – 
 Se não há reconhecimento da destrutividade como própria, não há culpa nem remorso, de modo que a ansiedade predominante, nessa posição, é de aniquilamento (medo de ser destruído).
 Com a dotação genética e um ambiente de razoável satisfação das necessidades, o desenvolvimento é normal, pode-se passar para um outro modo de conceber o mundo e a relação com ele, denominado por ela de posição depressiva. 
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POR QUE AS NORMAS JURÍDICAS NÃO SÃO RESPEITADAS?
Melanie Klein – 
 Na Posição Depressiva existem diferenças de atribuição de significado à experiência de frustração: há maior consciência da separação entre sujeito e objeto, há o reconhecimento da destrutividade como própria, e portanto dos danos dela decorrentes ao objeto, que despertam culpa e remorso, e a atitude predominante é de procurar reparar os danos causados pela destrutividade, procurando dessa maneira evitar a perda ou destruição do objeto concebido como satisfatório.
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Amor e ódio constituem os dois principais elementos a partir dos quais se constroem as relações;
 Todo bem e o mal encontrados no mundo das relações humanas serão encontrados no âmago do ser humano;
 Por um lado, a agressão constitui direta ou indiretamente uma reação à frustração. Por outro lado, é uma das muitas fontes de energia de um indivíduo.
 Quando existe participação adequada da mãe e boa orientação dos pais, a maioria das crianças alcança saúde [...]h
WINNICOTT
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POR QUE AS NORMAS JURÍDICAS NÃO SÃO RESPEITADAS?
Jacques Lacan – as tendências agressivas dos criminosos, seguindo a Freud, são verdadeiras fixações sob a pressão de tendências sociais. É uma fixação narcisista já que o objeto escolhido é mais parecido com o próprio sujeito (delinqüente).
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 O ato criminal é a expressão de uma tensão da vida mental, e deve satisfazer necessidades psicológicas, mas também inconscientemente o delinqüente comete erros porque quer comete-los, como auto-traição, já que tem tendências opostas: quer ocultar seu delito, mas também quer mostrá-lo. 
Theodor Reik
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 Alexander e Staub: O homem é inatamente um criminoso. Até o período de latência o homem são e o criminoso seguem o mesmo desenvolvimento, com a diferença que o são, durante a latência, consegue reprimir as tendências criminais, dirigindo-as para um sentido social visando sua adaptação. Ambos autores classificam os criminosos em dois grupos: os neuróticos, cuja etiologia é psicológica e provem de conflitos psíquicos similares às neuroses, e os criminosos normais, de etiologia sociológica, educados através de modelos criminais. Também há um terceiro grupo que é o criminoso de origem orgânica (etiologia biológica) .Para o diagnóstico
de criminalidade deve considerar-se a participação do eu consciente e do eu inconsciente no feito delituoso. Assim, teríamos dois tipos de ações criminais: a criminalidade crônica, própria de sujeitos com tendência a delinqüir pela estrutura de seu aparato psíquico, e b) criminalidade acidental: ações realizadas por indivíduos não criminosos em situações extremas ou especiais. 
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Estudou anarquistas famosos, criminosos, e viu que em todos o complexo de Édipo estava ainda em plena evolução, ou seja, delinqüiam como vingança contra a tirania de um progenitor opressor. O delinqüente tende a racionalizar, a atribuir sua ação a causas externas, quando, na realidade, são internas, intrapsíquicas.
Nos delinqüentes genuínos predomina o eu instintivo (id) , no delinqüente neurótico encontramos o eu real fragilizado, e quando a debilidade está no eu social (superego) encontramos um terceiro tipo de delinqüentes: o superego pode criar um sentimento de culpabilidade que o leva a delinqüir como meio de auto-castigar-se por suas tendências incestuosas infantis. 
Sandor Ferenczi
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Para Karl Abraham, os delinqüentes encontram-se fixados na etapa sádico-oral, indivíduos com traços agressivos regidos pelo princípio do prazer, no qual predomina a inveja e a ambivalência. 
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O delinqüente é para Otto Rank, um indivíduo neurótico, uma personalidade dividida, com idéias opostas – o que cria um sentimento de culpa. O delinqüente não pode identificar-se positivamente nem tão pouco permanecer sozinho e separado, porque isto lhe produz um sentimento de inferioridade e culpa. 
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Kate Friedlander estudou a delinqüencia juvenil e classifica as perturbações em três grupos, segundo se devam a um desenvolvimento caracteriológico anti-social, a uma enfermidade orgânica ou a uma psicose. 
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Todos os indivíduos trazem, desde o nascimento, tendências e impulsos criminais e anti-sociais que, posteriormente, pela educação são reprimidos ou orientados para outros fins para lograr uma adaptação social (sublimação). Sem dúvida, os impulsos criminais tendem a manifestar-se se há uma debilitação das instâncias inibidoras. 
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[...] alguma coisa de nós está no pior homem do mundo e alguma coisa dele em cada um de nós. Nenhum de nós é separado de qualquer outro. A prece do camponês é minha prece, o crime do assassino é meu crime. (SAROYAN, William in A Comédia Humana, p. 178)
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APLICABILIDADE DA PSICOLOGIA AO DIREITO
DIREITO TRABALHISTA
DIREITO PENAL
DIREITO CIVIL 
SETORES DE APLICABILIDADE : IMPUTABILIDADE PENAL; PERÍCIAS; RECUPERAÇÃO DE DETENTOS; GUARDA DE FILHOS; DIVÓRCIOS ETC

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