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CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

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PROF. ME. MATHEUS RAMOS TROLESI 
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Contabilidade e Planejamento 
Tributário 
 
 
2017 
 
 Professor: Matheus Ramos Trolesi - matheus@ipecont.com.br 
Contador, Consultor, Pós-Graduado em Direito Tributário pela UCAM e 
Mestre em Administração pela FPL. É professor nos cursos de Pós-
Graduação do IPECONT em Varginha/MG, da FAI em Santa Rita do 
Sapucaí/MG, da FHO/UNIARARAS em Araras/SP, da FACESM em 
Itajubá/MG, da EUROPA em Pouso Alegre/MG, da UNIFOR em 
Formiga/MG e da UNINCOR em Três Corações/MG. Professor de 
Graduação da UNIFAL – Universidade Federal de Alfenas. Foi professor 
de Pós-Graduação do IPEL em Pouso Alegre/MG, de Graduação da 
FAFIBE em Boa Esperança/MG e da FUMESC em Machado/MG e da EFG 
SEBRAE em Varginha/MG. Consultor, Professor e Diretor do IPECONT. 
Possui mais de 9 anos de experiência em Gestão Empresar ial, 
Contabilidade e Legislação Tributária. 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
1 - SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL ................................................................................................................... 3 
2 - SIMPLES NACIONAL........................................................................................................................................... 8 
3 - LUCRO PRESUMIDO ........................................................................................................................................ 22 
4 - LUCRO REAL ..................................................................................................................................................... 25 
5 - PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ICMS – DÉBITO E CRÉDITO ............................................................................... 29 
6 - PREÇO DE VENDA – FORMAÇÃO, ESTRUTURA E CÁLCULO.....................................................................37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 - SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL 
1.1 - A ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO 
Os objetivos fundamentais do Estado são: 
✓ Constituir uma sociedade justa, livre e solidária; 
✓ Garantir o desenvolvimento nacional; 
✓ Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir desigualdades sociais e regionais; 
✓ Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas 
de discriminação, conforme artigo 3º da Constituição Federal . 
 
Para atingir os objetivos fundamentais, o Estado precisa de recursos financeiros. Tais recursos são obtidos por 
meio das atividades financeiras: 
 
a. RECEITA: 
Originária (exploração dos bens e serviços públicos); 
Derivada (obtida por meio do poder de tributar). 
b. GESTÃO: 
Administração e conservação do patrimônio público. 
c. DEFESA: 
Recursos patrimoniais para a realização dos fins visados pelo Estado. 
1.2 - SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL 
 
O Direito tributário é um ramo autônomo do direito e tem por finalidade a instituição, a arrecadação e a fiscalização 
dos tributos. 
 
Conceito: o Sistema Tributário Nacional acha-se embasado em dois pressupostos fundamentais: 
a. consolidação dos impostos de idêntica natureza em figuras unitárias, levando-se em conta suas bases 
econômicas; 
b. coexistência de 4 sistemas tributários autônomos: federal, estadual, municipal e do Distrito Federal. 
1.3 - FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO 
I - A principal ou a fonte básica é a lei: 
a. Lei constitucional; 
b. Leis complementares, leis ordinárias, etc. 
 
II - Fontes primárias (exemplos): 
a. Constituição Federal - Não cria tributos, mas confere competência para que pessoas políticas instituam, 
por meio de lei); 
b. Emendas Constitucionais - Podem alterar, dentro dos limites legais estabelecidos pelo poder constituinte 
originário; 
c. Leis complementares - Regram sobre conflitos de competência e normas gerais de direito tributário. As 
leis complementares não criam tributos, exceto empréstimos compulsórios e competência residual da 
União; 
d. Leis ordinárias - Todos os tributos, em regra, devem ser criados por leis ordinárias, que podem instituir, 
majorar ou extinguir tributos. (os empréstimos compulsórios são de competência residual da União); 
e. Resoluções do Senado Federal - estas estabelecem as alíquotas mínimas e máximas do ICMS, nas 
operações internas; resolvem os conflitos que envolvam interesses dos Estados Membro; estabelecem 
alíquotas de exportação; fixam alíquotas máximas do ITCMD; 
f. Medidas Provisórias - Instituem impostos em casos de relevância, urgência e interesse nacional, 
devendo ser convertidas em lei no prazo de 60 dias; 
g. Decretos legislativos - São atos do Congresso Nacional que disciplinam matérias privativas do 
Congresso Nacional. 
 
III. Fontes Secundárias 
✓ Decretos - tem a finalidade de possibilitar a aplicação da norma por agentes administrativos; 
✓ Normas complementares – Instruções Normativas, Portarias, Atos Declaratório, Resoluções, Convênios entre 
estados, etc, que explicitam as leis, os decretos, os tratados e convenções internacionais. 
1.4 - COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
A Constituição Federal outorga competência tributária a União, Estado, Distrito Federal e Município para criar, 
modificar e extinguir tributos, por meio de lei. 
 
 
 
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1.5 - CARACTERÍSTICAS: 
a. Indelegabilidade - A competência tributária é indelegável; 
b. Irrenunciabilidade - É irrenunciável , uma vez que somente é atribuída às pessoas políticas de forma 
originária pela Constituição Federal; 
c. Incaducabilidade - O fato de não uso, não significa admitir a caducidade. 
1.6 - COMPOSIÇÃO DO SISTEMA TRIBUTÁRIO 
 
O Sistema Tributário Nacional compõe-se de: 
• IMPOSTOS 
• TAXAS 
• CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA 
• CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS OU ESPECIAIS 
• EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS 
 
Tributo  é toda prestação pecuniária compulsória (obrigatória), em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, 
que não constitua sanção de ato ilícito, constituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa, plenamente 
vinculada; 
• a receita proporcionada pela arrecadação de tributo é da espécie derivada. Todavia, nem toda receita 
derivada provém de tributos. Ex.: multas 
• Tributo Fiscal  quando sua imposição objetiva tão somente propiciar a arrecadação de recursos 
financeiros à pessoa jurídica de direito público; 
• Tributo Extra-Fiscal  quando sua imposição não visa unicamente à arrecadação de recursos financeiros, 
mas, também, corrigir situações econômicas ou sociais anômalas; 
 
IMPOSTO  é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade 
estatal. 
 
TAXAS  podem ser criadas e exigidas ela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios, mas 
limitados ao âmbito de suas respectivas atribuições. 
• têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou a utilização efetiva ou potencial de 
serviço público específico ou posto a sua disposição. 
 
Tipos de Taxas  
• taxas de polícia; 
• taxas de serviços. 
 
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA  podem ser criadas e exigidas pela União, Estados, Municípios e Distrito 
Federal, no âmbito de suas respectivas atribuições, tendo em vista obras públicas de que decorram benefícios 
aos proprietários de imóveis; 
 
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS OU ESPECIAIS 
Essas contribuições sociais caracterizam-se pela correspondente finalidade. Não pela destinação do produto da 
respectiva cobrança, mas pela finalidade da instituição, que induz a ideia de vinculação de órgãos específicos do 
Poder Publico a relação jurídica com o respectivo contribuinte. 
Trata-se de espécie detributo com finalidade constitucionalmente definida. 
A CF afastou as divergências doutrinarias afirmando serem aplicáveis as contribuições em tela as normas gerais 
de Direito Tributário e os princípios da legalidade e da anterioridade tributarias. 
FUNÇÃO: em face da vigente CF, decididamente não é a de suprir o Tesouro Nacional de recursos 
financeiros. 
- Duas características : 1. Delegação; 2. Vinculação das receitas da contribuição com receitas para o 
custeio de atividades especificas do órgão delegatório da competência. 
- Três contribuições sociais básicas: 
a) contribuições de intervenção no domínio econômico: Esta espécie de contribuição caracteriza-se por ser 
instrumento de intervenção no domínio econômico, a finalidade de intervenção no domínio econômico 
caracteriza essa espécie de contribuição social como tributo de função nitidamente extrafiscal. 
- Ex. CIDE Combustíveis, CIDE-Royalties, ARFMM, CIDE remessa de lucros para o exterior. 
 
 
 
 
 
 
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b) Contribuição de interesse das categorias profissionais ou econômicas: A contribuição social caracteriza-se 
como de interesse de categoria profissional ou econômica quando destinada a propiciar a organização 
dessa categoria, fornecendo recursos financeiros para a manutenção de entidade associativa. 
Não se trata de destinação de recursos arrecadados. Trata-se de vinculação da própria entidade 
representativa da categoria profissional, ou econômica com o contribuinte. 
Prevista no art. 1 49, in fine da CF – a contribuição prevista em lei, no caso, é precisamente a 
contribuição social a que se refere o art. 149, restando claro, portanto, que a ressalva esta a indicar a 
entidade representativa da categoria profissional , ou econômica, como credora das duas contribuições. Ex: 
OAB, CRC, CRM, CREA, Contribuição Sindical, etc. 
c) Contribuição de Seguridade Social: Essas contribuições constituem espécie de tributos cujo regime jurídico 
tem suas bases mais bem definidas na vigente CF. 
- Cabe a sociedade, toda ela, financiar a seguridade social de forma direta e indireta, mediante recursos 
provenientes dos orçamentos da união, dos Estados, df, e municípios e das contribuições que a lei 8112 e 
8213 dispõe tais como: 
I- do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada: 
II- do trabalhador e demais segurados da previdência não incidindo contribuição sobre aposentadoria e 
pensão concedidos pelo regime geral de previdência social de que se trata o art. 201. 
III- Sobre receita de concurso de prognósticos 
Ex: INSS, CSLL, CPRB, COFINS e PIS. 
 
REGRA MATRIZ DAS CONTRIBUIÇÕES: O art. 149 da CF traz a regra matriz, ou seja, a autorização 
constitucional genérica para a instituição de qualquer contribuição, inclusive as contribuições para a seguridade 
social, que abrangem as previstas no art. 195, as contribuições para o PIS e PASEP, mencionadas no art. 239 e a 
CPMF, conforme arts. 74 e 75 do ADCT (não abrange, evidentemente, as de melhoria. 
O STF já pacificou serem, a partir da CF 88, as contribuições tributos. 
A natureza jurídica especifica das contribuições para-fiscais e especiais, ou seja, a característica que permite 
distingui-las como espécie tributaria diversa das demais, é determinada pelo fato de estar o produto de sua 
arrecadação vinculado a determinada pelo fato de estar o produto de sua arrecadação vinculado a determinados 
fins específicos, como o custeio da seguridade social, o exercício das atividades de fiscalização, pelos respectivos 
conselhos, de profissões regulamentadas, a fiscalização dos mercados de capitais ou ainda determinadas 
intervenções no domínio econômico, de que é exemplo o Adicional de Tarifa Portuária- ATP, o qual, como firmou o 
STF, “possui a natureza jurídica de contribuição de intervenção no domínio econômico (CF, art. 149). 
 Conclui-se, assim, que não é o fato gerador ou a base de calculo que confere a natureza jurídica especifica 
dessa espécie de tributo. Como vimos, tanto podem as contribuições Ter por fato gerador atividades estatais 
especificas (como o exercício do poder de policia), como fatos econômicos relativos ao contribuinte, desvinculados 
de qualquer atuação do Estado (como o faturamento das empresas, fato gerador da COFINS). Da mesma forma o 
STF já pacificou a possibilidade de possuírem as contribuições base de calculo idêntica a de impostos (RE 228.321). 
 
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS  são tributos criados no caso de investimento público; possuem natureza 
contratual. 
Elementos Fundamentais  
 
• discriminação das rendas tributárias - é a partilha das rendas tributárias entre os membros autônomos 
da federação (União, Estado, DF e Municípios); é a outorga de competências (para legislar, arrecadar 
ou fiscalizar tributos) e estabelecimento de direitos de participação no produto da arrecadação; 
• repartição das receitas tributárias; 
• limitações constitucionais ao poder de tributar. 
 
Poder Fiscal  é o poder que o Estado (Nação politicamente organizada) possui de criar tributos e exigi-los das 
pessoas que se encontrem em sua soberania nacional. 
 
1.6 - PRINCÍPIOS GERAIS TRIBUTÁRIOS 
 
Princípios  são vetores das normas. As normas constitucionais não têm a mesma importância. Não importa 
se está implícita ou explícita  a sua importância se mede pela abrangência da norma. 
 
a) Princípio da Legalidade  ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude 
de lei (princípio da universalidade da legislação). 
• É vedado às pessoas políticas criar ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; deve ser lei da 
pessoa política competente (o sistema tributário foi redundante). 
• Em razão deste princípio se exige que só lei reduza tributos, altere os prazos, parcelamento, 
obrigação acessória, enfim, tudo que for importante em matéria tributária deve ser previsto por lei. 
 
 
 
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• Alguns definem como princípio da estrita legalidade ou da reserva legal da lei formal o que leva ao princípio 
da tipicidade fechada da tributação, o que exige que a lei seja minuciosa, evitando o emprego da 
analogia ou da discricionariedade. 
 
b) Princípio da anterioridade  princípio comum do campo tributário, diz que a lei que cria ou aumenta 
tributo, ao entrar em vigor, fica com sua eficácia suspensa até o início do próximo exercício financeiro, 
quando incidirá e produzirá todos os seus efeitos no mundo jurídico (não adia a cobrança e sim suspende a 
eficácia, não há incidência). Este princípio e o princípio da segurança jurídica evitam a surpresa. 
• As isenções tributárias devem obedecer este princípio. 
• Exceções: As exceções a este princípio não podem ser criadas pelo poder reformador, só pelo poder 
constituinte originário. 
• I I - Imposto sobre importação; 
• I E - Imposto sobre exportação; 
• I P I (pode ter alíquota alterada por decreto); 
• I O F (pode ter alíquota alterada por decreto;) 
• Imposto por Motivo de Guerra; 
• empréstimos compulsórios (por guerra e calamidade publica) 
• princípio da nonagésima  os impostos só podem ser cobradas 90 dias após a sua edição. 
 
c) Princípio da segurança jurídica  (ou irretroatividade) - princípio universal do direito. A segurança jurídica 
em sua dupla manifestação que é a certeza do direito e a proibição do arbítrio exige que as leis sejam 
irretroativas (só produzem efeitos para o futuro), salvo se para beneficiar o contribuinte (neste caso 
depende de previsão expressa). Como acontece no direito penal a lei deve ser anterior ao fato imponível. 
d) Princípio da Isonomia  a lei, em princípio, não deve dar tratamento desigual a contribuintes que se 
encontrem em situação equivalente. 
e) Princípio da Capacidade Contributiva  faz parte do princípio da isonomia, consiste em tratar os desiguais 
de modo desigual,podendo assim o tributo ser cobrado de acordo com as possibilidades de cada um. 
f) Princípio da Vedação de efeitos confiscatórios  o tributo deve ser razoável, não podendo ser tão oneroso 
que chegue a representar um verdadeiro confisco; 
g) Princípio da Imunidade recíproca das esferas públicas  a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios não podem instituir impostos sobre o patrimônio, renda ou serviço, uns dos outros. 
h) Princípio da Imunidade de tráfego  não pode a lei tributária limitar o tráfego interestadual ou intermunicipal 
de pessoas ou bens, salvo o pedágio de via conservada pelo poder público. 
i) Princípio da Uniformidade nacional  o tributo da União deve ser igual em todo território nacional, sem 
distinção entre os Estados. 
j) Princípio da Vedação de distinção em razão de procedência ou destino  é vedado aos Estados, ao DF 
e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de 
sua procedência ou destino. 
k) Princípio da Não-cumulatividade  por este princípio compensa-se o tributo que for devido em cada 
operação com o montante cobrado nas anteriores. 
• Este princípio não é geral, sendo aplicado apenas no IPI, no ICMS e em eventuais impostos que vierem a 
ser criados pela União, na sua competência residual. Na apuração contábil do IPI e do ICMS, o imposto 
a ser pago é lançado como débito, e o que já foi pago nas operações anteriores é lançado como crédito, 
a diferença entre esses débitos e créditos é que efetivamente deve ser recolhido em determinado período. 
Nas Contribuições para o PIS/COFINS também aplica-se esse princípio. 
l) Princípio da Tipicidade  o tributo só incide no caso de fato ou situação típica, ou seja, de fato ou situação 
previamente descrita em lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.7 - IMPOSTOS DA UNIÃO 
 
IMPOSTO SOBRE 
IMPORTAÇÃO 
II. Cobrado sobre entrada de mercadorias estrangeiras no 
país 
Art. 153, I, CF 
IMPOSTO SOBRE 
EXPORTAÇÃO 
IE. Cobrado sobre saída de mercadorias nacionais ou 
nacionalizadas do país 
Art. 153, II, CF 
IMPOSTO DE RENDA IR. Cobrado sobre renda e proventos de qualquer natureza Art. 153, III, CF 
IMPOSTO SOBRE 
PRODUTOS 
INDUSTRIALIZADOS 
 
IPI. Cobrado sobre produtos industrializados 
 
Art. 153, IV, CF 
IMPOSTO SOBRE 
OPERAÇÕES 
FINANCEIRAS 
IOF. Cobrado sobre operações de crédito, câmbio e seguro 
relativos a títulos ou valores mobiliários 
 
Art. 153, V, CF 
IMPOSTO TERRITORIAL 
RURAL 
ITR. Cobrado sobre a propriedade territorial rural Art. 153, VI, CF 
IMPOSTO SOBRE 
GRANDES FORTUNAS 
IGP. Depende de regulamentação Art. 153, VII, CF 
 
IMPOSTO 
EXTRAORDINÁRIO 
Instituído num momento de necessidade eventual, como, 
por exemplo, na iminência ou no caso de guerra externa. 
Porém este imposto desaparecerá. 
 
Art. 154, II, CF 
 
IMPOSTO RESIDUAL 
Pode ser instituído, porém não pode ter fato gerador ou 
base cálculo próprios daquelas discriminados na 
Constituição Federal 
 
Art. 154, I , CF 
 
1.7 - IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL 
IMPOSTO S/ CIRCULAÇÃO 
DE MERCADORIAS E S/ 
SERVIÇOS* DE TRANSP 
INTERESTADUAL E 
INTERMUNICIPAL 
 
ICMS - cobrado sobre circulação de mercadorias e sobre 
serviços* de transporte interestadual e intermunicipal. 
(*) Comunicação e Energia Elétrica 
Art. 155, I, CF 
 
IPVA 
IPVA - Cobrado sobre a propriedade de veículos automotores. 
Consiste num tributo patrimonial sobre veículos, proporcional à 
data de fabricação do carro e ao seu valor de mercado 
cobrado anualmente 
Art. 155,II, CF 
 
ITCMD 
ITCMD - Conrado sobre transmissão "causa mortis" e doação. 
Seu fato gerador é a transmissão "causa mortis" de imóveis e 
a doação de quaisquer bens de direitos. 
Art. 155,III, CF 
1.7 - IMPOSTOS DOS MUNICÍPIOS 
 
 
IMPOSTO PREDIAL E 
TERRITORIAL URBANO 
IPTU - Cobrado sobre a propriedade predial e territorial 
urbana. O fator gerador é a propriedade, condomínio útil ou a 
posse de bem imóvel em zona urbana. Pode ser progressivo. 
Art. 156, I, CF 
 
IMPOSTO TRANSMISSÃO 
"INTER VIVOS" 
ITBI - cobrado sobre a transmissão de bens de imóveis. O 
imposto é devido na aquisição por usucapião. A título 
oneroso. 
Art. 156,II, CF 
IMPOSTO SOBRE 
SERVIÇO DE QUALQUER 
NATUREZA 
ISS - O fato gerador é a prestação de serviço por empresa ou 
profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, 
tendo por base de cálculo o preço do serviço. 
Art. 156,III, CF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMPETÊNCIAS TRIBUTÁRIAS 
 
CATEGORIA GOVERNO TRIBUTO OU CONTRIBUIÇÃO 
Comércio 
Exterior 
União Imposto sobre Importação - II 
Imposto sobre Exportação - IE 
 
Patrimônio e 
Renda 
União Imposto sobre a Renda – IR 
Imposto Territorial Rural - ITR 
Estados Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores - IPVA 
Municípios Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU 
 
Produção e 
Circulação 
União Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI 
Imposto sobre Operações Financeiras - IOF 
Estados Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS 
Imposto s/transmissão “causa mortis”e Doação - ITCMD 
Municípios Imposto sobre Serviços - ISS 
Imposto sobre Transmissão Inter Vivos - ITBI 
 
 
Contribuições 
Sociais 
 
 
União 
Sobre Folha de Pagamentos - Empregado/ Empregador 
Financiamento da Seguridade Social - COFINS 
Programa de Integração Social - PIS 
Patrimônio do Servidor Público - PASEP 
Lucro Líquido – CSLL 
Previdenciária do Servidor Público 
Estados e 
Municípios 
Previdenciária do Servidor Público (estatutários) 
 
2 - SIMPLES NACIONAL 
 
O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável 
às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dez. de 2006. 
Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). 
É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da Secretaria da Receita Federal do 
Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios. 
 
Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes condições: 
✓ Enquadrar-se na definição de ME ou de EPP; 
✓ Cumprir os requisitos previstos na legislação; e 
✓ Formalizar a opção pelo Simples Nacional. 
 
Características principais do Regime do Simples Nacional: 
✓ Ser facultativo; 
✓ Ser irretratável para todo o ano-calendário; 
✓ Abrange os seguintes tributos: IR, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a CPP; 
✓ Recolhimento dos tributos abrangidos mediante DASN; 
✓ Disponibilização às ME/EPP de sistema eletrônico para o cálculo do valor mensal devido, geração do 
DASN e, constituição do crédito tributário; 
✓ Apresentação de declaração única e simplificada; 
✓ Prazo para recolhimento do DAS até o dia 20 do mês subsequente; 
✓ Obrigações Acessórias Diferenciada e Simplificadas (Inexigível) 
 
Legislação: 
✓ Institui o Estatuto Nacional da ME e da EPP; altera dispositivos das Leis nºs 8.212 e 8.213, da 
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, da Lei nº 10.189, da Lei 
Complementar nº 63, e revoga as Leis nºs 9.317 e 9.841, de 5 de outubro de 1999. 
✓ Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. 
✓ Alterada pela Lei Complementar n° 127, de 14 de agosto de 2007. 
✓ Alterada pela Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008. 
✓ Alterada pela Lei Complementar n° 133, de 28 de dezembro de 2009. 
✓ Alterada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011. 
✓ Alterada pela Lei nº 12.792, de 28 de marçode 2013. 
✓ Alterada pela Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014. 
 
 
 
 
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2.1 ISENÇÃO OU REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO ICMS 
 A partir de 1º de janeiro de 2009 os Estados poderão, independentemente da anuência do CONFAZ, conceder o 
benefício da isenção ou da redução da base de cálculo do ICMS para as empresas optantes pelo Simples Nacional 
conforme dispõe o §20-A do art. 18 da LC 128/2008 e a Resolução do CGSN nº 52, de 22/12/2008. 
NOTA: Atualmente, no Estado de Minas Gerais as isenções do ICMS relacionadas no Anexo I do RICMS/MG 
não se não se aplicam às prestações ou operações abrangidas pelo Simples Nacional. (Artigo 6º, § 5º da 
PG do RICMS/02) 
 
2.2 ANTECIPAÇÃO DO ICMS NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS 
A partir de 1º de janeiro de 2008, a microempresa (ME) e a empresa de pequeno porte (EPP) deverão apurar e 
recolher, mensalmente, a título de antecipação do ICMS o valor resultante da aplicação do percentual relativo à 
diferença entre a alíquota interna e a interestadual relativo a entrada de mercadoria destinada a industrialização 
ou comercialização ou na utilização de serviço oriunda de outra unidade da Federação. (Artigo 42, §14 da Parte 
Geral do RICMS/02) 
 
Na apuração da antecipação em questão, deverá ser considerada a alíquota interna de aquisição fixada no 
art. 42 mencionado, independentemente da existência de previsão de benefícios fiscais para operações 
internas. 
 
Essa sistemática não se aplica as aquisições interestaduais com ST. 
 
Exemplo: Contabilização de uma compra de SP: 
 
Valor da mercadoria: R$ 1.000,00 
ICMS destacado – 12%: R$ 120,00 
TOTAL DA NF: R$ 1.000,00 
Cálculo do ≠ de alíquota: (alíquota interna de 18%) 
 
 
Cálculo para os produtos sem o Fundo de Combate à Pobreza 
 
Operações interestaduais destinadas a consumidor final estabelecido em Minas Gerais 
contribuinte do ICMS – sem benefício fiscal no destino 
a) Valor da operação R$ 1.000,00 
b) ICMS regularmente destacado (alíquota: 12%) R$ 120,00 
c) Cálculo da exclusão do ICMS operação interestadual da base de 
cálculo, considerando-se o imposto regularmente destacado no 
documento fiscal 
 
R$ 1.000,00 – R$ 120,00 
d) Valor da operação sem o ICMS operação interestadual R$ 880,00 
e) Base de Cálculo do ICMS diferencial de alíquota, considerando-
se a alíquota interna de 18% 
R$ 1.073,17 
(R$ 880,00 / 1-alíquota interna) = 
(R$880,00 / 0,82) 
f) Cálculo do ICMS diferencial de alíquota, considerando-se a 
alíquota interna de 18% 
(R$ 1.073,17 x 18%) - 
(R$ 1.000,00 x 12%) 
g) Valor total a ser recolhido ao Estado de destino: ICMS diferencial 
de alíquota. 
R$73,17 
(R$ 193,17,00 – R$ 120,00) 
 
D – 113.111 - Estoque e mercadorias para revenda (AC) ........... R$ 1.073,17 
C – 211.11 - Fornecedores (PC) ................................................ R$ 1.000,00 
C – 211.615 - ICMS ≠ % RECOLHER (PC) ................................. R$ 73,17 
 
2.3 GERAÇÃO DE CRÉDITOS DO ICMS PELA ME E PELA EPP 
A partir de 1º de janeiro de 2009, as pessoas jurídicas e aquelas a elas equiparadas não optantes pelo Simples 
Nacional poderão creditar-se do ICMS incidente sobre as aquisições de mercadorias de microempresa (ME) ou 
empresa de pequeno porte (EPP) optante pelo Simples Nacional, desde que destinadas a posterior 
comercialização ou industrialização. (Art. 68-A da Parte Geral do RICMS/02) 
 
 
 
 
 
PROF. ME. MATHEUS RAMOS TROLESI 
10 
 
 
2.4 INAPLICABILIDADE DA TRANSFERÊNCIA DO CRÉDITO DE ICMS 
A transferência de crédito do ICMS, mencionada neste item, não se aplica quando: 
a) A ME ou EPP estiver sujeita à tributação do ICMS no Simples Nacional por valores fixos mensais; 
b) Tratar-se de operação de venda ou revenda de mercadorias em que o ICMS não é devido pelo Simples 
Nacional; 
c) Houver isenção estabelecida pelo Estado que abranja a faixa de receita bruta a que a ME ou a EPP estiver 
sujeita no mês da operação; 
d) A operação for imune ao ICMS; 
e) A ME ou EPP Remetente da operação ou prestação considerar, por opção, que a alíquota deverá incidir 
sobre a receita recebida no mês; 
f) Tratar-se de prestação de serviço de comunicação, de transporte interestadual ou de transporte 
intermunicipal. (Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009) 
 
 
ANEXO: TABELA CSOSN SIMPLES NACIONAL 
Conforme § 5º da Cláusula terceira do Ajuste SINIEF nº 7/05, incluído pelo Ajuste SINIEF nº 3/10, a partir de 1º 
de outubro de 2010, na Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) emitida por empresa optante pelo regime tributário do 
Simples Nacional deverão ser indicados o Código de Regime Tributário - CRT e, quando for o caso, o Código de 
Situação da Operação no Simples Nacional - CSOSN, conforme definidos no Anexo Único do Ajuste SINIEF nº 
7/05, acrescentado pelo Ajuste SINIEF nº 3/10, e a seguir transcrito: 
 
ANEXO ÚNICO 
 
TABELA “A” - Código de Regime Tributário - CRT 
1 - Simples Nacional 
2 - Simples Nacional - excesso de sublimite da receita bruta 
3 - Regime Normal 
 
NOTAS EXPLICATIVAS: 
O código 1 será preenchido pelo contribuinte quando for optante pelo Simples Nacional. 
O código 2 será preenchido pelo contribuinte optante pelo Simples Nacional mas que tiver ultrapassado o 
sublimite de receita bruta fixado pelo estado/DF e estiver impedido de recolher o ICMS/ISS por esse regime, 
conforme arts. 19 e 20 da LC 123/06. 
O código 3 será preenchido pelo contribuinte que não estiver na situação 1 ou 2. 
 
TABELA “B” - Código de Situação da Operação no Simples Nacional - CSOSN 
101 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito - Classificam-se neste código as operações que 
permitem a indicação da alíquota do ICMS devido no Simples Nacional e o valor do crédito correspondente. 
102 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito - Classificam-se neste código as operações que 
não permitem a indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não 
estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900. 
103 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta - Classificam-se neste código as 
operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional contemplados com isenção concedida para faixa de 
receita bruta nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006. 
201 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição 
tributária - Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS devido pelo 
Simples Nacional e do valor do crédito, e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 
202 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição 
tributária - Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da alíquota do ICMS devido 
pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 
400, 500 e 900, e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 
203 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com cobrança do ICMS por 
substituição tributária - Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional 
contemplados com isenção para faixa de receita bruta nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006, e com 
cobrança do ICMS por substituição tributária. 
300 – Imune - Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional 
contempladas com imunidade do ICMS. 
400 - Não tributada pelo Simples Nacional - Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes 
pelo Simples Nacional não sujeitas à tributação pelo ICMS dentro do Simples Nacional. 
500 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação - Classificam-seneste código as operações sujeitas exclusivamente ao regime de substituição tributária na condição de 
substituído tributário ou no caso de antecipações. 
900 – Outros - Classificam-se neste código as demais operações que não se enquadrem nos códigos 101, 102, 
103, 201, 202, 203, 300, 400 e 500. 
 
 
 
 
PROF. ME. MATHEUS RAMOS TROLESI 
11 
 
 
EMITENTE (X) SAÍDA ( ) ENTRADA 
ET MODAS LTDA. - ME 
RUA SÃO JOSÉ, 110 
CEP. 37002-110 - Varginha – MINAS GERAIS 
NOTA FISCAL N° 1201 
Data Limite para 
Emissão: 01/09/2016 
CNPJ. 
66467945/000126 
NATUREZA DA OPERAÇÃO 
Venda de Produção 
CFOP 
5101 
INSCRIÇAO ESTADUAL SUBSTITUTO 
TRIBUTÁRIO 
INSCRIÇÃO 
ESTADUAL 
062829700039 
DESTINATÁRIO/REMETENTE 
NOME/RAZÃO SOCIAL 
Nave Boutique Ltda. 
CNPJ/CPF 
06585123000117 
 DATA DE EMISSÃO 
04.09.2013 
ENDEREÇO 
Rua Maria, 123 
BAIRRO/DISTRITO 
Santa Maria 
CEP 
37025-010 
DATA 
SAÍDA/ENTRADA 
05.09.2013 
MUNICÍPIO 
Varginha 
FONE/FAX. 
3690.0000 
UF 
MG. 
INSCRIÇÃO ESTADUAL 
7072952560071 
HORA DA SAÍDA 
08.45 Horas. 
FATURA 
 
DADOS DO PRODUTO 
CÓDIGO 
PRODUTO 
DESCRIÇÃO DOS 
PRODUTOS 
CLASSIF. 
FISCAL 
CSOSN 
 
UNID QUANT VALOR 
UNITÁRIO 
VALOR 
TOTAL 
ALÍQUOTAS VALOR 
DO IPI ICMS IPI 
 
 
Blusas de Malha 
Calças Jeans 
Vestidos de Malha 
 0101 
0101 
0101 
- 
- 
- 
18 
10 
20 
24,90 
39,90 
19,90 
448,20 
399,00 
398,00 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
CÁLCULO DO IMPOSTO 
BASE CÁLCULO ICMS 
- 
VALOR ICMS 
- 
BASE CÁLCULO ICMS 
SUBSTITUIÇÃO 
VR ICMS 
SUBSTITUIÇÃO 
- 
VALOR TOTAL 
PRODUTOS 
1.245,20 
VALOR FRETE 
- 
VALOR SEGURO 
- 
OUTRAS DESPESAS 
- 
VALOR DO IPI 
- 
VALOR TOTAL NOTA 
1.245,20 
TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS 
NOME/RAZÃO SOCIAL. 
“Destinatário” 
FRETE POR CONTA 
1-EMITENTE 
2-DESTINATARIO 
PLACA VÉICULO 
HBM 1970 
UF 
MG 
CNPJ 
 
ENDEREÇO 
 
MUNICIPIO 
 
UF 
 
INSCRIÇÃO 
ESTADUAL 
- 
QUANTIDADE 
01 
ESPÉCIE. 
Caixa 
MARCA 
Liza 
 
NÚMERO. 
 - 
PESO BRUTO 
45 Kg. 
PESO LÍQUIDO 
45 Kg. 
 
DADOS ADICIONAIS 
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 
“Permite o aproveitamento do Crédito de ICMS no Valor de R$31,87; Correspondente a Alíquota 
de 2,56 % nos Termos do Art. 23 da LC 123, Alterado pela LC. nº 155/2016”. 
Receita Bruta Acumulada nos últimos 12 (doze) meses: R$450.000,00 
RESERVADO AO FISCO 
DADOS DA AIDF 
RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL 
INDICADA AO LADO 
 
 
NOTA FISCAL 
N° 1201 DATA DO 
RECEBIMENTO 
 
IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
PROF. ME. MATHEUS RAMOS TROLESI 
12 
 
 
TABELAS SIMPLES NACIONAL – ATÉ 2017 
 
ANEXO I – COMÉRCIO 
 
 Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS 
Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 
De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 
De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 
De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 
De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23 % 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32 % 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42 % 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51 % 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61 % 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROF. ME. MATHEUS RAMOS TROLESI 
13 
 
 
ANEXO II – INDUSTRIA 
 
Receita Bruta em 12 meses (em 
R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS IPI 
Até 180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50% 
De 180.000,01 a 360.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50% 
De 360.000,01 a 540.000,00 7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50% 
De 540.000,01 a 720.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50% 
De 720.000,01 a 900.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50% 
 
ANEXO III – SERVIÇOS 
 
§ 5º-B. Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei Complementar, serão tributadas na forma do Anexo 
III desta Lei Complementar as seguintes atividades de prestação de serviços: 
I - creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, 
de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas 
livres, exceto as previstas nos incisos II e III do § 5º-D deste artigo; 
II - agência terceirizada de correios; 
III - agência de viagem e turismo; 
IV - centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga; 
V - agência lotérica; 
IX - serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e 
revestimento em metais; 
XIII - transporte municipal de passageiros; e 
XIV - escritórios de serviçoscontábeis, observado o disposto nos §§ 22-B e 22-C deste artigo. 
XVII - corretagem de seguros. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014) 
 
 
 
PROF. ME. MATHEUS RAMOS TROLESI 
14 
 
 
XV - produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresentação, inclusive no 
caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais. (Incluído a partir de 1 ° de 
janeiro de 2010 pela Lei Complementar n ° 133, de 28 de dezembro de 2009) 
XVI - fisioterapia; (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014) 
XVII - corretagem de seguros. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
TABELA III 
Receita Bruta em 12 meses (em 
R$) 
Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS 
Até 180.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00% 
De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79% 
De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50% 
De 540.000,01 a 720.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84% 
De 720.000,01 a 900.000,00 11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00% 
 
 
ANEXO IV 
 
§ 5º-C. Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei Complementar, as atividades de prestação de 
serviços seguintes serão tributadas na forma do ANEXO IV desta Lei Complementar, hipótese em que não estará 
incluída no Simples Nacional a contribuição prevista no inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Complementar, 
devendo ela ser recolhida segundo a legislação prevista para os demais contribuintes ou responsáveis: 
 
I - construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de 
projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; 
VI - serviço de vigilância, limpeza ou conservação. 
VII - serviços advocatícios. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TABELA IV 
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS 
Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00% 
De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79% 
De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50% 
De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84% 
De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00% 
 
ANEXO V 
 
§ 5º-D. Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei Complementar, as atividades de prestação de 
serviços seguintes serão tributadas na forma do Anexo V desta Lei Complementar: 
I - administração e locação de imóveis de terceiros; (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto 
de 2014) 
II - academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; 
III - academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; 
IV - elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em 
estabelecimento do optante; 
V - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; 
VI - planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em 
estabelecimento do optante; 
IX - empresas montadoras de estandes para feiras; 
XII - laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; 
XIII - serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como 
ressonância magnética; 
XIV - serviços de prótese em geral. 
 
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados 
no § 5o-D do art. 18 desta Lei Complementar, será apurada a relação (r) conforme abaixo: 
 
(r) = Folha de Salários incluídos encargos (em 12 meses) 
Receita Bruta (em 12 meses) 
 
2) Nas hipóteses em que (r) corresponda aos intervalos centesimais da Tabela V-A, onde “<” significa menor que, 
“>” significa maior que, “≤” significa igual ou menor que e “≥” significa maior ou igual que, as alíquotas do Simples 
Nacional relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP corresponderão ao seguinte: 
 
3) Somar-se-á a alíquota do Simples Nacional relativa ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP apurada na forma 
acima a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo IV. 
 
 
 
PROF. ME. MATHEUS RAMOS TROLESI 
16 
 
 
4) A partilha das receitas relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP arrecadadas na forma deste Anexo será 
realizada com base nos parâmetros definidos na Tabela V-B, onde: 
(I) = pontos percentuais da partilha destinada à CPP; 
(J) = pontos percentuais da partilha destinada ao IRPJ, calculados após o resultado do fator (I); 
(K) = pontos percentuais da partilha destinada à CSLL, calculados após o resultado dos fatores (I) e (J); 
(L) = pontos percentuais da partilha destinada à Cofins, calculados após o resultado dos fatores (I), (J) e (K); 
(M) = pontos percentuais da partilha destinada à contribuição para o PIS/Pasep, calculados após os resultados dos 
fatores (I), (J), (K) e (L); 
(I) + (J) + (K) + (L) + (M) = 100 
(N) = relação (r) dividida por 0,004, limitando-se o resultado a 100; 
(P) = 0,1 dividido pela relação (r), limitando-se o resultado a 1. 
TABELAV 
Receita Bruta em 12 meses (em R$) (r)<0,10 0,10≤ 
(r) 
e 
(r) < 
0,15 
0,15≤ 
(r) 
e 
(r) < 
0,20 
0,20≤ 
(r) 
e 
(r) < 
0,25 
0,25≤ 
(r) 
e 
(r) < 
0,30 
0,30≤ 
(r) 
e 
(r) < 
0,35 
0,35≤ 
(r) 
e 
(r) < 
0,40 
(r) ≥ 
0,40 
Até 180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00% 
De 180.000,01 a 360.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48% 
De 360.000,01 a 540.000,00 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03% 
De 540.000,01 a 720.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34% 
De 720.000,01 a 900.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18% 
 
ANEXO VI 
 
§ 5º-I. Sem prejuízo do disposto no § 1o do art. 17 desta Lei Complementar, as seguintes atividades de prestação 
de serviços serão tributadas na forma do ANEXO VI desta Lei Complementar: (Incluído pela Lei Complementar nº 
147, de 7 de agosto de 2014) 
I - medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 
2014) 
II - medicina veterinária; (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014) 
III - odontologia; (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014) 
IV - psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de 
vacinação e bancos de leite; (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014) 
V - serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação; (Incluído pela Lei Complementar nº 
147, de 7 de agosto de 2014) 
 
 
 
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17 
 
 
VI - arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises 
técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 7 de 
agosto de 2014) 
VII - representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; (Incluído 
pela Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014) 
VIII - perícia, leilão e avaliação; (Incluído pela LC nº 147, de 7 de agosto de 2014) 
IX - auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; (Incluído pela LC nº 147, de 
7 de agosto de 2014) 
X - jornalismo e publicidade; (Incluído pela LC nº 147, de 7 de agosto de 2014) 
XI - agenciamento, exceto de mão de obra; (Incluído pela LC nº 147, de 7 de agosto de 2014) 
XII - outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do 
exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua 
profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III, IV ou V desta LC. 
(Incluído pela LC nº 147, de 7 de agosto de 2014) 
TABELA VI 
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, 
Cofins e CPP 
ISS 
Até 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00% 
De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79% 
De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50% 
De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84% 
De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 19,94% 15,71% 4,23% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 20,34% 16,08% 4,26% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 20,66% 16,35% 4,31% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 21,17% 16,56% 4,61% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 21,38% 16,73% 4,65% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 21,86% 16,86% 5,00% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 21,97% 16,97% 5,00% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 22,06% 17,06% 5,00% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 22,14% 17,14% 5,00% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 22,21% 17,21% 5,00% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 22,21% 17,21% 5,00% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 22,32% 17,32% 5,00% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,37% 17,37% 5,00% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,41% 17,41% 5,00% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,45% 17,45% 5,00% 
 
§ 24. Para efeito de aplicação dos Anexos V e VI desta Lei Complementar, considera-se folha de salários, incluídos 
encargos, o montante pago, nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração, a título de remunerações 
a pessoas físicas decorrentes do trabalho, incluídas retiradas de pró-labore, acrescidos do montante efetivamente 
recolhido a título de contribuição patronal previdenciária e para o FGTS. (Redação dada pela Lei Complementar nº 
147, de 7 de agosto de 2014) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROF. ME. MATHEUS RAMOS TROLESI 
18 
 
 
A PARTIR DE 2018: 
 
Das Alíquotas e Base de Cálculo 
Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples 
Nacional será determinado mediante aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais 
constantes das tabelas dos Anexos I a V desta Lei Complementar, sobre a base de cálculo de que trata o § 3o 
deste artigo,observado o disposto no § 15 do art. 3o. (Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 2016) 
Produção de efeito 
§ 1o Para efeito de determinação da alíquota nominal, o sujeito passivo utilizará a receita bruta acumulada nos 
doze meses anteriores ao do período de apuração. (Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 2016) 
Produção de efeito 
 
§ 1o A. A alíquota efetiva é o resultado de: RBT12xAliq-PD, em que: 
 RBT12 
 
 
I - RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração; 
II - Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar; 
III - PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar. 
 
§ 1o-B. Os percentuais efetivos de cada tributo serão calculados a partir da alíquota efetiva, multiplicada 
pelo percentual de repartição constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar, observando-se que: 
 
I - o percentual efetivo máximo destinado ao ISS será de 5% (cinco por cento), transferindo-se eventual 
diferença, de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa dereceita bruta anual; 
II - eventual diferença centesimal entre o total dos percentuais e a alíquota efetiva será transferida 
para o tributo com maior percentual de repartição na respectiva faixa de receita bruta. 
§ 5o-B - Serão tributadas na forma do Anexo III da Lei Complementar 123 as seguintes atividades de prestação 
de serviços:I - creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, 
de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas 
livres, exceto as previstas nos incisos II e III do § 5º-D deste artigo; 
II - agência terceirizada de correios; 
III - agência de viagem e turismo; 
IV - centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga; 
V - agência lotérica; 
IX - serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e 
revestimento em metais; 
XIII - transporte municipal de passageiros; 
XIV - escritórios de serviços contábeis, observado o disposto nos §§ 22-B e 22-C deste artigo. 
XV - produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresentação, inclusive no 
caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais. 
XVI - fisioterapia; 
XVII - corretagem de seguros. 
XVIII - arquitetura e urbanismo; 
XIX - medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem; 
XX - odontologia e prótese dentária; 
XXI - psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de 
nutrição e de vacinação e bancos de leite. 
 
§ 5º-C - Serão tributadas na forma do Anexo IV da Lei Complementar, hipótese em que não estará incluída no 
Simples Nacional a contribuição prevista no inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Complementar 
I - construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de 
projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; 
 
 
 
PROF. ME. MATHEUS RAMOS TROLESI 
19 
 
 
VI - serviço de vigilância, limpeza ou conservação. 
VII - serviços advocatícios. 
 
§ 5o-D - Serão tributadas na forma do Anexo III da Lei Complementar: 
I - administração e locação de imóveis de terceiros; 
II - academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; 
III - academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; 
IV - elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em 
estabelecimento do optante; 
V - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; 
VI - planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em 
estabelecimento do optante; 
IX - empresas montadoras de estandes para feiras; 
XII - laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; 
XIII - serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como 
ressonância magnética; 
XIV - serviços de prótese em geral. 
 
§ 5o-I - Serão tributadas na forma do Anexo V da Lei Complementar: 
I - medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; 
II - medicina veterinária; 
III - odontologia; 
IV - psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de 
vacinação e bancos de leite; 
V - serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação; 
VI - engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e 
tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; 
VII - representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; 
VIII - perícia, leilão e avaliação; 
IX - auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; 
X - jornalismo e publicidade; 
XI - agenciamento, exceto de mão de obra; 
XII - outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do 
exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua 
profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III ou IV desta 
Lei Complementar. 
 
As atividades de prestação de serviços a que se refere o § 5o-I serão tributadas na forma do Anexo III da Lei 
Complementar caso a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja igual ou superior 
a 28% (vinte e oito por cento). 
 
Quando a relação entre a folha de salários e a receita bruta da microempresa ou da empresa de pequeno porte 
for inferior a 28% (vinte e oito por cento), serão tributadas na forma do 
Anexo V da Lei Complementar as atividades previstas: 
I - nos incisos XVI, XVIII, XIX, XX e XXI do § 5o-B deste artigo; 
II - no § 5o-D deste artigo. 
Para o cálculo da razão a que se referem os §§ 5o-J e 5o-M, serão considerados, respectivamente, os montantes 
pagos e auferidos nos doze meses anteriores ao período de apuração para fins de enquadramento no regime 
tributário do Simples Nacional. (Incluído pela Lei Complementar nº 155, de 2016) 
§ 27. (VETADO). (Incluído pela Lei Complementar nº 155, de 2016) Produção de efeito 
Art. 18-A. O Microempreendedor Individual - MEI poderá optar pelo recolhimento dos impostos e contribuições 
abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais, independentemente da receita bruta por ele auferida 
no mês, na forma prevista neste artigo. 
 
§ 1o Para os efeitos desta Lei Complementar, considera-se MEI o empresário individual 
que se enquadre na definição do art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, ou o 
empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização 
e prestação de serviços no âmbito rural, que tenha auferido receita bruta, no ano-
calendário anterior, de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), que seja optante pelo Simples Nacional e que 
 
 
 
PROF. ME. MATHEUS RAMOS TROLESI 
20 
 
 
não esteja impedido de optar pela sistemática prevista neste artigo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 
155, de 2016) Produção de efeito 
 
§ 4o Não poderá optar pela sistemática de recolhimento prevista no caput deste artigo o MEI: 
I - cuja atividade seja tributada na forma dos Anexos V ou VI desta Lei Complementar, salvo autorização relativa 
a exercício de atividade isolada na forma regulamentada pelo CGSN; (Redação dada pela Lei Complementar 
nº 147, de 2014) (Produção de efeito) 
II - que possua mais de um estabelecimento; 
III - que participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; ou 
IV - que contrate empregado. (Vide Lei Complementar nº 155, de 2016) Vigência 
 
ANEXO I DA LEI COMPLEMENTAR No 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 Produção de efeito 
(Vigência: 01/01/2018) 
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio 
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 
1a Faixa Até 180.000,00 4,00% - 
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00 
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00 
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00 
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00 
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00 
 
Faixas Percentual de Repartição dos Tributos 
 IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS 
1a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00% 
2a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00% 
3a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50% 
4a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50% 
5a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50% 
6a Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% - 
 
ANEXO II DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 Produção de efeito 
(Vigência: 01/01/2018) 
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Indústria 
Receita Bruta em 12 Meses (emR$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 
1a Faixa Até 180.000,00 4,50% - 
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00 
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00 
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00 
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00 
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% 720.000,00 
 
Faixas Percentual de Repartição dos Tributos 
 IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP IPI ICMS 
1a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00% 
2a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00% 
3a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00% 
4a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00% 
5a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00% 
6a Faixa 8,50% 7,50% 20,96% 4,54% 23,50% 35,00% - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROF. ME. MATHEUS RAMOS TROLESI 
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ANEXO III DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 Produção de efeito 
(Vigência: 01/01/2018) 
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de locação de bens móveis e de prestação de serviços não 
relacionados no § 5o-C do art. 18 desta Lei Complementar 
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir 
(em R$) 
1a Faixa Até 180.000,00 6,00% – 
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00 
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00 
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% 35.640,00 
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% 125.640,00 
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 648.000,00 
 
Faixas Percentual de Repartição dos Tributos 
 IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS (*) 
1a Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50% 
2a Faixa 4,00% 3,50% 14,05% 3,05% 43,40% 32,00% 
3a Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50% 
4a Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50% 
5a Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50% (*) 
6a Faixa 35,00% 15,00% 16,03% 3,47% 30,50% – 
(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma 
proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5a faixa, quando 
a alíquota efetiva for superior a 14,92537%, a repartição será: 
 IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS 
5a Faixa, com 
alíquota efetiva superior a 
14,92537% 
(Alíquota 
efetiva – 
5%) x 
6,02% 
(Alíquota efetiva 
– 
5%) x 
5,26% 
(Alíquota 
efetiva – 
5%) x 
19,28% 
(Alíquota 
efetiva – 
5%) x 
4,18% 
(Alíquota 
efetiva – 
5%) x 
65,26% 
Percentual 
de ISS fixo 
em 5% 
 
 
ANEXO IV DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 Produção de efeito 
(Vigência: 01/01/2018) 
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no § 5o-
C do art. 18 desta Lei Complementar 
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 
1a Faixa Até 180.000,00 4,50% - 
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 9,00% 8.100,00 
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,20% 12.420,00 
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 14,00% 39.780,00 
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 22,00% 183.780,00 
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 828.000,00 
 
 
Faixas Percentual de Repartição dos Tributos 
 IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS (*) 
1a Faixa 18,80% 15,20% 17,67% 3,83% 44,50% 
2a Faixa 19,80% 15,20% 20,55% 4,45% 40,00% 
3a Faixa 20,80% 15,20% 19,73% 4,27% 40,00% 
4a Faixa 17,80% 19,20% 18,90% 4,10% 40,00% 
5a Faixa 18,80% 19,20% 18,08% 3,92% 40,00% (*) 
6a Faixa 53,50% 21,50% 20,55% 4,45% - 
(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, 
aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5a faixa, quando a alíquota efetiva 
for superior a 12,5%, a repartição será: 
Faixa IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS 
5a Faixa, 
comalíquota 
efetiva 
superior a 
12,5% 
Alíquota 
efetiva – 
5%) x 
31,33% 
(Alíquota 
efetiva – 5%) 
x 32,00% 
(Alíquota 
efetiva – 
5%) x 
30,13% 
Alíquota efetiva – 5%) x 
6,54% 
Percentual de ISS fixo em 
5% 
 
 
 
PROF. ME. MATHEUS RAMOS TROLESI 
22 
 
 
 
ANEXO V DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 Produção de efeito 
(Vigência: 01/01/2018) 
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no § 5o-I 
do art. 18 desta Lei Complementar 
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 
1a Faixa Até 180.000,00 15,50% - 
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00 
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00 
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% 17.100,00 
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% 62.100,00 
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% 540.000,00 
 
Faixas Percentual de Repartição dos Tributos 
 IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS 
1a Faixa 25,00% 15,00% 14,10% 3,05% 28,85% 14,00% 
2a Faixa 23,00% 15,00% 14,10% 3,05% 27,85% 17,00% 
3a Faixa 24,00% 15,00% 14,92% 3,23% 23,85% 19,00% 
4a Faixa 21,00% 15,00% 15,74% 3,41% 23,85% 21,00% 
5a Faixa 23,00% 12,50% 14,10% 3,05% 23,85% 23,50% 
6a Faixa 35,00% 15,50% 16,44% 3,56% 29,50% - 
 
3 - LUCRO PRESUMIDO 
3.1 – O que é Lucro Presumido 
O Lucro Presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de 
renda e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL das pessoas jurídicas. 
A sistemática é utilizada para presumir o lucro da pessoa jurídica a partir de sua receita bruta e outras receitas 
sujeitas à tributação. 
Em termos gerais, trata-se de um lucro fixado a partir de percentuais padrões aplicados sobre a Receita 
Operacional Bruta. Sobre o referido resultado somam-se as outras receitas auxiliares (receitas financeiras, 
alugueis esporádicos, entre outras). Assim, por não se tratar do lucro contábil efetivo, mas uma mera aproximação 
fiscal, denomina-se de Lucro Presumido. 
3.2 – Quem pode Optar 
Com a publicação da Lei nº 12.814/2013, resultado da conversão, com alterações, da Medida Provisória nº 
594/2012, foi aumentado o limite para opção pelo regime de tributação com base no lucro presumido de R$ 
48.000.000,00 (quarenta e oito milhões) para R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) a partir de 1º de 
janeiro de 2014. 
Assim, a pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ 
78.000.000,00 ou a R$ 6.500.000,00, multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, 
quando inferior a doze meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido. 
 
 
Há que se considerar as pessoas jurídicas obrigadas ao Lucro Real. Essas empresas, por conseguinte, estão 
impedidas de optar pelo Lucro Presumido. 
3.3 - Atividades impedidas de optar pelo lucro presumido 
Não podem optar pela sistemática do lucro presumido, por estarem obrigadas ao Lucro Real as pessoas 
jurídicas: 
a) cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, 
caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito 
 
 
 
PROF. ME. MATHEUS RAMOS TROLESI 
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imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e 
valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros 
privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta; 
 
 
 CORRETORA DE SEGUROS - LUCRO REAL - As sociedades corretoras de seguros não se encontram 
inseridas no rol daquelas pessoas Jurídicas obrigadas ao regime de tributação combase no lucro real, 
previsto no art. 36, inciso III, da Lei nº 8.981/95. Dispositivos Legais: Lei nº 8.981/95, art. 36: Lei nº 
9.249/95. art. 15: Lei nº 9.430/96. arts. 1º e 2º: Parecer Normativo nº 01/93. Decisão nº 223/97. SRRF / 
7ª RF. Publicação no DOU: 02.10.1997. 
b) que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; 
 
 Em conformidade com o Ato Declaratório Interpretativo nº 5 de 2001, a obrigatoriedade de tributação 
com base no lucro real aqui prevista não se aplica à pessoa jurídica que auferir receita da exportação de 
mercadorias e da prestação direta de serviços no exterior. Não se considera prestação direta de serviços 
aquela realizada no exterior por intermédio de filiais, sucursais, agências, representações, coligadas, 
controladas e outras unidades descentralizadas da pessoa jurídica que lhes sejam assemelhadas. 
c) que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do 
imposto (empresas geralmente sediadas nas áreas da SUDENE e SUDAM); 
d) que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa; 
e) que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, 
mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de 
direitos creditórios resultante de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); 
f) que se dediquem à construção, incorporação, compra e venda de imóveis que tenham registro de custo 
orçado, nos termos das normas aplicáveis a essas atividades; 
g) constituídas como Sociedade de Propósito Específica - SPE, nos termos do artigo 56 da Lei Complementar nº 
123/2006. 
 
 A vedação da letra "g" atinge somente as SPE constituídas para realizar operações com micro e 
pequenas empresas do Simples Nacional, nos termos do mencionado dispositivo legal. 
h) que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio. 
 
 Esta obrigatoriedade foi inserida pelo artigo 22 da Lei nº 12.249 de 11.06.2010, conversão da Medida 
Provisória nº 472 de 15.12.2009. 
Fundamentação: art. 14 da Lei nº 9.718 de 1998; art. 22 da Instrução Normativa SRF nº 93 de 1997; art. 22 da 
Lei 12.249/10 
3.4 - Apuração da Base de Cálculo 
O imposto de renda das empresas incide sobre o lucro. As empresas optantes pelo lucro presumido devem 
presumir o lucro auferido em cada trimestre, e essa presunção é feita pela aplicação de percentuais de 
lucratividade ditados pela lei, sobre a receita: 
a) das atividades em geral, exceto as listadas a seguir: 8,0% (oito por cento); 
b) revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural: 1,6% 
(um inteiro e seis décimos por cento); 
c) serviços em geral: 32,0% (trinta e dois por cento); 
d) serviços hospitalares e de transporte de carga: 8% (oito por cento); 
e) demais serviços de transporte: 16% (dezesseis por cento); e 
No caso de atividades diversificadas, será aplicado o percentual correspondente a cada atividade. 
Destaca-se algumas decisões administrativas da Receita Federal do Brasil sobre composição da base de cálculo 
para fins de cálculo do lucro presumido: 
 
 
 
PROF. ME. MATHEUS RAMOS TROLESI 
24 
 
 
3.5 - Percentuais Reduzidos para Pequenos Prestadores de Serviços 
A base de cálculo do imposto de renda das pessoas jurídicas prestadoras de serviços em geral cuja receita bruta 
anual seja de até R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), será determinada mediante a aplicação do percentual 
de 16% sobre a receita bruta auferida (Lei nº 9.250/95, art. 40). Essa redução não se aplica, entretanto aos 
serviços hospitalares e de transporte, bem como aqueles prestados por sociedades prestadoras de serviços de 
profissões legalmente regulamentadas. 
A pessoa jurídica que houver utilizado a alíquota reduzida de 16,0%, cuja receita bruta acumulada até um 
determinado mês do ano-calendário exceder o limite de R$ 120.000,00, ficará sujeita ao pagamento da diferença 
não recolhida, apurada em relação a cada trimestre transcorrido, até o último dia útil do mês subsequente àquele 
trimestre em que ocorrer o excesso, sem acréscimos legais. 
Fundamentação: art. 40 da Lei nº 9.250 de 1995; § 7º do art. 519 do RIR/99. 
3.6 - Tabela Prática de Percentuais 
Por definição legal ou de atos normativos editados pela Receita Federal, é possível montar a seguinte tabela de 
percentuais: 
ATIVIDADES Percentuais Percentuais 
Reduzidos Receita 
Anual até R$ 
120.000,00* 
Comércio e indústria 8,0 Atividades que não 
podem se beneficiar da 
redução do percentual 
Serviços de transporte de cargas 8,0 
Sobre a receita bruta dos serviços hospitalares 8,0 
Sobre a receita bruta de construção por empreitada, quando houver 
emprego de materiais na modalidade total, fornecendo o empreiteiro 
todos os materiais indispensáveis à sua execução, sendo tais materiais 
incorporados à obra (IN RFB nº 1.234/2012, artigos 2º, § 7º, e 38, inciso 
II). 
8,0 
Loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e venda de imóveis 
construídos ou adquiridos para revenda 
8,0 
Serviços de transporte de passageiros 16,0 
Revenda de combustíveis derivados de petróleo e álcool, inclusive gás 1,6 
Prestadoras de serviços relativos ao exercício de profissões legalmente 
regulamentada, inclusive escolas (S/C do antigo regime do DL 2.397) 
32,0 
Intermediação de negócios, inclusive corretagem (seguros, imóveis, 
dentre outros) e as de representação comercial 
32,0 16,0 
Administração, locação ou cessão de bens imóveis, e móveis. 32,0 16,0 
Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão de 
obra 
32,0 16,0 
Prestação de serviços de gráfica, com ou sem fornecimento de material, 
em relação à receita bruta que não decorra de atividade comercial ou 
industrial 
32,0 16,0 
Prestação de serviços de suprimento de água tratada e coleta de esgoto 
e exploração de rodovia mediante cobrança de pedágio (Ato Declaratório 
COSIT nº 16/2000) 
32,0 16,0 
Diferencial entre o valor de venda e o valor de compra de veículos usados 32,0 16,0 
 
3.7 - Alíquota 
O imposto de renda das pessoas jurídicas é calculado pela aplicação da alíquota de 15% (quinze por cento) 
sobre a base de cálculo (lucro presumido mais demais receitas e ganhos de capital) 
3.7.1 - Adicional 
Incide também um adicional do imposto de renda à alíquota de 10% (dez por cento) sobre a parcela da base de 
cálculo (lucro presumido mais demais receitas e ganhos de capital) que exceder o valor resultante da 
 
 
 
PROF. ME. MATHEUS RAMOS TROLESI 
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multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do período de apuração, ou seja, R$ 60.000,00 quando o 
período de apuração englobar os três meses do trimestre. 
 
 A empresa que optar por antecipar em cada mês do trimestre os pagamentos do lucro presumido deve 
deixar o adicional para o encerramento do trimestre, sob pena de incorrer em pagamento a maior, pois o 
limite deve ser calculado no trimestre. 
3.8 - Base de cálculo da CSLL 
Desde 1º de janeiro de 1997, a contribuição social é determinada mediante a aplicação da alíquota de 9% (nove 
por cento) sobre a base de cálculo, apurada da seguinte forma: 
a) Somar a receita bruta auferida ou recebida no trimestre (regime de competência ou de caixa) e aplicar o 
percentual de: 
a.1) 12%, no caso de comércio, indústria e prestação de serviços hospitalares, de transportes e construção por 
empreitada com emprego de materiais; 
a.2) 32%, no caso das prestações de serviços não contempladas no percentual de 12% e demais atividades tais 
como: 
a.2.1) intermediação de negócios; 
a.2.2) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer

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